Económico.Fórum

Não acho que seja boa altura para colocar dinheiro em bancos que não conhecemos de lugar nenhum.

O BPN não é um bom sítio...

BPN tenta organizar a casa

01.02.2008 - 08h24 Cristina Ferreira, Luís Villalobos, Cristina Ferreira e Luís Villalobos

O BPN está numa fase de mudança, com tensões entre os investidores e opresidente, Oliveira e Costa. As mudanças no modelo de organização estão a ser lideradas pelo Conselho Superior do banco, onde estão sentados os principais accionistas, ligados a PME que operam em sectores como a construção civil, agro-pecuária e metalomecânica

Numa altura em que se volta a falar que o Banco de Portugal (BdP) está a apertar o cerco às instituições financeiras, os accionistas do Banco Português de Negócio (BPN) reuniram já este mês para promover alterações na organização do grupo, de modo a clarificar as relações de negócio e reduzir os poderes concentrados no presidente executivo, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, José de Oliveira e Costa.

As mudanças no modelo de organização estão a ser lideradas pelo Conselho Superior do banco, onde estão sentados os grandes investidores, com posições de referência, e surgem num contexto particular de tensão entre o capital e o CEO. O BPN tem-se desenvolvido muito centrado na figura de Oliveira e Costa, que tem articulado as relações entre os accionistas, a maioria empresários de PME a operar em áreas específicas que vão desde a construção civil até à venda de rações para animais.

O CS reuniu formalmente em Dezembro e já este mês voltou a juntar-se pelo menos duas vezes, agora a título informal.


Na última segunda-feira os accionistas encontraram-se para avaliar a execução do programa de mudança da organização do BPN e para manifestar solidariedade à actual gestão, tendo convidado alguns executivos de topo a estarem presentes na reunião. As alterações planeadas têm por finalidade separar os negócios não financeiros, das operações bancárias e seguradoras e reduzir os poderes de Oliveira e Costa, que deverá passar a ter funções ao nível da holding.

Na sequência do CS de Dezembro, os accionistas delegaram em Joaquim Coimbra, um dos maiores investidores do grupo, com 10,7 por cento, a iniciativa de endereçar um convite ao ex-secretário de Estado de Carlos Tavares, Franquelim Alves. O ex-gestor da Cinveste, que assumiu funções na SLN SGPS há duas semanas, vai ficar à frente do sector não financeiro. E está ainda prevista a ida ao mercado buscar novos gestores executivos para o banco, cujo capital não está cotado (apesar de esta ser uma intenção há muito anunciada).

A decisão mexer na organização do grupo foi desencadeada na sequência da acção de inspecção do Banco de Portugal, que tem alertado o BPN para a promiscuidade existente entre os negócios do grupo e a actividade bancária, o que dificulta a percepção Também o Instituto de Seguros de Portugal tem olhado com particular atenção para o sector segurador do grupo, a Real Seguros. O BdP está a actuar num contexto particular, de turbulência do sistema financeiro, e que dificulta a ida dos bancos ao mercado para obterem fundos. O BPN é conhecido pela prática comercial agressiva, oferecendo taxas de remuneração dos depósitos acima dos dois dígitos. Em 2007, avançou com uma operação de securitização no valor de 600 milhões de euros.


As inquirições do BdP ao banco surgem num momento particular em que estão a decorrer investigações profundas e mediáticas a actos de gestão envolvendo o BCP, com uma dimensão muito superior à do BPN. Enquanto o BCP é acusado, entre outras coisas, de ter aumentado o seu capital social com recurso a fundos próprios a uma escala gigantesca, utilizando veículos “off-shores” “escondidos” das autoridades, o BPN está associado a um projecto confuso, pois é o pólo de atracção de um conjunto de negócios não financeiros que vão desde oficinas de reparação automóvel, passando pela saúde, seguros, agro-alimentar, e até fundos de arte. Operações cujo contributo para os resultados do banco é difícil de detectar. Por outro lado, o BPN está centrado na figura de Oliveira e Costa, que se articula com um grupo preciso, sustentado em relações pessoais (tendo inclusive levado o filho, José Augusto, para a gestão). Ao contrário do BCP, o BPN tem uma base política clara, tendo ido buscar pessoas ligadas ao PSD. Para além de Oliveira e Costa, o CEO, e do líder do Conselho Superior, Rui Machete, também Dias Loureiro, Amílcar Theias, Daniel Sanches e Arlindo de Carvalho, todos ex-ministros sociais-democratas, estiveram sentados em órgãos sociais do grupo. Oliveira e Costa é ainda uma figura controversa, tendo estado associado a uma polémica de perdão de juros fiscais a empresários de Aveiro.

Tal como Jardim Gonçalves, também Oliveira e Costa montou no BPN uma estrutura de capital pulverizada e fraca, onde pontuam investidores com créditos contraídos junto do grupo, e que até aqui não têm revelado capacidade para lhe fazer frente.



Em 2003 e 2004, o supervisor tinha já requerido a Oliveira e Costa que clarificasse as relações entre a actividade bancária do BPN e os investimentos empresariais do grupo [Público de 11/10/04]. Na altura, o BdP solicitou ainda esclarecimentos sobre a estrutura accionista sustentada em “holdings”. Sábado passado o Expresso anunciou que o BdP voltara agora, e pelos mesmos motivos, a pedir explicações a Oliveira e Costa. Na segunda-feira o Jornal de Negócios alertava para a existência no BdP de uma queixa anónima, alertando para uma eventual associação do BPN a branqueamento de capitais. Informações desmentidas pela instituição presidida por Oliveira e Costa.

Outro traço distintivo do BPN é a extrema rotatividade dos membros dos órgãos sociais. Desde 2001 que todos os anos se registaram mudanças no conselho de administração do banco, com entrada e saída de gestores, alguns dos quais não chegaram a estar mais de um ano na instituição [PÚBLICO de 31 de Maio de 2006]. Em simultâneo verificou-se uma grande circulação de administradores dentro do grupo (em 2004 José Augusto Oliveira e Costa, filho do CEO, desceu da BPN SGPS para a administração do banco. E entre 1998 e 2003 o BPN foi auditado por quatro empresas: a Ernst & Young (1998),a PriceWaterHouseCoopers (1999/2000), a Deloitte & Touche (2001/2002) e a BDO Binder (2003), que se mantém ainda em funções. A Ernst & Young ,a PriceWaterHouseCoopers e a Deloitte & Touche apontaram um conjunto de reservas às contas do BPN e chamaram a atenção para a excessiva concentração de créditos concedidos pelo BPN a empresas imobiliárias e com projectos em construção, algumas ligadas a accionistas do grupo. Questionaram ainda a venda de créditos a uma sociedade irlandesa de que se desconhecia o seu “último accionista” e sem a constituição de qualquer provisão. De um ponto de vista formal, os bancos são os fiéis depositários do dinheiro dos clientes, o que torna incompatível a utilização das verbas em investimentos associados a negócios das instituições. Mais recentemente, o BPN surgiu associado à operação furacão (com o BES, Finibanco e BCP), uma mega fraude envolvendo negócios com PME e que passavam por “off-shores”. E, no passado dia 23 de Janeiro, foi conhecido que um advogado de Vizela e um empresário de Lisboa estavam presos preventivamente por extorsão, após uma queixa apresentada no DIAP de Lisboa pela administração do Banco Português de Negócios, segundo a qual estaria a ser alvo de uma chantagem de 2,5 milhões de euros. A administração do BPN terá sido abordada pelos dois arguidos, como noticiou o PÚBLICO que insinuaram ter na sua posse documentação relacionada com operações alegadamente suspeitas realizadas pela instituição. E ameaçavam divulgar os referidos documentos à comunicação social, no caso de o BPN não lhes pagar aquela milionária importância.

Quem detém o BPN

Manuel Eugénio Neves Santos, ligado à empresa José Matias Empreiteiros, de Lisboa, é o maior accionista individual da Sociedade Lusa de Negócios Valor (SNL Valor), com 15,2 por cento. A SNL Valor é, por sua vez, detentora de 31,5 por cento da SNL, dona do Banco Português de Negócios (BPN) e de diversos outros activos como o Grupo Português de Saúde e a Plêiade. Além disso, o empresário tem ainda, directamente, cerca de dois por cento da SNL. No entanto, o seu nome não faz parte do Conselho Superior do banco liderado por Oliveira e Costa. Da mesma forma, também Joaquim Coimbra, ligado à indústria farmacêutica e militante do PSD, é accionista de referência desta instituição financeira, (com 10,7 por cento da SNL Valor e 1,9 por cento da SNL), mas o seu nome não surge na lista do Conselho Superior. Em resposta às dificuldades em conhecer os seus accionistas, que o Banco de Portugal afirma continuar a ter e foram noticiadas pelo Expresso, os responsáveis do banco disseram esta semana que a estrutura accionista da SLN – holding que controla o grupo – se encontra “substancialmente reflectida na composição do Conselho Superior”.

De facto, entre os 12 nomes inscritos neste órgão apenas José Manuel Carlos Monteiro, o Revisor Oficial de Contas do banco, não é accionista. Mas faltam lá (pelo menos directamente), Joaquim Coimbra e Manuel Eugénio Neves Santos.

De resto, todos têm participações no banco, como é o caso de Avelino Francisco (ligado ao grupo avícola Lusiaves), Joaquim Abreu (da Termolã), Almiro Jesus Silva (dono da construtora Almiro J. Silva), Rui Manuel Fonseca, Fernando Rodrigues Cordeiro, António Santos Cavaco (proprietário da construtora Irmãos Cavaco), Alberto Queiroga Figueiredo (ligado ao PSD, preside à têxtil Impetus, de Esposende), Adelino Silva (dono da metalomecânica Metalogalva, da Trofa) e Manuel Lagoa Sousa (da empresa de rações Raporal). A estes nomes acresce o do próprio José de Oliveira e Costa.

Assim, e conforme foi confirmado pelo BPN ao PÚBLICO, “os membros do Conselho Superior, directamente através da participação na SLN e indirectamente através da participação na SLN Valor, detêm uma participação superior a 50% do capital”. Ao todo, existem 390 accionistas com posições na SLN.

Fundado em 1993, o BPN surgiu no Porto através da fusão da Soserfin com a Norcrédito. Quando Oliveira e Costa inicia a sua ligação ao BPN em 1997, este estava num processo de mudança: Américo Amorim, que se tornara no principal accionista da instituição, com cerca de 25 por cento do capital, para se dedicar ao BNC, estava vendedor, tal como a Cimpomóvel (10 por cento). Segundo um artigo da revista Fortuna de 1999, o BPN tinha então cerca de 280 accionistas, alguns dos quais ainda se mantêm, e já então o capital estava bastante disperso.



Sociedade Lusa de Negócios (SLN) Valor

Accionistas % do capital

Manuel Eugénio Neves dos Santos 15,2

Adelino Silva 11

Joaquim Coimbra 10,7

Almiro Jesus Silva 9,1

Joaquim Abreu 4,4

Fernando Cordeiro 3,5

José de Oliveira e Costa 3

António Cavaco 1,5

Avelino Mota Francisco 1,2

Alberto Queiroga Figueiredo 1,2

Manuel António Sousa Veríssimo 0,9

Total 61,7 por cento



SLN, SGPS

SLN Valor 31,5

José de Oliveira e Costa 3,9

Almiro Jesus Silva 3,4

Adelino Silva 2,4

Manuel António Sousa Veríssimo 2,2

Manuel Eugénio Neves dos Santos 2

Joaquim Coimbra 1,9

Joaquim Abreu 1,7

Rui Manuel Rodrigues Fonseca 1,7

Avelino Mota Francisco 1,4

António Cavaco 1

Alberto Queiroga Figueiredo 1

Fernando Cordeiro 0,8

Total 55 por cento do BPN, SGPS (cujo principal activo é o Banco BPN)


Perfil

Profissional da banca

Nascido em 1935 em Esgueira, Aveiro, José de Oliveira e Costa começou a sua vida profissional como empregado de escritório da firma Bóia & Irmão, tinha então cerca de 15 anos. Depois de ter passado pela Companhia Portuguesa de Celulose, foi sempre a subir, tendo como base a formação em Economia pela Faculdade do Porto. Após a licenciatura entrou para o Banco de Portugal (instituição à qual ficará ligado até 1991, com intervalos), tendo aderido ao PPD/PSD logo após o 25 de Abril. No Banco de Portugal conhece Cavaco Silva, que, anos mais tarde, o convidará enquanto ministro das Finanças para a vice-presidência do BNU. Daqui transita para o BPSM, onde permanece até 1985. Nessa data Cavaco Silva surge de novo no seu destino, nomeando-o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, cargo que exerce durante seis anos, tendo como ministros Miguel Cadilhe e Miguel Beleza. Após a saída do Governo é escolhido para representar Portugal no Banco Europeu de investimentos (BEI), regressando em 1994. Após ocupar o lugar de deputado do PSD, ocupa pela primeira vez a presidência de um banco: O Finibanco, de Álvaro da Costa Leite. Durante três anos lidera o processo de expansão, saindo depois para presidir aos destinos do Banco Português de Negócios.

Por acaso gostava de saber qual o racional para chantagem/extorsão com base em factos verdadeiros ser um crime.

Parece-me um negócio legítimo "ou me pagas ou torno uma determinada informação verdadeira, pública".

Por acaso gostava de saber qual o racional para chantagem/extorsão com base em factos verdadeiros ser um crime.

Parece-me um negócio legítimo "ou me pagas ou torno uma determinada informação verdadeira, pública".

Não, depende do que o fundo fizer, o que não é possível saber de antemão.

A tese da agricultura está um bocado esticada e é preciso ter cuidado com ela, já que é uma actividade cíclica por excelência onde nem deve demorar muito tempo aos produtores reagirem a um aumento de margens.

Saudações!!

O BPN tem conseguido impressionar-me favoravelmente... para quem não sabe, têm uns DP chamados "DP Promocional" (qualquer novo/antigo cliente os pode constituir!) para montantes entre 500€ e 50.000€ em que parece ser deixado totalmente ao critério do cliente a escolha dos prazos (entre 30 e 365 dias, por exemplo 125 dias), renováveis e capitalizáveis, qualquer deles com uma taxa fixa actual de 5% TANB...

Um abraço,

JR

Saudações!!

Na minha opinião as condições oferecidas por esse banco não justificam o risco... e talvez os Certificados Aforro sejam uma das melhores opções...

Um abraço,

JR

Traga um amigo e receba um "Bónus +" até 0,5% do montante do depósito!    

O AS "PrivatBank" oferece-lhe uma oportunidade única! Aconselhe um amigo ou conhecido a colocar um depósito no AS "PrivatBank" e receba um "Bónus +"! Dependendo do montante e do prazo do depósito colocado, o AS "PrivatBank" transferirá uma recompensa em dinheiro para a sua conta! Se após a sua recomendação for celebrado um contrato de depósito por 3 meses receberá 0,10% do montante do depósito. Se o contrato de depósito for assinado por 6 meses a recompensa em dinheiro será aumentada para 0,20% do montante do depósito. Se após a sua recomendação for celebrado um contrato de depósito por 12 meses ou mais receberá uma recompensa em dinheiro de 0,50% do montante do depósito.  

Prazo do Depósito   
Montante do “Bónus +"

З meses   
0,10% do montante do depósito

6 meses   
0,20% do montante do depósito

12 meses ou mais   
0,50% do montante do depósito  


Chamamos igualmente a sua atenção para a mudança das taxas de todos os tipos de depósitos em Portugal que vai ter lugar a partir de 1 de Fevereiro de 2008. Se colocou um depósito no AS "PrivatBank" poderá receber o rendimento dos juros até 12% por ano*!
O AS "PrivatBank" aceita depósitos em euros durante um período que vai de um mês a três anos. O montante mínimo de um depósito é de 500 euros.

 "Depósito a Prazo" ajudá-lo-á a receber rendimento de juros no final do prazo de depósito.

Depósito a Prazo

Prazo   
A taxa de juros nominal de impostos (p.a.)

    
EUR

1 mês   
5,00%

3 meses   
5,10%

6 meses   
5,60%

12 meses   
6,20%/12,00*

24 meses   
6,20%

36 meses   
6,20%



Tendo colocado fundos no "Depósito PLUS", receberá rendimento de juros todos os meses.
Depósito PLUS

Prazo   
A taxa de juros nominal de impostos (p.a.)

    
EUR

1 mês   
 

3 meses   
4,90%

6 meses   
5,40%

12 meses   
6,00%/11,80**

24 meses   
6,00%

36 meses   
6,00%


"Depósito de Poupança" – um depósito a prazo indefinido que tem um limite para ser reforçado e que permite receber rendimentos e/ou levantar uma parte do montante do depósito até ao montante mínimo de depósito.

Depósito de Poupança (a taxa nominal antes de impostos)

Prazo   
A taxa de juros nominal de impostos (p.a.)

    
EUR

Prazo indefinido   
5,00%


 *Para novos clientes que colocam um depósito durante 12 meses, durante o 1º mês a taxa é de 12,00% p.a., nos restantes meses é de 6,20% p.a.
**Para novos clientes que colocam um depósito durante 12 meses, durante o 1º mês a taxa é de 11,80% p.a., nos restantes meses é de 6,00% p.a.  

O resultado dos juros de todos os tipos de depósitos é sujeito a IRS no valor de 20%, excepto termos especiais previstos pela legislação em vigor em Portugal.

Com o depósito Eurodolar Maio 2009 assegure o capital na data de vencimento e uma remuneração potencialmente atractiva. Até 2 de Maio de 2008.

Pode constituir o depósito Eurodolar Maio 2009 em qualquer agência da CGD e no serviço Caixadirecta on-line.

Remuneração
A taxa de remuneração R (TNB*) será igual a 100% da apreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar americano (EUR/USD), com um mínimo de 0% e até um máximo de 18%.

*TNB – Taxa Nominal Bruta

Pagamento de remuneração
Os rendimentos serão creditados na sua conta à ordem, com o reembolso do capital, com data valor de 5 de Maio de 2009.

Liquidez
Depósito não mobilizável antecipadamente.

Fiscalidade
Os rendimentos estão sujeitos a IRS, com retenção na fonte às taxas em vigor.

Esta informação não dispensa a consulta do prospecto informativo – ICAE do Eurodolar Maio 2009  também disponível nas Agências da Caixa.

A oferta é limitada.

(Depósito Estratégia +) Depósito a 3 meses no Barclays a 8% (TANB), mínimo 10 mil euros, máximo 100 mil euros.

site: Barclays, depósito estratégia + (http://www.barclays.pt/particulares/solucoes_investimento/depositos/deposito_estrategiamais.htm?menuid=1)

havia um da cgd que era o pop net. nao me lembro da taxa e acho que já fechou.

mas era porreiro... por 6 meses

Na Letónia, é possível contratar no mercado monetário uma taxa de juro bruta de 8 por cento numa aplicação de 12 meses!
Não precisa de viajar até Riga para fazer um bom depósito: basta ir aos Anjos, em Lisboa, à sucursal do banco letão PrivatBank contratar um depósito a 1 ano que lhe rende 5,46 por cento líquidos de impostos! Embora possa parecer perigoso, os depósitos são garantidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos da República da Letónia até ao montante máximo de 20 000 euros por depositante. Além disso, o PrivatBank está na lista do Banco de Portugal das sucursais de instituições de crédito com sede na União Europeia.
"Conseguimos dar estas taxas porque aplicamos o dinheiro na Ucrânia, onde as taxas do crédito à habitação rondam entre os 11 e os 12 por cento", explica Alex Grynenko, vice-director da sucursal do PrivatBank, que também actua na Ucrânia, onde é o maior banco comercial.
O único risco desta operação é a inactividade: se não fizer uma operação por semestre, o banco cobra-lhe uma taxa de "manutenção de conta inactiva" de 5 euros por mês

Já cá tinham falado no PrivatBank:

http://www.privatbank.pt/pt/news/2008/April/NEW-04-2008-002/

Já cá tinham falado no PrivatBank:

http://www.privatbank.pt/pt/news/2008/April/NEW-04-2008-002/

Russia's inflation is 15.1pc, yet interest rates are 10.75pc. Vietnam's inflation is 25pc; rates are 12pc. Fitch Ratings has put the country on negative watch and warns of brewing trouble in the Ukraine, Kazakhstan, the Balkans, and the Baltic states. The long-held assumption that emerging markets are strong enough to shrug off US troubles is now facing a serious test. The World Bank has slashed its global growth forecast to 2.7pc this year. The IMF and the World Bank define growth below 3pc a "global recession".

Source: http://www.telegraph.co.uk/money/main.jhtml?xml=/money/2008/06/13/cnemerging113.xml

Quais é que são os impostos associados à taxa de 8%? Segundo a legislação portuguesa a taxa seria 20% sobre os juros, o que daria uma taxa liquida de 6,4% e não 5,46%

Santander 5.75% para qualquer montante , nos balcoes.

Falaram-me nisto hoje, nao sei pormenores , mas nao é via internet. É mesmo nos balcoes, qualquer coisa chamada o meu.banco.plus ou meu.deposito.plus

Para depositos acima de 2 milhoes o BPI ja está a dar 6% a 3 meses

Uma aplicação a prazo a 15 dias, 1 mês, 2 meses, 3 meses ou 6 meses, com remuneração bastante atractiva, só disponível para Clientes registados no BarclaysNet.

    * Montante mínimo: 500€;
    * Prazos de aplicação: 15 dias, 1 mês, 2 meses, 3 meses ou 6 meses;
    * Renovação: Sem renovação automática;
    * Juros: creditados na Conta à Ordem;
    * Levantamentos antecipados: Possíveis com penalização total sobre os juros;
    * Remuneração:
          o Prazo de 15 dias: 3,75% (TANB)
          o Prazo de 1 mês: 4,00% (TANB)
          o Prazo de 2 meses: 4,25% (TANB)
          o Prazo de 3 meses: 4,50% (TANB)
          o Prazo de 6 meses: 4,75% (TANB)

Falaram-me nisto hoje, nao sei pormenores , mas nao é via internet. É mesmo nos balcoes, qualquer coisa chamada o meu.banco.plus ou meu.deposito.plus

Para depositos acima de 2 milhoes o BPI ja está a dar 6% a 3 meses

Saudações!!

Caro itg, isso parece ser um DP promocional somente para novos recursos...

O DP de 90 dias "normalizado" do CaixaGalicia é este: http://www.caixagalicia.es/wvio004_contenido/ESP/pags/wvio004p_ondeposito_3meses_automatizacion.asp ... o interessante nestes DP e que os diferencia de outros é a hipotese de mobilização antecipada sem penalização de juros...

Neste momento, há algum banco para além do BPN e Banif que esteja a pagar 5% por 1-3 meses?

Confirmo esses dados do Santander. Ainda hoje de manhã lá fui saber as condições. Acrescento que pagam também 5,75 a 30, 90 ou 180 dias, embora tenha de ser um depósito de 20000 e feito pelo balcão. Os outros podem e devem ser constituídos pela net.

se soubesses como a caixa funciona percebias

digamos que ninguém por lá trabalha e alguns jogam joguitos no pc o dia todo

até têm uma mulherzinha que percorre as salas todas com o café, tipo hotel

E ás 5h já foi tudo para casa

Trata-se de uma optima opção.
Valores iguais ou superiores a 1000 euros.
Taxa euribor 3 meses, com prémio de permanência.
Garante sempre o preço de mercado, com liquidez em qualquer momento do montante investido, com juros calculados até ao momento de resgate, sem penalização.
Se o mercado sobe ou desce, a euribor é actualizada ao trimestre.

Nuno, infelizmente a Cajaduero não existe em Coimbra (mas têm Leiria, Viseu, etc), pq p tem este (novos clientes/novos recursos):

Taxa de juro Nominal Liquidação TAE(3)
Depósito a Prazo PREMIER*
3 meses  6,3474 % No vencimento 6,5%

Características:
T.A.E.: 6,50% (6,347% nominal).
Prazo: 3 meses.
Montantes por operação:
· mínimo 5.000 €
· máximo 200.000,00 €
Pagamento de Juros: Na data de vencimento.
Disponibilidade: Totalmente disponível, mesmo antes do vencimento sem penalização.
Limitado a uma operação vigente por titular.
Renovação : 3 meses TAE 4,5% (taxa nominal 4,3944%).
(1) Taxa nominal 6,3474%. Aplicável a novos clientes ou a novos fundos.
(2) Apenas para fundos provenientes de outras Entidades.

Posso estar errado, mas regra geral parece-me que esse tipo de isenções referem-se ao saldo na conta à ordem, no entanto o saldo que procuram costuma ser bem menos que 3500 Euros.

"Banco L.J. Carregosa"

COMUNICADO

Estimado Cliente,

É com enorme prazer que lhe comunicamos oficialmente que o Banco de Portugal concedeu, no passado dia 17 de Junho, a autorização do projecto de fusão e transformação da actual sociedade em Banco - "Banco L.J. Carregosa, SA".

Desejamos, neste momento especial, agradecer-lhe toda a confiança depositada na LJ Carregosa, e transmitir-lhe que tudo faremos para superar a suas expectativas relativamente ao futuro banco.

Em face da referida autorização, a LJ Carregosa informa que vai agora encetar diligências para a prossecução dos trâmites subsequentes, a saber:

·      Fusão por incorporação da L.J. Carregosa e Cª Lda. e da Personal Value - Sociedade Gestora de Patrimónios, SA na L.J. Carregosa - Sociedade Financeira de Corretagem, SA e,

·      Transformação desta última, resultante da fusão com as duas primeiras, em Banco - "Banco L.J. Carregosa, SA"

 
Mais se informa que, após esta fase processual, o Banco L.J. Carregosa, SA estenderá a sua actividade ao negócio bancário, com especial enfoque no segmento de private banking.

Por último, os representantes das sociedades envolvidas, congratulam-se com a decisão tomada pelo Banco de Portugal, conscientes das responsabilidades que assumem e dos desafios que se perspectivam.

Na expectativa de poder continuar a contar com V/ Exa., apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

Atentamente,

O Conselho de Administração da LJ Carregosa

Saudações!!

Hoje fiquei com a ideia que os colaboradores do Santander são quase tão ciganos como os do MillenniumBCP...

A propósito, alguem com conta no Santander pode confirmar-me se neste banco a isenção (oficial!) de despesas de manutênção e que está relacionada com o saldo médio (>3500€), refere-se ao saldo médio da conta à ordem ou ao saldo médio de património no banco? Obrigado.

Um abraço,

JR

Saudações!!

Caro Tatankov, a taxa de juro dos cupões é de 7,30% ao ano... pode ver mais pormenores aqui: http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/fsd12701.pdf

Um abraço,

JR

Tatankov, parece uma taxa muito baixa para o risco da entidade.

10. A SPORTING SAD não dispõe de notação de risco (Rating), não tendo também sido solicitada
notação de Rating para a presente emissão de obrigações.

hoje ouvi um reclame do best com um DP promocional de 7% a 3 meses...

Será que os bancos estão, novamente, a necessitar de liquidez e por isso vamos ter vários DP promocionais a taxas atractivas (e mais anúncios de prejuízos, claro)?

Um abr
Nuno

Estimado(a) Cliente,

Como alterámos a taxa máxima do BESnet Rendimento Extra para 10% TANB, a série do dia 9 de Julho foi especial, porque decidimos atribuir a todos os participantes a taxa máxima.

Assim, apenas por ter participado atribuímos-lhe uma taxa única de 10% TANB, o dobro da Euribor, e válida para todo o período do depósito.

Fique atento à nossa próxima iniciativa prevista para o dia 16 de Julho.

Melhores cumprimentos,
Banco Espírito Santo

[Os bancos devem estar todos depenados!faco anos para a semana!

Na CGD, se fores cliente caixa azul, consegues 5.148% a 6 meses.   

Na CGD, se fores cliente caixa azul, consegues 5.148% a 6 meses.   

Vou estar com o gestor de conta da caixa azul e gostava de ter mais informações de como o abordar quanto a esse depósito. Thx

Pois já tinha visto isto já me lembro é o netpr@zo não sei quê....
Infelizmente só dá para
Montante Máximo: 10.000 euros

o que não dá para nada... :-\

O BPI oferece 5,5% (TANB) até 25k e 6 a partir daí, parece das melhores opções para fazer depósitos a prazo a 6 meses

Não é propriamente uma diferença assustadora...

Sempre acima da concorrência  ???

Estas taxas relativamente tão boas que oferecem a 6 e 12 meses acham que é bom fazer já os depósitos a esses prazos? Acham que o BCE terá que baixar taxas dentro de 1 ano tendo em conta o desacelerar da economia e queda do oil e commodities (e da inflação headline) e que daqui a 1 ano já não consigamos taxas de 5%? O senão são as penalizações na desmobilização antecipada e o risco de ficar de fora no inicio dum novo bull market, que acham?

Alguem me sabe responder qual é o depósito a 6m com taxa mais alta sem contar com o BPN?

O que eu conheço é este BIG 5,0963% (TAE) há mais algum?

Se te quotarem 5% para um depósito a um mês, a taxa anual a que o depósito vai ser remunerado é 5%, como fica aplicado somente um mês, ganharás 5%/12. (isto a partir da taxa que é quotada para o depósito, a taxa anual equivalente nesse caso seria superior a 5%, visto que poderias reaplicar capital e juros de cada vez).

Podes ver uma lista de possíveis aplicações aqui (segue o link que está em "Links relevantes"):

Depósitos

Olá! Estava a precisar da ajuda do pessoal mais experiente para me tirar umas dúvidas sobre depósitos a prazo.
Eu pretendo ter algum (pouco) dinheiro de lado que serviria como Fundo de Emergência (que teria cerca de 2000/3000€) que serviria para cobrir qualquer eventualidade (gastos fora do orçamento) que possam aparecer, e, noutro depósito cerca de 8000/9000€ (um pé de meia lol).

Agora as características: O fundo de emergência seria por prazos curtos, pois não sei quando posso vir a ter de o utilizar, ou então um prazo mais alargado sem penalização por mobilização antecipada. Altamente necessário era a sua renovação, no caso de ser por curtos períodos (1 mês, 3 meses). Gostava que me dessem links ou locais onde se encontram os melhores depósitos nestas condições. (esta minha dúvida surge por não saber calcular a tanb versão 1 mês, p.e.; isto é, 5% tanb como se calcula se o depósito for só de 1 mês?)

O pé de meia irei colocar no depósito a prazo que me der maiores rentabilidades, num prazo maior, e só irei precisar dele daqui a 3 anos (se tudo correr bem). Agradecia então o melhor depósito a prazo, de preferência sem custos de abertura de contas ou de manutenção.

Estou disposto a abrir conta num banco qualquer (excepto privat bank), mas que, como já referi não tenha custos associados a aberturas de contas.
Agradeço desde já a vossa ajuda.

Ainda assim podem-me dar nomes de depósitos a prazo que se adequem a estas características?

No BES, a 6 meses e para montantes >10.000€, a taxa é de 5,6%. Penalização total de juros em caso de levantamento ntecipado. Penso que esta taxa é promocional e não dá para renovar. Desconheço se tem despesas de abertura de conta, manutenção, etc...

se nao tiveres o teu ordenado a cair no BES são comissões atrás de comissões..

eu sugiro um banco on-line visto que normalemnete nao têm comissões de manutencao de conta!

entrando em linha de conta com as probabilidades deve andar pelos 6-7% TANB garantidos...

Informamos que a próxima série BESnet Rendimento Extra foi adiada para o próximo dia 5 de Setembro, 6ª Feira.

A taxa atribuída será comunicada a todos os subscritores, através de mensagem de correio BESnet, enviada até às 16h do dia útil seguinte, 2ª Feira, dia 8 de Setembro

Consultem nas agências da CGD as contas caixa-aforro e vão ficar bem surpreendidos, quer pelas taxas, que começam em 4,4 durante o primeiro ano, com pagamento de juro semestral e no 5º ano a taxa está acima da euribor em 10%. Isto significa que é uma taxa indexada à euribor 1º ano 85% da euribor, e sucessivamente até ao 5º ano em que é 110%. Para além de o dinheiro estar sempre à ordem......podendo ser movimentado em qualquer altura (mas aí não há lugar ao pagamento de juro naturalmente). É muito melhor investimento do que os certificados de aforro actuais.

http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page?_pageid=2714,1,2714_61582070&_dad=portal&_schema=PORTAL

Mas os dados da inflação já são a variação anual.

Portanto no caso que apresentaste seria 2+4,4.
Supostamente a inflação na zona euro já estará a diminuir...

Não. O produto está estruturado em função da variação da taxa de inflação mesmo.

Uma coisa, se o banco usa destes esquemas de preçários insultuosos, e não consegue dar as condições do depósito de forma clara, etc, etc, tens que fazer várias coisas:
1) Retirar o dinheiro desse banco;
2) Mostrar uma forte indignação para com a atitude, se possível pejada com algum vernáculo;
3) Avisar todos os teus amigos da atitude manhosa do banco.

...não existe uso para as quantidades minadas todos os anos.

ou libras Ouro

Vitoria = 175
Reis = 175
Isabel II = 170

E se o seu banco for a próxima vítima da crise?

Nos EUA, os episódios de crise sucedem-se. Em Portugal, saiba o que aconteceria ao seu dinheiro se o banco, seguradora ou corretora falisse.

Sandra Almeida Simões e Bárbara Barroso

A crise financeira já causou várias vítimas nos EUA. Nomes como Fannie Mae, Freddie Mac, Bear Stearns, Nothern Rock, Lehman Brothers, Merrill Lynch e AIG já constam na história desta crise. Agora, as atenções estão centradas nos sobreviventes. Apesar de Wall Street estar distante, o risco de contágio obriga a questionar: o que acontecerá em Portugal se o meu banco, corretora ou seguradora falir e o meu dinheiro ficar em risco?

Se tiver uma aplicação à ordem, a prazo ou uma conta poupança (habitação, reforma ou condomínio), o Fundo de Garantia de Depósitos, a funcionar junto do Banco de Portugal, assegura até 25 mil euros por cada depositante e em cada instituição.

Na prática, existem dois cenário distintos. No primeiro, o cliente é titular de um depósito à ordem no valor de 6 mil euros e de um depósito a prazo no valor de 52 mil euros na mesma instituição. Neste caso, o cliente irá receber o montante máximo, 25 mil euros.

No segundo cenário, um casal, André e Sara, são, por exemplo, titulares de um depósito à ordem no valor de 12 mil euros. Além disso, a Sara tem uma conta poupança-reforma no valor de 30 mil euros. “A mobilização do Fundo permitirá que o André receba 6 mil euros e a Sara tenha direito a 25 mil euros”, explica o BdP.

O reembolso dos depósitos por parte do Fundo deverá chegar aos bolsos dos clientes, cuja instituição faliu, “no prazo máximo de três meses a partir da data em que foi declarada a indisponibilidade” do banco.

No entanto, a instituição liderada esclarece que no caso dos créditos à habitação, por exemplo, os clientes não ficam livres dos mesmos se o banco falir. Isto porque, perante um cenário de falência, o crédito será vendido a outra instituição, à qual o cliente pagará a sua prestação.


Protecção nos seguros
A possibilidade de colapso da AIG fez esta semana disparar o alarme no sector segurador. No entanto, o regulador, Instituto de Seguros de Portugal, afastou o pânico, garantindo que as instituições supervisionadas por si estão sujeitas a regras que acautelam imprevistos. “É uma das competências da supervisão salvaguardar o nível de solvência”, explica o ISP.

Também perante a incapacidade financeira de um intermediário financeiro (corretora, sociedade gestora de patrimónios ou de fundos mobiliários) para restituir ou reembolsar os investidores, estes deverão recorrer ao sistema de indemnização aos investidores (SII). O sistema “garante o reembolso até ao limite de 25 mil euros por cada investidor”, esclarece a CMVM. E abrange instrumentos como acções, obrigações, títulos de participação, unidades de participação em fundos de investimento, bilhetes do tesouro, entre outros. No entanto, o SII não reembolsa ao preço a que o investidor comprou, ou seja, não compensa as menos-valias. O montante é calculado com base no valor dos instrumentos à data em que é accionado o sistema.


A melhor opção fiscal para declarar as  menos-valias
Numa altura em que os principais índices bolsistas registam fortes desvalorizações, muitos investidores questionam quais as melhores opções para a tributação IRS das menos ou das mais-valias obtidas. No caso de o investidor apurar um saldo negativo no seu investimento, a melhor opção é optar por englobar este rendimento na declaração de IRS. As menos-valias podem  ser deduzidas durante os dois anos seguintes aos rendimentos positivos da mesma natureza. Por sua vez, no caso das mais-valias, a melhor solução é optar pela tributação à taxa especial de 10% e não englobar as mais-valias na declaração de IRS.


Garantias

-  Em caso de colapso e falência de uma instituição bancária, o Banco de Portugal disponibiliza um Fundo de Garantia de Depósitos, que reembolsa até 25 mil euros por cada cliente e por cada instituição.

-  Os Estados-Membros da União Europeia criaram um sistema de indemnização aos investidores. A CMVM explica que este sistema garante o reembolso aos investidores dos montantes devidos por um intermediário financeiro (corretora ou financeira, gestora de patrimónios e de fundos de investimento). O limite de reembolso são 25 mil euros.

-  O Instituto de Seguros de Portugal também acautela imprevistos em instituições por si supervisionadas, como o sector segurador e fundos de pensões.

Mas nisto precisamos de alguém especialista que compreenda todos os pormenores da questão.

Se a Euribor desce - azar do caraças que o depósito passa a render % da Euribor.

No privatbank ou num banco Português, é provável que exista risco e é difícil de quantificar o risco relativo.
Não parece uma boa altura para aventuras.

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Your deposits at the Bank are not insured by the Federal Deposit Insurance Corporation ( the "FDIC") of the United States.

Fonte: http://www.paritate.pt/en/terms/

/Notícias do Banco /2008 /Junho    
AS "PrivatBank" Sucursal em Portugal entrou no Fundo de Garantia de Depósitos de Portugal    
A partir de 24 de Abril de 2008 AS “PrivatBank” Sucursal em Portugal aderiu ao Fundo de Garantia de Depósitos de Portugal. A partir deste data os depósitos, que estão constituidos em AS “PrivatBank” Sucursal em Portugal estão assegurados pelo Fundo de Garantia de Depósitos da República da Letónia até o montante máximo de 20000,00 euros com o complemento de garantia assegurada pelo Fundo de Garantia de Depósitos da República de Portugal, cujo o limite máximo é de 5000,00 euros.

Ola boa-tarde
tenho uma duvida sobre a garantia de depositos bancarios:
Qual a diferença entre titular de um depósito e titular de uma conta?
Suponhamos uma conta com 3 titulares. Todos os depositos a prazo feitos nessa conta sao automaticamente dos 3 titulares?
Se o deposito for constituido no nome de um só titular, no 1º titular normalmente, os restantes titulares da conta tambem sao co-titulares desse deposito?
Esta diferença pode ser importante para acionar o Fundo de Garantia de Depósitos, se for necessário.
Abraço

Artigo 166.º (aqui: http://www.fgd.bportugal.pt/legislacao/legislacao.htm )
Limites da garantia
1 – O Fundo garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse € 25 000.
2 – Para os efeitos do número anterior, considerar-se-ão os saldos existentes à data em que se verificar a indisponibilidade dos depósitos.
3 – O valor referido no n.º 1 será determinado com observância dos seguintes critérios:
a) Considerar-se-á o conjunto das contas de depósito de que o interessado seja titular na instituição em causa, independentemente da sua modalidade;
b) Incluir-se-ão nos saldos dos depósitos os respectivos juros, contados até à data referida no n.º 2;
c) Serão convertidos em euros, ao câmbio da mesma data, os saldos de depósitos expressos em moeda estrangeira;
d) Na ausência de disposição em contrário, presumir-se-á que pertencem em partes iguais aos titulares os saldos das contas colectivas, conjuntas ou solidárias;
e) Se o titular da conta não for o titular do direito aos montantes depositados e este tiver sido identificado ou for identificável antes de verificada a indisponibilidade dos depósitos, a garantia cobre o titular do direito;
f) Se o direito tiver vários titulares, a parte imputável a cada um deles, nos termos da regra constante da alínea d), será tomada em consideração no cálculo do limite previsto no n.º 1;
g) Os depósitos numa conta à qual tenham acesso várias pessoas na qualidade de membros de uma associação ou de uma comissão especial desprovidos de personalidade jurídica são agregados como se tivessem sido feitos por um único depositante e não contam para efeitos do cálculo do limite previsto no n.º 1 aplicável a cada uma dessas pessoas.

d) Na ausência de disposição em contrário, presumir-se-á que pertencem em partes iguais aos titulares os saldos das contas colectivas, conjuntas ou solidárias;

A experiência recente diz-nos que as leis/regulamentos onde é utilizado o verbo "presumir"
dão azo a diferentes interpretações consoante os interesses em jogo...

eu presumo que esse presumir-se-á quer dizer que caso não haja nada em contrário
e de um modo explícito, uma conta com dois titulares será dividida ao meio em termos de saldos...

Saudações!!

Faz C x t x 0.8 / 360 x 183. Se o prazo é de 183 dias, por que razão haveria de aplicar 180 na fórmula de cálculo??

Um abraço,

JR

O Banco Best vai lançar, esta terça-feira, o depósito «McCain/Obama», com prazo indexado às eleições dos Estados Unidos da América que permite ao cliente, de acordo com a sua previsão, aplicar o seu dinheiro no depósito McCain ou no depósito Obama.

«A rentabilidade deste produto é variável de acordo com o resultado das eleições presidenciais norte-americanas, sendo o seu valor indexado ao candidato escolhido pelo cliente. Se a escolha recair sobre o candidato vencedor, a taxa do depósito será de 8%, caso tenha sido escolhido o candidato derrotado, o depósito terá uma taxa de 2%», revela a instituição financeira, em comunicado.

Desta forma, o banco vai colocar online um barómetro, «sob a forma de um gráfico com percentagens, que ilustra a tendência de escolha dos seus clientes».

A subscrição pode ser feita online, bastando seleccionar o depósito McCain/Obama, definir o montante a aplicar, e a escolha do candidato. Após a revelação dos resultados oficiais, os depósitos serão actualizados com a respectiva taxa, com efeitos retroactivos.

O investimento máximo é de 50 mil euros e tem um prazo de 60 dias. Será possível subscrever este depósito até ao dia 3 de Novembro.

Já agora era só para dizer que o Banif está a dar 6,75% a 4 meses, para montantes superiores a 2500€, isto se o DP for feito pela NET até ao dia 24 deste mês.

Saudações!!

E porque não o BES a 7,50% TANB (apesar daquilo parecer viciado) para prazos de 1 mês?? Aparentemente, o BES é mais seguro que o Banif...

Um abraço,

JR

Para comemorar o Dia Mundial da Poupança o Banif - Banco Internacional do Funchal irá lançar um “DP dia Mundial da Poupança” para incentivar a poupança dos seus Clientes.

No próximo dia 31 de Outubro os Clientes Banif com acesso ao serviço Banif@st -Serviço de Banca Electrónica do Banif - poderão subscrever um “DP dia Mundial da Poupança”, com uma taxa (anual nominal bruta) de 7%, com um prazo a 60 dias.
Esta campanha só é válida no dia 31 de Outubro e tem como objectivo oferecer as melhores condições de mercado para os Clientes Banif@st.

Pois, falamos de afirmações, não há lei ainda, e nesse caso o Privatbank representa um risco acrescido. Ainda há umas semanas atrás existia a dúvida sobre se pertenciam ao Fundo de Garantia de Depósitos, e mesmo que pertencessem não existe a garantia de que as poupanças sejam salvas via esse mecanismo.

Boa tarde Inc.

Só agora li esta mensagem...
Estou preocupada...não existe garantia que as poupanças sejam pagas pelo fundo de garantia, caso algum banco vá mesmo abaixo?O que ouvi na comunicação social é que os DP e outras aplicações estavam salvaguardados até 50 000Eur...ou seja não está nada definido ao certo?
Cumpts.

Na altura, o que havia era uma promessa de salvar as poupanças, o mecanismo não estava definido e portanto o privatbank podia ou não estar incluído.

Depois, o que saiu até ao momento foi o OE2009 com o seu aumento do FGD para 100000 EUR por depositante, bem o OE2009 ainda não está em vigor ...

Significa que o que se recuperasse para lá dos 25000 Euros seria por opção política. Poderia ou não acontecer, apesar de o mais provável ser acontecer, em virtude das muitas afirmações públicas nesse sentido.

O BES apenas hoje oferece 10% a 30 dias.

Em geral, como estão as taxas face há um mês? Baixaram, mantiveram-se ou subiram?

Makemoney é bem certo que ninguem está imune ou seja nehum país está imune a esta crise mundial financeira ... esta vai ficar nos livros..!!
deixar o $$$ nos bancos e não entrar em stress aínda que com algum receio

em relação aos bancos pequenos não tenho medo algum ...pois só irei retirar o meu dinheiro quando vir um grande ou mais banco português com problemas ...

entendestes ....


abraço a todos forenses

Em Portugal não é tanto quanto nos EUA, porque se alguém falhasse passarias 6 meses à espera do dinheiro, nos EUA é como dizes, porque tens o dinheiro no dia seguinte.

Mas como em Portugal a coisa publica e inteligencia e competecia sao coisa que nao combinam muito bem, pode ser tudo ao contrario. Ai e que vai ser bonito.

Se tivesse existido inteligência e competência do privado não havia necessidade de ir ao FGD.

Touche.

Mas, vendo as coisas por outro prisma, ganhar os lucros chorudos que eles ganharam assumindo riscos malucos e agora ser o contribuinte a pagar a limpeza da casa... se ja estavam a ver o filme, foram inteligentes. Se nao, tiveram apenas sorte.

Mas como em Portugal a coisa publica e inteligencia e competecia sao coisa que nao combinam muito bem

Mas se tu já em tempos previste a criação desta bolha baseada nos empréstimos, porque é que, com tanta gente inteligente e competente nos bancos, essa dinãmica não foi contrariada atempadamente?
E claro, concordo com a garantia dada pelo FGD.

Entendi sim, T.O.C., obrigada!
Tenho alguns DP num banco pequeno,algo polémico, profícuo em notícias...quase semanalmente...enfim...acho que dá para adivinhar qual é.. ;)

Segundo já me apercebi pelos esclarecimentos deste fórum, o que está a ser difícil é fazer previsões sobre as futuras taxas de juro dos DP...o que torna difícil a decisão sobre os prazos quando nesta fase se constituem novos DP's.
Cumpts.

Pode parecer estranho, mas é a realidade. É num banco da Letónia, a operar em Portugal, o AS "PrivatBank", detido por capitais da Ucrânia, que os portugueses conseguem a maior rentabilidade com as suas poupanças. O banco, que conta com uma única dependência em Lisboa, é, de longe, o mais generoso para quem procura a protecção dos depósitos a prazo.

Das 16 instituições financeiras analisadas pelo Negócios, o AS "PrivatBank" provou ser o que melhor retorno oferece nas aplicação de médio prazo. Num depósito a 12 meses, os novos clientes são "presenteados" com taxas anuais nominais brutas (TANB) de 12%.

É uma taxa elevada, mas que só está em vigor nos primeiros trinta dias da aplicação. Depois, o dinheiro segue a render à TANB de 7,2% nos restantes onze meses (para quem optar por receber os juros apenas no final da aplicação). Contas feitas, e para um depósito de 5.000 euros, o aforrador receberá, já livre de impostos, 304 euros. Ou seja, um retorno líquido de 6,08%. O investimento mínimo é de 500 euros e é obrigatória uma conta a ordem com 50 euros.

Apesar das garantias dadas, difícil é entrar em contacto com o banco. Nas várias chamadas telefónicas realizadas ontem pelo Negócios para o número geral da instituição, nunca ninguém atendeu o telefone. O "e-mail" enviado também não teve resposta.

Jornal Negócios

Garantia até 100 mil euros já está em vigor
O limite do Fundo de Garantia de Depósito, que visa cobrir os depósitos dos clientes em caso de falência de um banco, foi reforçado de 25 mil para 100 mil, na sequência da publicação ontem em Diário da República.

Marta Reis

Esta medida, que consta da proposta de Orçamento do Estado para 2009 e que reduz ainda os prazos de reembolso, tem “carácter transitório, atendendo à conjuntura internacional dos mercados”, vigorando até 31 de Dezembro de 2011, de acordo com o decreto-lei publicado ontem.

O diploma integra ainda outras medidas para assegurar a estabilidade financeira. Entre elas está o reforço dos deveres de comunicação das  sociedades abertas e intermediários financeiros, que passam a ser obrigados a comunicar participações em sociedades sediadas em Estado que não seja membro da União Europeia, o que permitirá abranger posições detidas nomeadamente em empresas ‘offshore’.

Ainda não vi isto aqui referido, mas estava no DN.
Alguém confirma que a subida da garantia já está em vigor?

Dos restantes o BCP e BES levantam algumas dúvidas devido a casos passados, mas não existem mais casos óbvios como o BPN.

Ou seja, o próximo, principalmente se pequeno, será mais "de surpresa".

Talvez a CGD... eheheh

CGD pode usar valor adicional da garantia estatal para injectar no BPN

Eva  Gaspar
egaspar@mediafin.pt

A versão definitiva do decreto-lei de nacionalização do BPN, ontem tornada pública, clarifica que as operações de crédito ou de assistência de liquidez que sejam realizadas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) a favor do banco beneficiarão de uma garantia pessoal do Estado, assegurando-se, deste modo, que as operações futuras do banco liderado por Faria de Oliveira não serão afectadas por eventuais encargos relacionados com a tentativa de viabilização do BPN.

O decreto-lei acrescenta, porém, que, em todos os casos, o ministro das Finanças terá de assegurar que não será ultrapassado o limite máximo para as garantias de Estado. Na proposta de Orçamento para 2009, esse montante foi excepcionalmente elevado para 20 mil milhões de euros , dada a actual crise financeira e a escassez de liquidez, acrescendo este valor aos 2,5 mil milhões já previstos neste ano.

Pois, falamos de afirmações, não há lei ainda, e nesse caso o Privatbank representa um risco acrescido. Ainda há umas semanas atrás existia a dúvida sobre se pertenciam ao Fundo de Garantia de Depósitos, e mesmo que pertencessem não existe a garantia de que as poupanças sejam salvas via esse mecanismo.

Existe um link em Depósito bancário que faz o mesmo, uma colectânea das taxas de depósitos.

[...]
A reacção de pessoas a levantar dinheiro após as notícias é normal, surpreendente é se agora a tendência não mudar.

O santander tinha depósitos online com TANB de 5.55%. Reparei que já a rediziram para 4.75%.

O "encolhimento" está a alastrar como uma epidemia...

PG

Saudações!!

Já agora, qual é o banco que oferece DP 6,7% TANB a 6 meses?? Será apenas para montantes relativamente elevados (>50 mil euros)? Obrigado.

Um abraço,

JR

E qual  é o banco ... não deve ser o privatbank ou o bpn ...pois não!!!

Bpn já não têm essas taxas ... hehehhe agora é caixa seguro mas lá se foi as %%%%....

Não acho que seja um bom banco e boa opção esse desconhecido que referes...

Se for pouco mais baixa, é provável que tenhas razão, porque num prazo de 6 meses é provável que os bancos centrais, particularmente o Europeu, baixem mais as taxas.

O Depósito a Prazo Especial ON  é uma aplicação financeira pelo prazo de 90 dias que lhe paga 0,5% acima da Euribor 3 meses com total liquidez.

Não se preocupe com a variação das Taxas Euribor! A Caixa Galicia paga-lhe 0,5% acima, seja qual for a taxa Euribor a 3 meses.

Taxa de Juro Finibanco

4,00% a 30 dias
4,50% a 60 dias
6,00% a 90 dias
5,50% a 120 dias
6,00% a 180 dias
5,50% a 365 dias

O Finibanco até parecia bem financiado, mas obviamente deixa rapidamente de o estar se os depósitos fugirem.

Extracto da entrevista a Candida Almeida


E tem uma ideia de quantas empresas é que deixaram de ser suspeitas de crime, pela simples razão de que pagaram ao Estado?

São suspeitas, digamos que, em termos rigorosos, são suspeitos.

Mas os processos serão arquivados, se eles tiverem pago.

Arquivados, mas com uma pena, uma injunção. Aquilo é uma pena - é preciso dizer que não há nenhum perdão, nem nenhuma amnistia. Porque a lei prevê que, nos crimes em que a lei, o legislador, assim o entenda, haja uma solução de arquivamento provisório do processo com o pagamento integral da dívida, no caso da fraude fis-cal, com uma injunção ou duas injunções que estejam previstas na lei. E, se assim for, nós podemos acordar com eles a suspensão provisória do processo, que tem de ter, também, a concordância do juiz. Portanto, isto é uma pena, no fundo. Mas é uma pena...

Volto aos números de zero a cem. Quantas pessoas é que se disponibilizaram imediatamente para regularizar a sua situação com o fisco?

Imediatamente, não, porque eu, se fosse advogada, também, se calhar, faria isso. Não estou a fazer crítica nenhuma, mas eu sei que os advogados têm aconselhado os seus clientes a deixar andar, a ver até onde isto vai. E quando lhes são feitas as contas, o que demora muito, porque é feita uma liquidação por empresa, é uma liquidação para cada pessoa, para cada empresa, e diz "o senhor deve x", damo-lhes todas as provas que temos contra eles. Então eles são ouvidos, e quando acabam de ser ouvidos dizem "nós queremos pagar". O trabalho é na mesma imenso, mas não faz mal, é para isso que nós estamos cá, mas digamos que alguns, significativos, já pagaram. Mas há muitos mais que terão essa vontade, mas com o conselho que eu daria, se calhar, se fosse advogada, "deixa ver se chega, se realmente nos apanharam ou não".

E tem ideia de quanto dinheiro é que já foi devolvido aos cofres do Estado?

Sessenta milhões, cerca de sessenta milhões. Directos, portanto, pagos directamente, sessenta milhões. Indirectamente, portanto, depois haverá mais. Porque há juros, há outras contas, mas sessenta milhões de euros já foram...

Isso num valor global, que a investigação... Pensa que é quanto? São sessenta milhões de quanto?

Este será, digamos que, um quarto.

Um quarto do valor, 240 milhões, sensivelmente?

Sim, mais ou menos.

Já se sabe que há suspeitos de aderirem ao esquema fraudulento de fuga ao fisco, em que intervieram bancos. Qual é o papel dos bancos? Eles facilitaram a vida aos seus clientes, ou o produto vendido por eles era legal?

Antes de responder a essa pergunta, que vou responder, porque realmente já foi publicado e portanto não estarei a dizer nada que não se possa dizer, mas eu quero lembrar que o processo ainda está em segredo de justiça, não obstante os 35 recursos que já foram interpostos e respondidos. Ainda está, neste momento, e ainda haverá coisas que eu não poderia responder, se estiver a ver alguma coisa, se comprometer esse segredo de justiça. Mas o que me está a perguntar era se os bancos facilitavam. Como sabem também, há uma estratégia: portanto, quando nós começamos a investigação, delineamos uma estratégia. E por uma questão de estratégia, que eu, isso aí não poderei revelar, porque, digamos, o segredo é a alma do negócio e portanto não poderemos revelar as nossas informações e como nós lá chegámos. Mas tivemos de começar pelos bancos, pelos promotores. E os promotores actuavam não, de todo, de uma forma igual em todas as situações. Acontecia que, e isso é o que estamos para ver, se quem os determinava, ou quem propunha este negócio, se estava consciente do que estava a fazer, se por acaso pensava que poderia fazer, porque todos esses requisitos, todos esses elementos, compete ao Ministério Público provar. E quando me disse, e peço desculpa de voltar atrás, quando me disse se três anos não é muito tempo, eu queria dizer-lhe que para além dos milhares de documentos que se tem de analisar, e são inspectores tributários do melhor que nós temos que estão a fazer esse trabalho em exclusividade para nós, temos uma segurança absoluta no seu trabalho, mas é só para verificar o quanto tempo demora, também quero dizer-vos que o processo, em qualquer dos países democráticos que nós conhecemos, demora muito mais tempo, sem que ninguém se aperceba e saiba. Porquê? Porque há uma parte que é secreta, policial. Ou seja, enquanto está na polícia ninguém sabe o que é que está a acontecer. E quando vem para o Ministério Público, e o Ministério Público aceita o processo e diz "sim senhora, eu acho que há indícios suficientes, eu vou introduzir o feito em juízo", já não faz mal, já não há problema em abrir o segredo de justiça, porque já foi todo feito. E aí demoraram cinco, seis anos, sete, oito anos. Ainda agora estive num jantar com a polícia irlandesa, que é quem faz a investigação, e tem todo o tempo do mundo. Não tem prazos, e nós temos prazos. Porquê? Porque o legislador constitucional, depois do 25 de Abril, entendeu jurisdicionalizar toda a investigação, ou seja, o que é que o legislador constitucional entendeu: que a investigação criminal contende muito com os direitos fundamentais dos cidadãos e, portanto, não pode permitir que uma investigação dessas fique só pela polícia, a cargo da polícia, que tem outras finalidades. Finalidades de segurança...

E entendeu bem ou mal?

Muito bem, do meu ponto de vista. Tenho orgulho na Constituição que temos, com o conteúdo que temos, e tinha muito orgulho no Código de Processo Penal que tínhamos, porque achava equilibrado. E até uma referência para os países que nos têm visitado e que querem aderir à União Europeia, e têm vindo, digamos, copiar na medida do possível, pelo menos ver se conseguem copiar o que nós tínhamos, o nosso Código de Processo Penal. E, por outro lado, mesmo outros que já têm outro sistema, não o mudam, mas, no entanto, não deixam de admirar.

E o que é que leva, em sua opinião, o poder político a alterar para pior um Código Penal e um Código de Processo Penal?

Penso que há, com todo o respeito, uma certa ingenuidade. Porque fez-se muito barulho, e continua a fazer-se muito barulho, relativamente aos direitos dos arguidos. E é preciso que os direitos dos arguidos, que é preciso defender e eu sou a primeira a defendê-los, porque faço parte de comissões e de grupos de defesa dos direitos humanos, mas é preciso ver que, realmente, há outros direitos humanos: há os direitos de todos nós, cidadãos, que cumprimos a lei.

E somos vítimas, nestes casos.

E há-de haver uma proporcionalidade, em factos graves, que são difíceis de perceber... Porque o arguido, o criminoso, sabe como é que fez o crime, sabe onde escondeu as provas, sabe onde é que está, digamos, publicamente, o que é que está a acontecer. O Ministério Público e as polícias não sabem de nada, é como se tivessem um papel branco e tivessem de preencher, como se fosse um puzzle, onde vai colocando cada pedrinha, cada pecinha. E a pecinha tem de ter uma conclusão, com princípio, meio e fim. Se não há igualdade de armas, isso é em prejuízo do Ministério Público e das polícias.

Deixe-me voltar atrás, para lhe fazer uma pergunta concreta: no caso dos bancos, haverá acusações a dirigentes dos bancos envolvidos nesta "Operação Furacão"?

Como disse, é o Ministério Público que tem de provar quando, como, porquê, o que é que fizeram e a intenção: dolosa, negligente ou sem noção dessa danosidade. E, portanto, na parte dos promotores, onde cabem os bancos e os grupos de advogados, ainda não fizemos, não chegámos a essa parte. E poderá haver situações em que cheguemos à conclusão de que, realmente, havia intenção, dolo, e grave, ou não havia, ou havia negligência, ou deixavam andar. Tudo isto, depois, tem uma regulação e tem, digamos, uma pena, em último caso. E tem uma acusação adequada, porque o Ministério Público tem de descrever os factos que sejam a favor e contra os arguidos, nesse sentido. E chegaremos à conclusão, naturalmente, de que uns teriam actuado até por simpatia, por cópia, "se aqueles faziam, é porque nós também podíamos fazer", outros sabiam muito bem que estavam a lesar em milhões o Estado, outros, nem tanto. Nessa altura, um a um, teremos de ver a situação.

Estamos a falar sempre no plural, "bancos". Normalmente, quando se fala da "Operação Furacão", automaticamente junta-se a sigla de BPN, Banco Português de Negócios. Poderá estar-se aqui perante uma investigação que poderá chegar também a outras entidades bancárias?

Como sabem também, e isso é público - não estou a revelar nada que não possa - na altura as buscas foram dirigidas ao BES, ao BCP, ao BPN e ao Finibanco. Portanto, são estes quatro bancos que estão no cerne do processo.

Os bancos pequenos em Portugal, depois dos episódios do BPN e BPP, devem estar todos sob pressão nos depósitos. O Finibanco até parecia bem financiado, mas obviamente deixa rapidamente de o estar se os depósitos fugirem.

E pq não 6% a um ano no BPN?

Não foi já dito que acaba por ser o banco menos arriscado?
E se ainda por cima, tem a melhor taxa, qual a duvida?

Caro Tatankov

6% era para o limite de €50.000,00 via Netbanking, o restante seria a 5,50%.
A confiança no Banco é um factor essencial, e nesse capitulo sobre o BPN...  

Saudações!!

Caro JG, só mais uma pergunta... sabe informar a partir de que montante é que o Santander remunera à taxa máxima dos 5,05%? Mais uma vez, obrigado.

Um abraço,

JR

Caro Nuno

Concordo com a sua opinião, e creio que essa "descoberta" dos deputados da Madeira é mais uma "farpa politica", de efeito nulo, ou perto disso.

Pessoalmente ainda mantenho umas aplicações no BPN, passei por todas as tormentas sem ir a correr desmobiliza-las, até lhe posso dizer  que estava do lado dos que acreditavam que com a entrada de Miguel Cadilhe as coisas iam ter um final Feliz.
Talvez seja um defeito meu, mas quando lhe falava em "confiança" ia para além da instituição, passava tambem pelo Gestor de Conta que é afinal a "cara" do Banco, e no meu caso pessoal e noutro que acompanhei de muito perto, e em que estavam em jogo algumas centenas de milhares fruto do trabalho de uma vida, a relação foi fria e despreocupada, durante o processo conturbado antes e após nacionalização, nem uma única palavra para com essa cliente.
Em suma, se a relação for encarada apenas no valor dos juros, aplique-se onde der mais, se for mais completa, então procure-se um Banco onde exista confiança!      

1 - O que é aquilo do switch?
2 - Aquilo que se deseja de um DP é que compense e esteja acima do valor da inflacção. Porém, com boatos de termos uma crise de deflacção, acham que é uma boa aposta? Ou mais vale ir para outras paragens?

Caros colegas,

sempre que visito este post para ver qual a melhor taxa numa aplicação, fico na mesma  :(

Não será possível fixar um post sempre actualizado com as melhores escolhas ?

Cumprimentos.

O último não me parece muito actualizado.

Mas a filosofia desses sites não se presta a parcerias, são sites feitos para captar o interesse por um assunto muito específico via uma brutal optimização para motores de pesquisa, onde o trabalho de actualização ou conhecimento necessário é quase nulo, baseiam-se numa actualização automática ou semi-automática do assunto.

A dificuldade é que
o único contacto que o site parece disponibilizar é um formulário para contactos comerciais.

Obrigado, boxopen.

Saudações!!

Alguém com conta no Millennium bcp pode confirmar as condições - essencialmente o prazo - do Depósito Especial Aniversário (5,50% TANB)? Obrigado.

Já agora, um outro site interessante: http://www.depositosaprazo.com/

Um abraço,

JR

Porque sabemos que no dia XX-XX-XXXX comemora o seu aniversário e gostaríamos de celebrar consigo este dia tão especial, o Millennium bcp tem um presente para si.
Disponibilizamos-lhe até ao dia XX-XX-XXXX, a possibilidade de constituir o Seu  Depósito Especial Aniversário*, com uma excelente taxa de juro de 5,5% (TANB)
Contacte o seu Gestor de Cliente Prestige e aceite este nosso presente.

Como trabalhador do Banif venho esclarecer que a poupança é contratada a essa taxa e que os reforços irão gozar dessa taxa, mesmo que depois as taxas de juro venham a descer.

Saudações!!

Caro Nuno, é um depósito especial para clientes aniversariantes... se bem me lembro o prazo é bastante curto... estava esperançado que alguem aqui soubesse... enfim, lá vou ter de confirmar amanha com o incompetente do meu gestor de conta... eheheh


Um abraço,

JR

P.S. - Eu nem sabia que era Cliente Prestige... devem julgar que me "amansam" com estas palermices de titulos pomposos... eheheh

Eu tb recebi um desses na semana do meu aniversário... assim sendo, parabéns :).

Já agora, não percebo o porquê de irem aproveitar os 5.25% do Banif se podem aproveitar os 6% do BPN... mas eu costumo ser muito distraído...

Já agora, não percebo o porquê de irem aproveitar os 5.25% do Banif se podem aproveitar os 6% do BPN... mas eu costumo ser muito distraído...

OK... mas os limites agora são de 100000€ por cabeça, ou 200000 por casal, o que já é bastante considerável.

Hoje fui ao Banif da Alta de Lisboa e disseram-me que os reforços são à taxa que estiver em vigor!! Ora bolas!

Eu na altura fiz um deposito de 500.00 a um ano com uma taxa de 6.35% no Banif,
já coloquei essa questao do reforço por escrito ao gestor de conta que na qual me informou,
por exemplo se colocasse 1000.00 a três meses antes de acabar o vencimento,
durante esses três meses a taxa seria 6.35%.
Conclusão o reforço é à taxa inicialmente contratada.

Saudações!!

Sim, isso tb eu vi, mas dúvido que remunerem 20 mil euros a 5,05%... senão tb não referiam "até"...

Um abraço,

JR

Olá SAMUEL,
Não querendo ser desmancha-prazeres antecipados julgo que a conclusão "pode" não ser... conclusiva! ^-^

Abrindo aqui o meu Manual-de-Trafulhice-Bancária (versão BOX revista e comentada - Edição 2009)
tenho que DESCONFIAR que a resposta é conclusiva SÓ e apenas para... a pergunta que fizeste!

Por partes, uma pergunta mais completa seria por exemplo:
1)- Se subscrever essa tal conta XPTO a taxa "fixa" com possibilidade de reforços, qual é a remuneração
de um reforço que faça, por exemplo, dois dias antes de EXPIRAR o ano da constituição do depósito inicial?
2)- A taxa para esse reforço é válida para a totalidade do período do reforço ou irá sofrer alteração ao 3.º dia?
(bem, com os marketeiros e num OpusBank poderiam até dizer que a taxa iria "subir-ao-céu" ao 3.º dia, né?) ^-^

Imaginamos que fiz um deposito neste momento com a taxa de 4.25% no Banif (*) que permite fazer reforços, contratei pelo um prazo de um ano, ou seja, terminava em 11/12/2009, se fizesse um reforço em 11/09/2009, irei receber os juros da 1º aplicação referente a um ano e receberia os juros do reforço de 3meses, pois o vencimento acabava em 11/12/2009.

Boas
Eu na altura fiz um deposito de 500.00 a um ano com uma taxa de 6.35% no Banif, já coloquei essa questao do reforço por escrito ao gestor de conta que na qual me informou, por exemplo se colocasse 1000.00 a três meses antes de acabar o vencimento, durante esses três meses a taxa seria 6.35%.
Conclusão o reforço é à taxa inicialmente contratada.
Mas para a semana posso confirmar pois vou fazer um depósito.

No seguimento do seu contacto, venho por este meio reiterar a informação
que lhe foi ontem facultada. O Produto Poupança Banif permite reforços
pontuais mas tendo sempre em consideração a taxa em vigor na altura.

Eu por escrito recebi o seguinte:

Pena que não falem todos da mesma maneira... Ou então existem agencias mais carenciadas do que outras...

Penso que a resposta é dúbia...

O Produto Poupança Banif permite reforços
pontuais mas tendo sempre em consideração a taxa em vigor na altura.

Na altura do reforço ou da constituição?

Eu diria reforço...

Um abr
Nuno

Falou-me também num superdeposito a 120 dias que virá na 2ª quinzena de Dezembro

Assim sendo vou pro BPN...

Correio da Manhã
11 Dezembro 2008 - 00h30

Banca
Caixa paga o o dobro dos juros no BPN
Os depósitos a prazo no Banco Português de Negócios (BPN) rendem cerca do dobro dos juros que na Caixa Geral de Depósitos (CGD), apesar de as duas instituições financeiras pertenceram ao Estado.

Leia mais pormenores, em exclusivo, na edição do CM desta quinta-feira.

Saudações!!
Caro darkmoon, não estará a fazer confusão com DP de 3 meses? Qual é esse DP com taxa de 5,25% a 6 meses? Obrigado.
Um abraço,
JR

Poupança Banif:

Os reforços programados da poupança Banif, são pagos à taxa a que se fez a poupança.

Os reforços pontuais são pagos à taxa em vigor no momento do reforço.

Nota: há uma maneira de dar a volta a situação...

Dava-me jeito que a noticia do CM não fizesse mossa, pelo menos até 2ª feira...

Saudações!!


Não me fizeram a vontade...

Um abraço,

JR

Saudações!!

Sim, baixaram as taxas de 6% para 5%... foi pena... já não contava que o fizessem durante o fim de semana...

Um abraço,

JR

Saudações!!

Estranhamente não consta nada na página oficial do Banco Popular... quais são exactamente as caracteristicas/condições desse DP a 1 ano? Obrigado.

Um abraço,

JR

qual é o forum? gosto sempre de ouvir novas opinioes e sugestoes!
A taxa é muito boa...é de aproveitar...eu já não posso pois não tenho nenhum deposito que se vença agora...e também não tenho esse dinheiro disponive e  ainda teria que abrir conta!