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Mensagens - hermes

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Muitos parabéns. Os desenhos são muito giros.

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Não é totalmente verdade. Quatro casos ainda sobrevivem nos pronomes pessoais.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2023-04-04 17:54:43 »
Sabem-me dizer se há disciplinas do ensino secundário em que se ensine a trabalhar com excel? Se sim, quais?

Tic .... enorme falta de professores
É obrigatória? E é de que anos?
Obrigado pelas informações. Já agora, pelo que vi na web presumo que esse conteúdo seja ensinado no 9º ano, certo?

Tic é obrigatório. Ver 3o ciclo.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2023-04-04 07:14:36 »
Sabem-me dizer se há disciplinas do ensino secundário em que se ensine a trabalhar com excel? Se sim, quais?

Tic .... enorme falta de professores
É obrigatória? E é de que anos?

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2023-04-03 21:36:54 »
Sabem-me dizer se há disciplinas do ensino secundário em que se ensine a trabalhar com excel? Se sim, quais?

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2023-01-05 10:09:08 »
Mas isso não depende do número de aulas?
Dar mais horas acarreta a prazo a obrigação de abrir concursos. Porque é que achas que há tantos precários?

E não depende da qualidade das aulas?
Não.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2023-01-05 08:07:01 »
No Técnico ha cerca de 300 precários. Mas quem luta no Superior? Deixam o pessoal do básico e secundário a lutar sozinhos por uma escola de qualidade como se isso não tivesse impacto mais à frente...
 Estão muito bem estão... comem e calam e não refilam

É assim que se mantém o respeito?
Vergonha, se calhar...

Quem é que respeita professores universitários precários que recebem menos que professores do secundário?

Desconfio que se os estudantes universitários soubessem o que os seus professores recebem, nem quereriam tirar cursos superiores.

8
Off-Topic / Re: Boas Festas (2022)
« em: 2022-12-22 20:54:36 »
Votos de um Santo Natal e de um Ano Novo com saúde e alegria.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-12-18 16:25:37 »
É uma correlação verídica.

O ensino deteriorou-se
com as mulheres
nele activas.

A regionalização
do ensino é um
desastre intelectual,


Não sei. Pelo menos não de deteriorou por falta de competências académicas, uma vez que várias imprimiram em mim marcas positivas que vivem no que me tornei. Entretanto, não sei se houve efeitos de outra natureza no ensino português. Quanto estava a fazer o doutoramento no estranjeiro sorria quando as mulheres falavam da igualdade de género no ensino superior, ao qual eu contrapunha o caso português a nível da matemática e dizia que as apoiava completamente... Entretanto, interrogo-me sobre a simultaneidade em Portugal da degradação da qualidade do ensino da matemática no ensino superior pós-Bolonha e a proliferação há décadas de professores doutorados convidados no ensino superior a receberem menos que um professor do secundário.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-12-13 19:39:22 »
Raquel Tavares:
Citar
Há uns anos a professora de matemática dos meus filhos (com a qual ninguém na turma precisava de explicações privadas ) encontrou-me no supermercado e disse-me que tinha pedido a reforma antecipada. Não se podia fazer nada inovador, “interessante com os miúdos”, não por causa dos miúdos! – ela tinha sido transformada numa “máquina de preparação para exames”, “deixou de ter pachorra” – “o director até me chamou para perguntar porque eu tinha ido para o pátio, onde havia um pequeno lago redondo”, explicar, se me lembro bem, algo como cálculo de formas geométricas. Com cada vez menos autonomia, imposta pelos directores nomeados e pela padronização “por baixo” dos exames, ela, cuja função era ensinar matemática a toda a turma, de forma apaixonante, desistiu.

Estávamos então
a fazer o inquérito às condições de trabalho dos professores, em que 19 mil responderam a 158 questões (uma taxa muito superior a qualquer sondagem realizada em Portugal), a taxa dos que desejavam reformar-se era mais de 80% bem como de exaustão emocional – mais de 70%.  Uma professora escreveu-nos, está publicado no livro do estudo, que saiu há 2 meses, que se sentiu mais acarinhada no IPO, onde tratava um cancro, do que na escola...Temos dezenas de testemunhos de professores que preferiram sair com menos dinheiro do que continuar a exercer “uma mentira”, em péssimas condições, depois das reformas Crato/Lurdes Rodrigues. Uma delas foi minha professora de história, cuja paixão e seriedade com que ensinou na escola pública foram determinantes para a minha vida. Agradeço-lhe, para sempre.

Não há progressão na carreira e isso acabou com a carreira – os professores de facto ficam toda a vida a ganhar o mesmo (1200 ou 1400 euros, hoje um salário mínimo em Lisboa ou Porto), porque através da avaliação individual de desempenho com quotas apenas um ou dois – e de acordo com a pontuação da escola ( o que inflaciona as notas, obrigando-os a mentir nas avaliações, segundo os testemunhos que recolhemos) – progredirem. Pode haver 20 excelentes, mas só um pode passar. Imaginem eu dizer isto aos meus alunos, vão fazer um teste, todos podem ter 20, mas só um terá direito a passar com 20. Uma criança de 6 anos acharia uma injustiça, o Ministério e o Governo não.

Acresce que a reforma agora é calculada de acordo com média dos 14 melhores anos – ou seja, vão ter uma vida triste sem acesso a bens de lazer na reforma. À falta de autonomia, aos directores nomeados em vez de eleitos pelos pares, à ausência de cooperação imposta pela avaliação de desempenho, aos programas de “aprendizagens essenciais” (pressionados pelos empresários que querem trabalho barato) que retiram toda a paixão do conhecimento, ficando “tarefas” e “competências” desinteressantes, para alunos e professores, que aumentam a indisciplina, junta-se a cereja no bolo – a municipalização das escolas, em que deixa de haver um concurso onde são colocados pelas notas e passam a ser escolhidos, por um grupo de “notáveis” – sabe-se o futuro, a passar esta lei, os municípios mais ricos vão escolher e pagar mais a alguns professores, os outros vão sendo colocados em escolas piores, no fundo aquilo que já se fazia com as turmas – A para os melhores até ao J – para os desgraçados – passar a ser o modelo nacional. A isto vai-se juntar o apadrinhamento político, a perseguição, os favores, o assédio, como vão estes professores, na mão de empresários/municípios, que decidem os seus destinos, fazer greve ou contestar seja o que for?

O que está em causa nas escolas não é mais um retrocesso social imposto aos professores. É a destruição completa do que resta da escola pública onde ainda havia nichos de qualidade – os professores serão uma espécie de ubers da educação, levados de vila para vila, serão prestadores de serviços. Daí a importância, para todos nós, desta greve. Como mãe usei todas as estratégias individuais e privadas para dar a melhor educação aos meus filhos e “safei-os”, em parte, da degradação a que fui assistindo como investigadora. Mas como cidadã deste país digo-vos que as nossas soluções individuais – recorrer as explicações ou colocá-los em escolas privadas muito boas – além de caríssimas, não resolvem a questão fundamental do país. E por isso não resolvem os problemas dos nossos filhos. Que país queremos para eles?

A escola precisa de olhar os professores como intelectuais (sim, é uma profissão intelectual), com autonomia, recuperar a noção de currículo contra as “competências”, dar espaço pedagógico para que as aulas sejam apaixonantes, isso só se faz com conhecimento denso e profundo, precisa de ser uma escola que não desiste nem nivela por baixo, mas que ensina o melhor de tudo a todos (qualidade massificada, sim!); precisa de voltar a ter gestão democrática, eleição entre pares, avaliação colectiva, progressão sem quotas, cursos superiores com componente científica de 5 anos (e não de 3), e é preciso discutir de uma vez por todas se queremos ou não dar o melhor de qualidade a todos ou nivelamos sempre por baixo adaptando o currículo ao mercado de trabalho, pobre e desinteressante. Os notáveis, e os municípios, na sua maioria, são empresários que querem trabalho barato e pouco qualificado e os professores, com a municipalização, são uma peça deste jogo.

A escola tem que debater e combater (é isso que esta greve faz!) a transformação dos professores em ubers digitais que formam alunos ubers digitais. A escola, afirmou-se, contra Deus e o Mercado, em defesa do Conhecimento, não pode servir o Mercado, tem que servir o conhecimento. Este é um debate por se fazer em Portugal, a greve que está em curso coloca o dedo na ferida de algumas destas questões e demonstra que, ao contrário de uma parte do país dirigente, contente com este rumo, os professores querem transformar e questionar decisões, tomadas sem os ouvir, sem os compreender, sem os escutar. Têm o meu apoio. A escola serve para dar aos alunos o melhor do conhecimento produzido pela humanidade, não serve, não pode servir, o Mercado. O Mercado tem que ser dominado pela democracia e pelo conhecimento. Não são os professores que devem ser escolhidos pelos “notáveis”, são os notáveis que devem ser escolhidos pelos professores. E assim deixariam de ser notáveis, que no fundo, é a Democracia.

Com um resultado assim, como
se explica que o governo não caia!?

Porque a europa está a cair: até a França que era uma potência matemática antes de Bolonha, deixou de o ser agora.

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Off-Topic / Re: Da refinação do palato
« em: 2022-12-03 15:07:59 »
Gosto das cores e têm um aspeto delicioso.

Precisas de melhorar a iluminação.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-11-26 09:05:40 »
Tenho duas contratadas sob a minha alçada. Uma com 19 anos de serviço e outra com 3. Mesma idade cronológica. Formadas numa ese.
Uma fez uma atividade experimental que consistiu em observar o movimento de corantes em leite. É muito bonito. Mas serve para explicar o quê? Nem ela sabe....
Entretanto desatei a preparar o 8o ano para a prova de afericao:experimentação: movimento de minhocas em função da luz; relatório completo. Todos perceberam. Não foi colorido. Foi sério.
É esta a diferença entre uma preparação científica adequada e outra colorida.
Quem me entendeu que comente....
O fenômeno subjacente --a difusão-- é importante. Agora o leite é totalmente desadequado por falta de transparência. Bastava usar água. Não só é mais barato, como se vê melhor. Quando fiz o ciclo preparatório, ensinavam isso com água e permanganato de pottássio.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-11-18 23:37:02 »
Eu deixo.
Mas posso fazer alguma coisa sozinha?
São só mais 11 anos antes da reforma.

Claro que sim. Aos que querem entrar, chamai-os à razão: "Deixai qualquer esperança, vós que entrais".

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-11-18 19:36:22 »
A regionalização encapotada avança. Daí as novidades na saúde e educação. Isto está tudo ligado e não é improviso.
Até diria que é supranacional.
Agora juntem lhe a revisão da constituição. É preciso explicar mais ?

Citação de: Abraham Lincoln
If you think education is expensive, try ignorance.

Vá lá smog, deixa os políticos e os portugueses baterem no fundo para finalmente aprenderem.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-11-01 18:53:34 »
Mas ser professor não se opõe a ser bom investigador. Coisas distintas.
Agora se ser professor é uma vocação talvez seja pessoalmente mais importante que ser investigador.
Pessoalmente vejo me como uma profissional formada em docencia de uma determinada área científica. Não me vejo como uma sancerdotiza da educação.
Concordo, amiúde perícia em docência e investigação estão correlacionadas. Entretanto, não me surpreende que o ensino fique em segundo plano: a produção científica e as atividades de gestão são as variáveis que controlam o aumento de salário.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-11-01 15:09:59 »
O que define o professor é o ensino. Acabando o ensino acaba a profissão de professor.
Concordo.

Pedagogicamente são cada vez piores porque à entrada só é valorizado o currículo científico (cerca de 70%). Isto leva a que estejam a entrar cientistas para o lugar de professor.
Quem tocou nas fronteiras do conhecimento é natural que esteja melhor equipado para trazer o toque de Midas para as salas de aula. Já dizia Aristóteles: quem sabe faz, quem compreende ensina.

Depois dão cursos de formação pedagógica a essa gente, não percebem que ser professor é uma vocação. É a mesma coisa que estar a dar formação de canto a quem não tem vocação para cantor.
Sem dúvida, a pedagogia é importante. Nas últimas décadas, pesquisas no âmbito da linguística, da psicologia cognitiva, e das neurociências puseram a descoberto a maneira como as pessoas comunicam e aprendem. O conhecimento de como funciona o cérebro veio substituir dogmas por evidência experimental. Graças a essas descobertas, agora sabe-se cada vez mais o que realmente há de bom na boa pedagogia. Contudo, a pedagogia não é substituto de saber genuíno...

Os problemas do ensino universitário estão sobretudo a outro nível: ser bom professor não contribui em nada para a progressão de carreira -- o que é valorizado é a produção científica e as atividades de gestão.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-10-30 14:01:17 »
Que fizeram vocês contra Bolonha?
Foi uma bênçao caída dos céus para reduzir fortemente a matemática e a física nos currícula das engenharias por esse país fora.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-10-29 17:17:11 »
No superior também estão a captar receita dos alunos estrangeiros, e são tantos que está a levar à gentrificação das universidades. Nos corredores das faculdades só se ouve falar estrangeiro. Para facilitar a entrada de estrangeiros, as disciplinas de mestrado e doutoramento são obrigatoriamente ministradas em inglês. E mesmo nas licenciaturas de 3 anos o trabalho final terá de ser obrigatoriamente redigido em inglês. Até tenho dúvidas que isto seja constitucional. Anda tudo desorientado, professores e alunos.
Para um país que quer fomentar as ligações económicas com os PALOPs, é um crime de lesa-pátria.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-10-29 12:22:40 »
Sem dúvida.  A minha geração que foi bem preparada e onde muita da nata ingressou na docência foi traída  nas suas expectativas. Foi intencional:  um povo instruído assusta. E agora é ver os frutos do nosso trabalho a emigrar para encontrar um nível de vida compatível com a sua educação.
Ficam os velhos...
Foi intencional sim, mas não por essa razão. Fruto da diminuição da taxa de natalidade, os governos tinham um problema: iam ter demasiados professores para poucos alunos. Porém, a nassificação do ensino --sim, porque os governos querem os seus frutos-- matou esse problema. Entretanto, a massificação do ensino era cara, daí terem reduzido a duração das licenciaturas com o bolonha para os graus de ensino acima pagarem os custos. Como resultado, os estudantes saem mais ignorantes. Dantes, eram os americanos que importavam do resto do mundo pessoas das áreas das ciências e engenharias. Agora que a Europa lhe seguiu as pisadas, o resto do mundo ficou muito mais pequeno... Queriam o ter o proveito e não ter os custos, agora vão ter os custos e não ter o proveito.


Lá está.

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Off-Topic / Re: Educação - Tópico principal
« em: 2022-10-29 10:03:33 »
mais 300 professores reformados em Outubro. 300 cntratados a entrar o sistema para serem explorados. os miudos não caem no engodo... sao capazes de ficar algum tempo e depois vao embora. volatilidade no sistema o que é natural.
Eu tenho um horario sobrecarregado. não só fui chumbada com 9,2 como me aumentaram a carga letiva. Tão bom... :D

Educação vai no bom caminho! 8)
Isso mostra que os mais novos têm mais juízo que os mais velhos -- o passado é o o melhor previsor do futuro.

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