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Tópicos - Thunder

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Off-Topic / Problema com os opiáceos nos USA
« em: 2017-05-08 16:15:43 »

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O tópico servirá para ir partilhando notícias sobre situações de conflito claro de interesses, "revolving doors", corrupção comprovada em tribunal, investigações, etc.

  --- /// ---

A crise de 2007 por si só terá inúmeros casos para serem explorados. Deixo aqui uma das situações:

Eric Holder, iniciou o seu cargo de chefe da divisão criminal do Dep. de Justiça em Fevereiro de 2009.
Antes dessa data (com início em 2001), trabalhou numa firma de advocacia chamada Covington & Burling.

A pessoa em causa tem importância por estas razões:

(bolds e sublinhados da minha autoria)

Reuters reported in December that under Holder and Breuer, the Justice Department hasn't brought any criminal cases against big banks or other companies involved in mortgage servicing, even though copious evidence has surfaced of apparent criminal violations in foreclosure cases.

The evidence, including records from federal and state courts and local clerks' offices around the country, shows widespread forgery, perjury, obstruction of justice, and illegal foreclosures on the homes of thousands of active-duty military personnel.

In recent weeks the Justice Department has come under renewed pressure from members of Congress, state and local officials and homeowners' lawyers to open a wide-ranging criminal investigation of mortgage servicers, the biggest of which have been Covington clients. So far Justice officials haven't responded publicly to any of the requests.

While Holder and Breuer were partners at Covington, the firm's clients included the four largest U.S. banks - Bank of America, Citigroup, JP Morgan Chase and Wells Fargo & Co - as well as at least one other bank that is among the 10 largest mortgage servicers.

Servicers perform routine mortgage maintenance tasks, including filing foreclosures, on behalf of mortgage owners, usually groups of investors who bought mortgage-backed securities.

Covington represented Freddie Mac, one of the nation's biggest issuers of mortgage backed securities, in enforcement investigations by federal financial regulators.

A particular concern by those pressing for an investigation is Covington's involvement with Virginia-based MERS Corp, which runs a vast computerized registry of mortgages. Little known before the mortgage crisis hit, MERS, which stands for Mortgage Electronic Registration Systems, has been at the center of complaints about false or erroneous mortgage documents.

Court records show that Covington, in the late 1990s, provided legal opinion letters needed to create MERS on behalf of Fannie Mae, Freddie Mac, Bank of America, JP Morgan Chase and several other large banks. It was meant to speed up registration and transfers of mortgages. By 2010, MERS claimed to own about half of all mortgages in the U.S. -- roughly 60 million loans.

...

Several lawyers for homeowners have said that even if Holder and Breuer haven't violated any ethics rules, their ties to Covington create an impression of bias toward the firms' clients, especially in the absence of any prosecutions by the Justice Department.

fonte


Just months after stepping down from the Justice Department, former U.S. Attorney General Eric Holder is rejoining Covington & Burling, a Washington, D.C.-based white shoe law firm, where he worked from 2001 to 2009 before joining the Barack Obama administration. At least five other lawyers, who worked at the Justice Department under Holder, including former enforcement chief Lanny Breuer, have also landed at the firm.

Holder’s return to Covington is emblematic of the revolving door between government and the reins of corporate power that undermines public trust and erodes the integrity of the financial industry. His tenure as the nation’s top prosecutor was marked by withering criticism of failure to prosecute the banks represented by Covington, including Wells Fargo, JPMorgan Chase, Bank of America and Citigroup. Despite the catastrophic affect of the 2008 financial crisis, not a single bank executive has been prosecuted. Holder instead relied on deferred and non-prosecution agreements, and extrajudicial settlements — back room deals that escaped judicial review. Many did not require an admission of guilt. He also allowed banks to classify fines, which represented a fraction of their earnings, as “remedial payments,” making them tax deductible
fonte

 ***

O mais estranho é o Sr. Holder, ter sido nomeado para um cargo tão fundamental, após ter participado como advogado de defesa no caso em que a companhia de frutas Chiquita, financiou um grupo classificado como terrorista na Colômbia.

The issue of direct payments to the justice department by offending US corporations is a worrying trend. It is one that has risen sharply under the Bush administration and was first championed by former attorney general John Ashcroft. In lieu of a trial, companies are allowed to pay a fine directly to the justice department. These agreements are readily accepted by companies, as they are cost effective, avoid the stigma of public trial and don't set precedents. None of the money paid goes to affected individuals or communities, which leaves any sense of justice wanting. There is also valid concern that abuse of this system may lead to companies being less scrupulous.
Representing Chiquita, Holder brokered a deal for the banana giant to pay $25m over five years to the justice department. This arrangement was made after Chiquita admitted in 2003 to providing $1.7m over six years to the paramilitary group The United Self Defense Forces of Colombia. This group was listed as a terrorist organisation by the state department. Chiquita also allegedly provided a cache of surplus Nicaraguan army AK-47s through their own transport network. The payments continued unabated for months after Chiquita's admission.

The company claimed the payments were made to protect its workers, but it is unclear who was protected. Colombia's attorney general, Mario Iguaran, roundly rejects Chiquita's excuses. Iguaran believes the payments were made to secure the unimpeded production of bananas and to quell labour unrest. He claims that at least 4,000 people were killed by these paramilitaries. Hundreds of the victims were banana workers and labour organisers.

...

In the final presidential debate, Obama stated that he firmly opposed a free trade agreement with Colombia. He was concerned about the multitude of human rights violations repeatedly levied against unions and other workers there. Holder's views fly in the face of such concerns.

...

Every client is entitled to representation. Holder's roll as council to Chiquita is not questionable. The question is more fundamental: Does Holder represent the change we need and the change we were promised? It is time that someone who chooses to represent and serve human beings over corporations holds the position of attorney general.
fonte



3
Num outro tópico, foi abordado o tema dos referendos.
Como se passaram uns dias, o assunto ficou soterrado, e acho que faz pouco sentido estar a reavivar o assunto naquele tópico.

Abro um tópico à parte porque este assunto é importante, e acho que deveria ter cada vez mais protagonismo nas conversas entre amigos, em debates televisivos; enfim, acho um assunto com uma importância brutal, concordando-se ou não com a sua aplicação no terreno.
E é paradigmático, que na sub-secção de política, não haja um tópico próprio sobre referendos. Debate-se apaixonadamente todos os assuntos, mas algo tão importante está "fora dos radares".

Para quem quiser ler, fica o regime jurídico dos referendos:
https://www.parlamento.pt/Legislacao/Documents/Legislacao_Anotada/RegimeJuridicoReferendo_Anotado.pdf

Alguns pontos que chamaram a minha atenção: (bolds meus)

Artigo 3.º
Matérias excluídas
1 - São excluídas do âmbito do referendo:
a) As alterações à Constituição;
b) As questões e os actos de conteúdo orçamental, tributário ou financeiro;

Artigo 11.º
Limites da iniciativa
Os deputados, os grupos parlamentares e os grupos de cidadãos eleitores não podem
apresentar iniciativas de referendo que envolvam, no ano económico em curso, aumento de
despesas ou diminuição de receitas do Estado
previstas no Orçamento.

DIVISÃO I
Iniciativa parlamentar ou governamental
Artigo 14.º
Forma da iniciativa
Quando exercida pelos deputados ou pelos grupos parlamentares, a iniciativa toma a forma de
projecto de resolução, e, quando exercida pelo Governo, a de proposta de resolução

DIVISÃO II
Iniciativa popular
Artigo 16.º
Titularidade
O referendo pode resultar de iniciativa dirigida à Assembleia da República por cidadãos
eleitores portugueses, em número não inferior a 75000
, regularmente recenseados no
território nacional

Artigo 17.º
Forma
4 - Quando não se encontre pendente acto sobre o qual possa incidir referendo, deve a
iniciativa popular ser acompanhada da apresentação de projecto de lei relativo à matéria a
referendar.
5 - A iniciativa de grupos de cidadãos eleitores, verificada que seja a observância das
disposições constitucionais, legais e regimentais aplicáveis, toma a forma de projecto de
resolução para efeitos de discussão e votação em Plenário da Assembleia da República.

Artigo 20.º
Tramitação

2 - Recebido o parecer da comissão, o Presidente da Assembleia da República decide da
admissão da iniciativa ou manda notificar o representante do grupo de cidadãos para
aperfeiçoamento do texto, no prazo máximo de 20 dias.
8 - A iniciativa popular é obrigatoriamente apreciada e votada em Plenário.

Artigo 21.º
Efeitos
Da apreciação e votação da iniciativa em Plenário resulta a aprovação ou a rejeição do
projecto de resolução que incorpora a iniciativa popular.


CAPÍTULO II
Fiscalização preventiva da constitucionalidade e da legalidade e apreciação dos requisitos
relativos ao universo eleitoral.
SECÇÃO I
Sujeição ao Tribunal Constitucional
Artigo 26.º
Iniciativa
Nos oito dias subsequentes à publicação da resolução da Assembleia da República ou do
Conselho de Ministros, o Presidente da República submete ao Tribunal Constitucional a
proposta de referendo
, para efeitos de fiscalização preventiva da constitucionalidade e da
legalidade,

CAPÍTULO III
Decisão
Artigo 34.º
Prazo para a decisão
O Presidente da República decide sobre a convocação do referendo no prazo de 20 dias após a
publicação da decisão do Tribunal Constitucional que verifique a constitucionalidade e a
legalidade da proposta.

Artigo 36.º
Recusa da proposta de referendo
1 - Se o Presidente da República tomar a decisão de não convocar o referendo, comunica-a à
Assembleia da República, em mensagem fundamentada, ou ao Governo, por escrito de que
conste o sentido da recusa.


4
Acham que seria do interesse do fórum existir um tópico em que só fossem colocados gráficos e tabelas?
Qualquer discussão iria para o tópico adequado, ou criava-se um novo.
Serviria como uma "base de dados" para guardarmos material com potencial interesse e que fosse rapidamente consultável.

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Off-Topic / Videos interessantes
« em: 2015-08-12 16:21:24 »
Neil deGrasse sendo ele próprio :)

Sobre a tendência de fanáticos religiosos quererem interferir na arena da ciência:

https://www.youtube.com/watch?v=5xvILvxYbFA

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Off-Topic / Crateras na Sibéria
« em: 2015-05-14 18:30:26 »
Russian scientists say climate change to blame for mysterious Siberia craters

“We have just learnt that in Yakutia, new information has emerged about a giant crater 1km [0.6 miles] in diameter,”

All of the craters have been discovered in the remote, energy-rich Yamalo-Nenetsky region in north-western Siberia.

“When they appear the craters are empty, and little by little they fill up with water. In the space of two or three years they become lakes and it is difficult to study them.”


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Está a estalar e a começar a ser dada atenção (dado o número de casos) a uma situação escandalosa.

Com base na lei 25/2006 (http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=861&tabela=leis&so_miolo=) que já vai na 8ª versão (!! fonix, uma lei de 2006 já precisou de tantas revisões?!), as dívidas por não pagamento de portagem estão a ser cobradas pelo fisco (AT) e não por processos contenciosos "normais".

A multa será de 10 vezes o valor da portagem, sendo o valor mínimo de 25 Euros.

Cada passagem em pórtico que não seja paga origina um processo. Coimas, juros e custas processuais são multiplicadas. Passagem em 5 pórticos originará 5 processos.

Como os processos são independentes, para serem contestados será necessário interpor várias acções. Logo terão de ser pagas várias "taxas de justiça" (pelo que apurei são 306 Euros por processo).

No caso duma empresa, uma falta de pagamento duma portagem (que tenha seguido para execução fiscal) equivale a uma dívida fiscal.

Basicamente parece que estão a ocorrer situações dramáticas, em que há penhoras de devoluções fiscais e bens por não pagamento de valores de portagens que por vezes andam na casa das dezenas.
E há pagamentos a realizar de valor absurdo comparado com o montante em dívida.

Anda a máquina do estado no fundo a fazer o trabalho que não lhe compete. É reportado que tal está a colocar bastante sobrecarga nos funcionários das finanças, evitando que haja a fiscalização devida a evasão fiscal "real".

Como é que o TC é tão preocupado com questões de igualdade permite a aprovação dum aborto de Lei como esta?
Uma prova perfeita de que nem tudo o que é legal é moral!!

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http://www.avante.pt/pt/2136/internacional/132905/#.VF0TEVzsA_M.facebook

Algumas pérolas (coloco à vermelho em homenagem aos camaradas!):

Hostilizada e caluniada pela reacção internacional, a RDA, pelas suas notáveis realizações nos planos económico, social e cultural e pela sua política antifascista e de paz

Política de paz? Notáveis realizações no plano económico? Milhares de pessoas a saírem em sangria do país antes da construção do muro, confirmam ou desmentem as "notáveis realizações nos planos económicos e sociais"?

Mas o imperialismo nunca desistiu das suas tentativas de liquidar a RDA socialista acabando em 1989 por alcançar a vitória, conseguindo que manifestações, nomeadamente em Leipzig, que na sua essência reclamavam o aperfeiçoamento do socialismo e não a sua destruição, ganhassem a dinâmica contra-revolucionária que conduziu à precipitação dos acontecimentos e à anexação forçada da RDA pelo governo de Helmut Kohl.

As manifestações eram apenas pedindo o aperfeiçoamento do comunismo.... Ah, ok assim está tudo explicado.

É necessário desmascarar a hipocrisia daqueles que, clamando contra o muro erguido em Berlim pelas autoridades da RDA, têm construido e continuam a construir barreiras do mais variado tipo (sociais, raciais, religiosas e outras) por esse mundo fora, incluindo muros físicos, intransponíveis de que o exemplo mais brutal é o muro erguido por Israel para cercar e aprisionar o povo palestiniano na sua própria pátria, a que se juntam os muros erguidos pela Coreia do Sul na Península da Coreia dividida, por Marrocos contra a luta libertadora do povo sahauri, pelos EUA na fronteira com o México e outros.

Esta parte hilariante. Alguém que queira sair dos EUA está proibido? Mas alguém quer fugir da Coreia do Sul para a do Norte? Há coragem para sequer citar a Coreia?

A construção do muro de Berlim em 1961, com carácter defensivo ..... num incontestável acto de segurança e de soberania.

Defensivo e as estruturas anti-tanque, as paredes para conter avanço de veículos, as minas, a "relva de Estaline" curiosamente estavam "viradas" ou colocadas como se a invasão viesse do lado oriental.... curioso!

 O esforço do imperialismo para apresentar a RFA e Berlim Ocidental como «montra do capitalismo» foi colossal. Um tal contexto confere ainda mais significado às realizações e ao prestígio mundial da RDA socialista, e à sua activa política de paz e de solidariedade internacionalista.

Paz desde que amoches e concordes com as decisões centrais. Os presos políticos devem concordar muito com este ponto de vista!

Aquilo a que assistimos no território da ex-RDA foi à destruição forçada das realizações económicas, sociais e culturais de mais de quarenta anos de poder dos trabalhadores

Estava tudo tão bem feito que foi preciso andar a injectar mais de 1 * 10^12 Euros .... já sei! o dinheiro foi gasto pelos porcos imperialistas para destruir as "realizações económicas e sociais".

A Alemanha, manifestando as suas ambições de grande potência económica e militar, estende a sua esfera de influência para o Leste do continente europeu e lança-se na destruição da Jugoslávia tornando-se responsável pela primeira guerra na Europa depois da 2.ª Guerra Mundial. A situação que hoje se vive na Ucrânia, nomeadamente com a ascensão ao poder de forças fascistas, a perseguição anticomunista e a escalada de confrontação com a Rússia é o desenvolvimento lógico da «cavalgada» do imperialismo para Leste que se seguiu às derrotas do socialismo na RDA e noutros países socialistas.

Logo o problema nos países de leste são basicamente todos culpa da Alemanha. Historiadores, podem todos descansar, um assunto tão complexo como os conflitos nos Balcãs está explicado.
Ah, e a posição imperialista da Alemanha na situação da Ucrânia é basicamente uma posição anti-comunista. Logo podemos concluir que a Rússia é o alvo desse anti-comunismo. Logo a Rússia é um país comunista. E como para o PCP Portugal está sob um regime neoliberal, acho que eles têm os conceitos bem claros.

As derrotas do socialismo não mudaram a essência do capitalismo, antes tornaram mais evidente a sua natureza injusta e desumana

Ámen ao sistema que atira sobre o próprios cidadãos por quererem saltar um muro. Aqui sim é que temos um sistema humano. Mas o estúpido é quem não vê que isso tudo era um sistema de defesa contra os imperialistas e que abater uns dissidentes era necessário pelo "bem maior".
Diz-se que no limite das suas capacidades e totalmente dependente de moeda forte que a RDA chegou a vender prisioneiros à RFA em troca do vil metal..... parece que os comunistas eram capitalistas afinal. Precisavam de dinheiro. Tinham a "mercadoria" e tinham comprador. Fizeram negócio então. Os traidores afinal sempre acabaram por ajudar a causa!

Sinceramente estava com dúvidas sobre o título do tópico. Para homenagear o outro grande tópico que temos no fórum, chamado "Neoliberalismo e psicopatia" ia dar o título de "Socialismo extremo/comunismo e psicopatia" a este. Mas depois decidi fazer uma homenagem ao grande PCP, que assim fica ligado com mérito a esta grande peça de esclarecimento histórico. Mérito a quem o merece!



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Comunidade de Traders / "Luxembourg Leaks"
« em: 2014-11-07 09:48:05 »
Parece que teremos novos dados sobre como muitos milhões de Euros em impostos ficam por pagar nos países de "origem":

http://www.theguardian.com/business/2014/nov/06/luxembourg-jean-claude-juncker-pressure-tax-deals

French, German and Dutch finance ministers have rounded on Luxembourg for allowing multinational companies to create complicated structures to avoid billions of dollars of tax.

Pressure is also mounting on Jean-Claude Juncker, the new president of the European commission and former long-serving prime minister of Luxembourg, who oversaw the introduction of laws that helped turn the tiny European country into a magnet for multinationals who are seeking to reduce their tax bills.

The Danish tax minister, Benny Engelbrecht, said the revelations were “shocking”. “Tax payments are down to percentages that are so crazy that you can almost not even describe the challenges that they create for other countries,”

Juncker is credited with helping transform Luxembourg’s economy from one relying on agriculture and steelmaking into a low-tax centre for financial services. His changes turned the small nation into the world’s richest country with a per capita income of $111,000, compared with $39,000 in the UK

The revelations have sparked political outrage across the world. The Australian tax office said it had launched an investigation into whether multinational firms operating in Australia were avoiding tax by using deals arranged through Luxembourg. ICIJ documents show that Ikea’s Australian arm has paid hardly any tax on an estimated $1bn profit earned since 2003, according to the Australian Financial Review’s report on the leaked documents.

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