34
« em: 2014-03-24 23:18:16 »
Em Abril de 2007, pouco tempo depois do Ulisses ter publicitado no caldeirão que, através da DIF, iria fazer gestão de carteiras, entrei em contacto para a constituição de uma carteira de acções e derivados.
Embora já negociasse na bolsa portuguesa desde 2000, fazia-o com poucos conhecimentos de análise técnica/fundamental e com pouco tempo disponível. Um “curioso”, portanto.
O que me seduziu foi a plataforma da DIF permitir acompanhar em tempo real a negociação (imaginava aprender algumas técnicas/estratégias do gestor) e ter o Ulisses, já na altura um “notável e consagrado” analista/investidor, como gestor.
O contacto foi rápido, e tive uma conversa telefónica para falar das minhas expectativas e acertar pormenores. Mencionei que tinha como expectativa uma performance anual entre 15 a 20% e tinha como limiar de dor de 5 a 10%. Ele mencionou que “considerava que eu até era conservador“. Lembro-me que surgiu um tópico no caldeirão a discutir a importância de um gestor apresentar o seu track record para se poder avaliar a sua performance. O Ulisses e o MarcoAntónio defenderam muito determinadamente a posição que tal não era necessário. E aí surgiu a pulga atrás da orelha... Ao mesmo tempo, o Ulisses começou a comentar poker na televisão, e numa ocasião, referiu que “trabalhava diariamente na esperança de se encontrar entre os melhores do mundo... do poker!”!!!
Por acaso vi aquilo com o meu pai, e já com os documentos para abertura de conta e gestão de carteiras prontos a assinar, eu e o meu pai, que ía entrar comigo, decidimos pôr definitivamente de lado a ideia.
Parece que nos livrámos de boa. Porquê? Porque naquele tópico, pelo que eles não deixaram que se dissesse, revelou a outra faceta e fez a dúvida instalar-se na nossa consciência.
Portanto, parabéns por este tópico e pelo papel de “alerta à navegação” que poderá poupar alguns naufrágios a quem o lê.