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Tópicos - vbm

Páginas: [1]
1
Política e Economia Política / Observador
« em: 2020-02-12 13:05:54 »
Apenas em digital é pouco interessante.
Porquê não editam em revista mensal
os melhores ou os mais criticados
artigos lidos? Por exemplo,
ontem o Júdice prometeu
comentar Abel Mateus
sobre o excelente
ensaio que fez
sobre a estagnação
económica de Portugal
para quem que antevê
o último lugar no PIB per capita
na Europa, nos próximos 5 anos!

2
Política e Economia Política / Observador
« em: 2020-02-12 13:04:59 »
Apenas em digital é pouco interessante.
Porquê não editam em revista mensal
os melhores ou os mais criticados
artigos lidos? Por exemplo,
ontem o Júdice prometeu
comentar Abel Mateus
sobre o excelente
ensaio que fez
sobre a estagnação
económica de Portugal
para o qual antevê
o último lugar no PIB per capita
na Europa, nos próximos 5 anos!

Ora eu gostava de ler isto,
e ler isto em papel com lápis na mão,
à minha secretária e não na porcaria
de um écran onde o que está escrito
aparece e desaparece, vê-se e apaga-se!

Aceito o digital desde que mantenha o papel
e não se sujeite ao abortográfico acéfalo e cérebropófago

3
Política e Economia Política / Presidenciais 2021
« em: 2020-01-27 08:39:12 »
A minha previsão de candidatos:

Paulo Portas - CDS
Marcello - PSD; PS
Ana Gomes - Independente (PC-BE-PS)

4
Política e Economia Política / Oposição
« em: 2019-11-08 10:43:35 »
O que não gosto na oposição
é de que vivem para queixar-se!

5
Off-Topic / Xadrez- soluções
« em: 2018-11-27 16:26:31 »


1) C h4 -> g6 +

PxC

2) D c2 -> h7 ++

6
Off-Topic / Palavras novas
« em: 2017-07-30 19:04:07 »
O que é «aceção»!?
---- x ----
Como dizer em Português «Silly Season»?

Na "Quadratura do Círculo", Pacheco Pereira propôs: «Estação Tola»
Mas parece-me uma tradução 'tola', por indistinta ao longo do ano...

É difícil cunhar expressões felizes para percepções novas!

7
Política e Economia Política / Marinho e Pinto
« em: 2015-06-18 10:36:00 »
A menos que algo inesperado e surpreendente ainda surja na campanha eleitoral o meu voto está decidido: Voto no partido democrático republicano de Marinho e Pinto. A justiça e a polícia tem de ser reformada de alto a baixo; as cliques políticas dos "três partidos do arco" estão anquilosadas na corrupção endémica de tudo o que decidem; o pdr propõe aliar-se com o psd ou o ps, desde que reformem a justiça; anima-o um ímpeto político de mudança em Portugal.

Indigna-me o que o indigna. Para nós, economistas, ouvi-lhe na entrevista da RTP-info. uma frase admirável de exactidão: «Não é o estado que cria empregos; é o sector privado. Por cada emprego  criado pelo estado é necessário que o sector privado crie dez empregos novos!»

Não exclui aliar-se com o PSD - naturalmente, remodelado sem passos, portas e quejandos retrógrados -; nem com o PS, a quem censura o compadrio que rege a teia de interesses que determina as decisões políticas. Reprova o PCP e o Bloco, por terem votado contra a solução do PEC IV que fez cair o governo e abrir portas aos reacionários passos-portas.

Tudo confere com o meu próprio ajuizar político. Voto PDR.

8
Política e Economia Política / Sampaio da Nóvoa
« em: 2015-05-28 20:34:52 »
Impecável o discurso e a carta de princípios
de Sampaio da Nóvoa. Vi a entrevista na TVI 24,
no programa do "Política Mesmo", e foi notável.
[E o jornalista também destaca-se por grande
qualidade, o que é raro entre nós.]

Salvo enorme mudança, imprevisível,
o meu voto à Presidência da República
está decidido: Sampaio da Nóvoa, de certeza.


9
Off-Topic / Lemas e pensamentos em assinatura
« em: 2014-07-22 15:18:49 »
Há frases eleitas para constar com as assinaturas
dos foristas que são uma perfeita maravilha:

Vejam a do Justin:

«I think it is just terrible and disgusting how everyone has treated Lance Armstrong, especially after what he achieved winning seven Tour de France races while competing on drugs.
When I was on drugs, I couldn´t even find my bike. Tricky»

10
Off-Topic / Livros
« em: 2014-05-19 15:39:42 »
Dois livros de economia que vale a pena ler:





Há outros, de Tim Harford, traduzidos pela editora Presença,
mas suspeito sejam mais marketing psicologista
de auto-empreendorismo.

Aqueles dois, no entanto, dão um correcto insight
da micro e da macroeconomia.

A não perder!

11
Redistribuição do rendimento

O núcleo do debate sobre o Estado Social posiciona-se na questão da sustentabilidade do sistema de reforma de velhice, assente no esquema de redistribuição de rendimento entre os trabalhadores no activo e os reformados.

O fundo incontornável do debate é simples: quer agora, quer sempre, quem não trabalha é, ex-post, sustentado por quem trabalha. Ex-ante, quais os limites sustentáveis do esquema?

´Aritmetizando’ a redistribuição do rendimento, propomos a seguinte equação inicial

(1)   d.a = p.(1-a)

sendo d, a contribuição percentual para a segurança social incidente sobre o salário; a, a percentagem da população no activo; e p, o valor unitário da pensão de reforma.

Deste modo, as retenções na fonte dos salários dos trabalhadores no activo – d.a -, são pagas como pensões aos reformados – p.(1-a).

Neste esquema, o equilíbrio existe desde que o rácio do número de reformados por activo – (1-a)/a -, iguale a proporção do desconto no salário para a pensão de reforma –d/p:

(1.1)         d/p = (1-a)/a

Assim, por exemplo, 0.3 de desconto do salário (d) com uma pensão média unitária (p) de 0.7 do salário apenas se equilibra com um rácio de reformados por activo – (1-a)/a – de 3 para 7, i.e., 3/7.

Contudo, é desigual a produtividade do trabalho nos diferentes sectores de produção de bens e prestação de serviços, por razão quer da diversa disponibilidade de recursos naturais e pela fecundidade variável da própria natureza, quer pelo grau de desenvolvimento tecnológico dos meios de produção utilizados, quer, finalmente, com o maior ou menor esforço e inteligência dos trabalhadores e o grau de civilização atingido pela sociedade.

A capacidade de redistribuição do rendimento é altamente potenciada com o aumento da produtividade do trabalho, como vamos observar aritmeticamente.

Dividamos, então, a população activa em dois segmentos de produtividade desigual: a, a proporção de emprego de maior produtividade; b, a de produtividade normal, i.e., o caso de profissões, – necessárias, não dispensáveis, criando valor procurado, por satisfazer necessidades humanas -, cuja produtividade de desempenho é mais ou menos constante, no tempo e no espaço; por exemplo, um corte de cabelo pouco tempo de execução terá diminuído ou aumentado desde o antigo Egipto ao presente! Muitos outros trabalhos e serviços necessários se equiparam ao deste exemplo, desde a actividade de ensino à enfermagem de doentes, de uma peça de teatro ao cuidado de crianças, etc.

O emprego do tipo b, porque necessário e valioso, será remunerado com o salário suficiente a que o respectivo empregado e sua família viva conforme o padrão histórico e social vigente na comunidade em causa. O emprego do tipo a é remunerado por um múltiplo de produtividade, k, do salário do tipo b.

Nestes termos, a equação de equilíbrio (1) reescreve-se como segue:   

(2)   d.(ak+b) = p.(1-a-b)

Assim, se parametrizarmos a proporção de activos de grande produtividade (a) em 0.1; mantivermos a taxa de desconto salarial (d) em 0.3; e a pensão unitária em 0.7 do salário base, i.e., o salário do tipo b, da produtividade normal, a equação (2) reflectirá o conjunto de pares de equilíbrio entre as variáveis b e k, ou, se designarmos a população reformada por r,

(2.1)    r = 1-a-b

mostramos a relação de equilíbrio entre a proporção de reformados (r) e a produtividade do trabalho (k)

(2.2)           r = 1/p . d.(ak+b)

Ou, com os valores numéricos dos parâmetros fixados, a função f(r,k):

(2.3)           r = 0.3/0.7*(0.1k+0.9-r)

Com as produtividades

K = 1, 3, 5, 7, 10;

a proporção de reformados (ou inactivos) sustentável é de

(2.4)          r = 0.30; 0.36; 0.42; 0.48; 0.57.

No entanto, esta redistribuição de rendimento é desincentivadora e injusta porque não diferencia o valor da pensão de reforma segundo a carreira contributiva de cada reformado durante a sua vida activa.

Tomando em consideração as prestações contributivas entre os assalariados do tipo a e b, e supondo que a percentagem dos reformados do tipo a é de 10% do total de reformados a equação (2) da redistribuição do rendimento reescreve-se como segue:

(3)       d.(ak+b) = p.r.(0.1k+0.9)

Ou, com os coeficientes numéricos assumidos, para d, p, e a

(3.1)           0.3*(0.1k+0.9-r) = 0.7*r*(0.1k+0.9)

Resolvendo r em função de k,

(3.1’)   r = (0.03*k+0.27)/(0.07k+0.93)

Com as produtividades

K = 1, 3, 5, 7, 10;

a proporção de reformados (ou inactivos) sustentável é de

(3.2)          r = 0.30; 0.32; 0.33; 0.34; 0.35.

Como se vê, comparando esta série (3.2) com a anterior (2.4), constata-se que o não ‘plafonamento’ das pensões reduz drasticamente a capacidade de a segurança social sustentar um volume significativo de trabalhadores reformados: - para o caso de 10% dos activos terem uma produtividade décupla da produtividade normal, a sustentabilidade do volume de reformados decai de 57% para 35%, sem um tecto para o valor máximo das reformas a conceder.

No entanto, continua a ser injusto não ponderar a carreira contributiva no valor da reforma a atribuir a cada reformado. Não é a mesma coisa ter sido quarenta anos barbeiro ou professor de física nuclear ou de filosofia contemporânea! Embora haja de convir-se que em ambos os casos as necessidades de um reformado são bem menores do que as sentidas durante a vida activa, pelo que não é razoável manter na reforma a mesma diferença salarial que existia na vida activa.

Propomos uma variação progressiva da reforma (p) com o aumento da produtividade (k) maximizada, em termos brutos (x), no triplo do salário base de produtividade normal atingido no caso de produtividade doze vezes superior à normal. A saber,

(4)       (1+x)^12 = 3

Ou,

(4.1)           x = 3^(1/12) - 1 = 0.0958

Pelo que a equação de redistribuição de rendimento se escreveria como segue:

(5)       d.(ak+b) = p.(1-a-b).[(1+x)^k .a + 1-a]

Fixando os parâmetros d, p, e a nos mesmos coeficientes numéricos anteriores e dando a x o valor referido em (4.1), teremos:

(5.1)          0.3*(0.1k+b) = 0.7*(0.9-b)*[1.0958^k*a+0.9]

Ou, explicitando b em função de r, conforme (2.1), temos

(5.2)         0.3*(0.1k+0.9-r) = 0.7*r*[1.0958^k*0.1+0.9]

Resolvendo r em função de k,

(5.2’)   r = (0.03*k+0.27)/(0.07*1.0958^k+0.93)

Com as produtividades

K = 1, 3, 5, 7, 10;

a proporção de reformados (ou inactivos) sustentável é de

(5.3)           r = 0.30; 0.35; 0.40; 0.45; 0.52.

Comparando estes resultados com os obtidos sem plafonamento, verifica-se quanto melhora a sustentabilidade da segurança social, que passa em equilíbrio, - no caso de 10% dos activos com uma produtividade décupla da normal -, da capacidade de financiar um volume de reformados de 35% para 52%, e isto com a justiça de alguma diferenciação das pensões segundo a carreira contributiva.

A falácia política na discussão pública deste tema consiste em propor, de facto, o plafonamento das pensões, mas aplicando-o também aos descontos para a segurança social durante a vida activa. Ora, tal perverte a eficácia e justiça social da redistribuição de rendimento.

Concluo com mais duas observações. No passado, os salários dos profissionais mais requestados asseguravam a existência de um vasto agregado familiar de avós, filhos e netos, quando não também, tias, sobrinhos, órfãos e afilhados. Inclusive, tais salários permitiam aquisição de casa própria para albergar todo o agregado familiar. Foi este sistema de respeito pela família e pela propriedade privada que o modelo da segurança social veio substituir, com a promessa de uma justiça social e protecção na velhice alargada a toda a população mediante a contribuição generalizada de todos os trabalhadores durante a vida activa. Cortar agora nas reformas é tão subversivo do estado de direito quanto o desrespeito do direito de propriedade privada e o confisco das poupanças dos cidadãos.

Outra observação é o facto temível, no nosso país, de a Banca e a Segurança Social tenderem a desempenhar o papel sucedâneo do banco emissor do antigo regime monetário, i.e., quando o Estado precisa de dinheiro em vez de o emitir por subscrição do capital do banco, aumentando a circulação monetária, emite obrigações de tesouro que constrange a banca e os fundos de pensões a subscrever, assim preparando as condições facilitadoras de um haircut da dívida tão confiscatório quanto a clássica inflação monetária.

-----------------  //  ----------------- 

Quatro anos volvidos, ao reler o artigo postado,
reconheço ter descurado explicitar as proposições subentendidas
na validade do equilíbrio das grandezas equacionadas.


Observação 1. Na equação inicial, tenha-se presente que o desconto d para a segurança social incide sobre o salário unitário médio s (s=1) dos que trabalham, sendo a a proporção da populção activa na população adulta total unitária N  (N=1). Deduzindo do total populacional o número dos activos, obtém-se a população reformada (1-a), pelo que


(1)  N=1= a+ (1-a)  População adulta total compõe-se de activos e reformados.
(2)  s*a*N = Y = Rendimento total do trabalho.
(3)  d*s*a*N = Total de descontos para a segurança social
(4)  p*s*(1-a)*N = Total de pensões dos reformados
(5)  d*s*a*N = p*s*(1-a)*N --> descontos = pensões

e, como s=1 e N= 1, temos

(6)  d*a = p*(1-a)


Observação 2. A população activa, no momento analítico subsequente, divide-se em duas classes de trabalhadores: qualificados, a, e indiferenciados, b. O salário unitário médio, s, passa a referir-se ao pago pelo trabalho indiferenciado, sendo o qualificado remunerado, em média, por um múltiplo k do indiferenciado, ks. Explicitando as equações respectivas

     
(7)  d*s*(ak+b)*N = p*s*(1-a-b)*N
(8)  r = 1-a-b = proporção da população reformada, r, no total unitário da população adulta, N=1

pelo que, em proporções da unidade, N=1 e s =1, temos:

(9)  d*(ak+b) = p*r --> descontos = pensões


Observação 3. O bolo das pensões, o 2º membro da equação (9), – p*r –, para ser distribuído de forma diferenciada pelos reformados, deve correlacionar-se com a respectiva carreira contributiva durante a vida activa. À la longue, num estado estacionário da economia, a proporção, a' e b' de reformados qualificados e indiferenciados tende a igualar-se à partição dos activos, a e b. Mas, num sistema de pensões deste tipo, enquanto a for maior que a',– a>>a'–, os trabalhadores qualificados serão mais financiadores do sistema de reformas, do que quando a desproporção diminuir, a<<a'. As equações pertinentes em jogo são:


(10)  N = 1 = a + b + (a' + b') = a + b + r = a + b + (1- a - b) =1,
partição da população adulta entre activos (qualificados e indiferenciados) e reformados (qualificados e indiferenciados)

(11)  d*(ak+b) > = < p*r*(a'k+b'), descontos > = < pensões (distribuídas desigualmente segundo a carreira salarial)


No corpo do texto postado, – por uma espécie de 'elipse de pensamento'! –, considerei apenas uma partição igual de qualificados e indiferenciados na população de activos e de reformados, a'/b' = a/b, o que ao longo do percurso do sistema não acontecerá e assumirá proporções diferentes, com efeitos de sobre ou subfinanciamento das pensões por via da retenção na fonte das contribuições para a segurança social.


Observação 4. O último estádio de análise 'aritmetiza' simplesmente um plafond, um limite máximo ao quantitativo da pensão atribuível aos reformados melhor remunerados durante a vida profissional. É o meio apropriado para incluir um numero mais elevado de reformados para cada volume dado de contribuintes no activo. O participante de nick Zénith sugere a aplicação de uma curva em S na taxa de desconto (d) e de uma curva sem invertida na taxa da pensão (p) a atribuir, proporcionando um distribuição mais igualitária das reformas. Na análise simplificada apresentada exemplificámos a variação da pensão com a carreira contributiva segundo uma taxa de crescimento que no máximo proporciona uma pensão tripla da do indiferenciado reformado.
 



12
Comunidade de Traders / Euromilhões
« em: 2013-08-31 20:41:29 »
Não quereria ter aberto um tópico só para o que tenho a perguntar. Pesquisei pela palavra e encontrei referência ao jogo no tópico debatido do Orçamento do Estado para 2013. Ía formular lá a questão, mas o programa convidou-me a abrir novo tópico. Assim o fiz, e a questão é esta:

— Qual a probabilidade (P) de um 1º prémio numa aposta simples do euromilhões?

Calculei-a assim, mas não me sinto completamente seguro de não estar a considerar qualquer aspecto que devesse incluir na proporção. Se me puderem confirmar ou infirmar, agradeço.

Cálculo:

P = 5/50 * 4/49 * 3/48 * 2/47 * 1/46 * 2/11 * 1/10 = 1/116 531 800

ou, na base de 1 aposta por semana, o número de anos (A) em que uma chave ganha alta probailidade de sair será de:

A = 116 531 800 / 52 = 2 240 996

De 2.2 em 2.2 milhões de anos uma chave dada terá alta probabilidade de sair, ou melhor de ter saído, posto que essa probabilidade é igual em cada aposta semanal.

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