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Mensagens - karnuss

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Eu uso este: www.forretas.com

É um agregador de descontos (Groupon, Yupideal, Lestbonus etc...)

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Off-Topic / Re:Ténis
« em: 2012-08-28 17:07:45 »
O que faltará para termos um jogador português consistentemente no top 30? Mentalidade? Condições (embora alguns treinem lá fora)?

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Compreendo o argumento Inc, mas essa lógica é um pouco estranha. Eu não tenho carro. Deverão os meus impostos financiar a manutenção de estradas?

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Serviço público de tv = algo que sirva para melhorar a qualidade de um povo, seja cultural, cívica, económica etc.  Para mim, é isto, não é preciso complicar.

Determinado programa de TV:

1) Torna-nos mais cultos?
2) Torna-nos mais interessados?
3) Torna-nos mais interessantes?

Se a resposta a estas questões for SIM; então considero que se está a fazer serviço público de tv. O restante (desporto, entretenimento tipo novelas e concursos etc.) deve ir para privados.

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Ja provei da Nicola e não é mau. Actualmente uso no trabalho as italianas (Caffe Vergnano) que para mim também são boas. Podes comprá-las no Media Market, pois são significativamente mais baratas que no El Corte Inglés (2,99€ vs. 3,25€...). As Brown (que me parecem ser também as do Jumbo) são muito fracas, e as do Continente ainda não provei, mas pelo vosso feedback não me parece serem grande coisa. Actualmente uso Nespresso em casa e compatíveis no trabalho, o que tendo em conta o meu consumo no gabinete (2-3 por dia) me permite poupar umas largas dezenas de euros por ano :) Com a vantagem de ter café à séria no trabalho... as Nespresso não têm cafeína nenhuma, tomar aquilo depois de almoço ou não tomar é igual ao litro ;)

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Off-Topic / Re:Jogos Olímpicos 2012
« em: 2012-08-07 16:23:18 »
Citar
Que ninguém se iluda, em Portugal não existe uma cultura desportiva na sociedade e muito menos uma abordagem política ao desporto enquanto factor de poder de um Estado (tal como também não existe para a língua ou para a cultura).
E quando se menciona desporto convém referir que não se está a falar de passeatas de Domingo no paredão da marginal ou de algumas futeboladas entre amigos de semana a semana.
O desporto, que aqui interessa, é aquele que se insere numa lógica competitiva, que pressupõe a superação diária de dificuldades, um espírito de autossacrifício e a ambição pela perfeição e pelos resultados. O desporto, assim, glorifica os seus intervenientes e prestigia as suas bandeiras.
Muitas das vezes, os Estados tentam reflectir nos feitos desportivos (tal como noutras áreas) um certo modelo de sociedade, evoluída e sofisticada. Na verdade, um pouco à imagem do pensamento “platónico”, a integração do desporto no quotidiano dos cidadãos representa um estádio evolutivo da "cidade".
Todas as nações com ambições nas Relações Internacionais utilizam o desporto como forma de prestígio e de ascensão mundial. Muitas das vezes de forma perversa, como aconteceu na Alemanha do III Reich, no regime Soviético durante a Guerra Fria ou na China emergente no início dos anos 90. Nestes casos não se podia falar numa verdadeira cultura social pelo desporto, mas antes numa política autoritária/totalitária governamental de “produção” de campeões. Um modelo que, à semelhança do paradigma que regia as suas sociedades, era insustentável e tendia a desabar, como veio a acontecer. A própria China, em plena globalização, foi obrigada a repensar a sua política desportiva, caso quisesse integrar o “concerto” das nações "respeitadas" no sistema internacional.
Entre os países mais desenvolvidos o desporto também foi sempre visto como um factor de poder, altamente valorizado, no entanto, o seu enquadramento na sociedade foi feito de forma “democrática” e sustentável. 
 
Os Estados Unidos, goste-se ou não, serão o expoente máximo dessa homenagem ao desporto. Paradoxalmente, é um país que cultiva o sedentarismo e o facilitismo, mas ao mesmo tempo existe um entusiasmo genuíno pelo desporto.
Um entusiasmo que nasce nas comunidades familiares ou de bairro e que depois amadurece no âmbito do desporto escolar (levado a sério e não como uma brincadeira como acontece em Portugal). Depois é nas universidades que se fazem os campeões.
Se nos Estados Unidos a valorização do desporto e das suas várias modalidades é uma realidade intrinsecamente ligada às grandes políticas governamentais, também países como o Reino Unido, a Espanha ou a China são sensíveis a esta matéria.
Embora com poucas medalhas nestes Jogos Olímpicos, a Espanha é um caso muito interessante pela forma como tem utilizado o desporto (mas também a sua língua e cultura) para se afirmar no mundo. Mas será a China o melhor exemplo dessa relação do desporto com a imagem do Estado, com os actuais Jogos Olímpicos a espelharem fielmente o poderio emergente do Império do Meio no sistema internacional. 
Outros exemplos há. Veja-se o Cazaquistão. Herdeiro da predisposição soviética para a valorização do desporto, os seus líderes têm procurado potenciar determinadas modalidades como forma de afirmação daquele país, sobretudo num contexto regional. A sua equipa de ciclismo, a Astana (capital), será o expoente máximo dessa estratégia, com Alexandre Vinokurov à cabeça e que venceu a medalha de outro na prova de estrada destes Olímpicos.     
Também países como o Quénia ou a Etiópia, com os seus inúmeros campeões de atletismo nas disciplinas de fundo e meio fundo, ou ainda a Jamaica, com os seus velocistas, assumem-se com um alto perfil na cena internacional no que diz respeito ao desporto.
O mais interessante nestes Estados é que parece haver uma orientação para os resultados nas disciplinas potencialmente vencedoras, numa estratégia em que os Governos e as respectivas federações nacionais desempenham um papel muito importante.
Um dos pontos comuns entre estes países menos avançados e nações como os Estados Unidos ou a Espanha é a focagem concertada e estratégica que passa por uma cultura colectiva permanente de respeito e de gosto pelo desporto e pelas modalidades que são mais acarinhadas nas sociedades.
Ora, em Portugal, à semelhança do que tem acontecido com a língua e a cultura, não se pensa o desporto como recurso nacional. À falta de cultura desportiva dos cidadãos, associa-se a ausência de um pensamento estratégico sobre a política do desporto. 
Os portugueses lá despertam para o “desporto” de quatro em quatro anos. Pelo meio, é futebol, futebol e futebol. Na verdade, Portugal é dos poucos países desenvolvidos onde uma modalidade se sobrepõe de forma tão desequilibrada sobre as outras.
Os cidadãos, pouco cultos (desportivamente falando, claro está), não têm predisposição para, regularmente, irem acompanhando o mundo do desporto (com excepção do futebol). E muito menos sensibilidade têm para passar e incutir aos seus filhos os valores do desporto.
Dos líderes políticos não se ouve uma palavra sobre o assunto e a imprensa só revela ignorância (com uma ou outra excepção). Veja-se a pobreza do discurso no sequência da falta de medalhas da comitiva portuguesa nos Jogos... Lá veio a mais que previsível discussão sobre as bolsas dadas aos atletas. Hoje, infelizmente, tudo se parece resumir a contas de merceeiro.
Mas o problema é que o tema dos apoios só faz sentido ser discutido se primeiro forem feitas as perguntas certas, tais como: “Que desporto Portugal quer ter?”; “Faz sentido levar mais de 70 atletas aos Olímpicos, quando alguns deles não têm argumentos competitivos aceitáveis?”; “Quais são os atletas que estiveram em consonância com as suas marcas do ano e aqueles que estiveram muito abaixo?”; “Que tipo de projecto olímpico faz sentido para Portugal?”.
Nem uma destas perguntas foi feita pela imprensa ou pelos decisores. Mais, são poucos os que têm tido a perspicácia de analisar os resultados nacionais verdadeiramente inéditos e importantes que se têm estado a alcançar nestes Jogos Olímpicos. Resultados, esses, (nomeadamente, com algumas meias-finais e finais), que são sustentáveis no tempo e que resultam de um esforço continuado ao longo dos últimos anos.
O problema é que à nossa sociedade portuguesa falta-lhe a tal cultura do desporto, inviabilizando qualquer debate profícuo e sério sobre o assunto, assim como a criação de bases sólidas para uma abordagem estruturada ao desporto. O que se vê é antes uma psicose contemporânea obsessiva pelo “saudável” (onde impera a lógica dos ginásios, do “light”, das dietas) que nada tem a ver com desporto nem com os seus valores.   
Numa declaração de interesses, o autor destas linhas confessa-se um apaixonado e desde sempre um praticante de desporto. Começou cedo e muito jovem já tinha três a quatro treinos por semana. Antigo competidor de judo nos escalões de infantil, juvenil e de júnior, chegou a ser internacional, com um segundo lugar em França. Para um jovem, são momentos que nunca mais se esquecem e que ajudam a moldar o carácter e a forma de estar em sociedade.
Desde então que o desporto é parte integrante da vida. Hoje, e de há 15 a 20 anos a esta parte, o prazer de correr ou de pedalar em BTT (seja em Cross Country ou Enduro/Freeride) faz parte do quotidiano.
Para este autor, a paixão pelo desporto não surge de quatro em quatro anos, ela está lá diariamente e faz parte da sua vida. De quatro em quatro anos é, sim, a hora da festa olímpica e da glorificação daqueles semideuses.


http://forteapache.blogs.sapo.pt/607372.html#cutid1

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Era interessante ter no eixo das abcissas "Qualidade de Justiça" em vez de "Liberdade Económica". Talvez a correlação com a "Percepção da corrupção" seja ainda maior.

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Exacto, Inc. “Percepção de corrupção” não é, de todo, “corrupção” efectiva. Isto de andar a fazer correlações e "evidências" com base em percepções... E depois querem chamar ciência à economia  ::)

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Off-Topic / Re:Ténis
« em: 2012-08-07 11:47:48 »
Aquela sequência de 5 triplos consecutivos é mesmo do outro mundo  :D Não dão hipótese a ninguém, os EUA. Só perdem o ouro se quiserem. Basta-lhes engrenar a 2ª, e fica tudo para trás...

USA vs Argentina 2012 Basketball Highlights

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Política e Economia Política / Re:BE
« em: 2012-07-31 10:44:15 »
"Um porro por ano te da alegria; um porro por dia, te extravia"  ;)

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Comunidade de Traders / Re:PSI20 - Tópico principal
« em: 2012-07-28 19:29:27 »
Excelentes artigos, Incognitus. Os meus parabéns pelo trabalho feito (que, passe a expressão dá mesmo muito trabalho  ;))

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Vasco Pulido Valente, no Público de hoje:

Citar
Num jantar com deputados do PSD, com alguns ministros e com a presidente da Assembleia da República, Pedro Passos Coelho disse que não queria saber para nada de eleições (que se "lixem" foi a expressão). Houve logo algumas pessoas biblicamente estúpidas para interpretar a frase de uma maneira que nem a ocasião nem o contexto permitiam. Uns concluíram que o primeiro-ministro se estava a "lixar" para a democracia. Outros - o que não passa de uma variante - que a opinião dos portugueses não lhe interessava. Quase ninguém percebeu (ou muita gente resolveu fingir que não percebia) o que Passos Coelho claramente comunicou às suas tropas. A saber: que o Governo não mexeria um dedo para ajudar o partido na série de eleições que se aproximam (Açores, câmaras, Parlamento Europeu).

(...) A este acto de inteligência e coragem o público informado respondeu com comentários rasteiros, que envergonham um morto.
Para começar, como já expliquei, a história inteiramente idiota de que Passos Coelho desprezava a democracia. Segundo, o protesto hipócrita e pequeno-burgês por ele se atrever a usar, numa espécie de comício, a terrível palavra "lixem". Isto que, em formas bem mais duras, se tornou habitual na imprensa inglesa ou americana ainda ofende o ouvido de certas damas da academia e da sociedade, que por aí despejam opiniões sem sentido. Vale a pena insistir numa atitude tão ridícula? Vale porque ela mostra bem a que ponto chega a má-fé e a obnubilação da esquerda. (...)

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