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« Última por Reg em 2024-05-19 19:31:05 »
As guerras paralelas que a Segunda Guerra Mundial suscitou, permitiram a existência deste estranho caso em que conhecidos inimigos combatiam nas mesmas fileiras. A opção era, obviamente, estratégica e, à medida que a guerra se foi tornando mais difícil, foi-se estendendo à própria Alemanha. Embora nunca tenham constituído um corpo sustentado com o Finlandês, vários judeus com mais consciência nacional do que religiosa ou étnica acabaram
vários judeus com mais consciência nacional do que religiosa ou étnica acabaram
A guerra e a necessidade, obviamente, justificam posições que, do ponto de vista ideológico, são insustentáveis. No entanto, mesmo no campo das ideias, o antissemitismo tem os seus seguidores entre os judeus.
Acontece, porém, que a comunidade judaica na Finlândia era considerável e tão patriota como qualquer outro finlandês. A “Operação Barbarossa”, nome de código para a invasão da União Soviética, que para mais permitiria recuperar alguns territórios que a Finlândia, foi uma oportunidade de ouro para que uma série de batalhões finlandeses, entre os quais um batalhão de judeus, fosse integrado no exército alemão.
Quando Max Naumann fundou a Associação dos Nacional-Judeus Alemães, Hitler era ainda pouco mais do que uma miragem. No entanto, Naumann já alertava contra os perigos do sionismo, contra os inassimiláveis judeus de leste e contra a ideologia “racista” do judaísmo. Naumann viu com bons olhos a ascensão de Hitler ao poder, e apoiou, em grande parte, o programa nazi. Isto, porém, não foi suficiente para comover o NSDAP, que em 1935 declarou a ilegalidade dos Nacional-Judeus e prendeu Naumann, durante umas semanas, num campo de concentração.