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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por I. I. Kaspov em 2024-09-19 19:12:36 »
Belo mapa de Hs!
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 18:21:06 »
galiza vive junto ao MAR....


portugal tem pessoas nas florestas ainda!

talvez daqui 40 anos  se deixarem haver pessoas floresta...   ja podem meter fogo!

portugal ainda tem malta na floresta  ao contrario da galiza!



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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 17:38:37 »
nao e com sapadores


e abrir estradas antes dos fogos


sapadores tambem morrem...  ate nos USA

toda gente sabe fogo vai acontecer....  mais  vale abrir logo estradas





É preciso saber simular fogo para saber onde vai estar daqui a MESES  e nessas  MESes   montar maquinas de rasto e linhas de defesa ou contra fogo estruturado para o parar



   eu nao tenho vontade enviar sapadores para morte...   porque fogo e rapido e vento muda!  em 4 horas






Na estrada que atravessa a aldeia de Ponte de Telhe está toda a gente à conversa, diz-se que o “fogo hoje vem mais calmo que em anos anteriores”. Passa pouco das 14h00 e os carros estão encostados à berma e no café central “Rocha” é praticamente hora de ponta. Dali dá para ver as chamas no cimo da serra e, além disso, 200 metros mais à frente, a GNR não deixa mais ninguém passar pela estrada que segue até Telhe. Servem-se minis, cafés e conselhos para quem passa com olhar surpreendido. “Aqui sabemos bem o que é isto. Pode chegar-se aqui à minha beira que daqui vê-se bem onde ele arde”, diz Mavilde, enquanto acena para um repórter. “Isto para quem nunca viu assusta. Eu também não gosto de ver, mas já sei como é.”



 A previsão de Mavilda não está totalmente errada. Já com o sol posto, é feito um ponto de situação ao Observador por José Gonçalves, Comandante dos Bombeiros de Arouca: “Há duas frentes ativas. Uma arde com pouca intensidade, lentamente, está a perder a força. Os meios estão lá a fazer a prevenção. A noite ajuda. Há outra frente que está mais ativa e onde temos mais meios e em combate. É uma frente com bem mais área ardida. É pinhal e eucalipto, é área florestal. Há uma parte que está junto ao rio e temos que garantir que não passa. É em Ponte de Telhe.”


brancos para tranquilizar com a ajuda da memória: “Este fogo está a ser um menino em relação aos anteriores. Por isso é que estão a conseguir controlá-lo. Provavelmente, o vento também ajudou.” Jorge vive numa aldeia vizinha e sabe o que pode acontecer nas horas seguintes. “Ele está a descer, mas devagarinho, não está galopante como já o vimos noutras alturas. Mas o percurso é o mesmo de sempre, já toda a gente sabe. Aqui já o tratamos praticamente por vizinho.”


A aposta que Bruno Miguel quis fazer acabou por não estar totalmente certa, mas em Ponte de Telhe tornou-se um hábito ter chamas à porta. Quem aqui vive já sabe que o fogo regressa, há previsões para quando acontece, só não se sabe quão devastador pode ser.


ão 15h15 e não há bombeiros por perto, mas há vizinhos que já sabem o que fazer. Numa carrinha de caixa aberta, dois homens enchem um depósito de água para enfrentarem as chamas, mais à frente já avança outra carrinha com mais rapazes.

A zona é de difícil acesso, depois de sair da estrada municipal entra-se numa rua estreita onde só um carro cabe e com elevada inclinação, dois minutos de carro e estamos junto à habitação que tem o fogo por perto. Percebe-se que é uma construção recente.



junto à estreita estrada estão os mais velhos, comentam o que ali veem e  aconselham os que se aventuram pelo monte acima: “Vinde para baixo. Olha que o fogo arde rápido. Chega-se a ti num instante.” A prudência de quem já viu pior.

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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por I. I. Kaspov em 2024-09-19 17:19:49 »
Um interessante texto de André Dias, PhD, publicado no Facebook em 19.9.2024:


«A explicação coerente do problema do fogo em Portugal.

Portugal, em especial a faixa atlantica norte, assenta num clima muito particular no mundo. A influência da corrente do golfo numa latitude média.
A produtividade primária, a produtividade de materia organica e combustivel, é altissima na faixa atlantica norte, como se ve no primeiro boneco. O verde e azul indicam areas de ritmo de crescimento das plantas atlissimo. O inverno é ameno e humido, sem temperaturas abaixo de zero durante mais que uns dias. O verão é muito quente mas ainda com alguma humidade. O ideal para qualquer planta, como todos os jardineiros bem sabem.
Os fogos rurais consomem apenas combustivel com menos de 6mm. Folhas, ramos, cascas mas acima de tudo MATO. Os troncos e ramos maiores das arvores ficam após o fogo. Não é um fogo de lareira, é um fogo rápido.
Esses combustiveis são produzidos na esmagadora maioria pelos matos, não pelas árvores.
A espécie arborea que está no terreno é portanto genericamente irrelevante.
Portugal foi desde há mais de 5 mil anos um território de pastores. Viriato diz a lenda que era pastor, não era lenhador. Todas as referencias históricas e mitológicas indicam isso mesmo.
O fogo sempre fez parte do clima mediterranico e atlantico (faz parte de todo o planeta, mas pronto). Sempre foi uma ferramenta.
No inicio do século XX apareceu o reactor Haber-Bosch (boneco 2)
Deste reactor saem toneladas de amónia, o fertilizante mais usado no mundo e em Portugal. Depois de alguns dias estão no supermercado em fruta, vegetais e tudo o resto.
Este é o grande culpado dos fogos destrutivos. Querem lutar contra moinhos de vento? encontrem o reactor Haber-bosch perto de vos e lancem-se com os vossos Rocinantes contra eles.
A amónia tirou todo o valor ao mato, ao combustivel dos fogos. Até ao primeiro destes reactores só havia uma forma pratica de fertilizar:
- Roçar mato em quantidades absurdas, carregar até ao curral dos animais, deixar durante dias, semanas ou meses a ser calcado e cagado pelos animais, voltar a carregar, colocar em montes e deixar compostar até se transformar em amónia.
Para cada hectar de alimento - milho em portugal - era preciso roçar 8 hectares de mato, um emprego a tempo inteiro.
Hoje basta ir a loja e comprar 100kg de amónia.
O busilis central do problema está aqui, nestes dois factores:
Produtividade primária elevada e perda de valor do mato como fertilizante.
Adicionalmente perdeu-se o valor como lenha e desapareceu o pastoreio - mas são factores secundários.
Não há criminalidade organizada no fogo. A área ardida por fogo intencional é residual, 10%. E todo o fogo intencional tem motivos fúteis.
Em 200 000 fogos investigados desde 1980 só houve suspeita económica em 16. Investigados pela guarda florestal, GNR, PJ, uma infinidade de profissionais. Nunca se encontrou nada.
Seria a criminalidade mais organizada do mundo, melhor que os carteis de droga que ganham milhares de milhões. Organizados para escapar a décadas de investigação policial, mas para ganhar uma centena de euros em madeira queimada que ninguém quer nem serve para fazer papel. Para ir fazer prospeção de litio que nunca irá explorar.
Criminosos que se iam meter "em sitios onde não passa ninguém" "à noite" para chegar fogo em sitios remotos para arriscar serem apanhados pelo proprio fogo, quando bastaria lançar um fosforo à beira da estrada.
E sim, todos os fogos intencionais são sempre à beira da estrada. São pessoas que o fazem por motivos futeis imediatos.
Apenas 15% dos fogos são postos, de intencional.
75% são acidentes e negligência, não intencional e IMPOSSÍVEL de suprimir.
90% da área ardida é resultado de 1% dos fogos (como se vê este ano). Só os acidentes (linha eléctrica) são mais que suficientes para arder exactamente o mesmo.
O número de fogos caiu quase 50% desde 1990, a área ardida triplicou.
Não interessa nada como e onde começa. O 1% que nunca conseguiremos suprimir (como não suprimimos vírus) será sempre mortal.
Os fogos dos ultimos dias eram previsiveis e sabe-se pefeitamente porque: vento de leste.
Já na semanada passada eu tinha partilhado alertas cristalinos a pedir a supressão do uso de fogo. O risco ia disparar de forma dantesca (boneco 3). O vento seco vindo da meseta ibérica, por estes dias é um gigantesco "deserto", torna todos os combustiveis que temos aos milhoes de toneladas um barril de polvora.
Como saimos daqui?
Com ciencia e olhando para os antepassados e o que faziam na sua vida de pastoreio. Olhando para os vizinhos e quem já resolveu isto.
Em dias como segunda e terça um fogo consegue ultrapassar os 300kw /m, o limite em que a água deixa de conseguir apagar (porque evapora antes de absorver energia suficiente a apagar), em menos de 10 minutos.
O grande erro do "combate" em Portugal é esse: está todo feito para o combate incial - é bom nisso, ninguém o nega - mas é um desastre colossal quando falha. como se vê hoje o resultado é que cada vez arde mais em fogos cada vez maiores.
A estratégia assente no ataque inicial dos 20m leva ao paradoxo do fogo: apaga-se tudo no inciio, mesmo o que não tem perigo (as queimadas de pastores e de limpeza).
Acumula o combustivel de forma continua. Quando falha uma vez, e falhará sempre uma vez, resulta em 500 000 ha ardidos.
Esse é o ponto essencial que temos que mudar. Temos de perceber que falhará sempre o ataque inicial e que é fundamental ter uma paisagem capaz de aguentar o passo seguinte: gestão de fogo.
É preciso ter equipas de sapadores que conhecem o terreno bem, que fizeram queimadas fogos controlados na primavera para haver areas chave com pouca progressão onde os fogos dominantes chegam e se consegue ai gerir a sua progressão para não causar dano. É preciso saber simular fogo para saber onde vai estar daqui a 4 horas e nessas 4 horas montar maquinas de rasto e linhas de defesa ou contra fogo estruturado para o parar
A galiza já aprendeu isso (boneco 4). Nós ou aprendemos ou morremos.
Não é dificil, mas dá muito trabalho
Está tudo mais que sabido, mais que estudado e proposto a quem tem poder.»
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por I. I. Kaspov em 2024-09-19 16:35:39 »
Acerca das origens dos fogos actuais...


«Fritz Haber (German pronunciation: [ˈfʁɪt͡s ˈhaːbɐ] ⓘ; 9 December 1868 – 29 January 1934) was a German chemist who received the Nobel Prize in Chemistry in 1918 for his invention of the Haber–Bosch process, a method used in industry to synthesize ammonia from nitrogen gas and hydrogen gas. This invention is important for the large-scale synthesis of fertilizers and explosives.[4] It is estimated that a third of annual global food production uses ammonia from the Haber–Bosch process, and that this food supports nearly half the world's population.[5][6] For this work, Haber has been called one of the most important scientists and industrial chemists in human history.[7][8][9] Haber also, along with Max Born, proposed the Born–Haber cycle as a method for evaluating the lattice energy of an ionic solid.»

https://en.wikipedia.org/wiki/Fritz_Haber
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 15:41:53 »
castela e franca  irlanda estam na UE


mouros e ingleses escocia nao!

quem vai cuidar bastardos ingleses escocia e mouros! vai ser inimigo de sempre!!
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 15:38:25 »
portugal e tipo mais antiga alianca entre ingleses ..mouros e galegos

contra castela e franceses
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 13:32:05 »
E o problema, diz o Tribunal de Contas e a própria Liga dos Bombeiros, não são sequer os números globais – é a sua distribuição. Completamente assente numa dinâmica de voluntariado (dos 468 associados da Liga, 435 são corporações de voluntários), o número de bombeiros em cada região é um mero reflexo da densidade populacional. Isto é, há mais bombeiros ou há mais pessoas, nas cidades, que é justamente onde eles menos são necessários quando falamos de incêndios. Oeiras tem sete corporações de bombeiros para 45 quilómetros quadrados; Castelo Branco tem uma para 1400 quilómetros quadrados.


bombeiros mouros e bombeiros galegos

so falta bombeiros de madrid!

na fronteira!



Acrescem os desequilíbrios ao nível do equipamento. Onde houver mais dinheiro e mais donativos, há mais meios; onde houver menos, há menos. E convivemos tranquilamente com isto há décadas, num país que se gaba do seu estado social.



  eu so mais um ucraniano... mas  por ca nao existe um putin....  axa sao mesmo povo




O Estado português tem companhias aéreas e matadouros, consultoras imobiliárias e estações de televisão, bancos e fábricas de explosivos – tem tanta coisa que poderia e deveria entregar à sociedade civil



Mas algo está errado quando uma só família pode sofrer tantas perdas num só fogo. Algo está errado quando um combate de dimensão nacional tem de ser prestado por uma espécie de vocação ou destino familiar.


cada povo cuida dos seus...
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Off-Topic / Re: Curiosidades
« Última por I. I. Kaspov em 2024-09-19 01:20:32 »
Two girls standing outside of a snow fort, 1910
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Off-Topic / Re: Incêndios
« Última por Reg em 2024-09-19 00:52:47 »
The Guardia Mora has its origins in the early stages of the Spanish Civil War. In July 1936 as Military Commander of the Canary Islands, General Francisco Franco managed to fly to Spanish Morocco, where he took control of the Spanish Army of Africa,[3] consisting mainly of Moroccan Regulares and Spanish Legion units. These professional troops were transported to Spain and began to advance towards Madrid



 ha tendencia da iberia em ir buscar mouros! a marrocos

r the end of the Civil War, the Moroccan units of the Army of Africa were either disbanded or returned to continue serving in Spanish Morocco.However a picked cavalry unit remained on the peninsula, serving as mounted guards
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