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Tópicos - Tranquilo

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1
Comunidade de Traders / DeGiro - Tópico principal
« em: 2014-10-03 11:31:23 »
Acabam de se instalar em Portugal e com comissões realmente baixos.

https://www.degiro.pt/

2
Off-Topic / Um conto Lusitano
« em: 2012-10-10 12:41:51 »
Um conto lusitano

A Dona Engrácia

Vou-vos contar a história do Zé.
O Zé vive algures numa grande cidade em Portugal e como em tantas outras famílias tem casa, carro, mulher e dois filhos.
Habitualmente passava férias nas Caraíbas, mas ultimamente tem ido para o Algarve para casa de uns amigos.
E porquê? porque o Zé fez contas.
E as contas do Zé eram mais ou menos assim:
Lá em casa entrava pelos ordenados do casal 2.000 Euro, mas os gastos eram:
100€ para pagar os empréstimos da casa e do carro;
1.600€ para a senhora da limpeza;
500€ para as despesas correntes de comida, agua, luz, gás, gasolina, etc.
Fizeram contas e que raio. Andavam a gastar mais do que recebiam por mês.
E quanto mais? Duzentos Euro! 200!
Mas como? Em vez de sobrar, ainda falta. E de onde vem o dinheiro?
Em conselho familiar foram analisar a situação e chegaram à conclusão que os duzentos que faltavam por mês, vinha dos créditos bancários e dos cartões de crédito. Já tinham vários.
Deviam ao banco mais de 25.000 Euro.
Bom, mas o que mais lhes chamou a atenção foram os 1.600 Euro para a senhora da limpeza, a Dona Engrácia.
Será que não podemos prescindir da Dona Engrácia perguntou o Zé?
Nem pensar, disse a Maria, e quem nos limpa a casa? e quem toma conta das crianças?
Realmente a Dona Engrácia era muito versada, pois ela tomava conta da casa durante o dia, fazia justiça entre os meninos quando havia algum desentendimento, tomava conta de algum de nós quando estávamos doentes, ajudava as crianças nos trabalhos da escola, mantinha a casa em condições de habitabilidade, fazia a comida, lavava e passava a roupa, e muitos outros incomensuráveis trabalhos e tudo isto era uma tarefa a tempo inteiro.
35 horas por semana! era duro.
Vamos pensar noutra solução, aqui não dá para cortar, disse o Zé.
Nos 100 Euro dos empréstimos é que nem pensar, senão o banco tira-nos a casa e depois para onde vamos viver?
E o carro? como nos deslocamos para o trabalho?
Trabalho duro o do Zé e da Maria pois trabalhavam oficialmente 40 horas por semana, e digo oficialmente porque era perigoso afirmar que por vezes eram mais de 50 horas por semana, sem que isso pudesse ter algum tipo de problema perante as autoridades, ainda por cima sem receberem horas extraordinárias.
Era assim a vida no privado.
E se deixarmos de pagar, como nos continuam a emprestar os 200 Euro por mês de que precisamos?!
Bom aqui também não se pode cortar.
E as despesas correntes? não vale a pena pensar nisso, pois temos que comer e viver.
Aí não dá mesmo!
Já havíamos cortado nos últimos anos nas viagens de férias.
E agora?
Só se conseguirmos ganhar mais. Ter um trabalho extra. São só mais 200 Euro.
Vender qualquer coisa. Agora fala-se muito em vender para o estrangeiro. Qualquer coisa, sei lá...
Queijo, azeite, pastéis de nata...
Depois de muito pensar, chegaram à conclusão que também não dava, pois era preciso tempo e isso já eles não tinham. Só não dormindo.
Se pudéssemos lançar um imposto sobre o vizinho. Isso é que era.
Taxávamos-lhe a casa, ou o salário (ele ganha tanto, só ele ganha 2.500 Euro fora o da mulher).
Isso é que não pode mesmo ser, não temos essa possibilidade, não somos o Estado!
O Zé andava mesmo abananado a dar voltas ao miolo, não dormia bem, acordava a meio da noite.
Numa noite lembrou-se: e se eu assaltasse o vizinho? não devia ser difícil arranjar o que faltava por mês. Havia tantos vizinhos.
NÃO, isso é que não. O Zé no fundo era boa pessoa e queria mesmo arranjar uma solução duradoura e não queria problemas com a polícia.
Muito meditou o Zé e a família.
Muitas discussões, mas a muito custo lá chegaram a uma conclusão.
Havia que baixar o que pagavam à senhora da limpeza, não havia outra alternativa.
Se ficassem sem a casa, a Dona Engrácia ficava desempregada.
Se não comessem, nem vivessem, a Dona Engrácia ficava desempregada.
Pesarosamente o Zé e a Maria lá foram falar com a senhora.
Explicaram a situação o melhor que puderam e lá lhe disseram que provisoriamente até a arranjar outra solução, só lhe podiam pagar 1.400 Euro.
Sabiam que ela fazia muita falta, mas não podia ser de outra maneira.
A Dona Engrácia não achou graça nenhuma, chamou todos os nomes de que se lembrou ao Zé, que ele era um explorador, que ela suava cada uma das 35 horas que fazia e que iria para a greve.
A senhora, inteligente e perspicaz como era, chegou rapidamente à conclusão que de cada vez que fazia greve, recebia menos.
Vivia pior. Ainda pensou em abandonar a casa do Zé e emigrar.
Mas não era fácil arranjar trabalho com as condições da casa do Zé.
A Dona Engrácia lá se resignou, não sem antes muito rezingar.
E continuou a haver Vida na casa do Zé.


Tranquilo, em Setembro 2012

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Comunidade de Traders / Horizonte temporal das operações
« em: 2012-10-09 14:48:37 »

Será que os forenses são mais propícios para negociar diariamente? ou será que investem a pensar em prazos mais longos?

Ou será algo mais intermédio...

4

Recordo-me de ter visto num fórum (e já não me recordo se nacional ou internacional) uma poll para melhor conhecer a dimensão das carteiras dos 'forenses'.

É interessante conhecer o 'valor' do agregado do ThinkFn.

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