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Mensagens - Pimba!

Páginas: [1] 2
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Comunidade de Traders / Re: Cenários para o coronavirus
« em: 2020-07-04 14:21:47 »
Mas a gripe espanhola então também era um corona muito adaptado e na altura não veio de laboratório. Se bem que tenha vindo da China mais uma vez, e trazido para a WWI através de soldados chineses que vieram combater pelos britanicos.

Não, a gripe espanhola foi resultado de um virus de gripe verdadeiro (uma variante muito agressiva de H1N1).

Esses virus não são coronavirus.

Ver por exemplo:
https://theconversation.com/compare-the-flu-pandemic-of-1918-and-covid-19-with-caution-the-past-is-not-a-prediction-138895

2
Ó pimba! então não te pronuncias?

a tua argumentação banhística-da-cobra-o-libertária foi desmontada e tu ficas-te?

não vais citar mais artigos, com argumentos da tanga, do zero-hedge?

L

PS: ah, assim é melhor. já há athos e porthos aqui para o d'artagnan. falta o aramis.
Só foi "desmontada" para os que tem posições erradas mas totalmente fossilizadas à partida, e que são incapazes de perceber numeros, de pensar, e de argumentar.
E com esses é inutil tentar discutir as coisas de forma séria...

Mais, na internet chama-se "trolls" a participantes que tem esse tipo de postura.
Na prática tendem a conspurcar e degradar os sites, foruns, etc..
São quase sempre expulsos dos espaços que pretendem reunir um grupo alargado de participantes sérios (porque os seus ataques e insultos gratuitos - de que só este topico já tem inumeros exemplos - os seus "argumentos" sempre laterais às questões, e a sua postura em geral, afastam quem quer ter discussões sérias e interessantes, com outras pessoas sérias e interessantes).

Neste espaço, os seus responsáveis é que saberão que politica querem seguir, que tipo de participantes é que querem abranger, e que objectivos pretendem atingir. No meu caso, não é bem neste tipo de espaço que gosto de participar.
Bye.

3
Citar
esponde lá à questão e deixa-te de tretas.
o top 25% quanto recebe em percentagem do income total?

julgas que são todos tansinhos aqui e que engolimos qualquer treta libertária?

posto tal como tu puseste é uma inutilidade .

dou-te a oportunidade de explicares melhor antes de passar de inutilidade a mentira descarada.

L

Lamento, não considero util, nem uma boa aplicação do meu tempo (que é precioso e muito limitado), entrar em discussões abaixo de um nivel minimo de qualidade.


ok então acabaste de pregar uma mentira descarada.
estou-me borrifando que não me respondas a mim, mas ao outros para os quais escreves?
anda, responde lá: qual é a percentagem de income que recebem os mesmos 25% que pagam 90% de impostos?

é uma questão simples. não consegues responder?

Aos que conseguem ler e perceber o que leem já respondi, no post acima que começa assim:
Citar
Quem quiser pode encontrar facilmente esses dados.

Ver por exemplo as tabelas 5 e 6 aqui:
http://taxfoundation.org/article/summary-latest-federal-income-tax-data-2012#table5


E que inclui depois uma discussão do porquê das diferenças de rendimento ao longo do tempo.

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Citar
esponde lá à questão e deixa-te de tretas.
o top 25% quanto recebe em percentagem do income total?

julgas que são todos tansinhos aqui e que engolimos qualquer treta libertária?

posto tal como tu puseste é uma inutilidade .

dou-te a oportunidade de explicares melhor antes de passar de inutilidade a mentira descarada.

L
Lamento, não considero util, nem uma boa aplicação do meu tempo (que é precioso e muito limitado), entrar em discussões abaixo de um limiar minimo de qualidade.
Compreendo que para alguns esse tipo de coisa seja um passatempo que até podem achar divertido. Para mim não é.

5
ja nao ha tempo para inverter o rumo antes de algo estalar 
Concordo, mas a coisa ainda parece-me pior do que isso (uma simples questão de falta de tempo) por vários motivos.

Um deles é que não me parece que no rumo actual se esteja de facto a conseguir anular o desequilíbrio comercial.
(Por exemplo, nessa tabela porque é que o 3 trimestre de 2012 já está a piorar em relação ao segundo?)
Mas é claro que mais tarde ou mais cedo, e de uma forma ou de outra, esse equilíbrio será conseguido, porque as entradas liquidas de dinheiro não irão durar para sempre.

Mas há muitos outros motivos, e muito mais importantes, para achar que Portugal não vai resolver os problemas se continuar no rumo actual.
Desses, o mais importante é que não estamos dispostos a abandonar o welfare state a hiper-regulação pública, etc., pelo contrário - mesmo se é bastante óbvio que é ele a causa dos actuais problemas. (Por exemplo, a tanga do Seguro está a "passar bem", e actualmente o PS já deveria ganhar as eleições, apesar de terem sido eles os coveiros quase assumidos do pais, e do contraponto ser um par de partidos apenas marginalmente menos socialistas que o PS.)
Outro motivo é que as dividas portuguesas excedem imenso o problema estrito da divida publica (que aliás continua em crescimento - e não há perspectivas realistas de deixar de crescer). Em termos de dividas empresariais e privadas, Portugal tem dos piores numeros de todo o mundo (penso que agregados são mesmo os piores de todos!). Isso garante que um aperto publico que será inevitável (e que ainda quase não começou, porque para já continuamos com deficits publicos reais proximos dos 7% !!! ) vai espremer quem não tem qualquer capacidade de encaixe: Os particulares e as empresas.
Parece-me garantido que em Portugal vai rebentar o estado (pelo menos no sentido económico/financeiro - e esperemos que só nesse), e vão rebentar muitissimas famílias (no mesmo sentido), e vão rebentar a maioria das empresas (e nestas é "rebentar" num sentido mais final e definitivo do que no caso do estado e das familias).

A juntar a isto, há que realçar que a conjuntura externa deverá ficar incomparavelmente pior do que a actual, porque na Europa poucos paises se devem safar da enorme crise que aí vem, e para outros grandes (USA, Japão, etc.) não já hipotese nenhuma de escapar a um rebentamento tambem muitissimo doloroso (embora previsivelmente menos grave do que o nosso).

E depois, claro, alem destes problemas que foram directamente gerados por estados keynesianos, socialistas, amolecidos, mergulhados num politicamente correcto totalmente louco, hiper-gastadores e desmotivadores do esforço individual e até do esforço colectivo* (o que corresponde a uma crise civilizacional terminal), há ainda as limitações naturais com que o conjunto da humanidade se está a deparar pela primeira vez na história:
Esgotamento dos combustiveis fósseis, limites agricolas para fazer face ao conjunto da (gigantesca e crescente) população mundial, destruição de ecossistemas e de espécies animais (devida a uma pressão sem precedentes por parte da humanidade, devido aos números e ao actual poderio tecnológico), etc..

* Quem é que actualmente defende que se gastem recursos sérios na exploração espacial, por exemplo? Como é que isso compara com a vontade colectiva da nossa civilização de há uns 50 ou 60 anos?

Enfim, o mais proximo da situação actual é o rebentamento do Império Romano.
Só que o mundo agora é uma aldeia, e o rebentamento da nossa civilização não vai ser um fenómeno meramente local (quando visto à escala planetária) como foi o problema do Império Romano...

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Só para ilustrar como as coisas vão nos USA (o paradigma máximo da nossa presente civilização):

"The Political Foundation of the status quo in America is based on [...] the top 25% who pay approximately 90% of the taxes, and the bottom 50% who draw on the benefits that come from government. James Madison in the "Federalist Papers" outlined this complicity in the "Tyranny of the Majority". What is becoming painfully evident is that the political elite in America have falsely over-promised on the entitlements that can be delivered, which is now surfacing in the political turmoil of the Fiscal Cliff negotiations..."

"This [...] is now rapidly fraying as 75 million baby boomers begin retiring and find the promises made to everyone cannot possibly be met. As the Fiscal Cliff crisis is blatantly bringing to the public's attention [...] funding for Social Security, Medicare/Medicaid, National Security and Interest on the debt is consuming more than can be realistically raised through taxation."

"Claims on welfare and disability programs are skyrocketing at the same time that the demographics of an aging populace are causing 10,000 people a day to enter Social Security and Medicare, the two costliest government programs. Meanwhile, the upper-middle class that pays most of the taxes has been slammed with lower income and a devastating drop in their housing-based net worth. Compounding this is the fact that the disillusioned wealthy have slowed dramatically their invested CAPEX (Capital Expenditures) in productive assets in the US."

Para quem quiser ler o artigo todo:
http://www.zerohedge.com/news/2012-12-09/fiscal-cliff-and-constitution-crisis


Essa afirmação sem quaisquer dados adicionais não significa abolutamente nada. Se os top 25% receberem 90% dos rendimentos e pagarem 90% dos impostos significa que não progressividade nenhuma. Se os top 25% receberem 75% e pagarem 90% significa que há uma  progressividade benigna  nos impostos. Se receberem 30-35% e pagarem 90% aí é que realmente se  pode dizer que estamos na terra do robin dos bosques


Quem quiser pode encontrar facilmente esses dados.

Ver por exemplo as tabelas 5 e 6 aqui:
http://taxfoundation.org/article/summary-latest-federal-income-tax-data-2012#table5

É de notar que a distribuição de rendimentos é formente influenciada por politicas de redistribuição.

Por exemplo, se o estado subsidiar significativamente o pessoal dos 50% mais baixos de rendimento, esse pessoal não precisa tanto de trabalhar a sério, e de viver de rendimentos reais de trabalho útil, e por isso o seu income médio tende a descer muito.

No limite, muito pessoal tende a ficar sentado a viver de handouts. Esses terão zero de income (antes de se considerarem os apoios estatais), e descerão a média de rendimentos dos 50% de rendimentos mais baixos.
Naturalmente esse fenómeno é inexistente nos rendimentos mais altos (que tem zero de apoios estatais).

Por isso, o facto de ao longo do tempo os rendimentos reais (antes de incorporados os subsidios do welfare state) tenderem a concentrar-se numa percentagem cada vez menor da população não é um sinal de crescentes desigualdades, mas sim um sinal do contrario:
As pessas menos ambiciosas sentem-se já satisfeitas com o nivel de vida (quase igualizado com quem trabalha) que conseguem apenas com os apoios estatais, e por isso cada vez precisam menos de conseguir rendimentos proprios.

Que isto é REALIDADE, e não apenas teoria, é totalmente demonstrado pelo facto do "bottom 50%" pagar actualmente apenas 2% dos impostos sobre o rendimento totais (2.36% em 2010, a descer rápidamente, significa que em 2012 já deve até estar abaixo dos 2%...).
(Ver a linha inferior da tabela 6.)

Voltando à questão da distribuição da carga fiscal: É claro que quem tem de pagar a totalidade dos impostos são a fracção cada vez menos numerosa dos que ainda trabalham, investem, etc..
Por outro lado, quem ganha as eleições são os que apoiam a cada vez maior proporção dos que recebem handouts.
Ou seja, cada vez mais existe uma ditadura da maioria, que cada vez mais vive à custa dos estupidos que ainda não desistiram, e que são cada vez mais chulados para igualizar cada vez mais uma proporção cada vez maior de assistidos que dominam em termos de eleições...
Em resumo: viva o Xuxialismo!

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E sobre o progressivo controle the tudo e todos pelos politicos e do-gooders associados, uma pequenina, mas bem ilustrativa:

Citar
UK council officials are cracking down on the freedom to choose how your burger is done, warning restaurants not to offer them rare or even medium-rare. Of course, this is proposed to be in the best interests of the eating public focused on "making sure customers are eating meat that is a not a threat to their health." This policy, set to the subject of a legal ruling shortly, leavs some to suggest it could destroy the gourmet burger industry (by mandating lengthy cooking times): "Not only that but you’re opening a Pandora’s box, because where do you finish? Steak tartare, runny eggs … the list is endless."

http://www.zerohedge.com/news/2012-12-09/first-coke-now-bloody-center-government-intervention-escalates

Mas o interessante é que este tipo de controle, levado aqui a extremos risiveis, não começou hoje (este não é de forma nenhuma um primeiro passo).
Começou com a ascensão dos nanny-states, depois da recuperação pós WWII. Hoje o processo vai a meio, caminhando de uma forma aparentemente imparavel para uma situação em que estado regula absolutamente tudo e todos, não deixando nenhuma liberdade de escolha às pessoas (mas é para o seu bem, claro!).
Em conjunto com a progressiva expropriação de toda a propriedade privada pelos estados (para redistribuir por quem realmente precisa, claro!), será o tal rumo "coreia-do-norte" que os politicos vão tentando (e conseguindo) prosseguir...

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Só para ilustrar como as coisas vão nos USA (o paradigma máximo da nossa presente civilização):

"The Political Foundation of the status quo in America is based on [...] the top 25% who pay approximately 90% of the taxes, and the bottom 50% who draw on the benefits that come from government. James Madison in the "Federalist Papers" outlined this complicity in the "Tyranny of the Majority". What is becoming painfully evident is that the political elite in America have falsely over-promised on the entitlements that can be delivered, which is now surfacing in the political turmoil of the Fiscal Cliff negotiations..."

"This [...] is now rapidly fraying as 75 million baby boomers begin retiring and find the promises made to everyone cannot possibly be met. As the Fiscal Cliff crisis is blatantly bringing to the public's attention [...] funding for Social Security, Medicare/Medicaid, National Security and Interest on the debt is consuming more than can be realistically raised through taxation."

"Claims on welfare and disability programs are skyrocketing at the same time that the demographics of an aging populace are causing 10,000 people a day to enter Social Security and Medicare, the two costliest government programs. Meanwhile, the upper-middle class that pays most of the taxes has been slammed with lower income and a devastating drop in their housing-based net worth. Compounding this is the fact that the disillusioned wealthy have slowed dramatically their invested CAPEX (Capital Expenditures) in productive assets in the US."

Para quem quiser ler o artigo todo:
http://www.zerohedge.com/news/2012-12-09/fiscal-cliff-and-constitution-crisis

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a recessao europeia nao esta a ajudar nada

o que achas que vai acontecer a portugal nos proxs 5 anos ?
Se as coisas continuarem na linha actual, o resultado vai ser péssimo (embora o percurso possa demorar mais de 5 anos).
Vejo dois possiveis resultados principais para Potugal:
Se os politicos tiverem a força para conseguir isso (porque que o querem não tenho dúvida) acabam por nos transformar numa Coreia do Norte.
Se não tiverem força para impor isso (e por exemplo a economia informal se mantiver, ao invés de ser esmagada) caminharemos para um pais pobre semelhante aos maus exemplos africanos.

No entanto pode haver outros rumos possiveis, dificeis de antecipar (e quanto a mim relativamente pouco prováveis): Redução do socialismo, intervenções externas, etc..

Em qualquer caso, o que é verdadeiramente relevante é que Portugal não está sozinho neste percurso:
É o fim de uma civilização (a actual "civilização ocidental"), tal como aconteceu com o império romano.
Todos os nany states keynesianos (quase toda a Europa, os USA, o Japão) vão sofrer algo de muito pior do que a actual Grecia está a passar (porque a Grecia ainda está a receber apoio externo, mas vai haver um ponto em que já ninguem estará em condições de ajudar de fora).

Vão ser tempos interessantes.

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Para completar...
Repare-se na evolução das exportações, ao longo dos ultimos 3 trimestres, ilustrada na tabela que se segue:
Crescimento de 8.2%, de 3,7%, de 1.7%...



Fonte:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/economia_portuguesa_contraiu_35_no_terceiro_trimestre.html

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O comercio internacional Portugues continua péssimo...

Tem-se ouvido os propagandistas proximos dos actuais poleiros do poder gabar imenso o nosso (muito recente) equilibrio comercial, duramente atingido (em apenas um ano e picos) à custa de forte redução das importações e de enorme crescimento das exportações.

Pois bem, é uma mentira completa!

Segundo o INE, a taxa de cobertura (das importações, pelas exportações) está actualmente em apenas 76.9%, tendo melhorado apenas 3% no ultimo ano!!!!

Citar
Trimestre com défice comercial mais pequeno
Apesar da subida das importações superior ao das exportações em Outubro, no trimestre o saldo foi de um desagravamento de 441,4 milhões de euros da balança comercial. Isto porque entre Agosto e Outubro, as saídas aumentaram 3,4% enquanto as entradas deslizaram 0,6% em termos homólogos.
“A taxa de cobertura situou-se em 76,9%, o que corresponde a uma melhoria de 3 pontos percentuais face à taxa registada no mesmo período de 2011”, acrescenta o INE.

Citado daqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/exportacoes_voltam_a_crescer_em_outubro_gracas_a_comercio_fora_da_uniao_europeia.html

Sendo que os dados do INE podem ser consultados na origem, aqui:
http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=149538644&att_display=n&att_download=y

Comentário:
O milagre de que os nossos governantes e a sua quadrilha gostam de falar implicaria que num par de anos o nosso pais não só tivesse vivido uma austeridade muito mais verdadeira e generalizada do que a actual (resultando numa quebra muito mais rápida do consumo interno), como alem disso tivesse (de forma mais genérica) recuperado uma competitividade que tem vindo a perder ao longo de quase 4 décadas de crescente welfare state.

Estes valores do deficit comercial acabados de publicar pelo INE, e esta evolução anual limitadíssima, são muito mais consentâneos com a nossa realidade:
Um pais totalmente não-competitivo, esmagado por impostos, por regulação e, de uma forma geral, por um Estado socialista tentacular, bloqueador, estrangulador, que desincentiva fortemente qualquer ideia de investimento não associado a chupar o proprio estado.

É claro que a balança de transacções tem andado um pouco melhor que a balança comercial.
Mas é algo de muito mais fragil e transitório.
Com o agudizar da crise internacional, e da crise interna, o que verdadeiramente teremos de equilibrar é a balança comercial.



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Sim, a CRM é um bom short, calmo, de longo prazo.
Mas não penso que CRM e WDAY estejam na mesma liga.

A CRM é uma empresa fraca e cara, mas enquanto os fundos não a largarem e mantiver cotações razoáveis (digamos, acima dos $40 ou $50) pode ir pagando (em parte) aos empregados com novas acções e com opções, e nestas condições não está sequer a queimar cash.
Pode bem acabar por falir a medio prazo, mas não há razões para que isso aconteça rapidamente.

A WDAY é uma start-up com poucos trimestres, que apresenta prejuizos elevados (nem com metricas não-gaap se safa), e esses prejuizos são fortemente crescentes.
As taxas de crescimento de revenue são irrelevantes. Arrancou há pouquissimo tempo, e por isso crescimentos de homólogos de 70% neste momento não significam absolutamente nada.
No ultimo trimestre os prejuizos dispararam para 41.5 M USD (face a revenues de 72 M):

http://www.workday.com/Documents/pdf/investor/workday-announces-fiscal-2013-third-quarter-financial-results.pdf

13
Comunidade de Traders / Workday (WDAY) - Tópico principal
« em: 2012-12-05 22:18:11 »
Estou curto em WDAY.
Parece-me uma empresa tão extremamente má e cara que é practicamente um caso de fraude.
Alguem quer opinar?

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Comunidade de Traders / Re:Como é que é possivel?
« em: 2012-12-04 20:55:38 »
Isto deveria estar noutro tópico, mas como o straw-man da lei da greve foi lançado neste tópico (para desviar as atenções da duplicidade dos socialistas franceses - que tem uma propaganda incompativel com a prática, mas isso tem de ser ignorado para manter a propaganda intacta), segue mesmo aqui uma opinião:

O problema da actual lei da greve portuguesa não é permitir greves.
Obviamente, a greve deve ser permitida.
O problema é que é uma lei 100% dirigida para favorecer de uma das partes contra a outra.
Por exemplo:
a)
Os trabalhadores (os bons) podem fazer greve, mas os donos das empresas (os maus) não podem fazer o equivalente (que seriam lock-outs) - os meios de produção são dos seus donos, mas só até que contratem trabalhadores...
b)
Os trabalhadores que fazem greve não podem ser substituidos por outros (mesmo que haja muitos que quereriam esses empregos, nas condições oferecidas).
c)
Os trabalhadores podem fazer greves cirurgicamente dirigidas a pequenas parcelas do tempo de trabalho (sacrificando uma proporção insignificante dos salários), e com isso bloquear um turno inteiro (ou até mais).
Este ultimo ponto é o que permite aos trabalhadores portuários manter esta greve indefinidamente: Os altos salários e os periodos de greve limitados permitem quase bloquear os portos e manter os grevistas a receber rendimentos muito superiores aos da média dos trabalhadores nacionais.

De resto tem piada que por cá o esquerdismo seja tão entranhado e radical que ninguem se tenha atrevido até agora a levantar a possibilidade de ser preciso rever a lei da greve.
Qualquer um pode sentir que foi preciso grande coragem (e uma greve especialmente insidiosa e danosa) para que alguem mais bravo se tenha atrevido a aflorar esse assunto, mesmo muito ao de leve, e mesmo se os malefícios do presente regime são absolutamente óbvios...

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Eu sempre disse que não havia pobres, apenas preguiçosos.
Além disso o primeiro gráfico está incompleto. De vez em quando os sortudos da segurança social até vão para parques de estacionamento limpar mais uns dolares a arrumar carros. Outras vezes maes desempregadas com criança nos braços vão para as ruas pedir e há pessoas que ainda dão algumas moedas. Tudo isso devia ser somado no gráfico.
Sempre achei que os sem abrigo é que a tem boa. Tem iluminação de borla, nem precisam de passar horas a aspirar a casa   ;D
começo a ficar nauseado com este tópico...
Estas duas respostas são concisas e definitivas.
Desmontam de forma brutal os numeros, graficos, e argumentos do secretário da segurança social da Pensilvania.
Deviam ser traduzidas para inglês (para lhe poupar trabalho) e dirigidas a esse enegumeno que construiu essa apresentação.
Certamente que se sentiria envergonhado e reduzido à sua burrice e insignificância.
Com sorte, demite-se imediatamente.
Alem disso, certamente, estas respostas demolidoras seriam preciosas para usar pelos que defendem um maior aprofundamento do estado social nos USA. Deviam tambem dirigi-las à miriade de organizações que lutam por isso (mais uma vez devidamente traduzidas, para lhes poupar esse trabalho).
Bem hajam!

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Comunidade de Traders / Como é que é possivel?
« em: 2012-12-04 10:19:09 »
Então agora os proprios socialistas franceses (do nosso grande amigo Hollande!) tambem querem obrigar-nos a manter o presente rumo de austeridade depressionária?
Falavam tão bem a favor de menos austeridade, e de mais aposta no crescimento...
Bom o governo francês tinha agora uma excelente oportunidade contibuir para aliviar o nosso fardo de austeridade neo-liberal, mas não: viram a casaca e tornam-se tão maus como os boches que nos querem esmagar (presume-se que querem dar cabo de nós para nos obrigarem a continuar a comprar-lhes os Audi e BMW, não é?)!
O comportamento destes traidores fanceses é tão miserável que deviamos enviar-lhes a Ana Gomes para discutir a coisa com eles!

Citar
A declaração do alemão fecha a porta ao pedido português de uma melhoria nos juros, maturidades e período de carência do seu empréstimo. Aliás, acrescentou mesmo que se Portugal pedir uma extensão de 10 anos no pagamento de juros isso "seria um sinal bem chocante".

O ministro francês Pierre Moscovici diz "o mesmo, porque a situação não é a mesma". E invoca de novo o argumento do contágio à Grécia. "Não acredito que se deva copiar o plano da Grécia para Portugal e Irlanda". O programa de Portugal "está a correr como esperado, é possível cumpri-lo e, nesse sentido, terão sempre o nosso apoio", rematou.

Daqui:
http://economico.sapo.pt/noticias/seria-chocante-dar-a-portugal-condicoes-iguais-a-grecia_157633.html

17
Há, e quanto às diferenças entre os graficos, isso tambem tem uma explicação obvia para quem ler o artigo:
O primeiro diz respeito a um estado especifico.
O segundo é representativo do conjunto dos estados.

18
era preciso conhecer os pormenores do primeiro grafico para acreditar nele, tenho as minhas duvidas

dito isto claro que os EUA sao uma social-democracia, qual eh a duvida?
Basta ir ao artigo que linkei.
O primeiro grafico é de uma apresentação oficial, feita pelo secretário da Segurança Social do estado da Pensilvania.
Essa apresentação aparece, na versão original, no final do artigo.
O segundo grafico é do CBO, e faz parte de um artigo (em PDF) que tambem está linkado no artigo.

Ambos os graficos são de fontes oficiais do estado, e ambas as fontes originais podem ser directamente consultadas a partir do artigo.

Quando os mais incapazes de discutir as realidades se escudam em "não quererem discutir/refutar numeros atirados para o ar por terriveis liberais mentirosos" ao algo de semelhante, estão apenas a demonstrar uma tecnica básica tipica dos comunistas e dos religiosos:
Negam à partida as realidades que não lhes agradam (por mais sérias e indiscutiveis que sejam), para poderem continuar a manter a posição dogmatica que se tem à partida - posição essa que seria indefensável se essas realidades fossem reconhecidas.

19
Ao contrario do que normalmente ainda se pensa (que é que os paises "anglo-saxonicos" tendem ter sistemas liberais - ou "neo-liberais") os USA são actualmente tão socialistas como a "velha europa" (sim, porque há uma "nova europa" que é outra história, mas fica algo longe de nós, lá mais para Leste...).
As pessoas estão quase tão igualizadas como num regime comunista tradicional.

Vale a pena ler este artigo:
http://www.zerohedge.com/news/2012-12-01/why-americans-have-lost-drive-earn-more

Mas repare-se em particular nestes dois gráficos:
1.


2.


E note-se que para uma familia mono-parental um rendimento de 69k USD por ano já representa um salário mensal bastante elevado, mesmo nos USA.
E trabalhar tem custos (em deslocações, roupas, alimentação, etc.) superiores a ficar em casa a receber handouts públicos.
E, mais chocante do que o exemplo em que insistem, que ter mais rendimento disponivel por ganhar 29k do que por ganhar 69k é que:
Não trabalhando de todo, e por isso ganhando ZERO tem-se MAIS rendimento disponivel do que trabalhando e ganhando 45K !!!

Assim, ficam as perguntas que destroem as sociedades socialistas:
Num sistema destes, justifica-se fazer grandes esforços a estudar e depois a trabalhar?
Justifica-se correr riscos a criar empresas, etc.?
Não será melhor, mais leve, e até mais racional, ficar simplesmente "sentado" a aproveitar subsídios do estado?
É claro que este tipo de situação só dura até que o respectivo "estado social" rebente, por excesso de endividamento, por perda de produção e de competitividade, etc..
Mas entretanto viveu-se à custa dos mais distraidos, que ainda vem habituados ao paradigma antigo de ser preciso (ou "bom", ou "positivo") trabalhar, poupar, investir, etc..
E depois, quando se rebenta, rebentam todos em conjunto (porque um estado não se vai abaixo sem antes roubar tudo o que conseguir a todos os seus cidadãos).
É um fartote!

20
Comunidade de Traders / Re:Krugman et al
« em: 2012-11-30 19:07:06 »
E quando se diz que o que nos trouxe até à situação presente (de completa desgraça, que aliás ainda vai no adro) foi o keynesianismo, não é preciso ir buscar as opiniões dos malandros neo-liberais!

Pode-se chegar lá mesmo através das opiniões dos proprios responsaveis pelas politicas que foram seguidas!

Nunca é de mais relembrar esta pérola de 2009 (mais de 2 anos antes do governo PS se ter de render às evidencias, e de ter sido forçado a negociar - sim, foram eles, que ainda eram o governo nessa altura - o presente programa de assistencia da troika):

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/quotpoliacutetica_do_governo_segue_um_keynesianismo_iluminadoquot.html


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