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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: kitano em 2018-04-11 12:21:23

Título: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: kitano em 2018-04-11 12:21:23
Não encontrei nenhum tópico específico para esta questão, está tudo um pouco espalhado.

Sempre fui contra a introdução de quotas para mulheres, negros, seja o que for, por distorcer o que seria equilibrado pelo mercado.

Mas para ser honesto este artigo dá que pensar

https://observador.pt/opiniao/racismo-sexismo-jogos-e-mercado/
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Reg em 2018-04-11 13:06:09
As quotas sao sempre estupidas

 na america cotas so servem  para benefeciar mulatos como obama... que e metade branco

e pretos ficam de fora na mesma...



e os asiaticos perdem  tambem porque sao melhores na matematica......


a sociadade fica para tras... com progresso



e tudo uma estupides  racista  marxista porque tem fe pessoas sao todas iguais  e tem lixar os melhores



quanto mulheres elas nao querem ir politica....    porque da votos ser mulher hoje dia no ocidente

ou seja so por serem mulheres ja estao vantagem no voto popular...
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Incognitus em 2018-04-11 13:12:25
O equilíbrio de nash apresentado coloca como pressuposto uma utilidade maior para quem escolhe o mesmo, e depois conclui que escolher o mesmo se reforça? Talvez fosse melhor produzir outro exemplo qualquer.

Existem montanhas de discriminações arbitrárias na sociedade. Para os mais altos, para os mais bonitos, para os mais inteligentes, os mais sociáveis, e por aí adiante. No caso das mulheres, deveria verificar-se se a diferença salarial para uma mesma função emerge cedo. Digo isso, porque numa dada camada etária existe um risco elevado (1.5 filhos por casal ou lá o que é) de a mulher passar n tempo fora do trabalho (gravidez). Ora, isso vai tender a produzir um salário (via procura) menor nessa camada etária, especialmente em pequenas empresas onde o impacto é maior. Como isso acontece cedo, "fixa" o salário -- e dentro de uma instituição os salários têm alguma rigidez. Um tal estudo deveria depois verificar se a discriminação se continuaria a verificar com mais idade e após movimento para outras instituições.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Reg em 2018-04-11 13:24:59
pois mulher bonita tem sempre vantagem e muito mais escolhas que um homem   feio


Portugal familas pouco tempo tinham 4 ou 5 filhos muito novas
depois passou 2   
agora e familias  aos 30 anos tem 0  filhos...

sem filhos os salarios mulheres  devem ser muito maiores  e tambem muito menos falta no trabalho


Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-11 13:31:08
Não basta fazer estudos.
É preciso puxar pela cabeça.

Acabar com os monopólios
e restrições à entrada
em livre actividade;

sem desqualificar o mérito,
antes nele fundar as desigualdades,
que estimulam o livre desenvolvimento
de cada um, o qual é a condição do máximo
desenvolvimento de todos.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-11 13:32:35
pois mulher bonita tem sempre vantagem e muito mais escolhas que um homem   feio

Uma mulher quer-se bonita,
e um homem, todo vestido.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Reg em 2018-04-11 13:37:22
pois mulher bonita tem sempre vantagem e muito mais escolhas que um homem   feio

Uma mulher quer-se bonita,
e um homem, todo vestido.

hoje dia ja nao e assim...
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-11 13:42:50
Ainda é. De qualquer modo,
não importa só o hoje; interessa
também, o ontem e o amanhã.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Incognitus em 2018-04-11 14:14:32
pois mulher bonita tem sempre vantagem e muito mais escolhas que um homem   feio

Uma mulher quer-se bonita,
e um homem, todo vestido.

Nos EUA crucificavam-te.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-11 14:27:20
A França sempre foi de maior liberdade do que a América.
Portugal imita a França sempre que pode. Não a América.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Reg em 2018-04-11 16:11:43
França  tem liberdade escolha na saude

em Portugal e so para funcionarios publicos ( podem ir SNS ou ADSE)

imita muito mal.....

e o femenismo marxista da america   nasceu na frança  1960

O Segundo Sexo, publicado em francês, apresenta um existencialismo feminista que prescreve uma revolução moral. Como uma existencialista, de Beauvoir acreditava que a existência precedia a essência e, portanto, não se nasce mulher, torna-se. Sua análise foca no conceito hegeliano do "Outro". É a construção social da mulher como a quintessência dos "Outros" que de Beauvoir identifica como fundamental para a opressão das mulheres. O 'O' maiúsculo em "outros" indica "todos os outros". De Beauvoir afirmava que as mulheres são tão capazes de escolher quanto os homens e que, portanto, podem optar por elevar-se, movendo-se para além da "imanência", a qual eram anteriormente resignadas, para alcançarem a "transcendência", uma posição em que um indivíduo assume a responsabilidade para si e para o mundo, onde se escolhe sua liberdade.[29]

Os capítulos de Le deuxième sexe (traduzido como O Segundo Sexo) foram originalmente publicados na Les Temps Modernes,[32] em junho de 1949. O segundo volume veio poucos meses depois do primeiro publicado na França.[33] O livro foi muito rapidamente publicado nos Estados Unidos com o título O Segundo Sexo,
 Ela escreveu que um tipo similar de opressão hierárquica acontece em outras categorias, como identidade, raça, classe e religião. De Beauvoir argumenta que os homens estereotipam as mulheres e usam isto como uma desculpa para organizar a sociedade em um patriarcado.[29]

Conceitos-chave do movimento feminista da década de 1970 são diretamente relacionados às ideias relativas ao gênero como uma construção social, conforme apresentado por de Beauvoir em O Segundo Sexo. Apesar de suas contribuições para o feminismo, especialmente para o Movimento de Libertação das Mulheres, e por suas crenças na independência econômica feminina e na igualdade de educação entre os sexos, de Beauvoir era relutante em considerar-se uma feminista.[36] No entanto, depois de observar o ressurgimento do movimento feminista na década de 1960 e no início dos anos 1970, de Beauvoir afirmou que não acreditava mais que uma revolução socialista fosse suficiente para trazer a libertação das mulheres. Ela declarou-se publicamente uma feminista em 1972, em uma entrevista ao Nouvel Observateu

http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir (http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_de_Beauvoir)

sao marxistas perderam fe no socialismo economico

e tem muita Fe no socialismo biologico....
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-11 17:10:28
Não gosto da Simone Beauvoir, nunca a li, e também não gosto de Sartre: li e não gostei.

O feminazismo não tem hipótese nenhuma de sucesso, desde que haja homens e mulheres,
assim como o nazismo é impossível, desde que haja mulheres e homens.

A nudez de uma mulher é bela em si.

Um homem, esse quer-se vestido  da cabeça aos pés,
assim como o Vasco da Gama em Calecut perante o Samorim.

Quem não percebe isto, não percebe nada.
Qualquer mulher percebe isto muito bem!

O melhor livro de sexo que conheci intitulava-se:
«Como fazer amor com um homem»
e era escrito por uma  mulher.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Counter Retail Trader em 2018-04-11 17:13:03
O Grupo BNP em Portugal da muita importancia a isso ja ha anos , tal como empresas do grupo Credit Suisse.
De certa forma vi tratamento mais favoravel a essas cotas , sejam de cor ou gays
Tal como religiao , por exemplo se a religiao nao permitir que se trabalhe ao fim de semana eles respeitam , mas os outros tem que trabalhar...
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Elder em 2018-04-12 17:41:28
Por falar em sexismo... Anda tudo louco! :o :o

https://www.telegraph.co.uk/news/2017/11/23/mother-calls-sleeping-beauty-banned-primary-school-promotes/ (https://www.telegraph.co.uk/news/2017/11/23/mother-calls-sleeping-beauty-banned-primary-school-promotes/)

Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Smog em 2018-04-13 22:10:09
Caso este jogo tenha alguma adesão à realidade (ou seja, se os outros discriminam eu só tenho a ganhar se discriminar também), então a conclusão é devastadora para quem acredita no poder de mercado para acabar com as discriminações raciais, religiosas, sexuais ou outras. A desigualdade resulta do próprio mercado e não apesar do mercado. E, sendo assim, e se quisermos viver num mundo com menos discriminações arbitrárias, algumas medidas correctivas são necessárias.

Há discriminação no mercado. Deixar o mercado funcionar sem que se façam opções éticas é juntar-se à selvajaria.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Reg em 2018-04-13 22:17:48
os bonitos tem sempre vantagem

os feios levam sempre  com acusaçoes de assedio

grande igualdade no femenismo......


se socialismo com homens nao funciona para atingir igualdade  porque ia funcionar com mulheres! 

vamos  ter mesmo resultado sempre são todos iguais mas uns são mais iguais que outros
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Smog em 2018-04-15 00:01:35
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/goldman-sachs-questiona-curar-doentes-e-um-modelo-de-negocio-sustentavel-294118 (http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/goldman-sachs-questiona-curar-doentes-e-um-modelo-de-negocio-sustentavel-294118)

Estar doente é uma desvantagem!
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-16 20:08:41
Essa é uma desvantagem que todos os que escapam
à mortalidade infantil, começam logo a sentir
desde a mais pequena idade, pelo menos
na forma de perda gradual de aptidões,
destreza e qualidade perceptiva!





Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Automek em 2018-04-17 09:19:00
Estava agora a ler este (https://observador.pt/opiniao/a-logica-das-causas-fracturantes/) artigo do observador e a pensar que, no limite, nada impede uma pessoa de mudar de género várias vezes durante a vida, apenas com um intuito oportunístico, caso lhe interesse ser do género oposto.

Também me ocorre, embora bizarro, com que fundamento é que vão expulsar um barbudo de um balneário de senhoras, se ele apresentar o cartão de cidadão a dizer que é mulher ? E também seria lindo ver um valente bigodaças subir ao pódio numa competição desportiva feminina. Tudo legal. Já nem precisa de cortar o pirilau. Apenas vontade de ser oportunista ou querer gozar com a parolice dos políticos.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: vbm em 2018-04-17 12:55:18
Lol. Muito bem possível e legal.
Grandes são os exageros e as intromissões abusivas
da biopolítica na dignidade e privacidade de cada cidadão.
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: Pip-Boy em 2018-04-17 13:15:35
Já houve este caso na Argentina, http://informatesalta.com.ar/noticia/147513/salteno-que-trabaja-en-la-afip-se-hizo-mujer-para-jubilarse-antes (http://informatesalta.com.ar/noticia/147513/salteno-que-trabaja-en-la-afip-se-hizo-mujer-para-jubilarse-antes)

Em que um Sergio passou a "Sergia" para se reformar aos 60 em vez dos 65, eheh
Título: Re: Sobre quotas/meritocracia/intervencionismo
Enviado por: D. Antunes em 2020-08-14 10:09:02
Governo norte-americano acusa a Universidade de Yale de discriminar candidatos brancos e asiáticos
MadreMedia / AFP
14 ago 2020 07:16

O Departamento de Justiça norte-americano acusou hoje a Universidade de Yale de violar a lei de direitos civis ao discriminar candidatos brancos e de origem asiática.
Governo norte-americano acusa a Universidade de Yale de discriminar candidatos brancos e asiáticos

A acusação, que Yale considerou "sem mérito", foi feita após uma investigação de dois anos sobre o processo de admissão de estudantes na prestigiada Universidade Ivy League, localizada em New Haven, Connecticut.

O Supremo Tribunal norte-americano determinou que as universidades podem ter em conta a ascendência de um candidato no processo de admissão, mas o Departamento informou que isto deve ocorrer "em circunstâncias limitadas, como um dos fatores a serem levados em conta".

"O Departamento de Justiça descobriu que o uso da raça em Yale é tudo menos limitado", e foi usado em várias etapas do processo de admissão, afirma o órgão. Os americanos de origem asiática e os brancos "têm apenas entre um décimo e um quarto de chance de serem admitidos diante de candidatos negros que tenham um currículo académico semelhante".

O vice-secretário de Justiça, Eric Dreiband, assinalou que "não existe uma forma agradável de discriminação racial, e a divisão ilegal dos americanos em blocos raciais e étnicos fomenta estereótipos, rancor e divisão".

O governo Trump iniciou uma investigação sobre Yale há dois anos, após uma denúncia feita por um grupo de americanos de origem asiática de violação da lei de 1964 que proíbe a discriminação por raça, cor e origem por parte de destinatários de fundos federais.

O resultado da investigação poderia ter impacto nas políticas criadas pelas universidades para dar representação aos grupos marginalizados. O Departamento de Justiça solicitou que Yale concorde em não usar os critérios raça e ascendência no seu ciclo de admissões para o ano 2020-2021.

A universidade negou "categoricamente" as acusações e afirmou que as suas práticas de admissão respeitam as normas vigentes: "Estamos orgulhosos das práticas de Yale e não iremos alterá-las com base numa acusação tão apressada e sem mérito."

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-norte-americano-acusa-a-universidade-de-yale-de-discriminar-brancos-e-asiaticos