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isto depende do povo... o portugues secalhar escolhia gastar tudo e individar ainda mais para obras nos referendos...
A realidade politicos so ganham elecoes a mentir que e tudo fofinho dar aumentos fazer obra todos anos
por exemplo se for povo responsavel.. muito parecido mentalidade governar com referendos resulta
mais uma vez mostras a tua forma de pensar puritana na frase final e das-me razao, tu nao fechas os olhos ao "sofrimento" nao eh ? portanto escreves palavras num forum a provar
que transbordas de virtude puritana so nao mexes uma palha para ajudar nenhuma dessas alegadas vitimas. ja eu, dizes tu, tiro proveito proprio dessa desgraca alheia.
isto apesar de eu nao ter nada a ver com a prostituicao, nao ser cliente e de esta ser voluntaria, com muitas a gostarem do que fazem e do que ganham. estas numa realidade paralela.
em relacao a simplificacao, claro que simplificas. eh so ler o que escreveste para tras e a resposta que o automek te deu na altura. ou ate as ultimas frases do teu post anterior.
a realidade eh que a prostituicao eh degradante para algumas pessoas, para outras nao eh. as pessoas sao demasiado diferentes entre si, mais do que imaginas.
A partir do momento em que uma democracia directa (para quem a quiser) e representativa (para quem quiser ser representado) é possível, obrigar a uma democracia exclusivamente representativa é basicamente um passo intermédio entre democracia e ditadura.
Mas uma democracia é um meio termo entre uma ditadura e um estado de anarquia. É suposto ter uma componente "ditatorial", de imposição normativa. Mesmo quando se trata de democracia directa, Uma democracia concede direitos a troco de obrigações, da forma a conseguir a maior eficiência e equilíbrio possível na distribuição colectiva de liberdades individuais.CitarHoje em dia, seria possível quem quisesse ser representado, se-lo, e que quem não quisesse pudesse votar directamente (ainda que com um voto imensamente menos potente, versus o de um representantes de 10,000 - 30,000 - 100,000 pessoas).
Ok, mas a minha questão não é essa. A minha questão é: qual dos dois sistemas é preferível? A directa ou a representativa?
Para mim é claramente a representativa. Porque terá, hipoteticamente, especialistas a decidirem sobre cada matéria da sua competência. E é o que se passa na prática, com mais ou menos desvios.
Prefiro ter 220 especialistas hipotéticos a decidirem sobre o destino de 10M do que 10M de incompetentes, ignorantes e alheados a tomarem as mesmas decisões.
Bem, os deputados não são especialistas de grande coisa, e para mim o melhor é misturar as duas coisas, se calhar até com representantes sem serem deputados (ou seja, com delegação em pessoas -- possivelmente até sem estas saberem o seu real poder de voto), para lá do voto directo.
A partir do momento em que uma democracia directa (para quem a quiser) e representativa (para quem quiser ser representado) é possível, obrigar a uma democracia exclusivamente representativa é basicamente um passo intermédio entre democracia e ditadura.
Mas uma democracia é um meio termo entre uma ditadura e um estado de anarquia. É suposto ter uma componente "ditatorial", de imposição normativa. Mesmo quando se trata de democracia directa, Uma democracia concede direitos a troco de obrigações, da forma a conseguir a maior eficiência e equilíbrio possível na distribuição colectiva de liberdades individuais.CitarHoje em dia, seria possível quem quisesse ser representado, se-lo, e que quem não quisesse pudesse votar directamente (ainda que com um voto imensamente menos potente, versus o de um representantes de 10,000 - 30,000 - 100,000 pessoas).
Ok, mas a minha questão não é essa. A minha questão é: qual dos dois sistemas é preferível? A directa ou a representativa?
Para mim é claramente a representativa. Porque terá, hipoteticamente, especialistas a decidirem sobre cada matéria da sua competência. E é o que se passa na prática, com mais ou menos desvios.
Prefiro ter 220 especialistas hipotéticos a decidirem sobre o destino de 10M do que 10M de incompetentes, ignorantes e alheados a tomarem as mesmas decisões.
Se preferes, ok, poderás ser representado. Mas quem quer manifestar directamente a sua opinião deveria poder votar directamente.
achar que direitos fundamentais podem ser votados no parlamento e que isso "eh democracia" eh de alguem que tem zero respeito pelo individuo
http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
Meu caro, qual é o país democrático em que não há uma constituição que estabeleça direitos fuindamentais que tenha sido votada e instituida em plenário por um conjunto diminuto de pessoas?
acho que nao percebeste o que eu escrevi, o que eu escrevi que eh se a maioria decidir que vai matar a tua mae porque sao a maioria e votaram isso nao torna a decisao "correcta e democratica" (que era basicamente o teu argumento para o caso das prostitutas e portanto esta errado). ha direitos fundamentais que devem proteger a liberdade individualdos adultos
Estás errado.
A decisão é democrática e deve prevalecer.
Se é correcta ou não isso já não pode ser inferido de maneira simples.
Concordo que há direitos fundamentais que devem proteger a liberdade de todos os individuos. Mas esses direitos têm de ser formulados e escritos nalgum lado de forma a poderem estar socialmente validados. Se não... é como se não existissem.
Basicamente é escrever na Constituição que cada adulto imputável pode fazer o que quiser desde que não prejudique ou interfira com a liberdade de terceiros.
Mesmo no caso de ser esse o desejo de quem governa, para "tornar algo livre" (segundo a tua terminologia), é necessário escrever sobre isso, indicando preto no branco que esse algo "é livre". No caso do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o assunto teve de ser legislado através da alteração de texto prévio, que proibia. O tornar livre implicou nestes casos que tivesse de haver um debate entre estas 220 pessoas. Caso contrário continuaria "proibido". De outro ponto de vista, tens aqui um exemplo em que 220 pessoas impuseram a 10M mais liberdade do que a que havia legalmente até aí.
Não confundir liberdade com anarquia.
Eu quando defendo que algo deve ser livre, das duas uma: ou nem sequer existem regras, por ser uma actividade que delas não necessita (acho que não há leis a regulamentar como é que as pessoas devem fazer crochet ou ler um livro) ou a actividade, apesar de livre, precisa de regras que a enquadrem (até ir à piscina tem umas quantas regras, apesar de ser livre).
No caso da prostituição é fácil imaginar um quadro legal que obrigue a um registo, a testes de saúde, recusa de clientes em caso de embriaguez ou falta de higiene, etc.
O que sou liminarmente contra é que a actividade seja proibida, como é actualmente, e que essa proibição (ou liberdade) seja decidida por 220 indivíduos.
Se é uma actividade degradante, moralmente difícil, etc. só têm é de criar um quadro legal que a permita e quem quiser que decida a sua vida.
Mas, afinal, andamos aqui há várias páginas e ainda não percebi: aceitas a prostituição como um negócio, enquadrada por lei e permitindo a livre escolha ou não ?
Estou a ver a apresentação da candidatura do socialista Rui Rio ao PSD, e estão mais jornalistas do que "apoiantes".
Rio logo no primeiro discurso deixa claro que não quer discursos contra os funcionarios publicos e que o PSD não é um partido de direita e vai até mais longe e diz que o PSD nunca será um partido de direita, mas que vai do centro-direita para o centro-esquerda.
Como é possivel numa altura em que existe uma geringonça de esquerda um socialista candidatar-se a presidente do PSD?
Força Santana, e força qualquer um que avance contra este rio socialista.
Um PSD que defenda aumentos de impostos para aumentar ainda mais aos funcionarios publicos?
achar que direitos fundamentais podem ser votados no parlamento e que isso "eh democracia" eh de alguem que tem zero respeito pelo individuo
http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
Meu caro, qual é o país democrático em que não há uma constituição que estabeleça direitos fuindamentais que tenha sido votada e instituida em plenário por um conjunto diminuto de pessoas?
acho que nao percebeste o que eu escrevi, o que eu escrevi que eh se a maioria decidir que vai matar a tua mae porque sao a maioria e votaram isso nao torna a decisao "correcta e democratica" (que era basicamente o teu argumento para o caso das prostitutas e portanto esta errado). ha direitos fundamentais que devem proteger a liberdade individualdos adultos
jsebastiao, se aquele post teu nao era contra a legalizacao prostituicao entao era para dizer o que? que achas que a prostituicao eh degradante? estamos a falar de legalizacao, nao de opinioes subjectivas pessoais sobre a moralidade do acto.
as feministas gostam de proibir as mulheres de se prostituirem livremente, eh ironico pois querem limitar a liberdade de escolha das mulheres tal como acusam os homens de o fazer estas ideologias radicais marxistas/posmodernistas nao sao coerentes, sao apenas estupidas e cheias de odio. a coerencia so se encontra se se for a fonte do odio.
estas feministas lesbicas tendem a ser anti-capitalistas, eh tudo exploracao para elas estao a tentar tornar uma escolha livre num acto de escravatura, odeiam os homens
eu tenho um grande amigo que adora prostitutas, namora com elas e ate ja esteve casado com uma (ela continuou a trabalhar durante o casamento, ehhe)
atraves dele tive contacto com esse mundo e posso-vos garantir que as que conheci gostam de ser prostitutas, gostam das horas, gostam do dinheiro,
gostam da atencao que recebem dos clientes e ate gostam do sexo. eh para toda a gente? claro q nao. mas isso eh como tudo.
mas na realidade tu fizeste mais do que agora dizes ter feito, tu colocaste um texto para te apoiar que claramente fazia um paralelo entre a prostituicao e o trabalho forcado., segundo o tal texto a prostituicao eh algo "inerentemente maligno" (e portanto o seu valor nao eh debativel ou subjectivo). isso eh uma obvia posicao politica a favor da proibicao. agora apareces aqui como se a tua posicao nao existisse, enganas quem quiser ser enganado.
e sim, os argumentos usados (teus e no texto) sao argumentos naives tipo teenagers do bloco. no mundo dos teenagers do bloco nao ha escolhas dificeis entre males menores (este eh o mundo real dos adultos) mas eh sempre tudo artificialmente simplificado para criar escolhas entre coisas obviamente boas e coisas obviamente mas (este eh o mundo teorico dos teenagers do bloco). com isto nao estou a dizer que es do bloco mas sim que pensas de forma igualmente simploria e ignorante, nao procurando encontrar o melhor possivel neste mundo mas sim o melhor possivel num mundo teorico imaginado na tua cabeca
achar que direitos fundamentais podem ser votados no parlamento e que isso "eh democracia" eh de alguem que tem zero respeito pelo individuo
A partir do momento em que uma democracia directa (para quem a quiser) e representativa (para quem quiser ser representado) é possível, obrigar a uma democracia exclusivamente representativa é basicamente um passo intermédio entre democracia e ditadura.
Hoje em dia, seria possível quem quisesse ser representado, se-lo, e que quem não quisesse pudesse votar directamente (ainda que com um voto imensamente menos potente, versus o de um representantes de 10,000 - 30,000 - 100,000 pessoas).
Posto isto, de uma forma ou de outra, com ou sem liberdade de voto, caso a legalização da prostituição venha a ser assunto de debate e voto, esses 220 deputados vão ter de formular uma opinião. Daqui não podemos fugir.Eu custa-me muito entender que a maioria das pessoas, tu incluído, use a desculpa da democracia para legitimar o poder de alguém, neste caso 220 pessoas, impor a terceiros a sua vontade, em algo que não foi legitimado por programa eleitoral (ou se o foi, a liberdade de voto parlamentar encarrega-se de autorizar o voto contrário pelo qual foram eleitos).
Como eu não relaciono o assunto com nenhuma ideologia política, nem percebo como se possa relacionar (MESMO QUE IMPLIQUE QUE O ESTADO TENHA EVENTUALMENTE CUSTOS COM O ASSUNTO), prefiro obviamente que cada deputado decida em conformidade com a sua consciência.
Já nem digo noutras coisas mas, pelo menos nos assuntos polémicos e em que se aceita a liberdade de voto, não faz qualquer sentido que não se deixe essa liberdade para a própria pessoa. No fundo é tão fácil... É apenas tornar a coisa livre e cada um que decida com base na sua moral, religião ou o que seja.
isso sao sao argumentos de teenager do bloco. deves-te achar muito boa pessoa, vai salvar criancas para africa
entretanto deixa os adultos do mundo real decidirem o q eh melhor para eles
O JSebastião analisa a questão ética aqui envolvida bem, em minha opinião. Eu não sou contra a prostituição, acho que devia ser sempre legalizada. Mas ao mesmo tempo, não posso deixar de concordar que não é a mesma coisa, do ponto de vista psicológico, do que uma profissão tipo mineiro ou outra. Aqui fica uma hint: se eu aconselhar algum dos foristas a que ele tente encorajar a sua própria filha a tornar-se prostituta, ele ficará furioso comigo. Mas se eu disser que ele devia encorajá-la a outra profissão, já não fica furioso comigo. Se uma filha vai para isso, os pais têm um desgosto e têm vergonha. Para outras profissões não têm.
Ou seja, psicologicamente a coisa é especial, não é só uma questão de dinheiro e fisco.
Bem, mas as próprias, como é dito acima, certamente poderiam ir para o McDonalds servir hamburgeres. Aparentemente muitas acham que isso é pior ainda do que aquilo que escolheram.
Sim, os pais têm vergonha. Pelo menos aqui. Se calhar no Japão para geisha já é (ou era) diferente. É difícil dizer o quanto é cultural. Em muitos países Islâmicos os pais têm vergonha, e matam as filhas, por uma série de razões espúrias.
Não há nada de errado contigo. A tua opinião sobre o assunto é esmagadoramente maioritária. Até os que aqui contra-argumentam podem pensar como tu pensas.
O problema está apenas em separar a possibilidade de teres essa opinião, de a quereres impor aos restantes que assim não pensam, ou de apoiares leis que o façam. É nisso que se discorda.
A Ayn Rand, libertária, também não gostava de homossexuais. Uma opinião certamente partilhada com bastantes pessoas (embora hoje duvido que seja maioritária). No entanto, não lhe passaria pela cabeça, dada a sua ideologia, propor proibir tal coisa.
Se há esta possibilidade de auto-censura individual, porquê dar o poder a alguém de proibir ?
Por que carga de água este assunto tem de ser partidarizado ou associado a grupos ideológicos, consegues explicar-me? Não faço a mais pequena ideia do que pensa o bloco sobre o assunto, ou o PS, ou o PSD, CDS, etc., etc. Em boa consciência, espero que cada grupo parlamentar, à semelhança de matérias como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, permita o livre pensamento e não imponha disciplina de voto caso estas temáticas sejam colocadas a votação no parlamento.Eu não concordo nada com isto.
....
É por demais evidente que a questão ética e moral deve ser levada em conta, e deve ter tanto ou mais peso do que o €€€.
O problema é que se entra rapidamente para território da subjectividade, lugar onde a moral de uns é o caixote do lixo capitalista de outros.
Tu defendes que não deve haver obrigatoriedade de voto mas, ao dizer isso (remeter a decisão para o parlamento), estás implicitamente a dizer que há 220 indivíduos que, por serem eleitos, devem decidir pelos restantes 10M de pessoas.
Ou seja, por achares que é um tema polémico, permites a liberdade de voto a quem decide. Mas isso pode implicar que os deputados nem sequer cumpram as disposições ideológicas do partido pelo qual se propuseram e pelo qual foram eleitos (o que deita por terra o argumento da legitimidade de serem representantes do povo).
Isto quando temos uma solução mais simples. Porquê liberdade de voto a 220 indivíduos e não a liberdade de decisão individual de cada pessoa adulta ?
isso sao sao argumentos de teenager do bloco. deves-te achar muito boa pessoa, vai salvar criancas para africa
entretanto deixa os adultos do mundo real decidirem o q eh melhor para eles
o totalitarismo agora esconde-se em vestes de bondade mas nao passam de fascistas encapotados
ate mete nojo a forma como paternalizam as decisoes de vida de gente adulta e se "oferecem" para decidir por eles
e que visao magnifica tem eles de si proprios
O JSebastião analisa a questão ética aqui envolvida bem, em minha opinião.
Vais ter. O remake do Dune. Um dos grandes romances de FC de sempre. Parece um match perfeito entre texto e personalidade que vai realizar. Parece. Espero que dê certo. Não apreciei por aí além a versão do Lynch, e tenho alguma pena desse facto.Não conhecia esse Dune. Não é do meu tempo.
Fui ver o trailer de 84 e deparei-me com esta cena, diz lá se isto é só coincidência.
https://www.youtube.com/watch?v=aNqpdggBfgY
https://youtu.be/T6DJcgm3wNY?t=2m12s
o jsebastiao erra qd diz que as prostitutas nao ganham para poupar, como quer denegrir a profissao inventa
aquelas que eu conheco ganham entre 4k a 6k limpos por mes, nao da para poupar como? a 50-100 euros limpos a pimpadela ate o jsebastiao conseguiria poupar
eh mais um iluminado puritano que quer decidir como os outros vao viver a sua vida