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Geral => Política e Economia Política => Tópico iniciado por: Incognitus em 2013-10-14 13:50:36
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Mostrando como é fácil a demagogia e ignorância produzirem resultados, Raquel Varela no 5dias coloca um gráfico que mostra quão injusta é a distribuição da riqueza a nível mundial.
http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/ (http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/)
68.7% da população mundial controla apenas 3% da riqueza mundial. E 0.7% da população tem 41% da riqueza.
Ajudaria que Raquel Varela pensasse o que é a riqueza. A riqueza nestas estatísticas é uma medida do balanço entre o valor dos bens e serviços que se prestaram a terceiros, e os bens e serviços que se obtiveram de terceiros.
Agora pensemos, uma parte substancial da população terrestre vive em regimes de subsistência. Produzem essencialmente para si próprios, para sobreviverem. Ao fazerem-no não constituem, por definição, claims sobre terceiros. Não acumulam riqueza. Não criam um balanço entre os bens e serviços que prestaram a terceiros, e o que consumiram de terceiros. Porque não produzem grande coisa para terceiros, e excluindo ajudas, também não consomem grande coisa de terceiros.
Vistas as coisas desta forma, qual a surpresa que essa parte da população não tenha praticamente riqueza nenhuma quando medida desta forma? O que esperava Raquel Varela, afinal? Um milagre?
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o mais engraçado é que o ordenado da raquel varela a faz estar, relativamente à população mundial, nos muito abastados e que esse rendimento provem uma boa parte dos contribuintes de num país falido e desempregado...
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Inc., porque perdes tempo com isso?
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eu acho q nao vale a pena perder tempo com essa maluca hipocrita
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Estive aqui a ver quem era afinal a Raquel Varela e parece-me no fim de contas uma ex UEC, que procura agora dar uma cosmética engraçada ao PCP.
Só falta dizer que o Alvaro Cunhal até era um democrata Cristão ou algo do género: :)
http://5dias.wordpress.com/2013/10/13/pcp-em-novembro-de-1975/ (http://5dias.wordpress.com/2013/10/13/pcp-em-novembro-de-1975/)
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Inc., porque perdes tempo com isso?
Casualmente passei pelo 5dias, e vários posts saltaram à vista. O problema é que uma coisa como estas "vende" muito bem numa população predisposta a acreditar.
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não sei se vende assim tão bem. muitos lêm isto como "comunistas querem proibir o empreendedorismo"
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não sei se vende assim tão bem. muitos lêm isto como "comunistas querem proibir o empreendedorismo"
Pelo contrário na minha opinião.
Este branqueamento do que é na sua essência o extremismo de esquerda, tornando-os numa espécie de pós-modernos que até toleram o capitalismo, consegue granjear apoios em tempos de dificuldades como estes que estamos passando.
Já tenho visto muita gente que anos atrás eram uns anti-comunistas "convictos" a defenderem agora ideais socializantes aproveitando a bandeira de quem parecer defender os seus interesses depauperados pela austeridade. Basta olhar para uma manif de professores para se ver alguns com aspeto de coerência com essas idealogias de esquerda mas muitos mais que há (poucos) anos atrás eram claramente de direita.
Depois com o desmoronar dos diversos tipos de "comunismos" pelo mundo fora, muito poucos se mantêm fiéis a uma Coreia do Norte. A maior parte já adoçou os discursos tentando encontrar caminhos alternativos de pseudo-esquerda.
É o caso do BE e a chamada esquerda-caviar.
Em última análise e fazendo uma analogia com a Alemanha, foi assim que Hitler conquistou as massas e ainda outro dia ouvi um excerto onde ele questionava porque razão não se haveria de matar os judeus quando tantos milhares de alemães morriam eles próprios mas à fome...
Esta gente é muito perigosa!
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É uma verdade indubitável que os CEOs que estão nos 0,7% (provavelmente nos 0.1%) recebem como salário o montante exacto da sua produção marginal e a sua riqueza é consequentemente a diferença precisa e sem arrendondamentos entre o valor dos produtos e serviços que fornecem à sociedade e aqueles que recebem. Esse valor exacto é extremamente dificil de calcular e por isso para ter garantia que não seria um idiota de conhecimentos limitados a fazer esse calculo tão sensivel organizaram-se em clubes em que a, b e c estão na comissão de remunerações de d o qual está na de a, b e e, estando e na de c, f e g , ...
Também é indubitável que a riqueza dos magnatas russos resultou da sua capacidade de após avaliar precisa e rigorosamente os bens do regime soviético postos a leilão, ter ficado com a diferença também exacta e precisa entre aquilo que deram à sociedade e receberam.
Também não há dúvidas de que o facto das companhias de telecom do C. Slim valerem 100 vezes mais do que aquilo que ele pagou ao governo mexicano, é totalmente justificado pelo acrescimo de produtos e serviços que ele próprio (e não os funcionários) forneceu à sociedade pós-privatização.
Além disso é particularmente calunioso insinuar que os bónus recebidos pelos banqueiros antes e depois de 2008, não são merecidos já que quase levaram a economia mundial ao precipício. Tal é ignorância pura já que essas almas abnegadas nada mais fizeram do que promover a destruição criativa que fará com que sobre as cinzas do passado a economia floresça mais sólida e pujante. Os bónus são o valor justo por esse desempenho.
Está tudo para o melhor no melhor dos mundos capitalistas :-) (especialmente para aqueles que estão nos 0,1%)
Pangloss
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Não há dúvida de que há uma avaria nesse aspecto, Zenith. Mas os 68% da população só terem 3% da riqueza, isso é em grande medida expectável MESMO que não tenhas uma avaria na corporate governance que favorece CEOs, CFOs, etc.
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as pessoas nao poupam um tostao e depois querem ter riqueza, nem com a lotaria iriam la
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as pessoas nao poupam um tostao e depois querem ter riqueza, nem com a lotaria iriam la
Mas para a população mundial é ainda pior - um conjunto muito grande de pessoas pratica actividades de subsistência, nem sequer chega a ter rendimentos sobre terceiros, que fará ter riqueza resultante de não os gastar todos.
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as pessoas nao poupam um tostao e depois querem ter riqueza, nem com a lotaria iriam la
há quem não tenha um tostão logo não poupa um tostão
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perante uma injustiça vocês limitam-se a explicar a dinâmica que a cria como se isso a legitimasse e devesse ser encarada como um facto da existência ou uma inevitabilidade
e isto de permeio com argumentos moralistas mal amanhados
vou-me rir ali um bocadinho
até já
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as pessoas nao poupam um tostao e depois querem ter riqueza, nem com a lotaria iriam la
há quem não tenha um tostão logo não poupa um tostão
a acreditar pela televisao ninguem de classe media tem um tostao
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Mais um caso desta atrasada mental que embirrou com os escuteiros :o :-\ >:(
Raquel Varela investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (a que embicou com o puto das t-shirts) agora contra os escuteiros:" Hoje, por acaso justamente em Mafra, numa grande superfície, vi escuteiros a embrulhar presentes. Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era: 1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário; 2) substituição de trabalhadores que ocupam aquelas funções por trabalhadores que não recebem ou recebem muito abaixo dos outros da mesma empresa; 3) que isso descapitaliza a Segurança Social e o Estado Social porque há cada vez menos gente a descontar. Finalmente, disse-lhe, com quietude, que ela não estava ali a ajudar famílias carenciadas, estava a contribuir para as produzir: estava a ocupar, com crianças, lugares de trabalhadores que, por aquela via também, não são contratados. Acredito que ela o faça por bem… tenho quase a certeza disso, na verdade; mas há homens que matam as mulheres porque «elas jamais conseguiriam viver sem eles»— ou como dizia certo velho com barbas: de boas intenções «está o inferno cheio!»"
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Mais um caso desta atrasada mental que embirrou com os escuteiros :o :-\ >:(
Raquel Varela investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (a que embicou com o puto das t-shirts) agora contra os escuteiros:" Hoje, por acaso justamente em Mafra, numa grande superfície, vi escuteiros a embrulhar presentes. Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era: 1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário; 2) substituição de trabalhadores que ocupam aquelas funções por trabalhadores que não recebem ou recebem muito abaixo dos outros da mesma empresa; 3) que isso descapitaliza a Segurança Social e o Estado Social porque há cada vez menos gente a descontar. Finalmente, disse-lhe, com quietude, que ela não estava ali a ajudar famílias carenciadas, estava a contribuir para as produzir: estava a ocupar, com crianças, lugares de trabalhadores que, por aquela via também, não são contratados. Acredito que ela o faça por bem… tenho quase a certeza disso, na verdade; mas há homens que matam as mulheres porque «elas jamais conseguiriam viver sem eles»— ou como dizia certo velho com barbas: de boas intenções «está o inferno cheio!»"
haha, um caso de psiquiatria sem duvida
esta bem comico !!
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ela acha que a com FPs eh que se capitaliza a seguranca social, hehe
a luisa iria concordar
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Por idênticos motivos deveremos proibir já aqueles voluntários que andam nos hospitais a ajudar a dar refeições às pessoas, a levá-las à casa de banho, etc. Isso está a tirar o posto de trabalho a auxiliares.
Idem para voluntários em instituições sociais porque andam a lixar o emprego de professores, enfermeiros, médicos, administrativos, etc.
Ah, e claro, a maior vergonha deste país são mesmo os bombeiros voluntários porque, se não existissem, o estado seria obrigado a criar uma tonelada de empregos de bombeiros 'a sério'.
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alem disso deviamos aumentar os ordenados para estimular a procura e capitalizar a seguranca social
no minimo duplicar :D
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O que é que a Raquel Varela estava a fazer numa grande superfície?
Será que estava a tentar comprar - de forma uma forma cómoda - diversos produtos com margens esmagadas e a contribuir para a ruína do comércio tradicional.
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Mais um caso desta atrasada mental que embirrou com os escuteiros :o :-\ >:(
Raquel Varela investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (a que embicou com o puto das t-shirts) agora contra os escuteiros:" Hoje, por acaso justamente em Mafra, numa grande superfície, vi escuteiros a embrulhar presentes. Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era: 1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário; 2) substituição de trabalhadores que ocupam aquelas funções por trabalhadores que não recebem ou recebem muito abaixo dos outros da mesma empresa; 3) que isso descapitaliza a Segurança Social e o Estado Social porque há cada vez menos gente a descontar. Finalmente, disse-lhe, com quietude, que ela não estava ali a ajudar famílias carenciadas, estava a contribuir para as produzir: estava a ocupar, com crianças, lugares de trabalhadores que, por aquela via também, não são contratados. Acredito que ela o faça por bem… tenho quase a certeza disso, na verdade; mas há homens que matam as mulheres porque «elas jamais conseguiriam viver sem eles»— ou como dizia certo velho com barbas: de boas intenções «está o inferno cheio!»"
Cheguei a pensar que era um texto forjado de tão caricatural que é, mas está realmente no blog 5dias.
É o que acontece quando um teórico quer redesenhar o mundo. Acha que a realidade tem de se adaptar aos seus modelos e não o inverso.
Sem querer fazer a defesa da senhora, o mecanismo mental dos libertários aqui do burgo é muito próximo do da Raquel Varela (o modelo de base é que é diferente). Tem um modelo teórico onde o mercado é a entidade perfeita e se há problemas nunca é do modelo mas das pessoas.
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ai zenith, andas perdido :D
nem a raquel varela que tira uma critica sem misturares tudo
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Mais um caso desta atrasada mental que embirrou com os escuteiros :o :-\ >:(
Raquel Varela investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (a que embicou com o puto das t-shirts) agora contra os escuteiros:" Hoje, por acaso justamente em Mafra, numa grande superfície, vi escuteiros a embrulhar presentes. Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era: 1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário; 2) substituição de trabalhadores que ocupam aquelas funções por trabalhadores que não recebem ou recebem muito abaixo dos outros da mesma empresa; 3) que isso descapitaliza a Segurança Social e o Estado Social porque há cada vez menos gente a descontar. Finalmente, disse-lhe, com quietude, que ela não estava ali a ajudar famílias carenciadas, estava a contribuir para as produzir: estava a ocupar, com crianças, lugares de trabalhadores que, por aquela via também, não são contratados. Acredito que ela o faça por bem… tenho quase a certeza disso, na verdade; mas há homens que matam as mulheres porque «elas jamais conseguiriam viver sem eles»— ou como dizia certo velho com barbas: de boas intenções «está o inferno cheio!»"
Cheguei a pensar que era um texto forjado de tão caricatural que é, mas está realmente no blog 5dias.
É o que acontece quando um teórico quer redesenhar o mundo. Acha que a realidade tem de se adaptar aos seus modelos e não o inverso.
Sem querer fazer a defesa da senhora, o mecanismo mental dos libertários aqui do burgo é muito próximo do da Raquel Varela (o modelo de base é que é diferente). Tem um modelo teórico onde o mercado é a entidade perfeita e se há problemas nunca é do modelo mas das pessoas.
Nem por isso Zenith. Então se esses libertários aceitam qualquer regra para conjuntos de pessoas que queiram voluntariamente sujeitar-se a elas... até o comunismo se aceita, desde que não seja imposto a todos.
Portanto não existe razão para achares que os libertários "endeusam" o mercado, pois a sua ideologia não limita quem se queira organizar de forma mais "apertada".
No fundo a crítica à ideologia libertária só tem um caminho possível: provar que a impossibilidade de forçar os outros em situações onde não existam vítimas inocentes é altamente negativa para todos. Tudo o resto é absurdo porque não sendo necessário forçar os outros, grupos que achem que necessitam de regras mais apertadas podem tê-las.
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Aqui está o artigo dela inteiro... sinceramente não tenho paciencia para discutir com estas pessoas tiram-me do sério tal a obtusidade...
O Negócio do Século
Posted on Novembro 25, 2013 por Raquel Varela
Como é que o salário de um dia de trabalho acaba nas mãos de um Banqueiro que, sorridente e em directo na televisão, diz que o país aguenta tudo? A história é simples, demasiado simples.
Leio nas notícias que a Câmara de Mafra, como tantas outras, está falida ou em risco de falir ou com «sérios problemas financeiros». Uma das razões principais da falência autárquica neste país, se não for a principal, é as autarquias serem, no negócio imobiliário, a face pública dos fabulosos lucros privados que resultam do loteamento das terras agrícolas ou ecológicas, e da sua transformação em prédios urbanos. O investigador Pedro Bingre do Amaral explica-o como ninguém — a margem de lucro entre um terreno passar de rural a urbano fica, no caso português, em mãos privadas. Trata-se de um negócio — cito Paulo Morais — que só «tem margens de lucro semelhantes no negócio de tráfico de droga no grossista, porque no retalhista já é mais baixo». Se o terreno valia 5, passa a valer 50 000, por exemplo. A diferença fica toda nas mãos privadas, desde 1965 até hoje. No resto da Europa, essas mais-valias revertem sobretudo para o público sobre a forma de impostos. Às Câmaras compete fazer, além disso, a urbanização — esgotos, estradas, etc. — deste interminável conjunto de prédios que se vai construindo.
Entretanto, um dia, pelo real funcionamento da lei da oferta e da procura, os Bancos descobrem que têm na mão 5 e não 50 000. Os Bancos chamam o Governo que emite dívida pública para que os Bancos não assumam o risco do negócio. O Governo, para garantir a dívida pública, emitida para dar aos Bancos, corta salários e pensões.
A Câmara de Mafra anunciou estes dias um aumento do IMI de 0,3 para 0,5%. Entretanto, aumentou o horário de trabalho dos seus funcionários para as 40 horas, quando quase todos os municípios suspenderam e mantêm o horário de 35. A CM anunciou também a redução da derrama — que incide sobre o lucro tributável das empresas. Em poucas palavras: aumenta-se os impostos que incidem sobre o trabalho e reduzem-se os impostos das empresas. Negócio do século!
Historicamente, legitimava-se o capitalista como o homem que colocava o seu capital num negócio e que, por isso, assumia lucros e perdas — e lucro seria assim o prémio pelo risco que corria. Embora eu nunca tenha concordado com esta visão — tudo a mim me parece extracção de trabalho, nada mais —, hoje, o que se verifica é que quando as grandes empresas sofrem perdas (não as pequenas, afogadas em impostos) o Estado assume-as, todas, emitindo dívida e enviando a conta para os que vivem do salário e que não podem resistir ao saque fiscal. Para reduzir o salário, corta-se no salário directo, mas faz-se mais, despedem-se trabalhadores e exige-se aos que ficam que deixem de ter vida e trabalhem por 2 ou 3.
Hoje, por acaso justamente em Mafra, numa grande superfície, vi escuteiros a embrulhar presentes. Perguntei à responsável porque estavam eles ali, ao que ela me respondeu que estavam ali «a fazer aquele trabalho e a angariar fundos para ajudar as famílias carenciadas». Esclareci-a que, num país decente, aquilo era: 1) trabalho infantil mascarado de trabalho voluntário; 2) substituição de trabalhadores que ocupam aquelas funções por trabalhadores que não recebem ou recebem muito abaixo dos outros da mesma empresa; 3) que isso descapitaliza a Segurança Social e o Estado Social porque há cada vez menos gente a descontar. Finalmente, disse-lhe, com quietude, que ela não estava ali a ajudar famílias carenciadas, estava a contribuir para as produzir: estava a ocupar, com crianças, lugares de trabalhadores que, por aquela via também, não são contratados. Acredito que ela o faça por bem… tenho quase a certeza disso, na verdade; mas há homens que matam as mulheres porque «elas jamais conseguiriam viver sem eles»— ou como dizia certo velho com barbas: de boas intenções «está o inferno cheio!»
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A CM Mafra foi, até há algum tempo, uma das maiores vergonhas autárquicas. Isto porque trabalhavam das 9:00 às 18:00 de 2.ª a 5.ª feira. Sim, sexta-feira não tinham que meter os pés no trabalho.
Fui ver as contas de Mafra e, em 2012, receberam de derrama 850k€ num total de 57,7M€. Ou seja, é um valor diminuto, para quem quer fazer tanto alarido.
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Este texto não e da Raquel Varela mas sim do Paulo Pedroso, outro que alinha no mesmo clube...
O core business do Banco Alimentar é evitar que se deteriorem os bifes que não comemos enquanto a carne é fresca
Em 2011 as campanhas de recolha em supermercados contribuiram apenas com 10% do valor dos produtos recolhidos pelo Banco Alimentar de Lisboa. A indústria agro-alimentar, reciclando os seus excedentes, doou 43%. A reciclagem de excedentes da UE contribuiu com 22%. O Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (de novo, os excedentes) doou 11%. As retiradas de fruta pelo IFAP (ainda os excedentes) renderam 6%. Ou seja, ao todo, o escoamento de excedentes correspondeu a 82% do valor dos produtos distribuídos.
O Banco Alimentar precisa das campanhas de recolha em supermercados por boas razões de marketing e ao fazê-lo mantém ocupados os escuteiros e toda a rede de voluntários ligada à Igreja Católica, que enquanto estão à porta dos supermercados a estender-nos os saquinhos estão a contribuir à sua maneira para o bem comum e a ajudar-nos a - como em todos os actos de caridade - aliviar as consciências sem resolver nenhum problema estrutural.
Espero que sejam bem-aventurados os que contribuem nestas campanhas (eu costumo contribuir), mas não tenhams dúvidas de que core business do Banco Alimentar não é a nossa caridade, é evitar o escândalo da destruição de produtos alimentares no nosso país e na nossa Europa. É evitar que se deteriorem os bifes que não comemos enquanto a carne é fresca.
O Banco Alimentar faz de uma forma sofisticada e elegante o interface entre a oferta e a procura de alimentos que encontramos por vezes, de forma repugnante e brutal, à porta dos supermercados ou nos caixotes do lixo das nossas ruas.
Este tipo de instituições ocupa um lugar importante dado que, se parasse, simplesmente seriam destruídos mais alimentos e haveria mais alimentos à porta dos supermercados e no lixo com prejuízo para todos. A senhora Jonet dedica-se essencialmente à gestão de uma estrutura logística sem fins lucrativos de reciclagem das ineficiências da produção e da distribuição alimentar. O que comanda a sua actividade é a oferta (a disponibilidade) e não a procura (a necessidade).
Por isso, pessoalmente pouco me importa o que a senhora Jonet pensa da pobreza desde que gira a sua plataforma logística de modo a que os produtos sejam utilizados e distribuídos com equidade, mesmo se vão cair predominantemente numa rede confessional de distribuição. Mais vale a distribuição imperfeita do que a destruição perfeita.
Compreendo a irritação dos que se fartaram de enaltecer a senhora como campeã que nunca foi da luta contra a pobreza e penso que deveria arrepender-se os que acharam que a sua acção era promotora dos direitos humanos. Mereceria um prémio de São Vicente de Paula, mas uma distinção por direitos humanos da Assembleia da República? Que Deus ilumine melhor no futuro o juízo das senhoras e senhores deputados.
Os que endeusaram a senhora e o Banco Alimentar sentem-se agora enganados. Mas o engano era deles e se a Senhora Jonet é uma gestora eficiente desta logística não a substituam por uma ineficiente. Podem não querer dar para o Banco Alimentar este ano, mas esse é um assunto entre vós e as vossas boas consciências, que pouco beliscará a acção do Banco.
Por mim, prefiro dedicar a minha energia a perguntar-me o que posso fazer para que diminua este tipo de procura de bens alimentares enquanto a senhora Jonet escoa a oferta.
[url]http://bancocorrido.blogspot.pt/2012/11/o-core-business-do-banco-alimentar-e.html?spref=fb[/url] ([url]http://bancocorrido.blogspot.pt/2012/11/o-core-business-do-banco-alimentar-e.html?spref=fb[/url])
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Esse quer é violar criancinhas...
Quer tentar estragar um bom exemplo de voluntariado e trabalho para a comunidade.
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O texto para mim tem contradições. Achei o mesmo bastante mau.
Porque só usar dados do Banco Alimentar de Lisboa?
E mesmo que os donativos da população "apenas" fossem 18% há que pintar esses donativos de quase irrelevantes? Para mim se deres de comer a mais uma criança é sempre um trabalho válido e meritório.
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Mas eles não pedem bens alimentares não perecíveis?
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recebem todo o tipo de bens alimentares, mas nesta altura sugerem bens alimentares não perecíveis.
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Mas eles não pedem bens alimentares não perecíveis?
Nas campanhas de supermercado sim, devem funcionar como um stock (penso eu). Mas recolhem também perecíveis numa base mais regular que penso ser redistribuídos com cadência muito curta a instituições a eles ligados.
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O texto para mim tem contradições. Achei o mesmo bastante mau.
Porque só usar dados do Banco Alimentar de Lisboa?
E mesmo que os donativos da população "apenas" fossem 18% há que pintar esses donativos de quase irrelevantes? Para mim se deres de comer a mais uma criança é sempre um trabalho válido e meritório.
Exacto. É mais chocante porque este tipo foi ministro do trabalho e da solidariedade.
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O "problema" do banco alimentar é que não serve os interesses de uma certa "elite".
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O "problema" do banco alimentar é que não serve os interesses de uma certa "elite".
Não recolhem caviar ;)
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Este post ainda é sobre a raquel varela vs escuteiros, mas aplica-se basicamente a toda a gente que critica estas acções.
Não nos roubem os pobres… dão-nos cabo do negócio!
Ainda a propósito daquela inqualificável prosa elaborada pela Raquel Varela, a respeito do serviço voluntário que os escuteiros prestavam à comunidade numa grande superfície comercial, é preciso não esquecer que o raciocínio elaborado pela senhora professora não seria realizado se ela não estivesse consciente de que existe relativa receptividade a este populismo em intelectos onde escasseia grande dose de senso comum.
Ou seja, a postura de uma certa sobranceria face à resolução dos problemas fora do âmbito estatal não se esgota neste elucidativo exemplo dos escuteiros, nem as palavras da conceituada investigadora fogem muito ao que é comum encontrar em vagas de indignação da turba. Basta mencionarmos “Banco Alimentar” para nos vir à mente o unissonante desprezo com que um arrastão de gente menosprezou o trabalho desta instituição de solidariedade, num discurso irracional dirigido contra a presidente da instituição e recorrendo à deturpação de uma opinião enunciada em público (mas como eu já disse em outro texto, a nossa liberdade de expressão funciona um pouco como uma permissão para nadar numa piscina municipal repleta de tubarões famintos).
Mas não se pense que somente uma pessoa desinformada pode cair nesta aversão fácil a respeito das cooperações que se realizam fora do escopo estatal, e no segundo exemplo, fora do escopo da segurança social. Eu diria que é mais fácil encontrá-la até entre alguns licenciados em educação social que saem das universidades orientados para perpetuar uma visão dividida entre a “caridadezinha” retrógrada (que urge aniquilar a todo o custo porque pode roubar ou diminuir o número de pessoas que precisam da ajuda estatal) e, do outro lado, a multifacetada, ilimitada e abastada função social do Estado. Pensar complementaridades entre as duas esferas seria desorganizar-lhe a caixinha que transportam entre as orelhas. Resta-nos então o Estado que dá trabalho a tanta gente que tão genuinamente recebe a sua remuneração para cuidar das situações mais dramáticas que não conhecem de lado nenhum. Seria uma grande maçada que o povo perdesse a ligação afectiva com o Estado que lhe dá de comer, de beber, de vestir, que lhe orienta a procriação e por aí adiante.
Existem pessoas que nunca vão lidar bem com a persistência de iniciativas voluntárias que desempenham certas tarefas, sobretudo dando suporte social, em tempo de vacas magras porque, por um lado, essas mesmas pessoas não conseguem conceber que alguém esteja disposto a empenhar o seu esforço e o seu tempo sem ordem estatal e sem recompensa material. Por outro lado, porque a firmeza das instituições particulares que conhecem a realidade de perto e que procuram auxiliar com regularidade mais permanente, estragam a teoria e os planos aos pretensos monopolistas da solidariedade social. Uma falsa solidariedade, sublinhe-se, já que exibida, financiada e convenientemente estagnada e auto-conservada na base da extorsão fiscal e da gestão eleitoralista das dependências individuais.
Por fim, é evidente que o exemplo dos escuteiros também denota muito bem o clássico ressabiamento anti-católico que pessoas como a Raquel Varela ainda julgam ser arrojado e sinal de sabedoria acima da média. É compreensível que nem todas as pessoas estejam dispostas a dar prioridade à honra, à lealdade, ao serviço à comunidade, ao auto-sacrifício voluntário, à doação e à responsabilidade individual, daí que tenham tanta habilidade para puxar o lustro ao Estado que lhes galardoa a obediência e que consubstancia tão fielmente os valores opostos ao escutismo: a desconfiança, a mentira, a desonestidade, o saque, a degradação dos laços comunitários, a criação de dependência face ao Estado pesado, a irresponsabilidade pessoal e repulsão a leis gerais.
[url]http://oinsurgente.org/2013/11/26/nao-nos-roubem-os-pobres-dao-nos-cabo-do-negocio/[/url] ([url]http://oinsurgente.org/2013/11/26/nao-nos-roubem-os-pobres-dao-nos-cabo-do-negocio/[/url])
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"Não façam voluntariado, isso faz-nos parecer más pessoas"
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Esse quer é violar criancinhas...
Quer tentar estragar um bom exemplo de voluntariado e trabalho para a comunidade.
É o fulano do PS que chegou a estar envolvido no processo Casa Pia?
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sim, é esse bandido.
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Eu faço voluntariado no BA naquela função "mais chata" que é estar a entregar sacos à porta do super-mercado e a pedir às pessoas para contribuir.
Aconteceu-me uma coisa curiosa na recolha passada, como a tantas outras pessoas que iam passando dirigi-me a um tipo e perguntei se não queria contribuir, ao que ele me respondeu que trabalhava para uma das associações beneficiárias do BA e não fazia sentido contribuir.
Ok, disse-lhe eu e perguntei então se o fazia em regime de voluntariado (porque para não querer contribuir era o que me parecia que fazia sentido).
Disse que não, que era um assalariado dessa instituição.
Fiquei espantado e disse-lhe novamente, então pode contribuir como toda a gente o faz e até tem mais sentido porque sabe como é importante para a sua associação que lhe paga o salário.
Respondeu-me novamente que isso não fazia qq sentido pq era funcionário já contribuía com o seu trabalho....
Apeteceu-me mandá-lo para outro lado......
P.S. - qual será o QI dessa Raquel ?!?!?! uma pessoas dessas é muito nefasta para uma sociedade principalmente pela profissão que tem onde terá influência no moldar de raciocínio de vários jovens
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A caridade pressupõe uma relação de poder. O poder entre quem dá, se quer dar e a quem quer dar, e de quem recebe, se alguém lhe quiser oferecer alguma coisa. O assistencialismo - a institucionalização da caridade - corresponde a um favor, não a um direito. E quem depende de favores é menos exigente. Porque depende, para sobreviver, da boa vontade dos outros. A solidariedade, pelo contrário, corresponde a uma interajuda. Damos e sabemos que podemos receber daqueles a quem damos.
Dirão que a primeira é mais altruísta. É isso que acha Isabel Jonet, inspirando-se em São Paulo, afirmou numa jornal "I": "Caridade é amor, é espírito de serviço, é o outro precisar de nós sem que nós precisemos do outro" enquanto "a solidariedade é algo mais frio que incumbe ao Estado e que não tem a ver com amor, mas sim com direitos adquiridos".
Repare-se que em nenhum momento o que está
Não, a solidariedade não é uma função do Estado. É uma função de todos que se faz através do Estado (quando pagamos impostos, por exemplo) ou da sociedade civil. Sim, é mais fria, porque é anónima e corresponde a direitos e a deveres irrecusáveis de todos e para todos em simultâneo. E ainda bem. Não é por acaso que ninguém se envergonha de ir buscar um subsídio a que tem direito e a generalidade das pessoas sente-se vexada ao receber alimentos de desconhecidos. Porque a solidariedade, na sua frieza, resguarda muito mais a dignidade pública de quem recebe. Exatamente por ser um "direito". Jonet diz que é "adquirido", como se tratasse de qualquer coisa que se adquiriu passivamente e que não se merece. Eu chamo-lhe "conquistado", porque ele resulta de acumular de lutas colectivas. Ninguém pediu a quem mais tinha para pagar impostos. Foram obrigados a isso. Ninguém é obrigado a ser caridoso. Talvez seja esta diferença de muitos dos que preferem a "caridade" à solidariedade. A primeira corresponde a um imperativo de justiça social. A segunda depende apenas da generosidade de cada um.
É exatamente por isso, por ser um direito e por ter sido conquistado, que ele, ao contrário de qualquer esmola dada ao sabor da vontade de quem dá, transporta em si a dignidade de quem recebe. Essa dignidade foi conquistada quando os cidadãos transformaram o mínimo para a sobrevivência num direito indiscutível em vez de um favor que depende do amor alheio. A pessoa mais detestável pode não merecer o nosso amor. Mas merece sempre o mínimo de dignidade. Um conceito que deve ser frio e abstrato para poder ser aplicado a todos. Não transforma nenhum de nós num herói aos olhos dos restantes. Nem nenhum de nós em alguém que depende do amor dos outros, sempre tão volúvel, para comer. Transforma todos em cidadãos.
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Obviamente essa solidariedade também pressupõe uma relação de poder.
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conversa da treta marxista, se acham que eh boa ideia o estado alimentar os carenciados por mim tudo bem, mas nao precisam de odiar a caridade, isso eh de gente maluquinha e sem compaixao
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Tanto jogo de ilusão com as palavras, e com conceitos filosóficos discutíveis. Que tristeza.
Um miúdo de 2 anos que vai comer umas bolachas e tomar um leite quente ao pequeno almoço está mesmo consciente destes conceitos elaborados.... enfim.
Um velhote num lar, também vai estar muito preocupado com isto.
E um sem abrigo que o que quer é uma sopa quente no estômago.
Há lugar para as duas vertentes com já discutíamos num outro tópico (com o Lucky). Há lugar para os apoios do Estado, bem como para a intervenção individual. Entrar nestes extremismos é duma cegueira que a mim faz-me confusão.
Imaginemos o mundo ideal desta gente. Está atribuído um rendimento a uma pessoa (generoso), tudo corre bem e não há problemas de maior. Subitamente há um problema de saúde com um filho e com um Pai que tomas conta. O teu orçamento já não chega. Não podemos intervir para ajudar uma situação destas? Embora o estado já esteja a ajudar, isso não é suficiente. A pessoa até poderia recorrer a outros tipos de ajuda desse Estado super protector. E enquanto esse novo apoio não chegasse? Não se pode ajudar porque não é edificante?
E um emigrante que veio ilegal para cá, não consegue arranjar emprego, anda a vaguear pelas ruas e pede-me alguma coisa para comer? Não posso ajudar o desgraçado?
E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo. Não posso entrar num café e comprar umas duas sandes de queijo e uns pacotes de leite e desenrascar o homem?
Como diz o ditado, de boas intenções está o inferno cheio....
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De resto se o problema da Luisa em fazer caridade, é criar um sentimento de dívida junto da pessoa a quem faz caridade que lhe vai reduzir a dignidade, também pode fazer doações anónimas, ou como o Pai Natal deixar os presentes sem ser vista ;D
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os marxistas confudem pena com compaixao (na caridade) porque lhes convem, reforca a sua mensagem de superioridade moral
qd dizem "caridadezinha" eh com o desprezo de quem pensa ser moralmente superior a quem faz caridade e colocam os sentimentos ideologicos acima dos sentimentos humanos
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e mais porque muitos neocomunistas do caviar adoram o SEU capital e por isso só impõem o comunismo aos outros, logo não são caridosos nem solidários.
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???
Cuba sofre inflação de 400% no mercado automóvel (http://turbo.sapo.pt/ultimas/artigo/cuba-sofre-inflacao-de-400-no--10369.html)
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http://ipsilon.publico.pt/livros/critica.aspx?id=332936 (http://ipsilon.publico.pt/livros/critica.aspx?id=332936)
História do Povo na Revolução Portuguesa, 1974-75
Autoria: Raquel Varela
Bertrand
Crítica Ípsilon por: António Araújo
“Um infeliz exemplo de como a política militante pode afastar-nos do senso comum”
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E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo.
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No tempo da tuberculose, um contagiado
era obrigatoriamente internado e só
tinha alta, curado, ou por óbito!
Porque não fazer o mesmo com um drogado?
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Sobre o pensamento da elite esquerda radical...
http://observador.pt/opiniao/raquel-varela-o-povo-e-os-porcos/ (http://observador.pt/opiniao/raquel-varela-o-povo-e-os-porcos/)
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E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo.
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No tempo da tuberculose, um contagiado
era obrigatoriamente internado e só
tinha alta, curado, ou por óbito!
Porque não fazer o mesmo com um drogado?
Basicamente porque um drogado não é contagioso para os outros ... :D
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E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo.
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No tempo da tuberculose, um contagiado
era obrigatoriamente internado e só
tinha alta, curado, ou por óbito!
Porque não fazer o mesmo com um drogado?
Basicamente porque um drogado não é contagioso para os outros ... :D
Bem, realmente é diferente.
Mas é revoltante compactuar
socialmente com a droga e os drogados.
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E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo.
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No tempo da tuberculose, um contagiado
era obrigatoriamente internado e só
tinha alta, curado, ou por óbito!
Porque não fazer o mesmo com um drogado?
Basicamente porque um drogado não é contagioso para os outros ... :D
Bem, realmente é diferente.
Mas é revoltante compactuar
socialmente com a droga e os drogados.
Também é revoltante compactuar com um gajo que nos coma a mulher, e não é por isso que o podemos prender ou matar ... :D
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Também é revoltante compactuar com um gajo que nos coma a mulher, e não é por isso que o podemos prender ou matar ... :D
Depende da mulher e depende do gajo.
Ontem vi, na televisão, na 2,
Os Sorrisos de uma Noite de Verão,
do Bergman. Interessante sobre o tema!
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Segue a alucinação
http://observador.pt/2015/01/05/raquel-varela-da-piroseira-de-dolores-aveiro-criticas-passos/ (http://observador.pt/2015/01/05/raquel-varela-da-piroseira-de-dolores-aveiro-criticas-passos/)
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a mulher sem qualidades
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Conviver com uma fulana destas deve ser intragável.
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Mesmo...sem ponta por onde pegar
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Mesmo...sem ponta por onde pegar
Não concordo.
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Também é revoltante compactuar com um gajo que nos coma a mulher, e não é por isso que o podemos prender ou matar ... :D
No Tribunal não era fácil provar:
01) Se tinha sido o gajo a comer-nos a mulher...
02) Se tinha sido a mulher a comer-nos o gajo...
03) Se tinham sido ambos a comerem-se um ao outro...
No caso de se ter verificado o ponto 02) e tu tivesses "prendido" ou "morto" o gajo, tinhas prendido ou morto um inocente, porque afinal tinha sido a mulher a comer-nos o gajo e não o contrário...
No entanto, haveria quem ficasse orgulhoso de tal feito: de ter uma mulher (ardente) que "come" os gajos em vez de ser comida pelos gajos, o que para muitos homens é uma mais-valia ter uma mulher assim: chamam-lhe "mulher experiente"...
;D
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Mesmo...sem ponta por onde pegar
Não concordo.
Obviamente que tem ponta por onde se lhe pegue. Apenas não é pelo conteúdo que está na sua cabeça.
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Obviamente que tem ponta por onde se lhe pegue. Apenas não é pelo conteúdo que está na sua cabeça.
É possível.
Mas não de certeza.
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Obviamente que tem ponta por onde se lhe pegue. Apenas não é pelo conteúdo que está na sua cabeça.
É possível.
Mas não de certeza.
Perfeitamente de certeza, não só tem ideias socialistas sem jeito nenhum, como é pendante, arrogante e afins. É do piorzinho que poderia haver, uma espécie de combinação de novo-rico com uma comunista. Isso para as ideias, claro. Para o resto nem está mal.
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Para além do resto também contar,
as próprias ideias podem mudar!
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A caridade pressupõe uma relação de poder. O poder entre quem dá, se quer dar e a quem quer dar, e de quem recebe, se alguém lhe quiser oferecer alguma coisa. O assistencialismo - a institucionalização da caridade - corresponde a um favor, não a um direito. E quem depende de favores é menos exigente. Porque depende, para sobreviver, da boa vontade dos outros. A solidariedade, pelo contrário, corresponde a uma interajuda. Damos e sabemos que podemos receber daqueles a quem damos.
Dirão que a primeira é mais altruísta. É isso que acha Isabel Jonet, inspirando-se em São Paulo, afirmou numa jornal "I": "Caridade é amor, é espírito de serviço, é o outro precisar de nós sem que nós precisemos do outro" enquanto "a solidariedade é algo mais frio que incumbe ao Estado e que não tem a ver com amor, mas sim com direitos adquiridos".
Repare-se que em nenhum momento o que está
Não, a solidariedade não é uma função do Estado. É uma função de todos que se faz através do Estado (quando pagamos impostos, por exemplo) ou da sociedade civil. Sim, é mais fria, porque é anónima e corresponde a direitos e a deveres irrecusáveis de todos e para todos em simultâneo. E ainda bem. Não é por acaso que ninguém se envergonha de ir buscar um subsídio a que tem direito e a generalidade das pessoas sente-se vexada ao receber alimentos de desconhecidos. Porque a solidariedade, na sua frieza, resguarda muito mais a dignidade pública de quem recebe. Exatamente por ser um "direito". Jonet diz que é "adquirido", como se tratasse de qualquer coisa que se adquiriu passivamente e que não se merece. Eu chamo-lhe "conquistado", porque ele resulta de acumular de lutas colectivas. Ninguém pediu a quem mais tinha para pagar impostos. Foram obrigados a isso. Ninguém é obrigado a ser caridoso. Talvez seja esta diferença de muitos dos que preferem a "caridade" à solidariedade. A primeira corresponde a um imperativo de justiça social. A segunda depende apenas da generosidade de cada um.
É exatamente por isso, por ser um direito e por ter sido conquistado, que ele, ao contrário de qualquer esmola dada ao sabor da vontade de quem dá, transporta em si a dignidade de quem recebe. Essa dignidade foi conquistada quando os cidadãos transformaram o mínimo para a sobrevivência num direito indiscutível em vez de um favor que depende do amor alheio. A pessoa mais detestável pode não merecer o nosso amor. Mas merece sempre o mínimo de dignidade. Um conceito que deve ser frio e abstrato para poder ser aplicado a todos. Não transforma nenhum de nós num herói aos olhos dos restantes. Nem nenhum de nós em alguém que depende do amor dos outros, sempre tão volúvel, para comer. Transforma todos em cidadãos.
Não percebo a dificuldade em colocar as fontes dos textos copiados da internet ou de livros, porque estes temas não são novidade e foram debatidos, pensados, fundamentados, em numerosas obras de diversos autores estrangeiros e nacionais ao longo de mais de um século. O texto foi tirado da crónica do Daniel Oliveira no Expresso, que deve ter lido muitas dessas obras na sua formação:
:P
Isabel Jonet, a caridade e a solidariedade
Daniel Oliveira | 8:00 Quinta feira, 20 de dezembro de 2012
Quando muitas pessoas, eu incluído, criticaram as declarações de Isabel Jonet na SIC Notícias, a resposta de muitas outras variou entre os que defenderam que, não se tratando de uma política, espera-se que faça bem e não se pede que tenha as posições mais corretas e os que argumentaram que a presidente do Banco Alimentar contra a Fome apenas tinha dito verdades. Com os últimos não há, do meu lado, grande debate a fazer. Com os primeiros, vale apena insistir que os políticos não são os únicos a ter responsabilidades por o que dizem. Todos, sendo adultos e estando na posse de todas as nossas faculdades, temos.
Seguidamente, muita gente viu em cada dádiva ao Banco Alimentar uma demonstração de apoio a Isabel Jonet. Por mim, que nunca apelei a qualquer boicote e todos os anos contribuo para aquela instituição - e não é de hoje que sei por quem é dirigida -, é argumento que nem compreendo. As pessoas sabem distinguir entre as opiniões de cada um e a função das instituições que elas dirigem. O Banco Alimentar contra a Fome não disse nada. Quem disse foi Isabel Jonet. Também contribuo para a Cáritas (cujo responsável fez declarações bem mais ponderadas recentemente) e não deixo de ser ateu de todos os costados. Não me importa quem dirige instituições deste género desde que saiba que as coisas chegam onde devem chegar. Considero este tipo de trabalho meritório e útil. O que não me impede de achar que ele é um remendo, não é a solução. Socorrer a emergências não é atacar o problema. Mas as emergências existem e continuam a ter de ser resolvidas.
Mas, mostrando que não se tratou de uma mera infelicidade ou dificuldade de expressão, Isabel Jonet voltou à carga. E, desta vez, resolveu teorizar. Explicou que prefere a caridade à solidariedade. Ou seja, considera que uma e outra coisa são comparáveis. E é aqui que a discordância não podia ser maior. A solidariedade define a forma como uma sociedade ou um grupo de pessoas se organizam. A caridade é o que se faz quando isso falha. A caridade não combate a pobreza, apenas impede que ela seja fatal. A questão é se achamos que a pobreza é inevitável ou que é possível preveni-la.
Mas a diferença é maior do que isto. A caridade pressupõe uma relação de poder. O poder entre quem dá, se quer dar e a quem quer dar, e de quem recebe, se alguém lhe quiser oferecer alguma coisa. O assistencialismo - a institucionalização da caridade - corresponde a um favor, não a um direito. E quem depende de favores é menos exigente. Porque depende, para sobreviver, da boa vontade dos outros. A solidariedade, pelo contrário, corresponde a uma interajuda. Damos e sabemos que podemos receber daqueles a quem damos.
Dirão que a primeira é mais altruísta. É isso que acha Isabel Jonet, inspirando-se em São Paulo, afirmou numa jornal "I": "Caridade é amor, é espírito de serviço, é o outro precisar de nós sem que nós precisemos do outro" enquanto "a solidariedade é algo mais frio que incumbe ao Estado e que não tem a ver com amor, mas sim com direitos adquiridos".
Repare-se que em nenhum momento o que está em causa é o que sente quem recebe, mas o que sente quem dá. Isabel Jonet prefere, como afirma, a "caridade" à "solidariedade" por o que ela diz de quem dá, não por o que ela diz da situação em que fica quem recebe.
Desse ponto de vista, a caridade é, na realidade, muito menos altruísta. Ela dá uma satisfação a quem oferece que a frieza da solidariedade não garante. Eu sinto-me melhor comigo mesmo quando dou comida ao Banco Alimentar do que quando pago os impostos. Porque podia não dar ao Banco Alimentar mas não poderia deixar de pagar às Finanças. A questão é saber como se sente quem recebe os frutos de uma coisa e de outra. O primeiro sente-se dependente da generosidade alheia. O segundo sente-se apenas um cidadão.
Não, a solidariedade não é uma função do Estado. É uma função de todos que se faz através do Estado (quando pagamos impostos, por exemplo) ou da sociedade civil. Sim, é mais fria, porque é anónima e corresponde a direitos e a deveres irrecusáveis de todos e para todos em simultâneo. E ainda bem. Não é por acaso que ninguém se envergonha de ir buscar um subsídio a que tem direito e a generalidade das pessoas sente-se vexada ao receber alimentos de desconhecidos. Porque a solidariedade, na sua frieza, resguarda muito mais a dignidade pública de quem recebe. Exatamente por ser um "direito". Jonet diz que é "adquirido", como se tratasse de qualquer coisa que se adquiriu passivamente e que não se merece. Eu chamo-lhe "conquistado", porque ele resulta de acumular de lutas colectivas. Ninguém pediu a quem mais tinha para pagar impostos. Foram obrigados a isso. Ninguém é obrigado a ser caridoso. Talvez seja esta diferença de muitos dos que preferem a "caridade" à solidariedade. A primeira corresponde a um imperativo de justiça social. A segunda depende apenas da generosidade de cada um.
É exatamente por isso, por ser um direito e por ter sido conquistado, que ele, ao contrário de qualquer esmola dada ao sabor da vontade de quem dá, transporta em si a dignidade de quem recebe. Essa dignidade foi conquistada quando os cidadãos transformaram o mínimo para a sobrevivência num direito indiscutível em vez de um favor que depende do amor alheio. A pessoa mais detestável pode não merecer o nosso amor. Mas merece sempre o mínimo de dignidade. Um conceito que deve ser frio e abstrato para poder ser aplicado a todos. Não transforma nenhum de nós num herói aos olhos dos restantes. Nem nenhum de nós em alguém que depende do amor dos outros, sempre tão volúvel, para comer. Transforma todos em cidadãos. Se é uma questão de preferência, prefiro assim.
Nota: ISabel Jonet disse que não havia crianças portuguesas com fome, mas com carências alimentares. Sem entrar em polémicas, que o estômago não me permite, deixo aqui uma parte da reportagem da RTP sobre o assunto. Sem qualquer comentário.
http://expresso.sapo.pt/isabel-jonet-a-caridade-e-a-solidariedade=f774919 (http://expresso.sapo.pt/isabel-jonet-a-caridade-e-a-solidariedade=f774919)
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Desta vez superou-se
As nossas notas de euros não são iguais às dos outros países (http://oinsurgente.org/2015/02/26/10-de-conhecimento-80-de-ignorancia-e-10-de-demagogia/)
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(https://oinsurgente.files.wordpress.com/2015/02/raquelvarela.jpg)
realmente nao sei se colocar isto aqui ou no topico das anedotas...
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Ela está a referir-se ao numero de serie da notas. Cada país que emite euros tem uma letra que o identifica.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9dulas_de_euro#Identifica.C3.A7.C3.A3o_do_pa.C3.ADs (http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9dulas_de_euro#Identifica.C3.A7.C3.A3o_do_pa.C3.ADs)
As notas portuguesa começam por M
(neste momento tenho notas francesas no bolso)
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Mas o valor é igual para qualquer uma das notas.
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É mesmo ignorância porque depois veio esclarecer (mais valia não o ter feito):
(https://oinsurgente.files.wordpress.com/2015/02/varela2.jpg?w=584)
Ou seja, se um tuga for a Paris e deixar lá uma nota tuga, o francês fica a arder se sairmos do euro.
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(https://oinsurgente.files.wordpress.com/2015/02/raquelvarela.jpg)
realmente nao sei se colocar isto aqui ou no topico das anedotas...
está brutal isso
:)
Grande Raquel... mesmo para ela isto é uma superação!
E hoje lá deve estar a dar aulas e ajudar a formar o pensamento de mais umas dezenas de alunos....medo
p.s. - por curiosidade fui ver à carteira e tenho aqui uma nota de 20€ que começa pela letra X (Alemanha), pelo menos estes estão safos!!
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É notável a dispersão que já ocorreu, de 15 notas só 3 eram M. E as outras tinham várias letras, G, P, X, U, etc.
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Livra-te das M :D
Uma curiosidade. As notas gregas (Y) são fabricadas na Grecia, Austria, Holanda e Alemanha.
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Estou safo, tenho duas P e duas X. Nenhuma tuga. E agora sempre que for ao multibanco vou ver. Se saírem essas porcarias do M vou logo ao banco trocar. :D
Enfim, conversa de pobres. Digam-me lá, mas é, quais são as de 500€ que podem constituir problemas. Dessas é que tenho cá paletes delas. ;D
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Portugal não imprime notas de €500
Já a Finlândia não usa as moedas de 1 e 2 centimos
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Hoje estou pobrezinho. Só tenho uma nota de 10eur e logo M. Espero que ao pagar almoço funcionária não me diga que esta nota já só vale 9 Eur ;D
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Estou safo, tenho duas P e duas X. Nenhuma tuga. E agora sempre que for ao multibanco vou ver. Se saírem essas porcarias do M vou logo ao banco trocar. :D
Enfim, conversa de pobres. Digam-me lá, mas é, quais são as de 500€ que podem constituir problemas. Dessas é que tenho cá paletes delas. ;D
Nah, trocar não, tens é que entrar no banco a reclamar. "Olhe lá, eu tirei dali 100 EUR em notas de 20 e 3 foram logo para o lixo que eram M, dê-me aí 3 notas em condições, por favor".
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A letra "M" costuma ser de "Merda", é a associação que se costuma fazer...
:D
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A letra "M" costuma ser de "Merda", é a associação que se costuma fazer...
:D
caluda joao da ega
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Este trabalho do El Pais é engraçado.
Qual seria o salário de Salazar hoje?
http://cultura.elpais.com/cultura/2015/03/10/actualidad/1426017230_232758.html (http://cultura.elpais.com/cultura/2015/03/10/actualidad/1426017230_232758.html)
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Tertúlia: Onde estão os jovens? com Raquel Varela
LINK (http://elink.azuresend.com/m/8564b19e461d415a98e937ade954115e/8F71FFD1)
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Há algum item que não seja pago total ou parcialmente pelos contribuintes ?
Oradora: Raquel Varela
ATIVIDADE PROFISSIONAL
- Historiadora;
- Investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o Grupo de História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais;
-Investigadora do Instituto Internacional de História Social, onde coordena o projeto internacional In the Same Boat? Shipbuilding and ship repair workers around the World (1950-2010);
- Coordenadora do projecto História das Relações Laborais no Mundo Lusófono;
- Presidente da International Association Strikes and Social Conflicts;
- Vice-coordenadora da Rede de Estudos do Trabalho, do Movimento Operário e dos Movimentos Sociais em Portugal.
- Colaboradora no Programa: “Barca do Inferno” – RTP Informação
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Olha, choca-me mais não haver uma boa tradução, em português - anti-abortográfico, da obra do Ludwig von Mises, devidamente prefaciada, apresentada e discutida por economistas portugueses, do que o curriculum profissional da 'Raquel' pago cem por cento por contribuintes. Para perceberes a ideia da minha preferência tributária, imagina a situação extrema do financiamento tributário nulo de toda e qualquer produção intelectual ou literária. Regredirias ao mecenato grego das cidade-estado e havia de ser bonito governarmo-nos com a matemática de Pitágoras e a astronomia assíria!
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Não creio que a Raquel Varela contribua com qualquer produção intelectual para a sociedade. Bem pelo contrário. A sua produção intelectual deve diminuir o bolo total.
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Não creio que a Raquel Varela contribua com qualquer produção intelectual para a sociedade. Bem pelo contrário. A sua produção intelectual deve diminuir o bolo total.
Pode ser. Ignoro a sua produção.
Mas, em sendo como dizes,
valeria a pena contraditá-la
e divulgar tal refutação.
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Não creio que a Raquel Varela contribua com qualquer produção intelectual para a sociedade. Bem pelo contrário. A sua produção intelectual deve diminuir o bolo total.
Pode ser. Ignoro a sua produção.
Mas, em sendo como dizes,
valeria a pena contraditá-la
e divulgar tal refutação.
Até o puto das T-shirts a contradisse cabalmente, vbm... só que espalha e contamina a sociedade com ideias que são negativas para o bem estar das pessoas. Ao mesmo tempo que pessoalmente vive segundo outros princípios quaisquer. Basicamente teve 2 sortes:
* Ser bonita;
* Ter desenvolvido a sua actividade em ciências sociais, onde alguém deve ter prestado mais atenção ao seu aspecto e ideologia, do que à validade do que ela defende.
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Até o puto das T-shirts a contradisse cabalmente, vbm... só que espalha e contamina a sociedade com ideias que são negativas para o bem estar das pessoas. Ao mesmo tempo que pessoalmente vive segundo outros princípios quaisquer. Basicamente teve 2 sortes:
* Ser bonita;
* Ter desenvolvido a sua actividade em ciências sociais, onde alguém deve ter prestado mais atenção ao seu aspecto e ideologia, do que à validade do que ela defende.
:) Pode ser. Creio, nem vi essa cena do 'empreendedor' das T-shirts.
Se por um lado me revolta o exagero da protecção dos empregados
ao ponto de ter sido mais sério e arriscado contratar
um trabalhador do que casar com alguém -
pasme-se! - também aceito que a
sociedade deve ser dirigida
de modo a promover
que todos tenham
trabalho condigno
para ganhar
a vida e,
não se enterrem na miséria.
Suponho, ou pressuponho,
que ela procura defender
a dignidade dos que trabalham.
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Não creio que a Raquel Varela contribua com qualquer produção intelectual para a sociedade. Bem pelo contrário. A sua produção intelectual deve diminuir o bolo total.
Pode ser. Ignoro a sua produção.
Mas, em sendo como dizes,
valeria a pena contraditá-la
e divulgar tal refutação.
Até o puto das T-shirts a contradisse cabalmente, vbm... só que espalha e contamina a sociedade com ideias que são negativas para o bem estar das pessoas. Ao mesmo tempo que pessoalmente vive segundo outros princípios quaisquer. Basicamente teve 2 sortes:
* Ser bonita;
* Ter desenvolvido a sua actividade em ciências sociais, onde alguém deve ter prestado mais atenção ao seu aspecto e ideologia, do que à validade do que ela defende.
na area delas sao todos marxistas, obviamente que barram o caminho aos outros
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Até o puto das T-shirts a contradisse cabalmente, vbm... só que espalha e contamina a sociedade com ideias que são negativas para o bem estar das pessoas. Ao mesmo tempo que pessoalmente vive segundo outros princípios quaisquer. Basicamente teve 2 sortes:
* Ser bonita;
* Ter desenvolvido a sua actividade em ciências sociais, onde alguém deve ter prestado mais atenção ao seu aspecto e ideologia, do que à validade do que ela defende.
:) Pode ser. Creio, nem vi essa cena do 'empreendedor' das T-shirts.
Se por um lado me revolta o exagero da protecção dos empregados
ao ponto de ter sido mais sério e arriscado contratar
um trabalhador do que casar com alguém -
pasme-se! - também aceito que a
sociedade deve ser dirigida
de modo a promover
que todos tenham
trabalho condigno
para ganhar
a vida e,
não se enterrem na miséria.
Suponho, ou pressuponho,
que ela procura defender
a dignidade dos que trabalham.
Bem, a sociedade cheia de regras laborais que tornam mais perigoso contratar é uma sociedade que vai directamente contra
"A sociedade deve ser dirigida
de modo a promover
que todos tenham
trabalho condigno
para ganhar
a vida e,
não se enterrem na miséria."
-
Exactamente.
Por isso, reprovo que o ministério do emprego e da segurança social, assim como o da educação, tenham sido ambos, anos a fio, ocupados e dominados pelo sindicato dos professores e pelas centrais sindicais, sem que os respectivos ministros tutelares tivessem alguma vez tido o desassombro de se rebelarem contra a figura meramente decorativa a que foram reduzidos!
Razão por que elogio quer o ministro Álvaro Santos Pereira, pela reforma que introduziu no emprego e na contratação de trabalho, quer até o ministro Nuno Crato pela exigência que mantém, ainda que só formal, de avaliar os conhecimentos dos que são pagos para ensinar. (Embora todo o ministério da educação mereça reprovação sem apelo, por não revogar de imediato o aborto ortográfico.)
-
Pelos vistos, a Raquel Varela eclipsou-se*, já não a vêem
e deixam de falar nela... Que miséria! - dão razão a Berkeley:
«Ser é observar e ser observado.»
(http://farm4.static.flickr.com/3110/2773553179_772fc95d99.jpg)
* Esta palavra não existe no abortográfico:
- tem duas consoantes sem vogal de permeio!
Existe, porém, no acordo da photo :)
-
A Raquela Varela já escreveu sobre o shark tank ? Estou à espera ansiosamente por esse artigo.
-
:) "Googley" «shark tank». É uma série de televisão de australianos a triunfar no 'American Dream'!? Se é, creio que a Raquel não precisa de se entreter com baboseiras desse calibre. :)
-
:) "Googley" «shark tank». É uma série de televisão de australianos a triunfar no 'American Dream'!? Se é, creio que a Raquel não precisa de se entreter com baboseiras desse calibre. :)
Embora eu não seja espectador desse programa, pela descrição do mesmo no fórum do empreendorismo o programa é mais educativo do que a maioria dos que passam na televisão.
Assim, a tua opinião parece:
* Não fazer sentido;
* E confundir aquilo que te agrada com o que possa agradar a outros ou ser útil.
-
Não faço ideia. É possível que tenhas razão.
Que a Raquel Varela (atenção, eu não a conheço
de lado nenhum!) até se interesse e
aprecie o programa, se dizes que é
instrutivo até pode ser útil. Se não
for historinha irrealista dos que
vencem e prosperam n'América,
e mostrar como se trabalha
e se faz pela vida para
a viver com gosto
e justiça,
óptimo!
Já cá não está quem falou,
sob a suposição de o 'shark tank'
ser uma série soporífera, de que
a Varela se rebelasse a dizer mal!
De modo que, agora até fico com a curiosidade
do automek de saber o que 'ela' vai escrever sobre a série! :)
Mas vê-la, não vou, obrigado.
-
A Raquel Varela é o exemplo vivo de: como uma Mulher bonita pode tornar-se
antipática e até mesmo repulsiva.
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Não é uma série, é um concurso onde empreendedores tentam convencer um painel de investidores a investir dinheiro real nas suas ideias.
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Hum... Não me parece interessante!
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A Raquel Varela é o exemplo vivo de: como uma Mulher bonita pode tornar-se
antipática e até mesmo repulsiva.
Eu não a acho propriamente bonita,
mas sim energética! :)
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Hum... Não me parece interessante!
Pois, pessoas diferentes acham coisas diferentes interessantes. Se assim não fosse, em vez de termos os monopolistas do grande capital que tanto odeias a distribuir comida, teríamos que andar por aí à procura de raízes.
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RAG
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Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce. :D
Manuela Moura Guedes no Barca do Inferno: “Neste preciso momento abandono o programa” (http://observador.pt/2015/06/09/manuela-moura-guedes-no-barca-do-inferno-neste-preciso-momento-abandono-programa/)
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Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce. :D
Manuela Moura Guedes no Barca do Inferno: “Neste preciso momento abandono o programa” ([url]http://observador.pt/2015/06/09/manuela-moura-guedes-no-barca-do-inferno-neste-preciso-momento-abandono-programa/[/url])
meti o video das galinhas no topico do costa
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Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce. :D
Diria mesmo exasperante. E ainda por cima são cúmplices da grande fraude que delapida os
recursos do Estado.
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aturar a Manuela Moura Guedes também não deve ser pera doce.
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Assim é mesmo um prazer pagar a taxa do audiovidual todos os meses.
https://www.youtube.com/watch?t=49&v=mYSVI7EAtbk (https://www.youtube.com/watch?t=49&v=mYSVI7EAtbk)
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Bem, a Isabel Moreira e a Raquel têm bom aspecto, mas a Isabel Moreira passa uma imagem de enjoada incrível.
Quem é o tipo que falou de educação, etc, etc?
-
vão acabar com o circo no dia 29/6
http://www.noticiasaominuto.com/pais/403728/moura-guedes-reage-nas-redes-sociais-a-saida-da-barca (http://www.noticiasaominuto.com/pais/403728/moura-guedes-reage-nas-redes-sociais-a-saida-da-barca)
Entretanto ta,bém a direção da RTP Informação se pronunciou sobre o episódio e adiantou que o apresentador, Nilton, e o painel de comentadoras já tinham sido informados, há uma semana, do término do programa, que acontecerá a 29 de junho.
-
O título do programa, A barca do inferno, capta
o coração da comunicação que nele ocorre: a cacofonia.
O mesmo acontece no Eixo do Mal, onde
a participação mais interessante é,
de longe, a da Clara Ferreira Alves!
{Não fazia a mínima ideia que o Daniel de Oliveira
fosse filho do Herberto Hélder! Realmente,
é parecido ao Pai, este em novo!}
------------ // ------------
O contraste entre este conversar que as televisões
transmitem aos telespectadores e aquilo que uma vez
eu vi na Culturgest intitulado Cinema do pensamento
não poderia ser mais notável! Uma roda de filósofos
franceses, uns sete talvez, sentados em cadeiras
em círculo; quando um tinha a palavra, num
discorrer de princípio, meio e fim,
o silêncio era absoluto
a escutá-lo.
Assim que se calava, o silêncio imperava.
Até que algum dos sete tomava a palavra,
por sua livre iniciativa. E repetia-se o evento:
um discurso reflectido, fluente, sem retórica,
fundado em razões com princípio, meio e fim,
todos a escutar; nós, olhando aquela roda
de gente; eu abismado com uma coisa
que nunca vi na vida!
-
Raquel Varela a dizer coisas muito acertadas.
http://rd3.videos.sapo.pt/playhtml?playlist=http://rd3.videos.sapo.pt/diarioeconomico/playrss/39&autoStart=1&startIndex=2&quality=sd (http://rd3.videos.sapo.pt/playhtml?playlist=http://rd3.videos.sapo.pt/diarioeconomico/playrss/39&autoStart=1&startIndex=2&quality=sd)
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O que é que ela disse? Não há em texto?
Se for algo do género de mais vale rico e de boa saúde do que pobre e doente, não é grande novidade.
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Raquel Varela a dizer coisas muito acertadas.
Esta frase exemplifica, de forma cabal, um paradoxo.
-
a Time elaborou uma listagem com as 10 pessoas mais ricas de sempre:
http://time.com/money/3977798/the-10-richest-people-of-all-time/ (http://time.com/money/3977798/the-10-richest-people-of-all-time/)
A pessoa mais rica de todos os tempos foi Mansa Musa, o rei do Timbuktu, que viveu no Mali entre 1280 e 1337 e cujo património é descrito pela revista como sendo “mais rico do que qualquer pode descrever”. Tanto dinheiro vinha da produção de ouro que Musa liderava no reino do ocidente africano e são várias as histórias insólitas em redor do rei. Uns dizem que, durante uma peregrinação ao Egito, levou o país à crise. Outros contam que utilizava dezenas de camelos quando visitava Meca só para carregarem o ouro para oferendas. E ainda há histórias que garantem que a força militar do país tinha 200 mil homens e 40 mil arqueiros.
Entre os multimilionários vivos, Bill Gates é o mais rico de todos e ocupa o penúltimo lugar desta lista graças aos 78,9 mil milhões de euros da conta bancária do criador da Microsoft (a segunda pessoa viva mais rica do mundo é Amancio Ortega, co-fundador da Zara, que tem menos 8 mil milhões que o americano e não cabe neste top 10).
A meio da tabela surge Estaline, o ditador soviético que viveu entre 1878 e 1953 e cuja riqueza estava no poder que detinha: tinha completo controlo de uma nação que significava 9,6% do PIB global. A bem dizer, este dinheiro não pertencia verdadeiramente a Estaline, mas ele podia movimentá-lo conforme a sua vontade.
A última pessoa a constar da lista é Genghis Khan – e nem sequer tinha muito dinheiro no bolso. É considerado um dos líderes militares com mais sucesso de sempre. Esteve à frente do Império da Mongólia, que chegou a ser o maior império contíguo do mundo. Mas nem assim a soberba dominou a sua forma de liderança: embora dono de terrenos a perder de vista, Genghis Khan partilhava todos os bens com terceiros e isso era a chave para a popularidade do militar. Isto contribuiu para um melhor nível de vida da população, mesmo durante as conquistas de novos territórios: Genghis Khan ordenava sempre que se fizesse uma lista de bens do novo território e depois distribuía os bens por todos.
-
Não há texto. É uma entrevista de 15 min. ao programa Contra Capa do ETV a falar do livro "Para onde vai Portugal?" Destaca-se da esquerda e não defende o rendimento básico garantido. Fala dos pobres africanos que não têm sequer um catalizador para se revoltarem e sair da pobreza. Diz que esta geração suporta viver com estes salários baixos e precários sem se revoltar porque os pais completam-lhe o salário com as reservas que têm. Daqui para a frente acontece aquilo que se chama de regressão social.
Há um ou outr ponto em que eu discordo, mas no essencial acho que tem razão no que diz.
-
Não há texto. É uma entrevista de 15 min. ao programa Contra Capa do ETV a falar do livro "Para onde vai Portugal?" Destaca-se da esquerda e não defende o rendimento básico garantido. Fala dos pobres africanos que não têm sequer um catalizador para se revoltarem e sair da pobreza. Diz que esta geração suporta viver com estes salários baixos e precários sem se revoltar porque os pais completam-lhe o salário com as reservas que têm. Daqui para a frente acontece aquilo que se chama de regressão social.
Há um ou outr ponto em que eu discordo, mas no essencial acho que tem razão no que diz.
Não necessariamente.
Para já para se sair da pobreza isso não acontece com revolta e sim com trabalho. Depois, até nos EUA se repara que determinadas minorias estão a ocupar os lugares todos pior remunerados (atendimento, retalho, etc). Isso não acontece por acaso -- e esses são os trabalhadores, ou seja, aqueles que até conseguem sair da pobreza.
Sobre os salários baixos, novamente isso é relativo. São baixos para Portugal e para a Europa/EUA/Japão, mas estão muito longe de ser baixos mundialmente. Tens que comparar esses salários baixos ao que é produzido. Para uma fatia grande das pessoas do mundo desenvolvido, os salários estão longe de ser baixos nessa base (muito pelo contrário) e por isso é que não conseguem crescer mais.
Existir uma regressão salarial/social no mundo desenvolvido não é inteiramente surpreendente. Não é como se existisse um direito divino a uma pessoa do mundo ocidental com uma produção de menor valor que um Chinês, viver melhor do que esse Chinês. A prazo isso não vai acontecer.
Têm que ser tomadas medidas para que seja fácil iniciar novas actividades económicas facilmente. Para que seja fácil obter lucro. De forma a que alguém inicie essas actividades, empregue mais pessoas, pague melhores salários. Podem ser coisas simples, como liberalizar as transformações que podem ser feitas em automóveis ou a criação de novos automóveis (kit cars) sem chatices -- isso cria diversidade, cria emprego. Quem diz isso diz milhares de coisas semelhantes, que tomadas no agregado conseguem levar a centenas de milhar de novos postos de trabalho.
-
Mostrando como é fácil a demagogia e ignorância produzirem resultados, Raquel Varela no 5dias coloca um gráfico que mostra quão injusta é a distribuição da riqueza a nível mundial.
[url]http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/[/url] ([url]http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/[/url])
68.7% da população mundial controla apenas 3% da riqueza mundial. E 0.7% da população tem 41% da riqueza.
Ajudaria que Raquel Varela pensasse o que é a riqueza. A riqueza nestas estatísticas é uma medida do balanço entre o valor dos bens e serviços que se prestaram a terceiros, e os bens e serviços que se obtiveram de terceiros.
Agora pensemos, uma parte substancial da população terrestre vive em regimes de subsistência. Produzem essencialmente para si próprios, para sobreviverem. Ao fazerem-no não constituem, por definição, claims sobre terceiros. Não acumulam riqueza. Não criam um balanço entre os bens e serviços que prestaram a terceiros, e o que consumiram de terceiros. Porque não produzem grande coisa para terceiros, e excluindo ajudas, também não consomem grande coisa de terceiros.
Vistas as coisas desta forma, qual a surpresa que essa parte da população não tenha praticamente riqueza nenhuma quando medida desta forma? O que esperava Raquel Varela, afinal? Um milagre?
Quem vive da subsistência é maioritariamente pobre. Não é rico de acordo com este critério nem com qual outro. São absolutamente pobres.
-
Mostrando como é fácil a demagogia e ignorância produzirem resultados, Raquel Varela no 5dias coloca um gráfico que mostra quão injusta é a distribuição da riqueza a nível mundial.
[url]http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/[/url] ([url]http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/[/url])
68.7% da população mundial controla apenas 3% da riqueza mundial. E 0.7% da população tem 41% da riqueza.
Ajudaria que Raquel Varela pensasse o que é a riqueza. A riqueza nestas estatísticas é uma medida do balanço entre o valor dos bens e serviços que se prestaram a terceiros, e os bens e serviços que se obtiveram de terceiros.
Agora pensemos, uma parte substancial da população terrestre vive em regimes de subsistência. Produzem essencialmente para si próprios, para sobreviverem. Ao fazerem-no não constituem, por definição, claims sobre terceiros. Não acumulam riqueza. Não criam um balanço entre os bens e serviços que prestaram a terceiros, e o que consumiram de terceiros. Porque não produzem grande coisa para terceiros, e excluindo ajudas, também não consomem grande coisa de terceiros.
Vistas as coisas desta forma, qual a surpresa que essa parte da população não tenha praticamente riqueza nenhuma quando medida desta forma? O que esperava Raquel Varela, afinal? Um milagre?
Quem vive da subsistência é maioritariamente pobre. Não é rico de acordo com este critério nem com qual outro. São absolutamente pobres.
Se não obtêm claims sobre outros, como esperarias que fossem outra coisa que não pobres? Para se ter claims sobre outros tem que se produzir algo para os outros em excesso do que se obtém dos outros.
É claro que a riqueza vai estar concentrada, isso acontece até em países onde os rendimentos são mais equalitários ...
-
Às vezes, nos países mais egualitários até há maior concentração de riqueza. Como a classe média tem proteção na doença e na velhice, tem pouca motivação para poupar.
-
Reparei agora que ando a utilizar a palavra "equalitários" em vez de "igualitários". Influências Anglo-Saxónicas.
-
Não te preocupes. O abortográfico sul-americaniza-te em dois tempos!
-
Igualitário = equalitário
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/igualitarioequalitario/1548
-
Uma perspectiva do Warren Buffett.
-
Ele tem razão. Assim é, individualmente.
Mas a política a seguir no governo de um país,
ainda que possa favorecer-se pela livre iniciativa
dos seus cidadãos, não se limita nunca à pura
observação passiva da acção dos indivíduos!
É muito mais do que isso.
-
"If there is no price to be paid, it is also not of value.”
- Einstein
-
Fica bem... aqui... :D
Mas Mark Zuckerberg foi muito mais longe que o comum dos mortais nas suas resoluções de Ano Novo. O fundador do Facebook pretende criar um robô que o ajude a executar as mais variadas tarefas. “O meu objetivo pessoal para 2016 é criar um robô simples que tenha a capacidade de percorrer a minha casa e de me ajudar com o meu trabalho”, anunciou Zuckerberg na rede social
...
A publicação teve milhares de comentários, mas houve um que se destacou.
“Estou sempre a dizer às minhas netas que devem namorar com um nerd da sua escola, um dia ele pode ser um Mark Zuckerberg! Obrigada pelo Facebook. Voltei a contactar com a família e muitos amigos e colegas”, escreveu Darlene Hackemer Loretto na publicação do fundador do Facebook.
O que esta norte-americana não estava à espera era que Zuckerberg respondesse ao seu comentário. E que resposta!:
“Melhor ainda era encorajá-las a ser as nerds da escola para que um dia possam vir a ser as próximas grandes inventoras!”, escreveu o fundador do Facebook. O comentário de Zuckerberg tem sido muito falado na Internet – esta pequena frase conta já com mais de 32 mil ‘gostos’.
...
msn.com
-
Segundo li num blog, parece que a Raquel Varela se superou no Pró e Contras com mais uma grande tirada:
"A Autoeuropa só monta, não produz valor"
-
;D
A Raquel nem desmontar consegue
-
Segundo li num blog, parece que a Raquel Varela se superou no Pró e Contras com mais uma grande tirada:
"A Autoeuropa só monta, não produz valor"
Lindo!
-
"If there is no price to be paid, it is also not of value.”
- Einstein
Porém,
«Nem tudo o que pode ser contado conta,
e nem tudo o que conta pode ser contado.»
Albert Einstein
-
Não é a Raquel, mas deve fumar da mesma marca...
Joana Amaral Dias, do Nós Cidadãos:
Os transportes públicos têm de ser gratuitos para residentes. O dinheiro consegue-se aumentando o preço dos bilhetes para todos os que não são residentes na cidade de Lisboa.”
-
Que falta de senso!
-
Ja se faz...
Lisboa e tipo republica social lista venezuelana e resto portugal pagou o enorme aumento impostos do gaspar para pagar juros das empresas de transporte que nunca usaram
-
ela levantou algumas questoes e mostrou alguns estudos interessantes...que basicamente mostrava uma certa "escravidao" por parte de certas empresas ou paises a certos povos mesmo na Europa.
Mais interessante foram algumas declaraçoes de um funcionario ja no fecho do programa.
Basicamente Portugal e os Portugueses em Portugal sao o cu da Europa.
Uma fabrica sai de Portugal e vai para Espanha oferencendo as condiçoes que o pais exige, mais caras por exemplo que Portugal.
Penso que foi num pais de leste , que o proprio pais exigiu que as condiçoes fossem iguais ou semelhantes aos dos trabalhadores alemaes , e a empresa cedeu.
Nos é que ainda pagamos para eles estarem ca , ao que parece alem do incentivo fiscal ainda recebem milhoes de apoios.
-
N 'O último apaga a luz', R. Varela enuncia
uma explicação da bolha imobiliária em Portugal
que interliga uma política de longo prazo de exploração
do país nos últimos trinta anos à base do crédito, do turismo
e da economicidade de impostos pagos pelo estrangeiro.
Não percebi completa mente o como mas a traços largos terá
sido o seguinte: a construção civil desde os anos 90 cresceu a um
ritmo múltiplas vezes superior ao do produto interno bruto.
O financiamento da habitação em casa própria
foi garantido por empréstimos estrangeiros
sob garantia que os activos do imobilizado
não desvalorizariam. Após a debacle
do sistema financeiro, a troika
impôs o serviço de dívida
intocado. Isso gera um
custo de habitação
incompatível
para salários
nacionais.
Aos estrangeiros está aberto
vender o imobiliário residencial
em Portugal. E com garantia de
impostos não superiores a dez por
cento, contra cinquenta por cento
tributáveis no país de origem
durante dez anos. No caso
da Suécia, o governo já
não adopta mais
o acordo de não-
-dupla tributação.
O que se passa assim a nu,
é que os portugueses pagam
com língua de palmo terem
consentido transformar
o país num tourist resort
internacional!
-
o tibete tambem serve para turismo
cuba tambem serve para turismo
tudo fronteiras..de imperios
isto nao e so europa...e mundo...
fronteiras passaram servir para turismo
podia ser pior servirem para guerras... ou ficarem encalhadas... sem servir para nada
com globalizacao as fronteiras ficaram mais esquecidas..
mas fronteiras na realidade sao mesma ha mais 200 anos! algumas tem milhoes anos como deserto saara separa homem branco do homem preto
outras mais 1000 anos! separam homem branco do homem branco
sao as mesmas...
a fronteira do homem branco.... e do homem preto... aquela zona toda amarela
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a7/Sahara_satellite_hires.jpg/250px-Sahara_satellite_hires.jpg
nesta zona amarela vivem mesticos
nas zonas verde do sul os pretos...na zona norte verde os brancos.....
uma fronteira com pelo menos 5 milhoes de anos o deserto...
uma fronteira criada pela natureza
quando ue diz tem parar imigracao na turquia..ou tunisia.... nao entende
que o deserto e fronteira..... e nao estes 2 paises
-
Geo e demo gráfica mente
bem observado.
Quando eu tinha doze anos
já atribuía as culpas
à medicina e à
sua penicilina.
-
Não é a Raquel, mas deve fumar da mesma marca...
Joana Amaral Dias, do Nós Cidadãos:
Os transportes públicos têm de ser gratuitos para residentes. O dinheiro consegue-se aumentando o preço dos bilhetes para todos os que não são residentes na cidade de Lisboa.”
E viva o comunismo para nos libertar!! ;D
-
Uma perspectiva do Warren Buffett.
Vale sempre a pena aprender com os verdadeiros mestres!! :)
-
Geo e demo gráfica mente
bem observado.
Quando eu tinha doze anos
já atribuía as culpas
à medicina e à
sua penicilina.
As penicilinas estão entre as maiores descobertas do séc. XX e de toda a História! :)
«Penicillins (P, PCN or PEN) are a group of β-lactam antibiotics originally obtained from Penicillium moulds, principally P. chrysogenum and P. rubens. Most penicillins in clinical use are synthesised by P. chrysogenum using deep tank fermentation[2] and then purified.[»
«Penicillin was discovered in 1928 by Scottish scientist Alexander Fleming as a crude extract of P. rubens.[6] Fleming's student Cecil George Paine was the first to successfully use penicillin to treat eye infection (neonatal conjunctivitis) in 1930. The purified compound (penicillin F) was isolated in 1940 by a research team led by Howard Florey and Ernst Boris Chain at the University of Oxford. Fleming first used the purified penicillin to treat streptococcal meningitis in 1942.[7] The 1945 Nobel Prize in Physiology or Medicine was shared by Chain, Fleming, and Florey.»
(https://en.wikipedia.org/wiki/Penicillin)
-
Sim, mas... desequilibrou
a demografia do planeta.
Antes uma mulher paria
três ou quatro filhos e
os que sobreviviam
eram saudáveis.
Agora nascem,
vivem e emigram.
-
três ou quatro filhos ??
às vezes eram 13 ou 14... ::)
agora há mto + moderação no q respeita à parição... :)
-
Morriam. Escapavam dois ou três.
A população era estacionária.
Este livro mostra
o tsunami bantu!
(https://img.wook.pt/images/o-que-os-media-nao-dizem-carlos-e-s-mello/MXwxODIwMTl8MjMwOTMzfDEzODM1MjMyMDAwMDA=/500x)
-
Morriam. Escapavam dois ou três.
A população era estacionária.
Este livro mostra
o tsunami bantu!
(https://img.wook.pt/images/o-que-os-media-nao-dizem-carlos-e-s-mello/MXwxODIwMTl8MjMwOTMzfDEzODM1MjMyMDAwMDA=/500x)
A população não era estacionária... entre 1700 e 1950 (250 a.) quadruplicou!!
Efeitos sobretudo da expansão europeia, da revolução industrial e do uso progressivo dos combustíveis fósseis - a energia tem um papel determinante na expansão populacional!! :)
https://fr.wikipedia.org/wiki/Population_mondiale
-
Carlos Espírito Santo de Mello
considera que a população mundial
nunca devia ter aumentado o volume
que atingiu em meados de 1950:
três mil e quinhentos milhões de habitantes!
A medicina ocidental foi a causa do descalabro.
-
Carlos Espírito Santo de Mello
considera que a população mundial
nunca devia ter aumentado o volume
que atingiu em meados de 1950:
três mil e quinhentos milhões de habitantes!
A medicina ocidental foi a causa do descalabro.
É uma ideia curiosa... eu acho q a medicina ocidental trouxe, indubitavelmente, um grande progresso à sempre sofredora Humanidade!! :)
Parece-me q era absolutamente horrível as pessoas morrerem de cólera, difteria, malária, peste, poliomielite, tétano, tuberculose, varíola... :(
-
Já agora, "descalabro"? - qual "descalabro"?? A civilização nunca foi tão avançada e brilhante como agora!! :D
As pessoas nunca viveram tão bem e nunca tiveram tantas possibilidades como agora!! :)
-
continuamos no mesmo calhau como os humanos primitivos
estar em apenas 1 calhau... nao e la grande ...para sobreviver
ha muitos planetas mortos...É provável que a vida noutros planetas se extinga muito pouco depois de surgir
Não encontramos extraterrestres porque eles já morreram todos
estas coisas.... estamos sozinhos
Núcleos de planetas mortos podem transmitir ondas de rádio no espaço por até um bilhão de anos
na realidade somos poucos... quando se sabe ha resmas planetas vazios
Alguns estudos sugerem entre 100 e 200 bilhões de planetas somente na Via Láctea, mas este número não deve ser visto como uma estimativa do total deles, e sim a menor quantidade possível desses mundos apenas em nossa galáxia.
-
enquanto tivermos todos no mesmo calhau
eu nao fico otimista
ha resmas planetas sem vida...Segundo cientistas, a maioria dos planetas rochosos e com água foi, um dia, capaz de abrigar vida.
no entanto nao tem vida...
-
enquanto tivermos todos no mesmo calhau
eu nao fico otimista
ha resmas planetas sem vida...Segundo cientistas, a maioria dos planetas rochosos e com água foi, um dia, capaz de abrigar vida.
no entanto nao tem vida...
É verdade! Só temos e só teremos um planeta - o planeta vivo - a Terra!!
É uma ideia sensata tratarmos bem dele!! :)
-
Carlos Espírito Santo de Mello
considera que a população mundial
nunca devia ter aumentado o volume
que atingiu em meados de 1950:
três mil e quinhentos milhões de habitantes!
A medicina ocidental foi a causa do descalabro.
É uma ideia curiosa... eu acho q a medicina ocidental trouxe, indubitavelmente, um grande progresso à sempre sofredora Humanidade!! :)
Parece-me q era absolutamente horrível as pessoas morrerem de cólera, difteria, malária, peste, poliomielite, tétano, tuberculose, varíola... :(
Sem dúvida Mas, a inteligência
não acompanhou a medicina.
Não censuro a energia que
o lucro estimula. Mas a lei
dos rendimentos decrescentes,
fundam monopólios adversos
ao desenvolvimento. A inteligência
deve combatê-los, expropriá-los
e subsidiar pesquisa e soluções
que melhorem e não estagnem
a vida e a civilização humana.
-
[ ]
ha resmas planetas sem vida...Segundo cientistas, a maioria dos planetas rochosos e com água foi, um dia, capaz de abrigar vida.
no entanto nao tem vida...
Mas podes multiplicar o espanto
em planetas com vida, como
o da Terra, notando quão
ínfima é a diferença do
ADN entre a vaca e o
homem, e mesmo
a enorme porção
idêntica do ADN
humano com
o de uma
mosca.
por exemplo!
E por cada vivente humano,
existem mais de duzentos
milhões de insectos!
- Aliás, fontes de proteína -:)
-
o ser humano anda no espaco
quer ir espaco....
e espaco e deprimente um enorme vazio
isto ser civilizacao super avancada..nao quer dizer seja grande alegria...
fornece evidências indiretas de que a Via Láctea reside em um vazio gigantesco
nós vivemos em um gigantesco vazio. Essa não é uma descoberta da psicanálise, mas, sim, da astronomia
ser humano nao esta preparado para vazio...
-
A atmosfera terrestre
é uma estufa. Tudo
o que vive, cá,
é pelo sol, ar
e água
condicionado.
Não se afigura viável
replicar tais condições
em planetas delas
desprovidas.
-
o vazio é a matéria escura e a energia escura, que muitos cientistas acreditam que compreendem cerca de 95% do conteúdo do universo.
o vácuo em que estamos localizados no universo é o maior já encontrado pela ciência. De acordo com as evidências apresentadas na atual pesquisa, o vazio em que a Via Láctea reside é sete vezes maior do que o vácuo médio, por isso, tem um raio que mede aproximadamente um bilhão de anos-luz.
nos proximos anos..seculos...nao vai haver novos mundos....
objetivo e nao rebentar este planeta nos proximo milenio
-
O espantoso - para mim, foi-o há uns bons quarenta anos ou pouco mais -,
é que essa energia e matéria escura não é da natureza atómica que nos constitui
e que julgávamos ser o universo em que se fez luz! - Pelos vistos, um mero coto de vela,
dostoiévskiano, - uns meros 4.5% de toda a massa requerida para que as equações do universo
narrem o que experienciamos acontece...
Mas mesmo encerrados neste exílio,
acho muito bem que se explore
o espaço planetário do Sol
e se coloquem lunetas
fora da Terra, para
espreitar o que
há ao longe!
-:)
-
para mim materia preta e vazio
mas pode ser alma! da criacao...
depende ponto vista
nao sou deus..nao percebo nada criacao
teoria do sol e isto
provavelmente como resultado de uma supernova (explosão de uma estrela). Os detritos desta explosão começaram a se unir devido à gravidade, formando o sol.
Terra se formou a partir de uma grande explosão ocorrida no Sol surgiu a partir da agregação de uma grande quantidade de materiais existentes no espaço, que se agruparam
teoria diz nasceu vida da explosao!
-
Não se sabe o que é.
O que imagino sucede
é ser uma grandeza
requerida para que
o sistema equacionado
do cosmos conhecido
equilibre e calcule
resultados provada
mente observados.
-
Realmente, quem é q percebe a divina criação?? Por mim, limito-me a contemplá-la, maravilhado!! :D
-
Mas o mundo do (in)finita mente pequeno
anda a ser aproveitado para inúmeras
aplicações de grande utilidade
em medicina, e cálculo,
– ouço dizer, cancro
e computadores
quânticos.
-
Sem dúvida! A ciência e a técnica não param!! :D