Noites de Primavera/Verão

[Smog]

Coldplay - Fix You

[vbm]

Ela - Era bom que os homens percebessem o elemento chave de qualquer relação heterossexual...
Eu - E qual é?
Ela - Um homem apaixona-se por uma mulher, uma mulher apaixona-se pelo facto desse homem estar apaixonado por ela.
Eu - E é tudo?
Ela - É.

Via Não compreendo as mulheres.

Se não é tudo,
é quase tudo.

Com a dificuldade
de ser natural
amar plural.

[Smog]

podemos gostar de um homem e iniciar um ritual de aproximação mas se não há reciprocidade perde-se o jogo. Se um homem se aproximar de nós e respondermos então temos romance.
o amor plural é um mal necessário numa sociedade que não admite mais que um parceiro. de cada vez.

[vbm]

Sim, mas,

a pluralidade, sincrónica,
é inadmissível para um homem,
- e, infelizmente, pouco admissível
para uma mulher, também...

Já a 'pluraidade' diacrónica
é mais tolerável, mas se não for
soterrada no sótão do esquecimento,
é tão repudiável quanto o amor não-correspondido

[Smog]

Santana - While My Guitar Gently Weeps

o amor é lindo por si mesmo e basta-se. temos de ter sempre uma tercera relação? Não me parece. Quando temos uma relação e ela funciona temos um corpo de mulher a gemer como uma guitarra.

[Smog]

como eu gostava que uma certa pessoa se declarasse a mim.

[Zel]

o mario nogueira? 

[mgo]

Santana - While My Guitar Gently Weeps

o amor é lindo por si mesmo e basta-se. temos de ter sempre uma tercera relação? Não me parece. Quando temos uma relação e ela funciona temos um corpo de mulher a gemer como uma guitarra.

Transparente, corajosa e estimada smog, estou de acordo contigo.

Lisa Ekdahl - Daybreak

[Smog]

obrigada pelo elogio. 

[mgo]

Fridrik Karlsson - Chillout Zone

[Smog]

MY LOVELY CLASSICS, David Garrett , Serenade, Schubert

o amor é como a música. entranha-se e faz-nos voar.

[Smog]

Tantos anos, e o que nos resta?, senão esta intimidade de mucos e fluidos, de cócegas no lugar da tesão, e este riso dissonante em vez da adrenalina bruta da paixão?  Que nos resta?, senão as noites no computador, as costas dadas ao outro, colmatadas com pequenos cuidados, o que queres comer, o que eu quero beber, que fazer amanhã? Que nos resta?, senão o silêncio no carro, os carinhos esquivos que entremeiam o sexo, repetido e inócuo, as escolhas do dia, a rotina que nos sustenta, hoje passeio o cão e tu, despejas o lixo,  eu ao supermercado e tu, compras cigarros? Senão um aperto cá dentro que nos abafa a pele, esta falta de ar indizível, o conforto morno das coisas conhecidas, a mansidão da carne apaziguada no previsível, porque nada vai mudar nunca, tu e eu seguros, seguro de vida, seguros para a vida? Que nos resta?, senão  ceias de tabuleiro em frente à tevê, palavras sem surpresa na linha derradeira do tempo, a conta que temos em comum, a loiça por lavar, a roupa por pendurar, as despesas por pagar, um copo a mais a horas mortas, quando já estás a dormir? Para onde foi?, aquela monção dilúvio, o frémito, a tontura, o sobressalto antes da queda, a voragem indecente dos corpos a pique, o cheiro a verão que antecipávamos no outro? Para onde fomos quando nos fugimos?

 via um amor atrevido

[Incognitus]

Pois, a paixão dura relativamente pouco ... até há estudos sobre isso, sobre a química da coisa.

[vbm]

Qualquer que seja a toada que se evoque sobre o amor, ou como se ama ou já não se ama, o desejo ou a saudade do tempo do amor, tudo é sobredeslocado em relação à vivência de cada um e até bastante parvo e censurável. Eu francamente acho perfeitamente destituível tudo quanto se diga do que seja preferível ou apreciável. O reduto inviolável é a experiência de amor que cada par haja vivido. Falar disso? Hum... Tavez só nos termos de Marguerite Duras. Vejam:

«Disse para comigo
que se continuava a escrever sobre
o corpo morto do mundo e,

do mesmo modo
sobre o corpo morto do amor.


Que era nos estados de ausência
que o escrito se engolfava
para não substituir nada do que
tinha sido vivido
ou suposto tê-lo sido,


mas para ali consignar
o deserto por ele deixado.»

(Marguerite Duras, Verão 80)

[Smog]

Pois eu agora vivo no deserto do amor. Não amo ninguém e ninguém me ama. Mas anseio por esse estado. Duras tem razão em dizer que se escreve sobre o deserto. O amor vive-se e descobre-se no entusiasmo com que se corresponde ao bem amado.

[mgo]

 Smog, caso te interesse continuar em contacto envia-me o teu mail para este:

sgo111@hotmail.com

[Smog]

 Smog, caso te interesse continuar em contacto envia-me o teu mail para este:

sgo111@hotmail.com

és mesmo novato. Basta manadar uma mensagem privada. Mas fiquei curiosa.

[Zel]

Mercedes Sosa - Solo le Pido a Dios

[Zel]

Luis Represas Chave dos Sonhos Ao Vivo no CCB

[Smog]

Mercedes Sosa - Solo le Pido a Dios

Esta senhora fica mal nas tuas garras.