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Autor Tópico: Noites de Primavera/Verão  (Lida 309359 vezes)

vbm

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #520 em: 2013-05-25 15:39:16 »
margarida bessa

Smog

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #521 em: 2013-05-27 23:41:36 »
Dire Straits - Private Investigations + lyrics
wild and free

vbm

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #522 em: 2013-05-28 13:58:11 »
Smog,

Gosto mais da margarida bessa!

:)

Smog

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #523 em: 2013-05-28 20:55:58 »
Smog,

Gosto mais da margarida bessa!

:)
eu gosto mais dos dire straits.
:)
wild and free

Smog

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #524 em: 2013-05-28 21:56:09 »
Citar
   Por que razão vem o MEC exigir que os sindicatos definam serviços mínimos?
Existe um acórdão do Tribunal Constitucional (que não é lei!), datado de 2007, que entende que a realização de exames configura uma necessidade social impreterível.
Contudo, esse acórdão do TC não se refere à Educação como uma atividade passível de exigência de serviços mínimos e apenas se pronuncia sobre a questão da realização de exames.

Sem professores não há exames. Entope-se o sistema todo - gave, MEC, básico, secundário, superior, sociedade. è um incómodo muito grande. O choque é violento.
wild and free

Zel

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #525 em: 2013-05-30 00:07:17 »
Indrakrit Mahalakshmi Stotra

vbm

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #526 em: 2013-05-30 14:09:24 »
Por mim, também gosto destas toadas religiosas da Índia.

E até são interessantes as pinturas humano-animalescas
dos seus cultos. Vocês conhecem o conto
"As cabeças trocadas" de Thomas Mann
da "Livros do Brasil"?

Um estória interessante, bem indiana! :)


Smog

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #527 em: 2013-05-30 19:19:58 »
Vejo-te de outra maneira, mudaste de cor e de aura. Não sei em que momento os meus olhos sorriram gulosos para o teu rabo e para o teu peito ravina ou quando, simplesmente, convergiram para os teus, indiferentes à diferença que vi em ti. Nem imagino, de onde surgiu a tua pele de repente tocável, como um instrumento de veludo ou um  animal macio e irresistível, que apetece cobrir de abraços e estrafegos, dos quais se debate porque estranho ao excesso do afago humano. Nem calculo, quando dei por mim a cheirar dissimulada o teu cabelo solto e escuro de breu, a passar por mim num esvoaço, desatento e desprevenido, como se eu inofensiva. Não faço ideia, sequer, de quando deixei de ver a tua boca, que fala  e bebe  sem cerimónia,  como o sítio de onde quero beber, enquanto tu calada, solenemente sôfrega, ligeiramente espantada. De quando a conversa passou a escuta e o riso passou a canção; as gargalhadas, a sinfonia; os passos, a compassos; e os teus dedos compridos,  a solilóquios de inteligência, que escondes, enrolados em si mesmos, quando não estás a fumar. Nem de onde vem esta saudade que o tempo não justifica, mais de corpo que de companhia;  e, muito menos, este ciúme simplório das tuas outras mulheres, que nem ganância é de te de ter só para mim, pois tal coisa não a sei.  Sou novata,  uma caloira na tua escola, com medo da praxe que me espera. Intuo em ti o conhecimento antigo das amazonas, uma linhagem real de mulheres que borbulham de sangue azul, que é a mais quente das cores. Vejo-te resultado de gerações cumpridas e batalhas ganhas. Vejo-te dor e esforço,  segredos e paradoxos, aventura e abandono.  Ou  então, apenas te imagino,  e tudo isto não passa de curiosidade pelo que de ti ignoro, ou por cheiros que não conheço  e geometrias que não explorei (pretendo poupar-te ao embaraço de saberes que te quero, por isso recorro ao lugar mais comum). A verdade é que não sei, de todo, em que exacto momento cada parte maiúscula de ti se transformou num pormenor esmiuçado por mim.

 

http://umamoratrevido.blogs.sapo.pt/


olha aqui ana este blog... ;)
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vbm

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #528 em: 2013-05-30 22:27:29 »
Fui igualmente ver o blog.
Belo.

Mas há uma história de amor,
também já contada em cinema,
que desde menino, sempre
achei empolgante:

Sansão e Dalila,
de Cecil B. de Mille,
com Victor Mature
e a formosíssima
Heddy Lamarr!



Há dias, encontrei uma referência
a este filme em Frederico Lourenço
que tanto admirei na juventude:

«Eu estava bastante habituado a ouvir música clássica.

E conhecia bem a história de Sansão e Dalila, pois uma experiência
cinematográfica inesquecível da minha infância inglesa foi ver,
na televisão, o famoso filme com Hedy Lamarr e Victor Mature.

Além de que o próprio facto de ter tido uma infância inglesa
dava-me uma solidez de conhecimentos respeitantes
ao Antigo Testamento que a catequese portuguesa
dos meus colegas não lhes proporcionara.»


Frederico Lourenço, Amar não acaba,
Lisboa, Cotovia, 2004, p.41




ana

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #529 em: 2013-05-30 22:35:09 »
Vejo-te de outra maneira, mudaste de cor e de aura. Não sei em que momento os meus olhos sorriram gulosos para o teu rabo e para o teu peito ravina ou quando, simplesmente, convergiram para os teus, indiferentes à diferença que vi em ti. Nem imagino, de onde surgiu a tua pele de repente tocável, como um instrumento de veludo ou um  animal macio e irresistível, que apetece cobrir de abraços e estrafegos, dos quais se debate porque estranho ao excesso do afago humano. Nem calculo, quando dei por mim a cheirar dissimulada o teu cabelo solto e escuro de breu, a passar por mim num esvoaço, desatento e desprevenido, como se eu inofensiva. Não faço ideia, sequer, de quando deixei de ver a tua boca, que fala  e bebe  sem cerimónia,  como o sítio de onde quero beber, enquanto tu calada, solenemente sôfrega, ligeiramente espantada. De quando a conversa passou a escuta e o riso passou a canção; as gargalhadas, a sinfonia; os passos, a compassos; e os teus dedos compridos,  a solilóquios de inteligência, que escondes, enrolados em si mesmos, quando não estás a fumar. Nem de onde vem esta saudade que o tempo não justifica, mais de corpo que de companhia;  e, muito menos, este ciúme simplório das tuas outras mulheres, que nem ganância é de te de ter só para mim, pois tal coisa não a sei.  Sou novata,  uma caloira na tua escola, com medo da praxe que me espera. Intuo em ti o conhecimento antigo das amazonas, uma linhagem real de mulheres que borbulham de sangue azul, que é a mais quente das cores. Vejo-te resultado de gerações cumpridas e batalhas ganhas. Vejo-te dor e esforço,  segredos e paradoxos, aventura e abandono.  Ou  então, apenas te imagino,  e tudo isto não passa de curiosidade pelo que de ti ignoro, ou por cheiros que não conheço  e geometrias que não explorei (pretendo poupar-te ao embaraço de saberes que te quero, por isso recorro ao lugar mais comum). A verdade é que não sei, de todo, em que exacto momento cada parte maiúscula de ti se transformou num pormenor esmiuçado por mim.

 

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olha aqui ana este blog... ;)


tenho de ver depois smog, thanks. agora tou aqui a controlar o euro e outros do genero, q me estão a aleijar:D assim q puder vou espreitar:)

Smog

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #530 em: 2013-05-31 21:41:59 »
Fui igualmente ver o blog.
Belo.

Mas há uma história de amor,
também já contada em cinema,
que desde menino, sempre
achei empolgante:

Sansão e Dalila,
de Cecil B. de Mille,
com Victor Mature
e a formosíssima
Heddy Lamarr!



Há dias, encontrei uma referência
a este filme em Frederico Lourenço
que tanto admirei na juventude:

«Eu estava bastante habituado a ouvir música clássica.

E conhecia bem a história de Sansão e Dalila, pois uma experiência
cinematográfica inesquecível da minha infância inglesa foi ver,
na televisão, o famoso filme com Hedy Lamarr e Victor Mature.

Além de que o próprio facto de ter tido uma infância inglesa
dava-me uma solidez de conhecimentos respeitantes
ao Antigo Testamento que a catequese portuguesa
dos meus colegas não lhes proporcionara.»


Frederico Lourenço, Amar não acaba,
Lisboa, Cotovia, 2004, p.41



Conheço as histórias da Antigo Testamento. Bonito esse filme e essa mulher.
 ;)
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #531 em: 2013-05-31 21:43:38 »
Vejo-te de outra maneira, mudaste de cor e de aura. Não sei em que momento os meus olhos sorriram gulosos para o teu rabo e para o teu peito ravina ou quando, simplesmente, convergiram para os teus, indiferentes à diferença que vi em ti. Nem imagino, de onde surgiu a tua pele de repente tocável, como um instrumento de veludo ou um  animal macio e irresistível, que apetece cobrir de abraços e estrafegos, dos quais se debate porque estranho ao excesso do afago humano. Nem calculo, quando dei por mim a cheirar dissimulada o teu cabelo solto e escuro de breu, a passar por mim num esvoaço, desatento e desprevenido, como se eu inofensiva. Não faço ideia, sequer, de quando deixei de ver a tua boca, que fala  e bebe  sem cerimónia,  como o sítio de onde quero beber, enquanto tu calada, solenemente sôfrega, ligeiramente espantada. De quando a conversa passou a escuta e o riso passou a canção; as gargalhadas, a sinfonia; os passos, a compassos; e os teus dedos compridos,  a solilóquios de inteligência, que escondes, enrolados em si mesmos, quando não estás a fumar. Nem de onde vem esta saudade que o tempo não justifica, mais de corpo que de companhia;  e, muito menos, este ciúme simplório das tuas outras mulheres, que nem ganância é de te de ter só para mim, pois tal coisa não a sei.  Sou novata,  uma caloira na tua escola, com medo da praxe que me espera. Intuo em ti o conhecimento antigo das amazonas, uma linhagem real de mulheres que borbulham de sangue azul, que é a mais quente das cores. Vejo-te resultado de gerações cumpridas e batalhas ganhas. Vejo-te dor e esforço,  segredos e paradoxos, aventura e abandono.  Ou  então, apenas te imagino,  e tudo isto não passa de curiosidade pelo que de ti ignoro, ou por cheiros que não conheço  e geometrias que não explorei (pretendo poupar-te ao embaraço de saberes que te quero, por isso recorro ao lugar mais comum). A verdade é que não sei, de todo, em que exacto momento cada parte maiúscula de ti se transformou num pormenor esmiuçado por mim.

 

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tenho de ver depois smog, thanks. agora tou aqui a controlar o euro e outros do genero, q me estão a aleijar:D assim q puder vou espreitar:)


ana, o euro magoa muita gente. Mas precisamos de vida para além dele. Vê o blog e diverte-te. E já agora faz uma pausa de quando em vez. ;)
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #532 em: 2013-06-02 18:13:16 »
Adele - Set fire to the rain
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #533 em: 2013-06-02 19:42:12 »
Coldplay - Viva La Vida
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #534 em: 2013-06-04 21:09:06 »
U2 All I Want is YOU LIVE Milan
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #535 em: 2013-06-04 23:49:05 »
Ananda Giri - The Oneness Chakra Meditation

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #536 em: 2013-06-05 00:29:34 »
Gotye - Somebody That I Used To Know (feat. Kimbra) - official video

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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #537 em: 2013-06-06 19:51:17 »
Nelly Furtado - Say It Right
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #538 em: 2013-06-06 22:03:41 »
Citar

O Ministério da Saúde brasileiro acabou de retirar uma campanha chamada "eu sou feliz sendo prostituta". O objectivo da campanha, idealizada para ser lançada no Dia Internacional das Prostitutas, era incentivar o uso do preservativo. O objectivo era óptimo, a ideia nem por isso.
Partir do princípio que uma prostituta é feliz por usar preservativo equivale a dizer que um servente ou um engenheiro civil é feliz por usar capacete de protecção no trabalho, que um polícia é feliz por andar com uma arma ou que um professor primário é feliz por ter um bocado de giz na mão. Nada disto é verdade.
A campanha tem, no entanto, o condão de nos fazer pensar se somos felizes no trabalho.  Normalmente não somos, porque a forma como trabalhamos, ou melhor, como somos obrigados a trabalhar, está errada. Em empregos que não gostamos, somos normalmente explorados e até desrespeitados. Por isso, usar aquilo que é suposto usarmos no trabalho não chega para nos sentirmos felizes.
Pior ainda, a grande maioria das pessoas que eu conheço que é feliz no trabalho já perdeu a capacidade de ser feliz fora dele, ou seja, perdeu a capacidade de ser feliz na vida. No Amor também.
A campanha é fraquinha, mas começa pelo ponto certo. Quando falamos em organização política, em relações laborais e produtividade, só faz sentido começar pelo objectivo da felicidade. A maior parte de nós é que tem a mania de não o fazer...
http://naocompreendoasmulheres.blogspot.pt/2013/06/eu-sou-feliz-sendo-prostituta.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+NoCompreendoAsMulheres+(n%C3%A3o+compreendo+as+mulheres)
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Re:Ao Sol de Inverno
« Responder #539 em: 2013-06-07 22:58:33 »