Há cerca de 5.100 anos, no norte do Peru, em uma paisagem árida conhecida como Norte Chico ou Norte Pequeno, viveram os primeiros habitantes do continente que trocaram a caça, a pesca e a coleta de alimentos pela agricultura irrigada. Habitavam ao menos 20 núcleos residenciais monumentais, com praças circulares e pirâmides de até 26 metros de altura. Três arqueólogos, Jonathan Haas, do Field Museum, dos Estados Unidos, sua mulher, Winifred Creamer, e o peruano Alvaro Ruiz confirmaram o desenvolvimento de um complexo cultural nessa região entre 3.000 a.C. e 1.800 a.C. por meio de datações com carbono radiativo.
Intrigou o fato de esse povo não ter produzido artefatos de cerâmica nem plantado cereais, em geral a principal produção agrícola das primeiras sociedades complexas, mas apenas algodão, abobrinha, pimenta, feijão, abacate, goiaba e cana. Essa descoberta desafia a teoria de que as sociedades andinas complexas teriam evoluído principalmente pela exploração de recursos marítimos e, segundo Alvaro Ruiz, sugere que é preciso repensar o início do desenvolvimento econômico, social e cultura do início da civilização peruana e de toda a América do Sul.
existem mais civilizacoes que a que querem meter no mundo inteiro
uma copia da americana..sempre existiram