Noites de Primavera/Verão

[Smog]

...logo, o mundo virtual é real! Na mente particular e abstrata.

É, por certo, um evento
por muito que seja condicionado
pelo que o possibilita ocorrer.

Nunca o espírito foi outra coisa
do que a respiração dos viventes.

Qual é a diferença entre ser vivo e ser não-vivo?

[vbm]

O vivente respira. Esse, o seu espírito.

A mente é a casa do espírito,
no sentido que é pela
sua actividade
própria

que desata a interagir com o meio
em que emerge e de que depende.

Essa condição é o próprio do pensamento.
Morrer é fora do pensamento. O pensamento
é dentro do viver. Morrer, também.

Pensar, embora ocorra por que se existe,
não reduz a existência ao pensamento,
mas força considerar só há mundo
se se averar nalgum momento,
copossível com seres
que o intelijam.

[5555]

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[Smog]

O vivente respira. Esse, o seu espírito.

A mente é a casa do espírito,
no sentido que é pela
sua actividade
própria

que desata a interagir com o meio
em que emerge e de que depende.

Essa condição é o próprio do pensamento.
Morrer é fora do pensamento. O pensamento
é dentro do viver. Morrer, também.

Pensar, embora ocorra por que se existe,
não reduz a existência ao pensamento,
mas força considerar só há mundo
se se averar nalgum momento,
copossível com seres
que o intelijam.

hum... estás ao nível dos miudos de 5º ano. também confundem os conceitos.
o ser vivo é aquele que se reproduz, tem vida - exemplo : rã
um ser não vivo é um ser inanimado- exemplo: pedra

 

[vbm]

Sim, smog! Ser vivo ser reprodutivo
é muito específico e menos subtil
do que o que pretendo! -:)

Mas hoje ouvi uma interpretação
muito agradável de uma conhecida
canção norte-americana.

Vou editar uma versão que encontre
e a respectiva lírica.

[vbm]

New York State of Mind
Billy Joel

Some folks like to get away,
Take a holiday from the neighborhood
Hop a flight to Miami Beach or to Hollywood
But I'm takin' a Greyhound on the Hudson River line
I'm in a New York state of mind

I've seen all the movie stars in their fancy cars and their limousines
Been high in the Rockys under the evergreens
I know what I'm needin', and I don't want to waste more time
I'm in a New York state of mind

It was so easy livin' day by day
Out of touch with the rhythym and blues
But now I need a little give and take
The New York Times, the Daily News

It comes down to reality, and it's fine with me cause I've let it slide
I don't care if it's Chinatown or on Riverside
I don't have any reasons
I left them all behind
I'm in a New York state of mind
Oh yeah

[Smog]

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Este é mais o meu state of mind!

 

[vbm]

Not mine.
Neither the one of New-York.

Just hhe song I heared on the radio,
and it plesead me, - in other interpretation

Did you liked Salvador's Sobral song?
I did. Particularly, the spectacular way
he won the festival!

It reminded me the way I won a swimming competion,
when I was seventeen! In the first three quarters of the
swuimming-pool I forced myself to be the last one
on the race. Tha last quarter I began swimming as fast
as I could and won with great diferences of advantage!
-:))

[Smog]

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Acho que o salvador se inspirou em caetano Veloso que eu adoro. é uma balada assim...

[vbm]

Conheço mal o caetano veloso;
do que conheço, bem como
da irmã, não gosto!

São melosos.
Repugnam-me.

Já o Sobral,
pelo twist de jazz
que imprime à melodia,
alcança um efeito que agrada.

O poema, muito simples,
tem também o seu charme:
- normalmente, uma mulher tem razão
em desgostar-se do seu companheiro;
este, para se fazer perdoar, tem claro
de pedir desculpa; assim, propor-lhe que,
mesmo não querendo magoar-se de novo,
amará pelos dois até que volte
a aprender a amá-lo,

soa-me uma boa, convincente,
proposta a um amante magoado/a.

[vbm]

E junto a lírica da canção:


Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender

Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois

[Smog]

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Vê esta letra...e deixa-te de lamechices, tu.
Vê-se que não percebes nada de ritmos.
 

[vbm]

Discordo que a linha que separa a verdade do erro
seja ténue como a do fio de uma teia d'aranha!

Bem vês que as espécies se aperfeiçoam
na luta pela existência e na adaptação ao meio.

E como dizia Willard Quine, aqueles indivíduos
que demoram a distinguir a causalidade da casualidade,
têm o infortunado destino de morrerem antes de chegar
                                                à idade de procriar!

[vbm]

E ritmos! hei-de aprendê-los
com esta magistral pianista ucraniana

Valentina Lisitsa

[vbm]

Valentina Lisitsa, ouvi-a hoje
no canal Mezzo numa série
de Intermezzos de Brahms
e Schumann, de cortar a respiração.

Vi depois na net que ela é mal vista
na Ucrânia, porque se opõe ao governo,
inclinado ao Ocidente, que apoda de nazi
e apoia a orientação russa de não querer
a Ucrânia na União Europeia!

[Smog]

Discordo que a linha que separa a verdade do erro
seja ténue como a do fio de uma teia d'aranha!

Bem vês que as espécies se aperfeiçoam
na luta pela existência e na adaptação ao meio.

E como dizia Willard Quine, aqueles indivíduos
que demoram a distinguir a causalidade da casualidade,
têm o infortunado destino de morrerem antes de chegar
                                                à idade de procriar!

Só se te referires à procriação de ideias. Aí concordo.
Mas num plano superior há mesmo indistinção entre erro e verdade. Porque não há verdades absolutas nem mentiras absolutas.
A relatividade do conhecimento mostram isso mesmo.
Só as crianças precisam ver o mundo a preto e branco.
A realidade é multifacetada, deve sempre ser vista sob várias perpectivas.
Dai gostar atnto das discussões.

[vbm]

Discordo! É um erro crasso ingressar no relativismo
por o imaginar mais adequado à indeterminação ou
à incerteza própria dos fenómenos individuais,
mas não assim na lógica conceptual com
a qual tacteamos a natureza comum
dos tipos de fenómenos.

Ai dos que não têm a argúcia
de distinguir a causalidade da casualidade,
confundindo-as mais vezes do que a média
dos viventes de cada espécie. Rigorosamente,
nem chegam à idade de procriar!

<E nada há de mais prático
do que uma boa teoria> -
eu o digo!

[Smog]

E tão bom usar uns chavões e avaliar as opiniões dos outros com base neles, né? Pensar por si, ter opiniões e fundamentá-las é que é mais difícil.
Liberta-te da escravidão.
 

[vbm]

É muito fácil apodar de dogmático
a pura confiança em saber provado,
sem rodeios nem reticências.

Puro masoquismo ou desnorte
titubear sobre o que comummente
é claro, lógico, certo  e fiável!

E tal comportamento não colide
com funda meditação dos limites
de validade de cada paradigma
na vizinhança do ignoto.

[Smog]

Não percebes o Morin!

Bom, não te esqueças que os argumentos de autoridade são falácias!