Noites de Primavera/Verão

[vbm]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Os economistas distinguem em todo o tipo de bens,
de consumo, de produção ou serviços, - incluindo
o trabalhar -, dois valores, o de uso e o
de troca.

Assim, o trabalhar tem um valor, para quem dele se aproveita,
que é o da utilidade que cria no bem produzido
ou no serviço prestado.

Já o valor de troca do trabalho é o do tempo
aplicado a trabalhar. E, esse, vale o custo
do que implica viver, i.e., comer,
vestir-se, calçar-se, curar
doenças, abrigar-se
e habitar, ter
filhos, cuidar
deles até crescidos,
no padrão geral de consumo
e de cultura generalizado na sociedade
em que o trabalhador se integra.

Recente mente, conheci uma descrição
curiosa, que nunca tinha ouvido, lido
ou pensado, no livro do Varoufakis
do Tecnhofeudalismo.

Ele distingue o exchange value
do experienced value.

E neste, ele salienta a própria vivência
do trabalhador na real execução do trabalho,
a sua experieenciação via do que faz, e a emoção
com que o faz: o prazer, a dor, o brio, a dedicação,
o que descobre e aprende nesse trabalhar,
o que o enriquece (ou empobrece)
intelectual e pessoal mente,
e é essa qualidade
que é embutida
no valor de troca,
superior ao custo
requerido em média
e no geral em 1 hora de estar vivo
ao longo da existência na sociedade.

----- // -----

De modo que,
pode dar-se,
a mestra
estar a
pagar
mal
à filhota.

[vbm]

Quando aí acima disse
nunca tinha lido ou pensado,
esclareço que, no entanto,
a ideia que senti descrita
na expressão «experienced value»,
a ocorrer na própria execução do trabalho,
está implicitamente contida na insistência
do marxismo de considerar que o trabalhador
aluga, cede, a sua «força de trabalho»
durante 1 hora, não o trabalho em si,
é algo vivo que age durante a hora
de trabalho.

O trabalho automatizado, robótico,
mecânico, não é trabalho vivo,
é trabalho físico embutido
numa série operacional, -
como um ADN químico
a criar um ser vivo, -
neste caso um
resultado
dado -
se
não
houver
erros!

A IA substituir por inteiro
o trabalho vivo não me parece
uma possibilidade viável
ainda que não visualize
como se inserirá
na sociedade
do futuro -
se o houver...

[alce]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

[Kaspov]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Sim, isso é evidente... Ser roubado não é mesmo nada fixe... (é o q sucede aos contribuintes - q estão sempre em minoria, claro, e assim são eleitoralmente esmagados)...   

[Kaspov]

Quando aí acima disse
nunca tinha lido ou pensado,
esclareço que, no entanto,
a ideia que senti descrita
na expressão «experienced value»,
a ocorrer na própria execução do trabalho,
está implicitamente contida na insistência
do marxismo de considerar que o trabalhador
aluga, cede, a sua «força de trabalho»
durante 1 hora, não o trabalho em si,
é algo vivo que age durante a hora
de trabalho.

O trabalho automatizado, robótico,
mecânico, não é trabalho vivo,
é trabalho físico embutido
numa série operacional, -
como um ADN químico
a criar um ser vivo, -
neste caso um
resultado
dado -
se
não
houver
erros!

A IA substituir por inteiro
o trabalho vivo não me parece
uma possibilidade viável
ainda que não visualize
como se inserirá
na sociedade
do futuro -
se o houver...

Bom, futuro haverá sempre - poderá é não ser particularmente brilhante...  Qto à IA, claramente, ela já está entre nós!!   

[Smog]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

[Kaspov]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

Ora bem! Assim é q é!   

Como disse o grande JHS:

«Qualquer que seja o futuro, continuará a haver noites de luar, serra de Sintra e o Tejo a correr para o mar!»

José Hermano Saraiva

https://www.pinterest.pt/pin/517843657124936245/

[alce]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

Fuga ?
Por isso é que cerca de 30 % dos jovens sairam de PT. E os que emigram são os melhores qualificados.
Deem-lhes condições e eles não sairão.
Os bens materiais são importantes para o bem estar e sem eles nada feito.

[Kaspov]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

Fuga ?
Por isso é que cerca de 30 % dos jovens sairam de PT. E os que emigram são os melhores qualificados.
Deem-lhes condições e eles não sairão.
Os bens materiais são importantes para o bem estar e sem eles nada feito.

100 % verdade!!   

[vbm]

Não tão necessária
mente verdade
quanto
isso.

As famílias,
a sociedade civil
têm forma de se opor
activa mente contra
governações ineptas.

Emigrar, - como se fez
nos anos sessenta, e
como se faz agora -,
é deveras solução.

Desobediência civil, também.
Abaixo o 'Triunfo dos Porcos'

[Smog]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

Fuga ?
Por isso é que cerca de 30 % dos jovens sairam de PT. E os que emigram são os melhores qualificados.
Deem-lhes condições e eles não sairão.
Os bens materiais são importantes para o bem estar e sem eles nada feito.

Naturalmente que é importante ter um salário digno. Trataremos disso.
O meu pai foi emigrante em França. Sei o preço que se paga.

[Kaspov]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Incute-lhe a ideia de emigrar.
Em Portugal, para os jovens, não dá.

Não! Isso é fuga. Ficará e vai enfrentar a situação.
Tem casa, mãe e pai e namorado (e sogra, outra mãe). Depois a mãe tem amigos e família. Não está sozinha, tem o seu contexto de vida. Todos juntos vamos enfrentar. Chama-se a isto ter uma rede de suporte solidário. É isto que nos caracteriza como povo.
Juntos!

Fuga ?
Por isso é que cerca de 30 % dos jovens sairam de PT. E os que emigram são os melhores qualificados.
Deem-lhes condições e eles não sairão.
Os bens materiais são importantes para o bem estar e sem eles nada feito.

Naturalmente que é importante ter um salário digno. Trataremos disso.
O meu pai foi emigrante em França. Sei o preço que se paga.

Ora bem! O q importa é q tudo seja devidamente tratado!!   

(Por acaso tb tive 1 emigrante na família (há mtos anos)...)

[Reg]

ir franca do sul nao e ser migrante

e ser iberico!

descendente dos adoradores do boi do reino israel



  ser migrante e ir terras longe do povo..

[Kaspov]

ir franca do sul nao e ser migrante

e ser iberico!

descendente dos adoradores do boi do reino israel

Sim, tb está bem pensado!   

[Smog]

A mestra da filhota arranja muitas encomendas e orienta mas depois deixa a empregada a fazer o trabalho e vai passear. Recebe o dinheiro e não paga ou paga 200 ou 300 euros por mês.
Que me dizem disto?

Os economistas distinguem em todo o tipo de bens,
de consumo, de produção ou serviços, - incluindo
o trabalhar -, dois valores, o de uso e o
de troca.

Assim, o trabalhar tem um valor, para quem dele se aproveita,
que é o da utilidade que cria no bem produzido
ou no serviço prestado.

Já o valor de troca do trabalho é o do tempo
aplicado a trabalhar. E, esse, vale o custo
do que implica viver, i.e., comer,
vestir-se, calçar-se, curar
doenças, abrigar-se
e habitar, ter
filhos, cuidar
deles até crescidos,
no padrão geral de consumo
e de cultura generalizado na sociedade
em que o trabalhador se integra.

Recente mente, conheci uma descrição
curiosa, que nunca tinha ouvido, lido
ou pensado, no livro do Varoufakis
do Tecnhofeudalismo.

Ele distingue o exchange value
do experienced value.

E neste, ele salienta a própria vivência
do trabalhador na real execução do trabalho,
a sua experieenciação via do que faz, e a emoção
com que o faz: o prazer, a dor, o brio, a dedicação,
o que descobre e aprende nesse trabalhar,
o que o enriquece (ou empobrece)
intelectual e pessoal mente,
e é essa qualidade
que é embutida
no valor de troca,
superior ao custo
requerido em média
e no geral em 1 hora de estar vivo
ao longo da existência na sociedade.

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De modo que,
pode dar-se,
a mestra
estar a
pagar
mal
à filhota.

Estamos a tentar que a filhota tenha as suas próprias encomendas e use a mestra para aconselhamento à distância.
A ia realiza tarefas mas falta lhe ser humana. O que nos leva a um conceito fugidio mas que carece de reflexão: o que é ser humano? O que nos diferencia da máquina? Até emoções a máquina pode simular. Tenta intergir com bots e estuda os. Aqui no fórum há nicks que são bots. Testa.

[vbm]

Tu sabes que a relação mestre discípulo
não é plena mente realizada por uma
inteligência humana mas morta.

Aprender por um texto,
um livro, o que está
conhecido ou em
estudo

não é suficiente para
formar um vivente.

Requer-se o contacto
com quem tenha
a mesma natureza
do formando ou aprendiz.

Nada substitui em pleno
essa relação.

[Smog]

Assim é na educação. Mas há aventureiros em lugares chave que discordam dessa visão.
O ataque à classe docente que começou com Sócrates visa destruir toda a classe vivente e substitui la por máquinas mais baratas, obedientes e , pensam eles, mais eficazes.
A visão ou teoria tecnofeudal aponta para esse futuro.
Claro que demora um pouco destruir toda a classe docente. É uma questão de aguardar uma geração. Diria que esse futuro risonho aguarda os meus bisnetos....

[Smog]

Já arranjei ódios de estimação no face com o meu nome verdadeiro. É normal. Só a carneirada acéfala não tem inimigos. Smog é Smog em qualquer lado.
Livre e selvagem. Coerente.

[vbm]

Todos os teus nomes são verdadeiros.
E sempre os 'confessaste'!

[Kaspov]

Saudamos o regresso da cara Smog!