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Autor Tópico: O país da (hiper)inflação nascente  (Lida 49735 vezes)

Lark

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #180 em: 2013-04-23 17:31:41 »
curioso. não te tinha por intelectualmente desonesto.
mas pronto, há sempre surpresas.
sabes tu, sei eu e sabem todos os que aqui nos leram quais eram as nossas posições.
estás a usar um subterfúgio indigno para tentares ter razão.
nem que para isso invertas a tese que defendias no início.
eheh ok... siga

L
« Última modificação: 2013-04-23 17:32:54 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #181 em: 2013-04-23 17:35:56 »
o facto da desigualdade ser tao grande abre tb oportunidades, ha formas de saltar de grupo e de tentar de la nunca mais sair

1% aqui vou eu


Lark

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #182 em: 2013-04-23 17:43:45 »
já agora para quem não esteja a perceber - o que é normalíssimo nos posts do hermes:

Citar
ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.

um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.


compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.




o hermes está a basear-se na frase a bold. que realmente está pouco explícita e até podia ser interpretada como 'o consumo dos ricos ser de várias ordens de magnitude acima'.
mas as duas linhas logo a seguir, a vermelho, esclarecem totalmente aquilo que eu pretendia dizer.
o hermes escolhe pegar na frase imprecisa e usá-la, não para provar a sua tese, mas pretendendo que eu concordava com ela (a tese do hermes).

MUAHAHAH.... (riso maquiavélico) (do hermes claro)

L
« Última modificação: 2013-05-07 20:51:22 por Lark »
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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #183 em: 2013-04-23 17:45:45 »
Limito-me a ser um observador e a actuar em consonância.

Cada vez mais me convenço de que os activistas estão tão focados em convencer os outros do seu ponto de vista, que não têm tempo de se porem na mente de cada um dos 5 agentes relevantes [Banqueiro Central, políticos, devedores, aforradores e intermediários] e daí tirarem as devidas consequências.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #184 em: 2013-04-23 17:49:06 »
já agora para quem não esteja a perceber - o que é normalíssimo nos posts do hermes:

ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.

um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.


compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.
o hermes está a basear-se na frase a bold. que realmente está pouco explícita e até podia ser interpretada como 'o consumo dos ricos ser de várias ordens de magnitude acima'.
mas as duas linhas logo a seguir, a vermelho, esclarecem totalmente aquilo que eu pretendia dizer.
o hermes escolhe pegar na frase imprecisa e usá-la, não para provar a sua tese, mas pretendendo que eu concordava com ela (a tese do hermes).

MUAHAHAH.... (riso maquiavélico) (do hermes claro)

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Realmente tenho dificuldade em compreender-te, devido à recorrência de dares uma no cravo e outra na ferradura.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #185 em: 2013-04-23 17:52:24 »
Limito-me a ser um observador e a actuar em consonância.

Cada vez mais me convenço de que os activistas estão tão focados em convencer os outros do seu ponto de vista, que não têm tempo de se porem na mente de cada um dos 5 agentes relevantes [Banqueiro Central, políticos, devedores, aforradores e intermediários] e daí tirarem as devidas consequências.

é tudo o que se te apraz dizer?
estamos a discutir português ou economia?
é que se estamos a discutir português, vais ter aqui um leitor e CORRECTOR assíduo.
da forma que escreves e com as calinadas que dás, vai ser um festival de correcções.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #186 em: 2013-04-23 17:56:13 »
alguém que tenha seguido a discussão se importa de explicar ao hermes, a minha posição e principalmente a sua própria posição?
acho que ele se perdeu algures entre Kandahar e Bagdade.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #187 em: 2013-04-25 12:44:15 »
As ameaças da Coreia do Norte ao Japão já se dissipariam? É que esta ameaça é antiga e recorrente, e nos últimos tempos aumentou de tom, espero que o herdeiro do trono coreano já se tenha acalmado.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #188 em: 2013-05-07 10:21:25 »
Coreia do Norte retira mísseis do local de lançamento e abranda tensão
Ler mais: http://visao.sapo.pt/coreia-do-norte-retira-misseis-do-local-de-lancamento-e-abranda-tensao=f728065#ixzz2Sb3zFr9P

A partir de agora julgo que deverá ser aproveitada para entrar nas acções japonesas a primeira oportunidade que aparecer.


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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #189 em: 2013-05-10 01:05:35 »
Este artigo do FMI sobre o Japão mostra que o QE tem efeito positivo na economia (aumento de empregos, entre outros) e não gera inflação significativa. É mais um artigo a comprovar esta evidência científica. Nos Estados Unidos as conclusões são idênticas, aquando dos QE1, QE2 e QE3 os payrolls e a actividade industrial acompanharam positivamente a emissão de moeda.

 A actividade económica aumenta com o QE, é um facto. Porquê? Não se sabe bem, pode ser devido unicamente à melhoria das expectativas dos agentes económicos. Ora a austeridade é o contrário disto, degrada as expectativas. O QE gera uma espiral virtuosa e a austeridade uma espiral viciosa.

Bank of Japan’s Quantitative and Credit Easing: Are They Now More Effective?
This paper asks whether the BoJ’s recent experience with unconventional monetary easing
has been effective in supporting economic activity and inflation. Using a structural VAR
model, the paper finds some evidence that BoJ’s monetary policy measures during 1998-
2010 have had an impact on economic activity but less so on inflation.

http://www.imf.org/external/pubs/ft/wp/2012/wp1202.pdf
« Última modificação: 2013-05-10 01:14:35 por Visitante »

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #190 em: 2013-05-10 02:03:31 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #191 em: 2013-05-10 02:27:24 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.

em que condições mudarias a tua opinião?
o que seria necessário acontecer/não acontecer para admitires estar errado?

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #192 em: 2013-05-10 02:32:16 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.

em que condições mudarias a tua opinião?
o que seria necessário acontecer/não acontecer para admitires estar errado?

L

Conseguirem parar de imprimir e deixarem no rasto uma economia normal ... nesse caso mudaria de opinião. Mas diga-se tb que na minha visão da economia, é POSSíVEL isso acontecer, apenas requer sorte, ao passo que no caminho da austeridade o reequilíbrio ocorre por definição.
 
(o mais provável com os estímulos é que se criem múltiplas actividades que cessam quando os estímulos cessam. Porém enquanto se faz isso pode ocorrer, por sorte, que nasçam actividades sustentáveis. O principal objectivo dos estímulos geralmente é manter procura insustentável - daí que o mais provável seja não funcionarem. Uma curiosidade, nos EUA 1/13 da população adulta já está a obter subsídio para "disability")
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #193 em: 2013-05-10 03:04:52 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.

em que condições mudarias a tua opinião?
o que seria necessário acontecer/não acontecer para admitires estar errado?

L

Conseguirem parar de imprimir e deixarem no rasto uma economia normal ... nesse caso mudaria de opinião. Mas diga-se tb que na minha visão da economia, é POSSíVEL isso acontecer, apenas requer sorte, ao passo que no caminho da austeridade o reequilíbrio ocorre por definição.
 
(o mais provável com os estímulos é que se criem múltiplas actividades que cessam quando os estímulos cessam. Porém enquanto se faz isso pode ocorrer, por sorte, que nasçam actividades sustentáveis. O principal objectivo dos estímulos geralmente é manter procura insustentável - daí que o mais provável seja não funcionarem. Uma curiosidade, nos EUA 1/13 da população adulta já está a obter subsídio para "disability")

antes de andar mais para a frente:

política monetária expansionária e estímulos não é a mesma coisa. nem pouco mais ou menos.
a política monetária é da responsabilidade da FED, os estímulos do governo.
estímulo, por exemplo, foi o programa cash-for-clunkers há poucos anos.
ou a construção das auto-estradas interestaduais no tempo de FDR.

os estímulos são mais susceptíveis de introduzir distorções no mercado porque são mais apontados a sectores específicos.
a política monetária expansionária é neutral para todos sectores económicos, eventualmente excluindo a banca.
mas o facto é que a banca não faz o que se pretende, que é emprestar o dinheiro. logo a política monetária é também neutra para a banca.

o objectivo da política monetária expansionária é aumentar a procura. por todos os bens e serviços!
ninguém sai mais beneficiado que outro.
a política monetária expansionária procura aumentar a velocidade de circulação do dinheiro, olear a economia para que funcione mais perto da sua capacidade máxima.
nada disto provoca ou deixa de provocar actividades dependentes seja do que for.
porque todas as actividades beneficiam de uma economia a funcionar a toda a capacidade.

não entra aqui a sorte ou o azar, mais do que noutra ocasião qualquer da histórica económica.

os números que vão saindo nos EUA vai melhorando a pouco e pouco.
daqui a pouco tempo será altura de abrandar o ritmo da expansão monetária.

ATENÇÃO: a expansão monetária tem obrigatoriamente que continuar acompanhando o ritmo di crescimento da economia - americana e mundial - não esquecer que todas (na prática) as transacções mundiais são feitas em dolares.
não é só com o crescimento dos EUA que as autoridades monetárias têm que se preocupar, mas com o crescimento económico mundial também. mais crescimento precisa de mais dolares em circulação.

portanto dentro de muito pouco tempo vamos saber o que vai acontecer com a economia na sequência desta experiência monetária.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #194 em: 2013-05-10 03:12:25 »
A política monetária actual passa à economia real em grande medida devido ao desequilírio fiscal, à política orçamental, portanto. Imprimir dinheiro permite manter déficits elevados durante muito tempo.
 
A parte dos juros a 0% estimularem já está para trás, a parte do estímulo pelo efeito-riqueza pode ter efeito mas deveria ser temporário.
 
(a sorte e o azar vêm do género de actividades que emergem durante a duração destas políticas. É diferente entregares dinheiro a alguém para comprar batatas a um terceiro, de alguém lançar uma actividade que gera rendimento que troca por batatas, embora temporariamente o impacto sobre a procura seja similar. O segundo caso é sustentável quando paras de dar dinheiro, o primeiro não. É nessa medida que a sorte e azar jogam)
« Última modificação: 2013-05-10 03:14:54 por Incognitus »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #195 em: 2013-05-10 03:39:23 »
Imprimir dinheiro permite manter déficits elevados durante muito tempo.


The Dwindling Deficit

Bad news for Dr. Evil fans: the days of a ONE TRILLION DOLLAR deficit are over. In fact, the deficit is falling fast (pdf anexo).

Some readers may recall the ridicule heaped on the people at the Center on Budget and Policy Priorities when they produced estimates suggesting that any notion of a debt/deficit crisis was all wrong. It’s turning out, however, that they were probably overestimating debt growth. The deficit is fading, and debt as a medium-term (meaning up to 10 years) issue has largely gone away.

This is not good news — or not unambiguously good news, at any rate. A deficit falling to probably less than 5 percent of GDP this year and well below that next year is MUCH TOO LOW for an economy whose private sector is still engaged in a vicious circle of deleveraging.

Oh, by the way, it is now 26 months since Bowles and Simpson predicted a US fiscal crisis within two years.

krugman
« Última modificação: 2013-05-10 03:43:09 por Lark »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #196 em: 2013-05-10 10:51:42 »
Imprimir dinheiro, além de permitir manter déficits elevados, permite que estes encolham devido à economia artificial que cria. É igual à tomada de dívida por parte do sector privado - também produz dinheiro e também encolhe déficits.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #197 em: 2013-05-10 10:59:58 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.

O método científico tal como o conhecemos hoje, baseado na evidência, foi inventado por Francis Bacon no sec. dezassete. O primeiro banco central também  surgiu por essa data.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #198 em: 2013-05-10 11:03:04 »
Pena ter-se demorado 2000 anos e vários impérios a descobrir que afinal era só imprimir moeda.

O método científico tal como o conhecemos hoje, baseado na evidência, foi inventado por Francis Bacon no sec. dezassete. O primeiro banco central também  surgiu por essa data.

Debasear a moeda foi inventado muito antes. Mesmo com moedas em ouro e prata, a prática era corrente (diminuindo-lhes o conteúdo de metal precioso).
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #199 em: 2013-05-10 12:02:03 »
O Yene já desvalorizou mais de 30% em poucos meses. Alguma inflação devem obter via preços de importação ...
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