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Autor Tópico: O país da (hiper)inflação nascente  (Lida 49737 vezes)

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #160 em: 2013-04-22 23:04:25 »
Citação de: Incognitus
As medidas paliativas que visam impedir essa correcção tendem a não funcionar precisamente porque não permitem essa troca de ocorrer, já que são desenhadas para manter quem está a produzir em excesso a produzir, e quem está a consumir em excesso, a consumir.

A solução correcta não pode ser transformar cigarras em formigas e formigas em cigarras. As formigas nunca irão cantar e as cigarras nunca irão aforrar. O consumismo e o aforro está no ADN dos individuos! É possível conter os consumistas por estrangulamento, aplicando-lhes doses elevadas de austeridade, mas é muito mais difícil pôr os aforradores a consumir. O aforrador ao ver o estrangulamento dos consumistas tende a aforrar ainda mais...
« Última modificação: 2013-04-22 23:05:12 por Visitante »

Incognitus

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #161 em: 2013-04-22 23:38:32 »
Citação de: Incognitus
As medidas paliativas que visam impedir essa correcção tendem a não funcionar precisamente porque não permitem essa troca de ocorrer, já que são desenhadas para manter quem está a produzir em excesso a produzir, e quem está a consumir em excesso, a consumir.

A solução correcta não pode ser transformar cigarras em formigas e formigas em cigarras. As formigas nunca irão cantar e as cigarras nunca irão aforrar. O consumismo e o aforro está no ADN dos individuos! É possível conter os consumistas por estrangulamento, aplicando-lhes doses elevadas de austeridade, mas é muito mais difícil pôr os aforradores a consumir. O aforrador ao ver o estrangulamento dos consumistas tende a aforrar ainda mais...

É verdade que isso se pode tornar difícil. Felizmente no contexto de um país pequeo não é um problema, pois existe um mar de potenciais consumidores externos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #162 em: 2013-04-23 10:08:25 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Lark

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #163 em: 2013-04-23 10:47:46 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.
um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.
compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #164 em: 2013-04-23 10:52:24 »
já agora, como vai a inflação no país do sol nascente?
hummm...?
gigantesca?

L
« Última modificação: 2013-04-23 11:11:59 por Lark »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #165 em: 2013-04-23 11:21:07 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.
um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.
compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.

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Ora vês que afinal até concordas! A menos que tenhas metido os pés pelas mãos.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #166 em: 2013-04-23 11:36:09 »


Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.
um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.
compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.

L

Ora vês que afinal até concordas! A menos que tenhas metido os pés pelas mãos.

suponho que seja o que eu ando a dizer desde o início:

o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

enquanto tu me apelidavas, meigamente, de anão e discordavas.
agora concordas ó portentoso?

L

PS: vê lá o que escreves. não te esqueças que há muita gente a ler-nos e tu tens um prestígio GIGANTESCO a salvaguardar.
já no que me toca a mim, toda a gente sabe o que a casa gasta...
sofro de nanismo intelectual, não tenho nada, ou muito pouco, a salvaguardar

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #167 em: 2013-04-23 11:40:41 »


Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.
um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.
compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.

L

Ora vês que afinal até concordas! A menos que tenhas metido os pés pelas mãos.

suponho que seja o que eu ando a dizer desde o início:

o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

enquanto tu me apelidavas, meigamente, de anão e discordavas.
agora concordas ó portentoso?

L

PS: vê lá o que escreves. não te esqueças que há muita gente a ler-nos e tu tens um prestígio GIGANTESCO a salvaguardar.
já no que me toca a mim, toda a gente sabe o que a casa gasta...
sofro de nanismo intelectual, não tenho nada, ou muito pouco, a salvaguardar

Corolário: Meteste os pés pelas mãos.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #168 em: 2013-04-23 11:42:02 »
nope...
 :D
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #169 em: 2013-04-23 11:49:28 »
já agora faz um esforço para ser um pouco mais criativo na escrita.
tu chamas-me anão, eu chamo-te gigantesco, portentoso e enormidade.

eu sugiro que nãp metas os pés pelas mão só para me contrariar, e tu respondes:

não, não... tu é que meteste.
tipo, quem o diz é quem o é, cala a boca jacaré...

francamente; um pouco mais de verve, um pouco mais de inspiração e originalidade.
está bem portentoso?

L
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #170 em: 2013-04-23 13:00:03 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

Deve haver estudos e estimativas de estatísticas para isso para isso, e quase que tenho a certeza que a distribuição do consumo segue uma lei guassiana enquanto a da distribuição do riqueza ou rendimento uma lei de potência (caudas que decaem muito mais lentamente)

aos_pouquinhos

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #171 em: 2013-04-23 13:16:07 »
Citação de: Incognitus
As medidas paliativas que visam impedir essa correcção tendem a não funcionar precisamente porque não permitem essa troca de ocorrer, já que são desenhadas para manter quem está a produzir em excesso a produzir, e quem está a consumir em excesso, a consumir.

A solução correcta não pode ser transformar cigarras em formigas e formigas em cigarras. As formigas nunca irão cantar e as cigarras nunca irão aforrar. O consumismo e o aforro está no ADN dos individuos! É possível conter os consumistas por estrangulamento, aplicando-lhes doses elevadas de austeridade, mas é muito mais difícil pôr os aforradores a consumir. O aforrador ao ver o estrangulamento dos consumistas tende a aforrar ainda mais...

É verdade que isso se pode tornar difícil. Felizmente no contexto de um país pequeo não é um problema, pois existe um mar de potenciais consumidores externos.

Então as medidas aplicadas em Chipre são as mais correctas perante a situação aforrista.
Confisca-se o aforrador e vai-se entregar o dinheiro ao estado gastador.... em bens produtivos ou simplesmente de consumo.

Há aqui qualquer coisa que não funciona bem... quer dizer que aforrar é um pecado.
Garanta-me a vida futura que eu deixarei já hoje de poupar algum.

Por essa ideia do aforrador se o mau da fita, o pecado acabou de me bater à porta...

Cumprimentos
A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida. (Jean-Paul Sartre)

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #172 em: 2013-04-23 13:27:46 »
Deve haver estudos e estimativas de estatísticas para isso para isso, e quase que tenho a certeza que a distribuição do consumo segue uma lei guassiana enquanto a da distribuição do riqueza ou rendimento uma lei de potência (caudas que decaem muito mais lentamente)

é melhor só referir rendimento, ou rendimento disponível e não riqueza.
disposable income vs wealth.

o que queres dizer com uma lei da potência? eu diria que a curva de consumo é similar mesmo à curva da potência de um automóvel . a partir de certa altura (rpms)  os ganhos de potência são infímos.
tal como a partir de certo nível de consumo é fisicamente impossível consumir mais.

L
« Última modificação: 2013-04-23 13:28:12 por Lark »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #173 em: 2013-04-23 13:37:49 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

Deve haver estudos e estimativas de estatísticas para isso para isso, e quase que tenho a certeza que a distribuição do consumo segue uma lei guassiana enquanto a da distribuição do riqueza ou rendimento uma lei de potência (caudas que decaem muito mais lentamente)

Citação de: Alexis Akira Toda
[...] The cross-sectional distributions of wealth and consumption obey the double power law (power law holds not only in the upper tail but also in the lower tail), which is empirically supported. [...]

Fonte: Asset Pricing and Wealth Distribution with Heterogeneous Investment Returns

Naturalmente que nós, comuns mortais, não temos experiência directa, mas com razão e raciocínio consegue-se vislumbrar o mundo do ponto de vista de um gigante [e compreender / prever as suas acções], pelo menos para quem a tem e consegue raciocinar.
« Última modificação: 2013-04-23 13:42:39 por hermes »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #174 em: 2013-04-23 13:56:54 »
Citação de: Incognitus
As medidas paliativas que visam impedir essa correcção tendem a não funcionar precisamente porque não permitem essa troca de ocorrer, já que são desenhadas para manter quem está a produzir em excesso a produzir, e quem está a consumir em excesso, a consumir.

A solução correcta não pode ser transformar cigarras em formigas e formigas em cigarras. As formigas nunca irão cantar e as cigarras nunca irão aforrar. O consumismo e o aforro está no ADN dos individuos! É possível conter os consumistas por estrangulamento, aplicando-lhes doses elevadas de austeridade, mas é muito mais difícil pôr os aforradores a consumir. O aforrador ao ver o estrangulamento dos consumistas tende a aforrar ainda mais...

É verdade que isso se pode tornar difícil. Felizmente no contexto de um país pequeo não é um problema, pois existe um mar de potenciais consumidores externos.

Então as medidas aplicadas em Chipre são as mais correctas perante a situação aforrista.
Confisca-se o aforrador e vai-se entregar o dinheiro ao estado gastador.... em bens produtivos ou simplesmente de consumo.

Há aqui qualquer coisa que não funciona bem... quer dizer que aforrar é um pecado.
Garanta-me a vida futura que eu deixarei já hoje de poupar algum.

Por essa ideia do aforrador se o mau da fita, o pecado acabou de me bater à porta...

Cumprimentos

Como já tinha mencionado atrás, não estou aqui numa de activista a vociferar o que é que é "justo". Basta-me a perfeita conciência do que os devedores acham justo [maioria], bem como dos políticos por estes eleitos [e que compreensivelmente querem manter o seu ganha-pão] agirão. A partir daí é uma mera questão de pôr a lógica a funcionar para deduzir o que Aforrador Inteligente deve / irá fazer [e munido desse entendimento até fazer o front running destes].
« Última modificação: 2013-04-23 13:58:43 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Zenith

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #175 em: 2013-04-23 15:45:32 »
o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L

Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.

Deve haver estudos e estimativas de estatísticas para isso para isso, e quase que tenho a certeza que a distribuição do consumo segue uma lei guassiana enquanto a da distribuição do riqueza ou rendimento uma lei de potência (caudas que decaem muito mais lentamente)

Citação de: Alexis Akira Toda
[...] The cross-sectional distributions of wealth and consumption obey the double power law (power law holds not only in the upper tail but also in the lower tail), which is empirically supported. [...]

Fonte: Asset Pricing and Wealth Distribution with Heterogeneous Investment Returns

Naturalmente que nós, comuns mortais, não temos experiência directa, mas com razão e raciocínio consegue-se vislumbrar o mundo do ponto de vista de um gigante [e compreender / prever as suas acções], pelo menos para quem a tem e consegue raciocinar.

Então parece que a distribuição do consumo também segue lei de potência.
De qq forma a menor desigualdade no consumo mantem-se uma vez que ele ele indica que o expoente tipico para riqueze e rendimento é mo intervalo [1.5-2.5] (para o principio de Pareto dos 80-20 seria cerca de 2.2), enquanto para o consumo aponta noutro artigo um expoente de 4 Fonte. Um expoente de 4 significa que os 20% que mais consomem representam cerca de 34% do consumo.
« Última modificação: 2013-04-23 16:00:08 por Zenith »

Lark

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #176 em: 2013-04-23 16:56:17 »
aiai hermes, gostava de ter mil euros por cada vez que metes os dois pés na boca ultimamente.

ora cá vai o pensamento do chief economist e senior vice presidente do Dallas Fed
um anão, sem sombra de dúvida;

Citar
You Are What You Spend
 
By W. MICHAEL COX and RICHARD ALM
Published: February 10, 2008
Dallas

WITH markets swinging widely, the Federal Reserve slashing interest rates and the word “recession” on everybody’s lips, renewed attention is being given to the gap between the haves and have-nots in America. Most of this debate, however, is focused on the wrong measurement of financial well-being.

It’s true that the share of national income going to the richest 20 percent of households rose from 43.6 percent in 1975 to 49.6 percent in 2006, the most recent year for which the Bureau of Labor Statistics has complete data. Meanwhile, families in the lowest fifth saw their piece of the pie fall from 4.3 percent to 3.3 percent.

Income statistics, however, don’t tell the whole story of Americans’ living standards. Looking at a far more direct measure of American families’ economic status — household consumption — indicates that the gap between rich and poor is far less than most assume, and that the abstract, income-based way in which we measure the so-called poverty rate no longer applies to our society.

The top fifth of American households earned an average of $149,963 a year in 2006. As shown in the first accompanying chart, they spent $69,863 on food, clothing, shelter, utilities, transportation, health care and other categories of consumption. The rest of their income went largely to taxes and savings.

The bottom fifth earned just $9,974, but spent nearly twice that — an average of $18,153 a year. How is that possible? A look at the far right-hand column of the consumption chart, labeled “financial flows,” shows why: those lower-income families have access to various sources of spending money that doesn’t fall under taxable income. These sources include portions of sales of property like homes and cars and securities that are not subject to capital gains taxes, insurance policies redeemed, or the drawing down of bank accounts. While some of these families are mired in poverty, many (the exact proportion is unclear) are headed by retirees and those temporarily between jobs, and thus their low income total doesn’t accurately reflect their long-term financial status.

So, bearing this in mind, if we compare the incomes of the top and bottom fifths, we see a ratio of 15 to 1. If we turn to consumption, the gap declines to around 4 to 1. A similar narrowing takes place throughout all levels of income distribution. The middle 20 percent of families had incomes more than four times the bottom fifth. Yet their edge in consumption fell to about 2 to 1.

Let’s take the adjustments one step further. Richer households are larger — an average of 3.1 people in the top fifth, compared with 2.5 people in the middle fifth and 1.7 in the bottom fifth. If we look at consumption per person, the difference between the richest and poorest households falls to just 2.1 to 1. The average person in the middle fifth consumes just 29 percent more than someone living in a bottom-fifth household.

To understand why consumption is a better guideline of economic prosperity than income, it helps to consider how our lives have changed. Nearly all American families now have refrigerators, stoves, color TVs, telephones and radios. Air-conditioners, cars, VCRs or DVD players, microwave ovens, washing machines, clothes dryers and cellphones have reached more than 80 percent of households.

As the second chart, on the spread of consumption, shows, this wasn’t always so. The conveniences we take for granted today usually began as niche products only a few wealthy families could afford. In time, ownership spread through the levels of income distribution as rising wages and falling prices made them affordable in the currency that matters most — the amount of time one had to put in at work to gain the necessary purchasing power.

At the average wage, a VCR fell from 365 hours in 1972 to a mere two hours today. A cellphone dropped from 456 hours in 1984 to four hours. A personal computer, jazzed up with thousands of times the computing power of the 1984 I.B.M., declined from 435 hours to 25 hours. Even cars are taking a smaller toll on our bank accounts: in the past decade, the work-time price of a mid-size Ford sedan declined by 6 percent.

There are several reasons that the costs of goods have dropped so drastically, but perhaps the biggest is increased international trade. Imports lower prices directly. Cheaper inputs cut domestic companies’ costs. International competition forces producers everywhere to become more efficient and hold down prices. Nations do what they do best and trade for the rest.

Thus there is a certain perversity to suggestions that the proper reaction to a potential recession is to enact protectionist measures. While foreign competition may have eroded some American workers’ incomes, looking at consumption broadens our perspective. Simply put, the poor are less poor. Globalization extends and deepens a capitalist system that has for generations been lifting American living standards — for high-income households, of course, but for low-income ones as well.



W. Michael Cox is the senior vice president and chief economist and Richard Alm is the senior economics writer at the Federal Reserve Bank of Dallas


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« Última modificação: 2013-04-23 16:56:56 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
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If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #177 em: 2013-04-23 17:07:11 »
Isso confirma o que eu sempre tenho dito: que a diferença de usefruto de bens físicos é muito menor que a diferença de rendimento e riqueza. Aliás, em certa medida decorre dessa maior diferença.
 
Por fim, esse texto aparentemente não leva em conta as (muitas) transferências do Estado.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #178 em: 2013-04-23 17:17:33 »
aiai hermes, gostava de ter mil euros por cada vez que metes os dois pés na boca ultimamente.

ora cá vai o pensamento do chief economist e senior vice presidente do Dallas Fed
um anão, sem sombra de dúvida;

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Published: February 10, 2008
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WITH markets swinging widely, the Federal Reserve slashing interest rates and the word “recession” on everybody’s lips, renewed attention is being given to the gap between the haves and have-nots in America. Most of this debate, however, is focused on the wrong measurement of financial well-being.

It’s true that the share of national income going to the richest 20 percent of households rose from 43.6 percent in 1975 to 49.6 percent in 2006, the most recent year for which the Bureau of Labor Statistics has complete data. Meanwhile, families in the lowest fifth saw their piece of the pie fall from 4.3 percent to 3.3 percent.

Income statistics, however, don’t tell the whole story of Americans’ living standards. Looking at a far more direct measure of American families’ economic status — household consumption — indicates that the gap between rich and poor is far less than most assume, and that the abstract, income-based way in which we measure the so-called poverty rate no longer applies to our society.

The top fifth of American households earned an average of $149,963 a year in 2006. As shown in the first accompanying chart, they spent $69,863 on food, clothing, shelter, utilities, transportation, health care and other categories of consumption. The rest of their income went largely to taxes and savings.

The bottom fifth earned just $9,974, but spent nearly twice that — an average of $18,153 a year. How is that possible? A look at the far right-hand column of the consumption chart, labeled “financial flows,” shows why: those lower-income families have access to various sources of spending money that doesn’t fall under taxable income. These sources include portions of sales of property like homes and cars and securities that are not subject to capital gains taxes, insurance policies redeemed, or the drawing down of bank accounts. While some of these families are mired in poverty, many (the exact proportion is unclear) are headed by retirees and those temporarily between jobs, and thus their low income total doesn’t accurately reflect their long-term financial status.

So, bearing this in mind, if we compare the incomes of the top and bottom fifths, we see a ratio of 15 to 1. If we turn to consumption, the gap declines to around 4 to 1. A similar narrowing takes place throughout all levels of income distribution. The middle 20 percent of families had incomes more than four times the bottom fifth. Yet their edge in consumption fell to about 2 to 1.

Let’s take the adjustments one step further. Richer households are larger — an average of 3.1 people in the top fifth, compared with 2.5 people in the middle fifth and 1.7 in the bottom fifth. If we look at consumption per person, the difference between the richest and poorest households falls to just 2.1 to 1. The average person in the middle fifth consumes just 29 percent more than someone living in a bottom-fifth household.

To understand why consumption is a better guideline of economic prosperity than income, it helps to consider how our lives have changed. Nearly all American families now have refrigerators, stoves, color TVs, telephones and radios. Air-conditioners, cars, VCRs or DVD players, microwave ovens, washing machines, clothes dryers and cellphones have reached more than 80 percent of households.

As the second chart, on the spread of consumption, shows, this wasn’t always so. The conveniences we take for granted today usually began as niche products only a few wealthy families could afford. In time, ownership spread through the levels of income distribution as rising wages and falling prices made them affordable in the currency that matters most — the amount of time one had to put in at work to gain the necessary purchasing power.

At the average wage, a VCR fell from 365 hours in 1972 to a mere two hours today. A cellphone dropped from 456 hours in 1984 to four hours. A personal computer, jazzed up with thousands of times the computing power of the 1984 I.B.M., declined from 435 hours to 25 hours. Even cars are taking a smaller toll on our bank accounts: in the past decade, the work-time price of a mid-size Ford sedan declined by 6 percent.

There are several reasons that the costs of goods have dropped so drastically, but perhaps the biggest is increased international trade. Imports lower prices directly. Cheaper inputs cut domestic companies’ costs. International competition forces producers everywhere to become more efficient and hold down prices. Nations do what they do best and trade for the rest.

Thus there is a certain perversity to suggestions that the proper reaction to a potential recession is to enact protectionist measures. While foreign competition may have eroded some American workers’ incomes, looking at consumption broadens our perspective. Simply put, the poor are less poor. Globalization extends and deepens a capitalist system that has for generations been lifting American living standards — for high-income households, of course, but for low-income ones as well.



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Diria que os teus 15 minutos de fama já vão longos.  Não seja por mim que o teu momento de glória se acabe! [Pode ser que ainda não repares no negrito...]

o raciocínio é mais que trivial:
mesmo os Rothschild comem mais ou menos o que os outros seres comem. não comem 100 vezes ao dia.
vestem algo mais caro do que os outros vestem mas não vestem 100 conjuntos de roupa em cima do pelo.
basiicamente a relação que existe entre a riqueza dos ricos e a riqueza dos pobres é superior em várias ordens de magnitude. O consumo não é.

pelo menos é o que o anão aqui pensa.
mas se tu achas que os ricos consomem na mesma ordem de magnitude em que são ricos gostava de ver isso demonstrado.

L


Que pensamento de anão.

Garanto-te que os Rothschild não só não comem mais ou menos o mesmo que os outros, como ainda comem 100 ou mais vezes mais caro. Mais ainda, comem em sítios requintados e confeccionado por cozinheiros de renome. Diz-me lá se ainda achas que o palato de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Lá por os Rothschild não vestirem 100 casacos ao mesmo tempo, os que vestem não só não vão comprar na Zara, mas sim em costureiros de renome e produtos exclusivos, como ainda os vestem menos vezes. Além disso, não se ficam por uns casacos. São necessários outros ornamentos: jóias, perfumes, tratamentos de beleza, etc. Diz-me lá se ainda achas que a vaidade de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Além disso, como o Incógnitus diz. Os gigantes movem à sua volta uma corte que é necessário impressionar. Seja com obras de arte por todo o palácio, seja uma orquestra a tocar para os convidados [ou achas que um rádio impressionaria os convidados?], seja todo o tipo de mecenato. Diz-me lá se ainda achas que a ostentação de um anão movimenta tamanha actividade económica?

Não sei qual é a ordem de magnitude da actividade económica que tu geras, mas garanto-te que os Rothschild geram uma actividade económica muitas ordens de grandeza acima da minha.


ainda não compreendeste ó gigantesco.
eu não disse que eles geram pouca actividade económica, ó descomunal.
eu disse que a actividade económica que geram não é proporcional à riqueza e ao rendimento que detêm. são muitas ordens de magnitude acima.
um ananito como eu é gajo para gerar um rácio 1: 1. chapa ganha chapa gasta. uma unidade de rendimento por uma unidade de consumo.
um cíclope como tu descreves é capaz de gerar 1010:1000. gasta 1000 vezes mais do que eu, mas tem um rendimento 10 000 000 000 maior do que o meu.
compreendeste agora ó enormidade?
não te precipites só para me contrariar, porque depois metes os pés pelas mãos.

L


Ora vês que afinal até concordas! A menos que tenhas metido os pés pelas mãos.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #179 em: 2013-04-23 17:19:20 »
Isso confirma o que eu sempre tenho dito: que a diferença de usefruto de bens físicos é muito menor que a diferença de rendimento e riqueza. Aliás, em certa medida decorre dessa maior diferença.
 
Por fim, esse texto aparentemente não leva em conta as (muitas) transferências do Estado.

por isso é que disse dois pés na boca e não um pé na boca.

a desigualdade no income é enorme. quase tende para infinito.
a desigualdade no consumo é incomparavelmente menor.

isto suportaria em parte o ponto de vista conservador de que a desigualdade não seria assim tão gritante.
e ajudaria as teses do incomparavelmente GRANDE hermes.
mas não! preferiu renegar as suas tese para meter mais um pé na boca.

a questão é que a medida de desigualdade não pode ser o rácio consumption/income.
gastar 1 euro por cada 1 euro ganho é normalíssimo para quem ganha muito pouco. há um limite de sobrevivência.
o rico podia gastar 1 euro por cada cada euro ganho. o rácio para os dois seria igual a 1.
o pobre está no limite da sobrevivência.
ao rico aconteceu naquele mês comprar o terceiro iate, o quarto chateau com vinha privativa e um km2 em Manhattan.

L



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