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Autor Tópico: O país da (hiper)inflação nascente  (Lida 49742 vezes)

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #100 em: 2013-02-13 17:09:32 »
Eu não percebo nada de economia, mas tenho a minha teoria sobre hiperinflação, tem - se falado da Argentina e do Japão, eu para mim existe hiperinflação quando um país é muito exportador e escolhe como reserva uma determinada moeda, depois existe um choque económico que pode ser uma crise internacional e ele deixa de poder exportar, rapidamente tenta assegurar a sua moeda e faz estímulos internos para que a economia cresça, mas estas tentativas de segurar a sua moeda interna e assegurar o crescimento interno, leva á perda da moeda padrão e ficar com uma moeda que ninguém quer, levando à hiperinflação.

Isto pode ocorrer em Portugal se sair do euro e se virar para o escudo, a tentativa de segurar o escudo e a intenção de estímulos económicos para fazer crescer a economia podia levar a uma hiperinflação.


A Rússia do início do séc. XX não estava em nenhuma união monetária e duvido que exportasse alguma coisa de tão pobre que era e ainda assim nesse melhor pano caiu a nódoa da hiperinflação.


No meu ponto de vista esse é o bang saído do cash. O crash para mim é aquilo que fica numa sociedade que não tem nada em troca aquilo que se chama uma sociedade medieval, a Rússia revolucionária quis modificar a sua estrutura económica e para isso teve que imprimir moeda então alguém vendia algo á Rússia por montantes de moeda elevados, então alguém dentro da Rússia queria algo tinha que pagar valores astronómicos, isso levou a uma cadeia de aumento da massa monetária.

Esta é a minha teoria.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #101 em: 2013-02-13 17:11:18 »
Citar
Qual é a definição de hiperinflação, a partir de que valor de aumento dos preços se considera haver hiperinflação?

Da pesquisa que fiz parece não haver um número a partir do qual se possa considerar hiperinflação.

Verifiquei que a hiperinflação por perda de confiança na moeda geralmente acontece associada a guerras, o que não é o caso presente do Japão. A hiperinflação alemã resultou, pelo menos em parte, da imputação dos custos da 1.ª Grande Guerra à Alemanha. A hiperinflação dos inícios da União Soviética também surgiu na esteira da Revolução Russa de 1917.
« Última modificação: 2013-02-13 17:37:03 por Visitante »

hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #102 em: 2013-02-13 17:30:08 »
Qual é a definição de hiperinflação, a partir de que valor de aumento dos preços se considera haver hiperinflação?

Não obstante ter uma ou outra discordância menor, tens aqui uma excelente FAQ: FAQ for Hyperinflation Skeptics.
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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #103 em: 2013-02-13 17:45:22 »
Verifiquei que a hiperinflação por perda de confiança na moeda geralmente acontece associada a guerras, o que não é o caso presente do Japão.

A guerra é a envolvente política mais comum, mas há outras, nomeadamente regimes mais socialistas [fonte]:


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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #104 em: 2013-02-13 17:53:44 »
Já agora, a forma abrupta como as hiperinflações acabam é outro ponto a corroborar a explicação da falta de confiança na moeda.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #105 em: 2013-02-13 18:12:35 »
Para além da falta de confiança na moeda, a outra causa de hiperinflação, pelo menos teoricamente, é a impressão pelos bancos centrais em épocas de depressão. Mas isto só causa inflação se a economia não responder aos estímulos, i.e. se com a impressão o PIB não crescer.

Seria interessante apontar casos históricos em que houve hiperinflação causada por intervenção dos bancos centrais em resposta a depressões económicas. A maioria dos casos na história mais recente, se não todos,  ocorrreram em países beligerantes ou condicionados politicamente por tiranos e regimes comunistas.

hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #106 em: 2013-02-13 19:11:08 »
Para além da falta de confiança na moeda, a outra causa de hiperinflação, pelo menos teoricamente, é a impressão pelos bancos centrais em épocas de depressão. Mas isto só causa inflação se a economia não responder aos estímulos, i.e. se com a impressão o PIB não crescer.

É a mesma causa. O dinheiro não é destribuido irmamente, ao contrário dum stock split. Tal faz com que percas a confiança no dinheiro como reserva de valor e mais cedo ou mais tarde descobres que quem gasta primeiro gasta melhor.

Seria interessante apontar casos históricos em que houve hiperinflação causada por intervenção dos bancos centrais em resposta a depressões económicas. A maioria dos casos na história mais recente, se não todos,  ocorrreram em países beligerantes ou condicionados politicamente por tiranos e regimes comunistas.

Se fores ver a tabela atrás, verás que os regimes socialistas tb não ficam atrás.
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Kin2010

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #107 em: 2013-02-13 19:36:39 »
No caso da Rússia, a hiperinflacção foi deliberadamente provocada pelo regime soviético para destruir as poupanças da burguesia e fazer as pessoas perder confiança no capitalismo. Isso foi dito explicitamente por Lenine.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #108 em: 2013-02-13 20:18:56 »
Este artigo "Money Growth Does Not Cause Inflation!" defende e tenta explicar porque a criação de dinheiro não provoca inflação. Segundo o autor trata-se de uma falácia que resulta de assumir erradamente que a velocidade com que o dinheiro é trocado e a quantidade de bens e serviços é constante. Segundo ele a equação

 M*V=P*q

em que M é o fornecimento de dinheiro, V a velocidade a que é trocado, P o preço e q a quantidade de bens e serviços disponíveis, é consensualmente aceite. As divergências estão em assumir ou não os valores de V e q constantes. Assumindo estes valores constantes, um aumento de M implica automaticamente o aumento de P, no entanto, no artigo é defendido que estas variáveis também variam, alterando assim a relação directa entre impressão monetária e aumento dos preços.


hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #109 em: 2013-02-14 09:45:05 »
V depende de M. Não quer dizer que não haja um lag, pois graças a Deus para os políticos a maior parte das pessoas não sabem puto de economia e projectam o passado recente no futuro.
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Lark

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #110 em: 2013-02-14 10:46:10 »
V depende de M.

Errado!
o que se tem estado a passar demonstra exactamente isso. M aumentou (brutalmente) mas V não mexeu.
E porquê? pq os bancos não emprestam, as corporações estão sentadas em montanhas de cash e não investem e o públlico em geral está a poupar em vez de consumir.
Basicamente quem conta - bancos, grandes corporações e pequenas e médias empresas e também o estado, voltaram-se para a poupança em vez de para o consumo.
V não pode mexer, por mais que M aumente.

Isto é básico e já vem a ser explicado e demonstrado há anos. Aparentemente há quem não tenha aprendido.
E não aprendeu porque se recusa a ver uma realidade que desmente os mitos e as crenças,  profundamente implantadas naquelas cabeças.
Se se imprime há inflação. Ponto. Pois o facto é que não há. É essa a realidade. São esses os factos.
Onde é que ficariam as estruturas mentais deste pessoal, se aceitassem a realidade? Em ruínas... E isso não é aceitável para eles. É compreensível.
É a negação. E já um pouco de negociação com a realidade:  - Ah mas vai haver...
Pois sim algures no futuro é bem possível que haja inflação. nem que seja no próxio milénio.
Agora não. É essa a realidade.
Deal with it.
Ou não!. A escolha é vossa.

L
« Última modificação: 2013-02-14 10:47:14 por Lark »
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #111 em: 2013-02-14 11:41:46 »
Lark, o V caiu imenso com a subida do M.
 
O V só se mantém ou sobe se o M novo for gasto, isso na situação actual necessitaria não só de déficits gigantes (como os que existem nos EUA), mas também que eles fossem fortemente crescentes (não são).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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hermes

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #112 em: 2013-02-14 11:43:15 »
V depende de M.

Errado!
o que se tem estado a passar demonstra exactamente isso. M aumentou (brutalmente) mas V não mexeu.
E porquê? pq os bancos não emprestam, as corporações estão sentadas em montanhas de cash e não investem e o públlico em geral está a poupar em vez de consumir.
Basicamente quem conta - bancos, grandes corporações e pequenas e médias empresas e também o estado, voltaram-se para a poupança em vez de para o consumo.
V não pode mexer, por mais que M aumente.

Isto é básico e já vem a ser explicado e demonstrado há anos. Aparentemente há quem não tenha aprendido.
E não aprendeu porque se recusa a ver uma realidade que desmente os mitos e as crenças,  profundamente implantadas naquelas cabeças.
Se se imprime há inflação. Ponto. Pois o facto é que não há. É essa a realidade. São esses os factos.
Onde é que ficariam as estruturas mentais deste pessoal, se aceitassem a realidade? Em ruínas... E isso não é aceitável para eles. É compreensível.
É a negação. E já um pouco de negociação com a realidade:  - Ah mas vai haver...
Pois sim algures no futuro é bem possível que haja inflação. nem que seja no próxio milénio.
Agora não. É essa a realidade.
Deal with it.
Ou não!. A escolha é vossa.

L

V depende de M. Não quer dizer que não haja um lag [...]
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #113 em: 2013-02-14 13:00:47 »
Onde é que ficariam as estruturas mentais deste pessoal, se aceitassem a realidade? Em ruínas...

 ;D

Não sei se é original, mas é engraçada!

aos_pouquinhos

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #114 em: 2013-02-14 13:02:49 »
V depende de M.

Errado!
o que se tem estado a passar demonstra exactamente isso. M aumentou (brutalmente) mas V não mexeu.
E porquê? pq os bancos não emprestam, as corporações estão sentadas em montanhas de cash e não investem e o públlico em geral está a poupar em vez de consumir.
Basicamente quem conta - bancos, grandes corporações e pequenas e médias empresas e também o estado, voltaram-se para a poupança em vez de para o consumo.
V não pode mexer, por mais que M aumente.

Isto é básico e já vem a ser explicado e demonstrado há anos. Aparentemente há quem não tenha aprendido.
E não aprendeu porque se recusa a ver uma realidade que desmente os mitos e as crenças,  profundamente implantadas naquelas cabeças.
Se se imprime há inflação. Ponto. Pois o facto é que não há. É essa a realidade. São esses os factos.
Onde é que ficariam as estruturas mentais deste pessoal, se aceitassem a realidade? Em ruínas... E isso não é aceitável para eles. É compreensível.
É a negação. E já um pouco de negociação com a realidade:  - Ah mas vai haver...
Pois sim algures no futuro é bem possível que haja inflação. nem que seja no próxio milénio.
Agora não. É essa a realidade.
Deal with it.
Ou não!. A escolha é vossa.

L

E assim temos a solução para todos os nossos problemas.
Cada um consome aquilo que deve consumir, e quando não tiver mais, como não pode pedir emprestado vai ficar todo contente a assobiar para o ladfo e vai viver de ar e vento. Pelo contraponto, vamos ter os bancos cheios de dinheiro, de porta aberta a recusar emprestimos porque encontraram a sua solução para a crise tutelados pelos seus BCE's.

E mesmo que a coisa aperte, voltam a fazer mais monte. Fecham-se lá no cofre e comem papel. Enquanto outros vivem de ar e vento.

Esta desalavancadela social demora o seu tempo. Também a alavancar demorou tempo até depois até estourar.

Mas qual é o problema quando já não houver o que consumir? Eles vão dar o abençoado dolar, em que toda a gente passa a acreditar piamente.

O euro é o principio de algo bem maior, que custa muito aos Americanos e Ingleses. Eles olham para a Alemanhã como a reencarnação de Hitler, só que desta vez, parece-me, que são os aliados os maus da fita.

Cumprimentos
« Última modificação: 2013-02-14 13:05:57 por aos_pouquinhos »
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #115 em: 2013-02-14 13:06:03 »
Citação de: Incognitus
Lark, o V caiu imenso com a subida do M.
 
O V só se mantém ou sobe se o M novo for gasto, isso na situação actual necessitaria não só de déficits gigantes (como os que existem nos EUA), mas também que eles fossem fortemente crescentes (não são).

Bem, se a velocidade de circulação de dinheiro V diminuiu, compensa o aumento da quantidade de dinheiro M. É esse um dos argumentos do autor do artigo para dizer que a impressão não causa inflação.

« Última modificação: 2013-02-14 13:11:06 por Visitante »

aos_pouquinhos

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #116 em: 2013-02-14 13:14:39 »
Bem, se a velocidade de circulação de dinheiro V diminuiu, compensa o aumento da quantidade de dinheiro M. É esse um dos argumentos do autor do artigo para dizer que a impressão não causa inflação.

Vai ser giro quando os monetaristas (FED, Banca, Financeiras) decidirem quem vão ser as entidades a quem emprestar.
O resto vai ficar a olhar e a fazer vénias de tal contentamento.

Chama-se a isso Comunismo.

Cumprimentos
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Incognitus

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #117 em: 2013-02-14 13:53:20 »
Citação de: Incognitus
Lark, o V caiu imenso com a subida do M.
 
O V só se mantém ou sobe se o M novo for gasto, isso na situação actual necessitaria não só de déficits gigantes (como os que existem nos EUA), mas também que eles fossem fortemente crescentes (não são).

Bem, se a velocidade de circulação de dinheiro V diminuiu, compensa o aumento da quantidade de dinheiro M. É esse um dos argumentos do autor do artigo para dizer que a impressão não causa inflação.

O V caiu agora, porque para não cair seria necessário que alguém gastasse o  dinheiro, mas o stock de dinheiro está a aumentar, aumentar. Estás a criar-se o potencial para um problema no futuro, quando as pessoas quiserem efectivamente gastar o dinheiro. Agora, para este aumento de M fazer mossa  na inflação os gastos do Estado teriam que ser exponenciais independentemente do déficit.
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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #118 em: 2013-02-14 16:58:25 »
V depende de M. Não quer dizer que não haja um lag [...]

AH, ok.
As minhas sentidas desculpas.
um lag de.... uh vejamos... 20 anos como no Japão?
um lag de... digamos... os seis anos que já levamos nos USA?
Como disse atrás, até pode ser para o próximo milénio.
O lag poderá ser de 1000 anos?
Isso é que é a definição da long run.
And in the long run we're all dead.

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Re:O país da (hiper)inflação nascente
« Responder #119 em: 2013-02-15 01:31:48 »
Segundo este gráfico o aumento da base monetária (o que faz a Federal Reserve) não aumenta o 'money supply', MZM no gráfico.



Este outro gráfico mostra que mesmo que o 'money supply' aumente isso não faz aumentar a inflação, medida no gráfico pelos preços do ouro e do petróleo.



Os gráficos foram retirados do artigo "Relationship Between the Money Supply and Inflation", que penso que contribui para clarificar a discussão sobre o efeito da "impressão de dinheiro" na inflação, do qual cito o seguinte:

"Using gold or oil as a measure of price change (...), we see that changes in the money supply are TOTALLY INADEQUATE at describing changes in prices.

There was a big increase in commodity prices in the 1970’s and yet monetary growth was not unusually rapid, while the 1980’s and 1990’s were times of falling commodity prices, even though monetary growth was just as substantial in these decades. The reality is that the traditional view is simply not able to capture the relationship between money supply and inflation."


True Relationship between Money Supply and Inflation

The statistic that should concern us is monetary growth, not backed by economic growth. As the economy grows through productivity increases; prices should decrease. Money supply growth in line with economic growth will result in stable prices; money supply growth above economic growth will lead to increases in prices.


Conclusion

We now have a clear understanding of the relationship between money supply and inflation. Price inflation results from money supply growth that is in excess of economic growth. This may be in the face of a growing economy or a declining economy. The key is the RELATIVE RELATIONSHIP between money supply growth and economic growth.