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Autor Tópico: Este Governo  (Lida 597923 vezes)

tote

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Re:Este Governo
« Responder #440 em: 2013-10-07 12:20:52 »
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.


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Re:Este Governo
« Responder #441 em: 2013-10-07 12:29:51 »
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.

Seja competente ou não é ainda assim substancialmente superior aos que o antecederam e rebentaram com o país.

É uma melhoria.
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Re:Este Governo
« Responder #442 em: 2013-10-07 12:34:25 »
Bem, pelo menos estes especialistas em asneiradas e trapalhadas não faliram o país.

Já é uma melhoria considerável.

Bem, já alguém admitiu que são especialistas em asneiradas e trapalhadas, só resta saber como é que um Governo trapalhão e cheio de asneiras consegue ser competente.... eu acho que não consegue, e o resultado está à vista.

Seja competente ou não é ainda assim substancialmente superior aos que o antecederam e rebentaram com o país.

É uma melhoria.

Para ser superior, o desemprego teria de estar menor, o PIB a crescer.... n vejo nada disso, pelo contrário. E o défice.....


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Re:Este Governo
« Responder #443 em: 2013-10-07 13:14:52 »
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.
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Re:Este Governo
« Responder #444 em: 2013-10-07 14:47:18 »
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

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Re:Este Governo
« Responder #445 em: 2013-10-07 15:21:52 »
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.
« Última modificação: 2013-10-07 15:22:52 por Incognitus »
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Re:Este Governo
« Responder #446 em: 2013-10-07 16:42:03 »
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.


A tua posição é demagógica. Culpar o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos é simplesmente irreal e revela ressabiamento.
« Última modificação: 2013-10-07 16:42:38 por tote »

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Re:Este Governo
« Responder #447 em: 2013-10-07 16:52:43 »
Isso só demonstra que apesar de algum afastamento das prátics liturgicas as pessoas continuam "muy catholicas". temos profundamente ancorado nas nossas mentes a matriz do pecado original  ;D

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Re:Este Governo
« Responder #448 em: 2013-10-07 16:54:26 »
Não desculpando os outros 26 anos, no tempo do Sócrates o crescimento foi logarítmico.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:Este Governo
« Responder #449 em: 2013-10-07 16:59:36 »
Todas essas variáveis são consequência da governação anterior. Já em 2009 estava escrito em pedra que o desemprego iria disparar, PIB cair, etc. O déficit resultante já existia, apenas estava escondido debaixo da insustentabilidade da tomada de dívida.

A governação actual, obrigada ou não, tomou medidas para tentar repor a sustentabilidade do país.

Recuso-me a aceitar esse tipo de argumentação, onde tudo que é mau é consequência do passado, e tudo que é bom é fruto do trabalho do atual governo. Ainda mais, com o nível de incompetência que prolifera no governo - eles fazem uma autentica navegação à vista.

O recusares-te a acreditar é normal, muita gente se recusa. Mas isso não altera a realidade.

Pensar que altera é não compreender a essência do problema. O problema era a tomada de dívida, que gerava uma economia insustentavelmente elevada. O Estado foi dimensionado a partir de receitas obtidas nessa economia insustentável. Quando a tomada de dívida cessou as receitas implodiram e ainda por cima as despesas aumentaram - o resultado foi o disparar do déficit, disparar do desemprego, etc. Tudo mecânico, fosse qual fosse o governo.

Agora estes tentam tomar medidas para adaptar a dimensão do Estado à dimensão real da economia. São medidas correctas. Se navegam ou não à vista é pouco importante e potencialmente até muito sobreavaliado.


A tua posição é demagógica. Culpar o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos é simplesmente irreal e revela ressabiamento.

Eu não culpo o anterior Governo por todos os erros dos últimos 30 anos. Eu culpo os erros dos últimos 30 anos -- incluindo por parte do anterior Governo -- pela situação actual.
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Re:Este Governo
« Responder #450 em: 2013-10-07 17:00:23 »
Isso só demonstra que apesar de algum afastamento das prátics liturgicas as pessoas continuam "muy catholicas". temos profundamente ancorado nas nossas mentes a matriz do pecado original  ;D

Neste caso são efeitos mecânicos, não é pecado nem há forma de evitar as consequências ou de as ignorar.
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Re:Este Governo
« Responder #451 em: 2013-10-08 00:08:00 »
O jornalista angolano Rafael Marques foi bem claro no que disse ontem na SIC - alguns ministros portugueses "parece que trabalham para interesses angolanos", e que o poder angolano "usa Portugal como uma lavanderia".
Só um distraído não percebe que o Rui Machete é um desses ministros. Isto são declarações gravíssimas.
« Última modificação: 2013-10-08 00:08:42 por tote »

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #452 em: 2013-10-08 21:13:30 »
Coisas Da Treta Em Estado De Acentuada Pureza


Primeiro-ministro alerta para novo «choque de expectativas» com OE2014

«Numa altura em que nós estamos na véspera de apresentar o Orçamento do Estado para 2014, que traduz o conjunto dos compromissos que assumimos com os nossos credores oficiais no sentido de corrigir ainda a consolidação orçamental, acentuando a trajetória de uma despesa primária mais consentânea com a sustentabilidade da dívida ,é evidente que a execução das medidas que então ficaram previstas pode, novamente, gerar um choque de expectativas», afirmou Passos Coelho.

O chefe de Governo falava no congresso nacional dos economistas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

«Nestes últimos dias, medidas que estavam previstas e descontadas há vários meses, como seja a necessidade de proceder ainda a um ajustamento dos salários do setor público através de uma tabela remuneratória única, bem como de garantir a convergência das pensões da Caixa Geral de Aposentações com o regime geral da Segurança Social, foram apresentados no espaço público de uma forma que contrai as expectativas da generalidade dos agentes, em vez de recentrar essas expectativas», declarou.

Relembremos Setembro de 2011:


Passos aponta 2012 como o início do fim da “emergência nacional”

O Natal de 2011:


Queremos que o crescimento, a inovação social e a renovação da sociedade portuguesa venha de todas as pessoas, e não só de quem tem acesso privilegiado ao poder ou de quem teve a boa fortuna de nascer na proteção do conforto económico.

Queremos que estas reformas nasçam de baixo para cima, queremos criar as condições para que todos os Portugueses, cada um dos Portugueses, nas suas escolhas, com o seu trabalho, com as suas capacidades, construa o seu próprio futuro e, em conjunto, o futuro de todos.


Janeiro de 2012:


2012 será o “ano de viragem económica para o país”

O Natal de 2012:



No momento em que se aproxima o final de um ano de grandes sacrifícios para os portugueses, sabemos que ainda não pusemos esta grave crise para trás das costas. Mas também sabemos que já começámos a lançar as bases de um futuro próspero.

Agosto de 2012:


Passos anuncia o fim da recessão em 2013
« Última modificação: 2013-10-08 21:15:00 por Luisa Fernandes »
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Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #453 em: 2013-10-10 16:05:26 »
Citar
Na falta de bloquearem todos os serviços públicos, como fizeram nos EUA, os putos tóxicos de que o PM é o testa-de-ferro cada vez mais convicto de tudo aquilo que não sabe ou entende, cá entretêm-se numa estratégia de contínua desmoralização, proletarização e precarização dos funcionários do Estado, como forma de tornar os referidos serviços públicos cada vez menos eficazes e assim justificar a sua privatização ou concessão da gestão a privados.

É um programa ideológico, nada tem de ajustamento, pois não temos um rácio de funcionários acima da média europeia ou da OCDE, o mesmo se passando com os salários dos funcionários. Não é uma medida de racionalidade do aparelho de Estado, nem de emagrecimento, mas pura e simplesmente de amputação a bel-prazer de um grupo de cirurgiões meios inebriados com o facto de sentirem ter o poder nas mãs e na Presidência um vazio,

Trata-se apenas de uma experiência de engenharia profissional e social, destinada a atingir especificamente um grupo de trabalhadores que se considera não trabalharem mas viverem à custa do Estado. O salário de um professor, médico do SNS, de um funcionário de uma qualquer repartição ou mesmo de um polícia não é um rendimento que serve uma família, mas uma despesa do Estado. Não é a capacidade de consumo ou a qualidade de vida de grande parte da população que está em causa, mas um encargo que os gaspares, os ex-borginhos, os rosalinos, as albuquerques e os pedros-alunos consideram ser necessário eliminar para que entrem em cena as martiferes deste mundo a tomar conta da gestão dos serviços públicos como querem tomar de estaleiros, os queirozes e muñozes ansiosos por deitar as mãos às escolas da rede pública, para não falar das mãos a que os prórpios correios irão parar, na calada da bolsa, depois do que vimos fazer com a edp e outras empresas que funcionam em quase monopólio natural.

Não se trata de estupidez ou bloqueio mental, apenas de um anti-PREC que pretende conduzir o modelo de sociedade a algo similar a 1973, mas com democracia formal. Digamos que esta é a fase do marcelismo que emperrou ali por 71-72 e os filhotes da geração traumatizada por 74-75 - mas igualmente muitos dos que protagonizaram o piorio desses tempos, a começar pelo josé europeu e muitos daqueles esquerdalhos que agora criticam o “esquerdismo” - querem retomar e desenvolver, com uma democracia formal e uma modernização controlada por alguns interesses a encobrir um modelo social dual (sim, não é apenas o ensino), com uma forte desigualdade e uma domesticação das mentes e dos corpos daqueles que não emigram.

Não sou dos que consideram que isto seja um regresso ao Estado Novo de Salazar, pois considero essa argumentação aberrante pelos motivos mais óbvios. Sou dos que acham que este é o modelo marcelista português suave das conversas em família como a de ontem, que encenam uma falsa naturalidade  e intimidade com o “povo” por parte de um líder fraco com a agravante de, no caso presente, o nível intelectual do protagonista ser muito, muito diverso.


P. G.
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Re:Este Governo
« Responder #454 em: 2013-10-10 16:22:39 »
Várias observações:
* "proletarização ... dos funcionários do Estado". O que esperava ele ser então? Queria ter os meios de produção e não ser do povo? eheh
* "nada tem de ajustamento". Errado, existem dois ajustamentos: um desequilíbrio com o exterior (já eliminado) e um desequilíbrio nas contas públicas (ainda não eliminado). Isto nada tem de ideológico.
* Por fim, um Marcelismo com democracia deveria ser bastante superior à democracia que tivémos;
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Re:Este Governo
« Responder #455 em: 2013-10-10 21:11:08 »
.....muito bem encenada, ontem, a "entrevista" ao estilo americano.....eh,.eh....

Citar
Passos Coelho com mais de 1 milhão de espectadores perde face à concorrência de outros canais - RTP


A entrevista do primeiro-ministro concedida na quarta-feira a vinte cidadãos conseguiu uma média de 1 milhão e 50 mil espetadores no primeiro canal da RTP, segundo a empresa, ficando aquém do desempenho da programação dos canais rivais, SIC e TVI.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=686778&tm=6&layout=122&visual=61

O "País Pergunta" teve uma audiência média de 10,8% e um "share" - ou quota de mercado, - médio de 21,7%, revelou hoje a RTP, ficando aquém das audiências da SIC (que passou a novela "Sol de Inverno" e "Amor à vista") e da TVI (novelas "Belmonte" e "Destinos cruzados") na maior parte do tempo que durou o programa.

Pedro Passos Coelho manteve uma audiência sempre acima dos 18% de share ao longo da emissão do "País Pergunta". O minuto mais visto ocorre às 21:18hs, altura em que o programa conta com uma plateia de 1 milhão e 317 mil espetadores.

Ainda segundo dados divulgados pela RTP, o chefe do Governo conseguiu um "share" médio junto dos adultos (acima dos 15 anos) de 23,2%, e os homens (25,6%) estiveram mais interessados no que tinha a dizer ao país do que as mulheres (18,7%), tendo a quota junto da classe A/B -- a mais elevada - sido de 27%.


Video:

https://www.youtube.com/watch?v=BpfgVmKyxAY
« Última modificação: 2013-10-10 21:12:36 por Batman »

Zel

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Re:Este Governo
« Responder #456 em: 2013-10-10 21:13:13 »
essa precisao eh impossivel, ai ai ai

Luisa Fernandes

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Re:Este Governo
« Responder #457 em: 2013-10-12 01:04:05 »
"É um Tribunal Constitucional ativista comparado com qualquer outro Tribunal Constitucional que eu conheça." A frase veio de um alto responsável do Eurogrupo, que se escondeu no anonimato. Declarações que vão na linha das posições expressas numa nota da troika, no fim da última avaliação, que não hesitou em avisar que mais um chumbo vindo do TC "implicaria riscos acrescidos no que se refere ao crescimento e ao emprego e reduziria as perspectivas de um regresso sustentado aos mercados financeiros". Já a Presidento do FMI trata as decisões do nosso TC como uma espécie de originalidade e excentrecidade nacional.  Suspenda-se então a lei e a Constituição, os tribunais e a democracia, para regressar, como ditadura, aos mercados. Assim, com um bode expiatório para o desastre que tem sido a receita da troika (na Grécia arranja-se outro), fica tudo mais fácil de explicar.

A Alemanha tem um respeito reverencial pelas decisões do seu Tribunal Constitucional, o que já obrigou a Europa a fazer, contrariada, alguns ajustes nas suas decisões. Faz muitíssimo bem. A Constituição é a lei fundamental de um País. Quem não a respeita, não respeita o Estado de Direito. É, em vários países, o Tribunal Constitucional que zela pelo cumprimento dessa lei fundamental. Assim como cabe aos cidadãos respeitar as decisões dos tribunais (mesmo que não concorde com elas), cabe aos governos respeitar as decisões do Tribunal Constitucional. E cabe a quem tem relações com esses governos aceitar que para os outros países, como para eles, a legalidade democrática não pode ser suspensa e que todas as medidas que se negoceiam têm de respeitar o texto constitucional.

Quando instituições externas fazem chantagem sobre um tribunal e, ainda mais, quando põem em causa a legitimidade das suas decisões e a honra dos seus juízes, atacam diretamente a democracia, a lei e a soberania de outro Estado. E quem assim faz deve merecer uma resposta vigorosa e imediata.

Para a troika e para as atuais instituições europeias a democracia e o Estado de Direito não são valores relevantes. Pelo menos não o são nos países intervencionados. E, comportando-se como potências coloniais, não hesitam em deixá-lo claro e em humilhar todas as instituições que criem dificuldades à aplicação da sua agenda. Dirão que nada podemos fazer contra isto. Por mim, espero pelo menos que não continuemos a falar das instituições que contituem a troika e o governo que domina duas delas como se fossem nossos aliados. Comportam-se como potências coloniais e é como potências coloniais que devem ser tratados.

Quer aos funcionários de quinta linha da troika que resolveram produzir uma nota a chantagear um tribunal, quer ao cobarde que, em off, decidiu insultar os juízes do TC, quer a diretora de uma instituição que já teve de reconhecer várias vezes que só anda a fazer disparates na Europa, um governo com alguma réstia de patriotismo exigiria um pedido formal de desculpas por parte das instituições que lhes pagam os salários (para as quais contribuímos com os nossos impostos). Mas quando temos um ministro dos Negócios Estrangeiros que trata a existência de um sistema judicial independente como um problema para as nossas relações externas, e pede desculpas por isso, como podemos esperar que "dignidade nacional" e respeito pelos tribunais diga alguma coisa a este governo? Um país governado pela quinta linha da classe política está condenado a ser humilhado. E a agradecer por isso. Julgando que a sua subserviência o tornará mais "credível".


D.O.
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Re:Este Governo
« Responder #458 em: 2013-10-12 01:14:18 »
É um texto absurdo na medida em que "respeitar a Constituição" pode ser impossível. Um credor estrangeiro não tem que respeitar Constituição Portuguesa nenhuma, se esta o obriga a financiamentos adicionais para ser cumprida.
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Re:Este Governo
« Responder #459 em: 2013-10-12 01:45:32 »
A União Europeia (e por consequência o BCE que é uma instituição da UE) foi criada numa base democrática (durante muito tempo nem Portugal nem Espanha se podiam juntar á Comuni Europeia porque não eram democracias), e até na sequência de uma guerra sangrenta que levou os líderes da Europa ocidental que era altura de começarem a ser razoáveis e criar instituições baseadas na liberdade, democracia e cooperação de modo a impedir nova carnificina. O FMI esse já teve apenas um mandato económico e não poltico mas também foi impulsionado pelos ideais de paz e liberdade  com o que os sobreviventes da segunda guerra mundial ansiavam.
Creio que apesar de serem apenas funcionários, os elementos da troika deviam recordar isso, eles proprios são oriundos de paises democraticos (o Etiope ainda era de uma democracia muito embrionária penso eu), e se esses funcionário são tapados o suficiente  para não se esperar que possam ir além de uma mera manipulação de nºs numa folha Excel os responsaveis politicos deveriam recirdar-lhes isso.

Em Estugarda, no meio de um dos parques industriais e tecnologicas, existe um monte, que pelo que me disseram contem os destroços dos bombardamentos da segunda guerra, e que os alem~~aes resolveram não arrasar a fim das pessoas terem uma memória viva das atrocidades que podem resultar quando surgem os extremismos que destoem as instituições democraticas.
Talvez os membros da troika devessem la fazer uma visita.