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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 376240 vezes)

itg00022289

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #280 em: 2013-10-17 11:45:10 »
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"Os professores têm de ser ensinados a gerir a indisciplina nas salas de aula"
NATÁLIA FARIA 17/10/2013 - 00:00
 
Alunos confundem papéis e têm dificuldades em ver no professor alguém diferente do resto da turma ENRIC VIVES-RUBIO
 
Contra a indisciplina nas escolas, de nada valem documentos como o Estatuto do Aluno, segundo especialista que defende que o problema se combate com a promoção do sucesso escolar

Falar alto na sala de aula, insultar o professor, não responder: a indisciplina nas salas de aula aumentou, embora esteja longe de atingir proporções preocupantes em Portugal. Mas, porque são "atitudes de baixo impacto mas elevada frequência", professores e pais partilham uma percepção muito negativa e inflacionada do problema. Soluções? "Atacar o problema do insucesso escolar e garantir que os docentes recebem formação em orientação e gestão de salas de aula", responde João Lopes, doutorado em Psicologia da Educação e um dos oradores da conferência Indisciplina na Escola que decorre hoje e amanhã - em Lisboa e Braga, respectivamente.

Promovida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, a palestra conta ainda com a participação de Dorothy Espelage, uma norte-americana especialista em bullying, e procurará responder a questões como: há mais indisciplina do que há alguns anos atrás? Estratégias como a expulsão da escola resultam ou pioram o problema? O insucesso dos alunos é maior porque eles são indisciplinados ou eles são mais indisciplinados porque têm insucesso? Ora, para João Lopes, tornou-se claro que "os alunos portam-se mal porque têm insucesso académico". Daí que o professor na Universidade do Minho defenda que a solução para o problema reside na promoção do sucesso escolar. "Muita da indisciplina é uma reacção ao facto de o aluno estar numa sala sem conseguir acompanhar a aula", explicita.

Mas as soluções não se esgotam aqui. Para prevenir o problema, mais do que apostar tudo na reacção punitiva, seria necessário que os professores aprendam a gerir uma turma. "Seja na formação inicial ou na formação contínua, os professores têm de ser ensinados a organizar o grupo, estabelecer regras, rotinas, procedimentos, formas de participação e de circulação na sala de aula. Quando isto falha, gera-se indisciplina", concretiza o especialista, para lembrar que "não se pode pensar que os professores sabem organizar uma aula porque andaram na escola, até porque os alunos têm hoje comportamentos que eram impensáveis há quarenta ou cinquenta anos atrás".

Hoje há mais indisciplina nas escolas? "Como não poderia deixar de ser", adianta. E explica: "Hoje em dia, toda a gente está na escola até aos 18 anos. Há cinquenta anos atrás, na quarta classe, 40 ou 50% dos alunos já estavam eliminados. E, portanto, os que chegavam ao liceu já iam com motivações completamente diferentes". Por outro lado, o que ajuda também a explicar o agravamento da indisciplina é a mudança nas relações sociais. "As relações entre pais e filhos horizontalizaram-se, isto é, deixaram de ser tão hierárquicas e muitos pais começaram a ter mais dificuldade em controlar os miúdos em casa". E não, a culpa não é dos pais nem da falta de tempo destes para os filhos. Até porque "o tempo disponibilizado pelos pais para os seus filhos é hoje incomparavelmente superior". A mudança é, isso sim, cultural. "Antigamente, as mesas das refeições eram quadrangulares e os pais ocupavam o topo, hoje tendem a ser redondas. Nas salas de aula, por outro lado, desapareceram os estrados para os professores, não por uma questão técnica ou arquitectónica, mas por causa das diferenças na representação do poder". São transformações lentas que levam a que os alunos comecem "a confundir os papéis e a ter mais dificuldades em ver no professor alguém que é substancialmente diferente do resto da turma".

Contra isto, de pouco valem as constantes reformulações do estatuto dos alunos e a reivindicação do reforço da autoridade do professor na sala, diz João Lopes. "São documentos com dezenas e dezenas de páginas, logo inócuos". Para Lopes, "há a autoridade que a sociedade confere e há aquela que os professores ganham" no quotidiano. E para garantir que esta existe basta "meia dúzia de regras, que têm de ser deixadas claras logo no primeiro dia". Depois, perante um cenário em que um aluno insulta um professor, a reacção deve ser "rápida, directa e muito visível", do género expulsar da sala de aula e suspender o aluno, se for preciso. O que não se pode fazer "nunca, mas mesmo nunca", é deixar passar em claro, "porque é a acumulação de pequenas coisas que torna difícil a vida dos professores".

http://www.publico.pt/portugal/jornal/os-professores-tem-de-ser-ensinados-a-gerir-a-indisciplina-nas-salas-de-aula-27255162

jeab

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #281 em: 2013-10-28 19:57:53 »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

itg00022289

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #282 em: 2013-11-05 10:07:45 »
Algo que realmente vai trazer concorrência ao sector.

A liberdade pedagógica que é dada às escolas privadas também me parece bem positivo, embora aqui a escola pública fique no situação de desvantagem concorrencial porque pelos vistos não poderá fazer o mesmo.

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Contratos com escolas privadas não estarão dependentes da oferta pública
SAMUEL SILVA 05/11/2013 - 00:00
 

Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo entra hoje em vigor e dá uma nova autonomia à oferta privada no sector. Estado abre a porta a nova vaga de contratos de associação

O Estado vai ter maior facilidade em estabelecer contratos de associação para financiar a frequência de escolas privadas pelos estudantes. O novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, que entra hoje em vigor, flexibiliza as regras para este tipo de acordos, que deixam de estar dependentes da oferta pública existente na mesma região, por exemplo. O novo diploma dá também maior autonomia às escolas particulares, o que lhes permitirá apresentar projectos educativos diferentes do programa nacional para cada nível de ensino.

Até aqui, os contratos de associação através dos quais o Estado financia a frequência dos colégios pelos alunos só podiam ser assinados quando não houvesse oferta pública na proximidade desses estabelecimentos de ensino, ou em casos em que houvesse sobrelotação da escola estatal. Esses limites desaparecem e passa a haver liberdade para que sejam criados contratos de associação com os privados.

Esta mudança vem no seguimento do modelo de financiamento aprovado em 2010 e abre as portas para que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) possa aumentar o número de contratos de associação. De resto, o guião para a reforma do Estado, apresentado na semana passada, estabelecia o objectivo de lançar uma nova vaga de acordos deste tipo com instituições privadas de ensino. O decreto-lei define também que "é livre" a criação de escolas do ensino particular e cooperativo por pessoas singulares ou colectivas.

O documento abre caminho para uma maior autonomia pedagógica e de gestão das escolas particulares, pondo fim ao chamado "paralelismo pedagógico" com as escolas da rede pública. Cada estabelecimento particular poderá definir o seu projecto educativo de forma independente, podendo aprovar, com maior facilidade, programas focados no ensino artístico, por exemplo, e outro tipo de especializações.

As escolas privadas tinham os programas e regras das escolas da rede do Estado como referência, o que agora deixa de vigorar. Os colégios poderão definir os programas e oferta em função do seu projecto educativo e a maior autonomia será visível também em termos de distribuição de termos lectivos por diferentes disciplinas. Deste modo, as instituições de ensino podem, por exemplo, introduzir maior carga horária de uma determinada disciplina, desde que cumpram os mínimos definidos pela tutela, bem como oferecer outras disciplinas ou áreas complementares.

O Governo mostra também intenção de alargar "progressivamente" os apoios de acção social escolar de que os alunos das escolas privadas com contrato de associação já beneficiam aos alunos das restantes escolas do ensino particular e cooperativo, "em função das disponibilidades orçamentais do Estado". O que não desaparece é a obrigatoriedade de fazerem os exames nacionais, cuja tutela continua a ser do MEC.

O texto do novo estatuto tinha sido anunciado pelo Governo no início de Agosto e o decreto-lei n.º 152/2013 que o aprova foi ontem publicado em Diário da República. A tutela terá seis meses para proceder à sua regulamentação. É nesse processo que o director executivo da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), Rodrigo Queirós e Melo, deposita "grandes expectativas", para perceber como será operacionalizada uma mudança que agrada às escolas privadas. O decreto-lei é bem recebido pela AEEP, sobretudo pelo facto de conferir "maior autonomia" às escolas.

O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo foi recebido com críticas, tendo sido visto como o anúncio da introdução do cheque-ensino, que dá às famílias a possibilidade de escolherem a escola em que querem colocar os seus filhos, independente de estas pertencerem à rede pública ou ao sector particular e cooperativo. O decreto-lei estabelece que "é dever do Estado, no âmbito da política de apoio à família, instituir apoios financeiros destinados a custear as despesas com a educação dos filhos", existindo quatro modalidades de apoio. Rodrigo Queirós e Melo desvaloriza a polémica, dizendo que, no que toca aos contratos que o Estado pode celebrar com as escolas particulares, não há "alterações significativas", recusando que haja benefícios para as escolas privadas: "O dinheiro vai para onde forem os alunos".

http://www.publico.pt/portugal/jornal/contratos-com-escolas-privadas-nao-estarao-dependentes-da-oferta-publica-27353209

Smog

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #283 em: 2013-11-05 12:50:33 »
não faz concorrencia porque na publica ficam os NEE´s e os pobres.
wild and free

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #284 em: 2013-11-10 21:07:13 »
Isto passa-se na Suécia, um país menos permeável à corrupção que os latinos...

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Escolas geridas por privados dão polémica
O modelo que consta do guião da reforma do Estado está a criar problemas sérios na Suécia e no Reino Unido.

A Suécia, o país apontado como modelo para a concessão de escolas a privados prevista no guião da reforma do Estado, enfrenta sérios problemas: em Maio, a JB Education, a empresa que mais escolas públicas gere, abriu falência e deixou 10 mil alunos sem saber onde prosseguir os estudos.
O acontecimento caiu como uma bomba, com o líder da oposição a dizer que a Educação da Suécia tornou-se um “faroeste”. Apesar de não estar em causa abandonar por completo o modelo de escolas públicas geridas por privados que se iniciou em 1992, estalou a polémica no único país da OCDE em que a Educação é 100% financiada pelo Estado. E promete ser um dos temas quentes das legislativas em 2014.

Como as escolas são financiadas em função do número de alunos que conseguem captar, os opositores deste sistema na Suécia acusam as escolas de inflacionar as notas dos alunos, não os chumbando mesmo quando não sabem as matérias. A oposição, sustentada em relatórios da OCDE, diz que o sistema levou à diminuição dos salários dos professores, que passaram também a ser menos qualificados.

“Este modelo levou, na Suécia, à fragmentação da rede, à criação de guetos educacionais em nome da identidade dos projectos e à degradação dos resultados globais do sistema sueco em testes internacionais” como o PISA, aponta Paulo Guinote.

O tema também é quente no Reino Unido, onde em Julho o jornal The Independent denunciou os planos do ministro da Educação de permitir às escolas públicas geridas por privados transformarem-se em empresas com fins lucrativos e de converter todas as 30 mil escolas de Inglaterra em academies (colégios geridos por privados). Neste momento, apenas um em cada quatro estudantes ingleses frequenta uma destas escolas – o que corresponde a cerca de três mil estabelecimentos, um número considerado insuficiente pelo Governo, que vê nesta abertura ao lucro uma forma de atrair mais privados.

Tudo por regulamentar

Pouco se sabe sobre o modelo que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciou. E o Ministério da Educação e Ciência (MEC) deixou sem resposta todas as perguntas do SOL.

No entanto, o anunciado abre portas a que sejam concessionadas escolas a privados, através de concurso público. “Podem ser associações de professores, podem ser cooperativas. Falta saber como será regulamentado”, admite Rodrigo Queiroz e Melo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.

A inspiração pode vir do modelo criado na Florida (EUA), no início dos anos 90, as chamadas charter schools. E o princípio passa por uma gestão privada de escolas da rede pública, com total autonomia pedagógica e curricular, que funcionam em concorrência. De resto, é normal nos Estados Unidos – onde o modelo difere bastante de estado para estado – as escolas irem fechando por falta de procura, abrindo-se novas mais atractivas.

“Só as escolas com competência sobrevivem, pois aquelas que não são capazes de se afirmar com uma proposta educativa de qualidade são preteridas pelas famílias”, explica Fernando Adão da Fonseca do Fórum para a Liberdade de Educação.

Adão da Fonseca defende que isso melhora o ensino porque há “uma maior pressão para que as escolas sejam inovadoras”. E aumenta as possibilidade de todos, independentemente do seu poder económico, poderem escolher as escolas dos seus filhos. Refere ainda que, nos países em que este modelo existe, as escolas “têm mostrado ser capazes de prestar serviços educativos de qualidade com menos custos do que os das escolas estatais tradicionais”.

Adalmiro da Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Pública, não concorda e dá como exemplo os casos denunciados esta semana pela TVI. A reportagem recuperou o estudo encomendado pela ex-ministra Isabel Alçada para mostrar que há escolas privadas financiadas pelo Estado que são mais caras do que as públicas. “Isto é um ataque à escola pública”.

Paulo Guinote também vê riscos nesta operação. “O Estado não deve alienar a prestação de serviços públicos a privados”, defende, explicando que estes modelos precisam de um órgão regulador forte. “Por cá, nunca se ouviu falar em qualquer escola fechada por não cumprir os termos do contrato de associação, até porque esse contrato é vago e limita-se a algumas condições de funcionamento”.

O modelo

Em quepaíses há escolas públicas geridas por privados?

Suécia, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Perú e Chile são apenas alguns exemplos, mas os modelos variam muito.

Como funcionam essas escolas?

Têm total autonomia pedagógica, curricular e de gestão. Podem escolher os seus programas e cursos e contratar docentes livremente.

É possível as escolas seleccionarem os alunos?

Em alguns países, é possível seleccionar alunos. Noutros, são usados critérios como a morada e em muitos há sorteio para escolher os que entram.

Que vantagens tem este modelo?

As escolas passam a poder diferenciar-se e competem entre si para serem as melhores. Os custos podem baixar.

Que riscos comporta?

É necessário grande controlo do Estado para assegurar uma boa gestão financeira e bons resultados académicos.

Qual é a grande diferença entre estas escolas e os contratos de associação?

Pouca. Até agora, o Estado só assinava contratos de associação com colégios privados nas zonas onde não havia cobertura da rede pública. A lei mudou e isso – que na realidade já não acontecia – deixou de ser critério. Além disso, o novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo deixa cair o «paralelismo pedagógico”, fazendo com que todos os colégios possam definir livremente o seu projecto educativo.

SOL
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Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #285 em: 2013-11-10 21:50:15 »
É curioso os professores do público dizerem que o ranking é falso porque não se pode comparar uma escola pública com uma privada (devido à diferença socio económica dos pais), mas depois ficam todos contentes a comparar escolas públicas, dentro de um distrito, como se um concelho fosse igual ao outro.

Só alguém muito mal intencionado é que acha que em Portalegre a escola da Ponte de Sor é igual à escola de Monforte ou de Nisa, como se os concelhos fossem iguais à partida.

Se querem ser honestos (eu acho que não querem) peçam para os rankings sejam corrigidos por outros factores.

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #286 em: 2013-11-11 10:44:33 »
É curioso os professores do público dizerem que o ranking é falso porque não se pode comparar uma escola pública com uma privada (devido à diferença socio económica dos pais), mas depois ficam todos contentes a comparar escolas públicas, dentro de um distrito, como se um concelho fosse igual ao outro.

Só alguém muito mal intencionado é que acha que em Portalegre a escola da Ponte de Sor é igual à escola de Monforte ou de Nisa, como se os concelhos fossem iguais à partida.

Se querem ser honestos (eu acho que não querem) peçam para os rankings sejam corrigidos por outros factores.

Se querem ser honestos caguem nos rankins que nao tem por onde pegar.

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #287 em: 2013-11-11 11:16:16 »
Só ligam aos nossos rankings quem é desonesto ou não percebe nada do que fala.
É pura ficção e mais não digo.

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Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #288 em: 2013-11-11 11:39:39 »
Pelos vistos não servem para comparar com as privadas (e bem) mas já servem para se compararem com a escola do concelho vizinho ou com a escola do lado, quando o concelho tem mais do que uma escola. É essa a honestidade dos professores.
« Última modificação: 2013-11-11 11:44:47 por Automek »

Zakk

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #289 em: 2013-11-11 11:43:04 »
O ranking serve para se comparar escolas privadas. O que é uma grande ajuda.


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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #290 em: 2013-11-12 12:02:46 »
......e quem serão os alunos "escolhidos".......?????


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Crato tem 19,4 milhões de euros para famílias que inscrevam filhos em colégios privados

 
 http://www.publico.pt/sociedade/noticia/crato-tem-194-milhoes-de-euros-para-familias-que-inscrevam-filhos-em-colegios-privados-1612175 

Verba destinada aos "cheque-ensino" está inscrita no orçamento do Ministério da Educação para 2014, apresentado nesta terça-feira no Parlamento.

   O ministério terá no próximo ano 149,3 milhões de euros para os contratos de associação estabelecidos com as escolas privadas .

O Ministério da Educação e Ciência (MEC) quer apoiar as famílias que pretendam matricular os filhos em colégios privados com um total de 19,4 milhões de euros. O valor disponível para os contratos simples — designados “cheque-ensino” — consta do Orçamento por Acções para 2014, que será apresentado pelo ministro Nuno Crato nesta terça-feira, no Parlamento.

O “cheque-ensino” é uma das novidades do orçamento da Educação para o próximo ano e permite às famílias escolherem onde querem inscrever os seus filhos, entre a oferta pública e privada. O Governo informou que a medida será aplicada com base em experiências-piloto, que permitam “avaliar a capacidade de resposta da sociedade nesta matéria” antes de avançar para uma generalização.

Segundo o documento, disponível na página de Internet da Assembleia da República, o ministério terá no próximo ano 149,3 milhões de euros para os contratos de associação estabelecidos com as escolas privadas, para que estas recebam crianças. Para os apoios financeiros aos alunos do ensino especializado da música, abrangidos pelos contratos de patrocínio, serão destinados 13,9 milhões de euros.

A verba para a acção social escolar aumenta no próximo ano 3,3%, passando de 196.351.706 euros de execução estimada em 2013 para 202.397.241 euros em 2014. Só em alimentação, o MEC prevê gastar 89.839.403 euros, dos quais 10,4 mil euros estão inscritos na rúbrica “Leite escolar” e os restantes 79.408.403 nos refeitórios do ensino oficial e particular. As residências para estudantes serão financiadas com 1.054.428 euros.

Na rubrica do apoio social-económico, que inclui o apoio às famílias para adquirir manuais escolares e refeições, estão inscritos 70.843.160 euros. Este dinheiro será canalizado quase na totalidade para o ensino oficial: 68.700.213 euros, sendo que 32.850 mil euros serão gastos em manuais escolares e 35.850 mil euros em refeições.

Os restantes 2.142.947 euros de apoio social-económico vão para o ensino particular.

As bolsas a alunos do ensino secundário também estão previstas no Orçamento do MEC, que pretende atribuir 39.170.500 euros: 8.306.615 para bolsas de mérito e 30.863.885 para bolsas de estudo.

O ministério dedica em 2014 menos dinheiro à educação pré-escolar: 512.031.370 euros (dos quais 2.130.150 euros são para o alargamento da rede), menos 7,5% do que se estima ter sido executado este ano. Também irá gastar menos na educação e formação de adultos: 36.274.401 euros, menos 19,7% do que em 2013.


kitano

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #291 em: 2013-11-12 12:20:52 »
Também gostava de saber...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #292 em: 2013-11-12 13:02:58 »
O ranking serve para se comparar escolas privadas. O que é uma grande ajuda.

Não aprecio o Daniel Oliveira, mas neste artigo levanta alguns pontos interessantes:

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Os rankings apenas nos dizem das médias de exames. Nada sabemos sobre outras capacidades que a escola dá ou não dá ao estudante. Depois, apenas o faz, como não poderia deixar de ser, em relação aos exames nacionais. Ou seja, apenas em relação a algumas disciplinas. Que, num determinado projeto educativo, sendo relevantes, até podem não ser as mais importantes. Soubemos, por exemplo, graças a um estudo da Universidade do Porto, que, em média, os alunos do público que entram no ensino superior têm melhores resultados dos que vêm do privado. Ou seja, que o privado prepara melhor para os exames e público melhor para a universidade. Será este dado menos relevante? É obviamente mais importante. E ele é invisível nos rankings.

O ranking também não se baseia, como se deve basear qualquer processo de avaliação, em objetivos. Como este ranking é cego à progressão que os alunos fizeram naquela escola, acaba por ser totalmente determinado pelo contexto social e cultural onde o estabelecimento de ensino se insere. Uma escola num contexto social e culturalmente desfavorecido, mesmo que seja muitíssimo melhor do que uma escola num contexto social e cultural favorecido, ficará invariavelmente atrás.

Dou sempre um bom exemplo, que ajuda a compreender algumas coisas: o colégio São João de Brito fica em primeiro, ou muito próximo disso, em quase todos os rankings anuais. Mas este não é o único colégio da Companhia de Jesus. Outros dois, com o mesmo proprietário, têm o mesmo projeto educativo, a mesma exigência e os mesmos métodos pedagógicos: o Instituto Nun'Álvares, em Santo Tirso, e o Colégio da Imaculada Conceição, em Cernache, Coimbra. Os dois têm uma diferença em relação ao São João de Brito: têm contratos de associação e recebem, gratuitamente (pago pelo Estado) os mesmos alunos que qualquer escola sem possibilidade de seleção receberia.

O Instituto Nun'Álvares está 505º, 300º, 549º e 126º do ranking nacional, conforme os anos em causa. Se contarmos apenas com as escolas de Santo Tirso, o Instituto é, no 4º ano, o 5º classificado (o 1º é a famosa e alternativa Escola Básica da Ponte, que, em termos pedagógicos, representa tudo o que Crato abomina); no 6º está em 4º, no 9º está em 7º e só no 11º/12º é que é o primeiro de quatro escolas. O Colégio da Imaculada Conceição, em Coimbra, está em 193º, 191º e 166º do ranking nacional, conforme o ano em causa. Se ficarmos só pelo concelho de Coimbra, está, no 6º ano, em 13º, atrás de seis escolas públicas, no 9º, também em 13º, atrás de oito escolas públicas, e no 11º/12º, em 9º, atrás de seis escolas públicas.

Ou seja, com os mesmos métodos e exigência mas sem a seleção social que o São João de Brito pode fazer, vai-se o brilho todo e ficam a léguas do topo. Na realidade, ficam atrás de muitas escolas públicas nos seus concelhos. Foi a própria Companhia de Jesus que, há dez anos, explicou a disparidade de resultados com o facto do colégio de Coimbra ficar "num meio paupérrimo" com "fraco nível cultural". Explicando, no fundo, que o ranking diz muito mais sobre meio onde a escola está e os alunos que seleciona (ou não seleciona) do que da sua qualidade intrínseca.

Será tudo um engano, uma ilusão? As escolas que estão no topo não serão mesmo melhores? São, provavelmente, as que apresentam menos risco. Porque uma escola que seleciona resolve, sem trabalho, vários problemas. Os maus alunos não são em número suficiente para atrasarem uma turma. Não tem de lidar com problemas sociais graves que a dispersem. Tem menos problemas disciplinares. Tem menos abandono escolar. Tem mais participação dos pais e da comunidade envolvente. Uma escola mesmo boa é aquela que consegue resultados aceitáveis num ambiente completamente hostil. Essas têm os professores e as direções mais capazes. E estão a meio ou abaixo de meio da tabela destes rankings. Mas qual é a melhor escola? O São João de Brito ou a escola Dr. Azevedo Neves? É que, ao contrário do colégio, a escola da Damaia não faz qualquer seleção (impossível, no seu caso), está inserida numa zona muitíssimo problemática e a maioria dos seus alunos não tem o português como língua materna. Conseguiu ser a 32ª melhor escola no ranking. Nem hesito em dizer que esta escola é seguramente muito melhor, no seu trabalho pedagógico e disciplinar, que o colégio mais selectivo de Lisboa. Não preciso de advinhar. Basta recordar o resultado que o mesmo projeto consegue quando está privado da seleção.

Quando os pais olham para o ranking é a seleção que os pais procuram. Quanto mais difícil for entrar mais eles querem que os filhos entrem. Pensam, com alguma legitimidade, que a escola terá um ambiente social e cultural mais seletivo que trará, em princípio, menos problemas para a evolução escolar dos seus filhos (vamos neste texto ignorar os efeitos nefastos do elitismo e do excesso de competição). Acontece que, no ambiente de seletividade que os rankings favorecem nas escolas com melhores resultados, não são os pais que escolhem as escolas, são as escolas que escolhem os filhos. E aqui entra o que para mim é realmente relevante neste debate. Não é o ranking em si, que apenas terá validade para quem lhe quiser dar (nunca lhe dei nenhuma), mas o que ele fez às escolas.

No sistema público eles promoveram a seleção que lhe deveria estar interdita. Com algumas exceções (já falei da Dr. Azevedo Neves), quase todas as escolas públicas que costumam aparecer nos lugares cimeiros destes rankings fazem seleção logo no momento da aceitação de matriculas. Primeiro entram os alunos com melhores notas, de meios socialmente favorecidos ou, melhor ainda, que acumulem as duas condições. Isso torna-se espacialmente fácil em grandes centros urbanos. E, depois duma boa colocação nos rankings, aumenta a procura (muitas vezes até de pessoas que, pela localização real das suas residências, não teriam direito à colocação dos seus filhos) e, com oferta a menos, aumenta a seleção.

Porque as notas não resultam exclusivamente do meio, o processo de seleção tende a agregar numas escolas os bons alunos e noutras os maus. Isso nota-se muitas vezes em escolas públicas vizinhas. É uma espiral seletiva que acaba na criação de escolas públicas de elite e do "refugo". Tendendo as escolas com melhores alunos a desistir, desde cedo, de quem tenha mais dificuldades e lhe estraga a média. Este processo que leva as escolas a selecionarem os melhores promove uma cultura de facilitismo e não o oposto: se é difícil eu resolver um problema, deixo-o para outro que, ficando com todos os problemas, não consegue resolver nenhum. Eu só quero a parte fácil para mim. No privado, faz parte do negócio. No público é inaceitável. Mas é isso mesmo que os rankings promovem. Não é a exigência na formação de quem vai sair da escola. É o egoísmo na seleção de quem lá entra.

Ou seja, os rankings conseguiram aprofundar processos de estratificação social, cultural e académica dentro do próprio sistema de ensino público. Isto, para não falar dos privados de topo, que incentivam alunos com menor rendimento escolar a mudarem de escola, num processo de darwinismo social intolerável para qualquer pedagogo decente.

É claro que aqui estou a pintar a coisa com traços grossos e toscos. A coisa é um pouco mais contraditória e difusa do que isto. Mas esta é a cultura criada pelos rankigns. Que conseguiram uma coisa ainda mais grave: contribuíram para desvirtuar a razão de ser de ensinar. Hoje, nas que são consideradas as melhores escolas do país, ensina-se para os exames. Para ser mais preciso: ensina-se para se fazerem os exames que contam para o ranking. Em vez da escola trabalhar para o aluno é o aluno que deve trabalhar para uma boa colocação da escola num ranking. Porque isso traz melhores alunos e facilita a vida dos professores e direção. O que quer dizer que a escola se concentra apenas nas competências do aluno que lhe trazem proveito a si: ter boas notas nas disciplinas avaliadas pelos rankings. A ideia dum projeto educativo equilibrado, que promova as várias capacidades do aluno e que o direcione para as suas próprias vocações, deixou de fazer sentido em muitas escolas. Uma "boa escola" tem excelentes fazedores de exames de matemática, português ou outras disciplinas que contem para ranking. No resto, da expressão artística ao desporto, da capacidade de expressão oral à criatividade, o seu ensino pode ser uma desgraça. E, em muitos casos, é mesmo. A minha pergunta é esta: mesmo partindo dum ponto de vista que recuso - que a função da escola é preparar apenas profissionais -, alguém acredita que este é o sistema de ensino que melhor serve o futuro do país?

Digo sem qualquer receio e até com alguma experiência pessoal: as escolas nos primeiros lugares dos vários rankings estão longe de ser as escolas que melhor preparam os nossos filhos para a vida adulta, seja ela pessoal ou profissional. Algumas são próximo de medíocres no seu sistema de ensino e técnicas pedagógicas. São meras máquinas burocráticas de preparação de jovens para exames. Sem imaginação e com aversão a quem se distinga, por exemplo, pela criatividade.

Se isto pode ser preocupante no sistema privado de ensino, é gravíssimo nas escolas públicas. Não apenas pelo que faz às escolas que decidem seguir este caminho, atrasando ainda mais o nosso sistema de ensino em relação a outros, que apostam mais na polivalência de competências, na criatividade e na responsabilização dos alunos. Mas por o que faz às escolas que saem deste modelo e que vivem com a pressão da competição pela boa nota no exame, que tão pouco revela do seu trabalho. E o que faz às escolas que, em meios desfavorecidos, sempre tiveram de lidar com imensas dificuldades. A que se juntou mais uma: por mais extraordinário que sejam os seus resultados, como, fruto do meio em que trabalham, nunca conquistarão um lugar interessante no ranking, só vai para lá quem não consegue fugir. Numa espiral de degradação da qualidade do meio escolar, que aprofunda ainda mais o fosso entre os melhores e os piores.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/rankings-o-marketing-da-receita-facil=f840506#ixzz2kR5SL87y


Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #293 em: 2013-11-12 13:57:33 »
esse efeito nas universidades teria de ser corrigido pelo universo de mais estudantes das escolas publicas

em relacao ao resto eh o que eu sempre disse, a malta de classe media que mete os filhos no privado esta fazer um mau negocio e a desperdicar o seu dinheiro.

quem eh que nao esta a fazer um mau negocio?

1-quem nao tem tempo para os filhos e quer mais acompanhamento do que aquele que quer dar
2-quem quer que os filhos sejam empregados e tenham uma carreira com palas nos olhos
3-quem quer a destincao social de poder dizer que tem os filhos num sitio caro
4-quem acha que os filhos vao poder fazer contatos e desenvolver uma rede mafiosa de entreajuda

de resto nao se enganem
« Última modificação: 2013-11-12 14:07:55 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #294 em: 2013-11-12 14:25:33 »
esse efeito das universidades tb pode ser o resultado de demasiado apoio ao aluno no ensino privado, o aluno habitua-se a estudar num ambiente facil e perde capacidade de adaptacao. as montes de resultados negativos que as pessoas nunca pensam em ambientes assim criados para obter notas. so quem realmente vem de um baixo extracto social ou nao pode ajudar os filhos eh que ganha.

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #295 em: 2013-11-12 15:38:35 »
Há o outro lado da moeda. Turmas mais homogéneas, ausências de problemas sociais, etc. = mais tempo livre para os alunos (na escola e fora dela) para actividades extra curriculares. Claro que um bom aluno no público sabe tomar conta de si próprio, mas fá-lo no tempo em que outros estão a fazer outras coisas (porque entretanto 'despacharam' o trabalho na escola como era suposto).

É facilitismo ? Bom, então vamos todos morar para um bairro social ou trabalhar pelo salário mínimo para dar valor à vida.

Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #296 em: 2013-11-12 15:41:54 »
Há o outro lado da moeda. Turmas mais homogéneas, ausências de problemas sociais, etc. = mais tempo livre para os alunos (na escola e fora dela) para actividades extra curriculares. Claro que um bom aluno no público sabe tomar conta de si próprio, mas fá-lo no tempo em que outros estão a fazer outras coisas (porque entretanto 'despacharam' o trabalho na escola como era suposto).

É facilitismo ? Bom, então vamos todos morar para um bairro social ou trabalhar pelo salário mínimo para dar valor à vida.

eu por exemplo nunca precisei de estudar (excepto na vespera dos testes) e passava o tempo a fazer outras coisas


Zakk

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #297 em: 2013-11-12 15:58:34 »
Há o outro lado da moeda. Turmas mais homogéneas, ausências de problemas sociais, etc. = mais tempo livre para os alunos (na escola e fora dela) para actividades extra curriculares. Claro que um bom aluno no público sabe tomar conta de si próprio, mas fá-lo no tempo em que outros estão a fazer outras coisas (porque entretanto 'despacharam' o trabalho na escola como era suposto).

É facilitismo ? Bom, então vamos todos morar para um bairro social ou trabalhar pelo salário mínimo para dar valor à vida.

Pois mek é tipo jogar no barça.
O messi não é o melhor tem é a vida facilitada por todos serem bons

A cultura do barça é pessima, deveriam ter um gajo tipo eu (a guarda redes, porque se calhar mesmo com 9 jogadores de campo ganhavam na mesma) na sua equipa e continuar a ganhar. ;D

O barça que pense bem no que anda a fazer

Ai e tal são treinados para tirar boas notas nos exames... isso não se faz, que vegonha!!!


Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #298 em: 2013-11-12 16:08:04 »
ai esta uma grande confusao de ideias:

no barca o messi esta a treinar para fazer o mesmo para o qual esta a treinar

na escola nao eh assim, os exames nao sao a vida... nem mesmo a profissional
« Última modificação: 2013-11-12 16:39:06 por Neo-Liberal »

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #299 em: 2013-11-12 16:13:22 »
nao escola nao eh assim, os exames nao sao a vida... nem mesmo a profissional
Pois não, mas são uma parte do caminho. Aliás tu próprio já escreveste várias vezes que, em termos académicos, o caminho mais fácil é doutoramento o qual pode abrir a porta a um emprego bem pago, cash rápido e liberdade financeira acelerada.