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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 377106 vezes)

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #140 em: 2013-07-13 12:21:50 »
O desconhecimento da lei não é desculpa.

Exacto, daí que convenha informares-te todas as prioridades para perceberes como o sistema incentiva o esquema e a corrupção, ilustrados pelo título do Expresso. Apenas um exemplo de prioridades para o básico (e há idênticas para o resto):

Citar
3.2 (...)
d) Cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;
e) Cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua
atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do
estabelecimento de ensino;
f) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-
-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento;
g) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-
-escolar ou o ensino básico noutro estabelecimento do mesmo agrupamento de escolas;

Isso de dizerem que há liberdade de escolha, sobretudo no secundário, é para inglês ver.

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #141 em: 2013-07-13 13:36:13 »
Podes inscrever os filhos em qualquer escola da cidade. Agora se não existir vagas tens de respeitar prioridades, como é logico. Querias o quê? Passar á frente por ofereceres mais €€€ para o património da escola ou por seres filho de ....

Quando há poucas vagas seguem-se critérios. Estes são públicos e toda a gente tem acesso a eles, não ficam à mercê de um "reitor" salazarista.
Quem não Offshora não mama...

John_Law

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #142 em: 2013-07-13 13:53:29 »
Podes inscrever os filhos em qualquer escola da cidade. Agora se não existir vagas tens de respeitar prioridades, como é logico. Querias o quê? Passar á frente por ofereceres mais €€€ para o património da escola ou por seres filho de ....

Quando há poucas vagas seguem-se critérios. Estes são públicos e toda a gente tem acesso a eles, não ficam à mercê de um "reitor" salazarista.

O sistema privado que tínhamos discutido aqui teria dois critérios objectivos: preferência para quem estava matriculado no ano anterior e preferência para alunos com familiares já matriculados, escolha aleatória para o resto das vagas. Ao contrário do actual modelo garante que ninguém é favorecido e que ninguém manipula os resultados.

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #143 em: 2013-07-13 14:12:31 »
Podes inscrever os filhos em qualquer escola da cidade. Agora se não existir vagas tens de respeitar prioridades, como é logico. Querias o quê? Passar á frente por ofereceres mais €€€ para o património da escola ou por seres filho de ....

Quando há poucas vagas seguem-se critérios. Estes são públicos e toda a gente tem acesso a eles, não ficam à mercê de um "reitor" salazarista.

Pouco importa se os critérios são públicos se eles são de tal forma restritivos, manipuláveis e sujeitos a corrupção que impedem uma verdadeira verdadeira liberdade de escolha, ao contrário do que andam por aí a apregoar.

E, seguindo os critérios que achas tão naturais, os residentes de Lisboa também deviam ter prioridade na entrada na Universidade Nova de Lisboa, tal como os de Évora na Univ de Évora, os de Braga em Braga, etc. Absurdo, não é ?

Zenith

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #144 em: 2013-07-13 14:29:11 »
O desconhecimento da lei não é desculpa.

Exacto, daí que convenha informares-te todas as prioridades para perceberes como o sistema incentiva o esquema e a corrupção, ilustrados pelo título do Expresso. Apenas um exemplo de prioridades para o básico (e há idênticas para o resto):

Citar
3.2 (...)
d) Cujos pais ou encarregados de educação residam, comprovadamente, na área de influência do estabelecimento de ensino;
e) Cujos pais ou encarregados de educação desenvolvam a sua
atividade profissional, comprovadamente, na área de influência do
estabelecimento de ensino;
f) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-
-escolar ou o ensino básico no mesmo estabelecimento;
g) Que no ano letivo anterior tenham frequentado a educação pré-
-escolar ou o ensino básico noutro estabelecimento do mesmo agrupamento de escolas;

Isso de dizerem que há liberdade de escolha, sobretudo no secundário, é para inglês ver.

 Mas isso parece-mebastante razoável. Os critérios tem a ver com os factores proximidades e integração o que faz sentido.

John_Law

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #145 em: 2013-07-13 15:00:17 »
São razoáveis, o Automek não disse o contrário. O problema é que são regras que abrem espaço a esquemas como a notícia que ele colocou aqui.

O espírito com que essas regras/leis são escritas é sempre muito bonito e faz sempre muito sentido, o problema é que normalmente trazem burocracia atrás, consomem recursos, às vezes são complicadas de perceber e acabam por ser uma forma de discriminação, abrem caminho a esquemas de corrupção, etc.

Este tipo de regras está em todo lado, do código penal, a lei tributárias, a critérios para ingresso em escolas. E todos os portugueses estão formatados para pensar dessa forma, lê o que se esteve a falar sobre as regras de colocação dos professores e ias ler coisas deste género:  "devia-se criar uma regra que diga que um professor não deve ser colocado a mais de 150 km da sua morada... Como é que se garante que ele vive mesmo lá? Fácil, fiscaliza-se com visitas regulares a casa do senhor com implicações negativas para quem dê uma morada falsa".

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #146 em: 2013-07-13 16:34:04 »
Mas isso parece-mebastante razoável. Os critérios tem a ver com os factores proximidades e integração o que faz sentido.
Haveria muito para debater aí mas, para deixar isto pelo pontos mais simples:
- O sistema não tem a tal apregoada liberdade de escolha desde logo pelo facto de, bem ou mal, alguém que mora ao lado de uma escola tem mais direito a ela do que alguém que more a 5Kms dessa escola (e já não pertença a essa área). Ora se um aluno tem mais direito a uma escola do que outro, a liberdade de escolha é apenas aparente (e há desigualdades no acesso a uma escola, essas sim indiscutíveis, por força das tais prioridades).

- Não só, mas também devido ao ponto anterior, o sistema promove o esquema, os favores e a corrupção

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #147 em: 2013-07-13 18:47:52 »
Os diretores das escolas públicas de Coimbra alertaram hoje para um "conjunto de irregularidades, ilegalidades e implicações de ordem social", que resultam da "manutenção de uma política de claro apoio do ministério da Educação ao subsistema privado".
Coimbra, 08 jul (Lusa)

Com exceção de um, estes diretores -- citados numa nota do Sindicato dos Professores da Região Centro -- recordam que Coimbra "possui uma rede de escolas públicas bem apetrechadas de recursos materiais e humanos, que garantem um ensino de qualidade universal, gratuito e inclusivo, dando plena resposta às necessidades locais".

Salientam também que a "oferta privada deve ser equacionada, sobretudo, numa perspetiva de subsidiariedade, onde não existe ou carece a oferta pública".

"A manutenção de privilégios das entidades proprietárias dos colégios com contrato de associação é feita à custa de uma cada vez maior desvalorização e prejuízo da Escola Pública", reforçam.

Assinaram este documento, diz o sindicato, os diretores dos Agrupamento de Escolas Coimbra Centro (ES Jaime Cortesão, AE S. Silvestre, AE Silva Gaio), Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste (ES D. Duarte, AE Inês de Castro, AE de Taveiro), Agrupamento de Escolas Coimbra Sul (AE Alice Gouveia, EB 2,3 de Ceira), Agrupamento de Escolas Martim de Freitas, Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, Conservatório de Música de Coimbra, Escola Secundária Avelar Brotero, Escola Secundária D. Dinis, Escola Secundária Infanta D. Maria, Escola Secundária José Falcão e Escola Secundária Quinta das Flores.

Referem aqueles diretores que "as mais recentes declarações, designadamente do ministro Nuno Crato, em defesa de uma transformação conceptual da oferta nacional de ensino, ao serviço de uma lógica concorrencial entre sistema público de ensino e instituições de ensino particular e cooperativo, não só é contrária à Constituição da República Portuguesa, à Lei de Bases do Sistema Educativo e a todo quadro legal sobre os regimes de financiamento público do ensino privado, como revela a intenção do governo de se desresponsabilizar quanto à garantia de uma rede pública de ensino que satisfaça as necessidades educativas e formativas de toda a população".

Os diretores em causa consideram "inaceitável a atribuição, na distribuição de rede, de 141 turmas dos 5.º ao 12.º ano de escolaridade a instituições do ensino particular e cooperativo com contrato de associação".

Consideram igualmente "inadmissível qualquer aumento do número de turmas nos colégios e institutos privados".

Coimbra, dizem ainda, "com os seus nove colégios e institutos educativos privados que beneficiam de financiamento direto do Estado, é um viveiro de más práticas em matéria de gestão financeira do sistema educativo, com a cumplicidade de atuais e anteriores governantes".

"Coimbra é um paraíso de escolas privadas que, em vários casos, funcionam à margem da lei com a cobertura política do governo e dos seus serviços desconcentrados de Educação e Ensino, apesar de as escolas públicas reunirem as mesmas ou melhores condições de oferta de uma educação de qualidade, sem custos para os seus utentes", sublinham.

Os diretores falam ainda nos "propósitos de desmantelamento da escola pública, patentes nas opções políticas do governo e que servem expectativas de lucro privadas, desrespeitam a Constituição da República Portuguesa e os direitos dos portugueses e das portuguesas, crianças, jovens e adultos".

"Desrespeitam a ambição de desenvolver e aprofundar uma escola democrática num Portugal democrático", concluem.





Lusa
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Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #148 em: 2013-07-13 21:24:14 »
E se a vontade do povo for usar essas escolas e não as públicas?

Para quê desrespeitar o povo e as suas opções? Por causa de servir uma ideologia, é?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #149 em: 2013-07-14 00:11:03 »
Referem aqueles diretores que "as mais recentes declarações, designadamente do ministro Nuno Crato, em defesa de uma transformação conceptual da oferta nacional de ensino, ao serviço de uma lógica concorrencial entre sistema público de ensino e instituições de ensino particular e cooperativo, não só é contrária à Constituição da República Portuguesa, à Lei de Bases do Sistema Educativo e a todo quadro legal sobre os regimes de financiamento público do ensino privado, como revela a intenção do governo de se desresponsabilizar quanto à garantia de uma rede pública de ensino que satisfaça as necessidades educativas e formativas de toda a população".

Eheheh, esta passagem é uma pérola. Além de criticarem a concorrência (cruzes, credo, a educação não é coisa para se andar a concorrer!), reparem quais são os argumentos para recusarem a concorrência:
- Contrária à Constituição
- Lei de Bases do Sistema Educativo
- Quadro legal sobre regimes de financiamento público do ensino provado

Não há um argumento que se aproveite.

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #150 em: 2013-07-23 01:54:21 »
Citar
Olena, uma mãe que quis escolher a escola do seu filho
Por Alexandre Homem Cristo
publicado em 22 Jul 2013 - 05:00

Olena tem 36 anos. Chegou a Portugal, vinda da Ucrânia, em busca de uma vida melhor, tanto para si como para os seus filhos Pavlo e Nadiya (ela nascida cá). Cozinheira, a ausência de papéis impediu-a de arranjar emprego nessa área e, por isso, tornou-se empregada doméstica. Hoje, mora em Camarate, num bairro de paredes amarelas onde tem como vizinhos os primos Roman e Viktor, que entretanto também escolheram Portugal para criar raízes. Não gosta de lá morar, mas sabe que dificilmente poderia suportar uma renda em Lisboa, pelo que decidiu não se lamentar. Só tem uma preocupação: dar aos seus filhos as condições que ela própria não teve, isto é, uma formação escolar que lhes dê instrumentos para um futuro melhor.

No momento de matricular o seu filho mais velho, com sete anos e sem saber falar bem português, visitou a escola da sua área de residência. Percebeu de imediato que aquela escola não reunia as condições para garantir a adequada formação escolar do seu filho, face aos elevados níveis de indisciplina e de insucesso escolar. Mas qual seria a alternativa, visto que não tinha dinheiro para pagar uma escola privada e que nenhuma escola pública de outra área geográfica aceitaria o seu filho? Nessa noite, Olena não dormiu.

No dia seguinte, durante os seus afazeres, desabafou com a patroa, a Dra. Teresa, uma senhora mais velha com quem criara uma relação de confiança, quase amizade. A patroa estava reformada, mas havia sido professora de português e logo percebeu o problema. E, com a mesma rapidez, deu a Olena uma solução: escolher uma escola melhor e entregar uma declaração que indicasse um emprego localizado na área de influência dessa escola. Olena hesitou - tratar--se-ia de uma declaração forjada e ela ficou aterrorizada com as consequências de ser apanhada. A patroa insistiu. Disse-lhe que conhecia alguém que já o tinha feito antes e que a ajudaria com o papel. Apesar de hesitante, Olena aceitou - o que estava em causa (o futuro do seu filho) valia o risco.

E assim foi. Num espaço de dois dias, conseguiu uma declaração indicando que o seu marido, Petro, trabalhava a tempo inteiro para uma empresa de construção civil cuja obra era (e seria nos próximos dois anos) junto ao Campo Grande, em Lisboa. Ao terceiro dia, acompanhada da patroa, levou toda a documentação à escola local e, apesar de algumas resistências da senhora da secretaria e da directora da escola (que tudo fizeram para evitar a matrícula), o seu filho Pavlo ficou matriculado. Hoje, ainda frequenta essa escola. E com reconhecido sucesso escolar.

A história de Olena (nome fictício) é apenas mais uma entre centenas de casos semelhantes que podiam ter feito parte da peça publicada pelo Expresso (Isabel Leiria, 13.07.2013), onde são descritos os truques que os pais usam para contornar a lei e escolher a escola dos seus filhos. Histórias que, sendo reais, mostram bem que as escolas não são todas iguais e que os pais querem mais liberdade para escolher a que consideram melhor para os seus filhos.

Mas, sobretudo, estas histórias revelam-nos que o centralismo do actual sistema não garante a igualdade que tantos proclamam. Todos querem escolher, mas só os pais com níveis socioeconómicos mais elevados conseguem contornar a lei. Este sistema, com os seus defeitos, protege-os. Quanto aos filhos dos outros pais, resta-lhes esperar que o sistema mude ou que, nas suas vidas, haja entretanto uma Dra. Teresa que faça a diferença.

Investigador
http://www.ionline.pt/iOpiniao/olena-uma-mae-quis-escolher-escola-seu-filho


jeab

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #151 em: 2013-08-08 09:44:46 »
Inc.  os homens ouviram-te ... vem aí o cheque ensino ?!

O Crato está a ser inteligente ... faz as grandes reformas em Agosto com os profs a banhos eheh

Governo avança com novas formas de contratualização com escolas privadas

A proposta do Ministério da Educação para a nova forma de contratualização com as escolas privadas já foi entregue aos parceiros para análise. O Governo admite a possibilidade de avançar com um cheque-ensino na escolaridade obrigatória, segundo a imprensa desta quarta-feira.

O financiamento ao ensino particular e cooperativo vai mudar e o Governo já apresentou a sua proposta aos parceiros para discussão.

 As famílias que queiram ter os filhos no privado, mas não tenham dinheiro, podem vir a receber apoios públicos, de acordo com a proposta do Ministério da Educação avançada esta quinta-feira, 8 de Agosto, pelo "Público" e "DN". É o que o jornal "Público" chama de cheque-ensino na escolaridade obrigatória, já que na proposta está prevista a criação de contratos simples de apoio às famílias.

 O "DN" acrescenta que embora não se trate de uma novidade absoluta, há, no entanto, um reforço da liberdade de escolha. Segundo a proposta de diploma, "no exercício do direito de opção educativa das famílias, os contratos simples de apoio à família têm por objectivo apoiar a frequência de escolas de ensino particular e cooperativo por parte de todos os alunos do ensino básicos e secundário".

 O apoio, no entanto, em específico não é descrito na proposta.

 Nesta proposta prevê-se, ainda, que os estabelecimentos de ensino privado façam prova das verbas concedidas pelo Ministério da Educação.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/educacao/detalhe/governo_avanca_com_novas_formas_de_contratualizacao_com_escolas_privadas.html
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #152 em: 2013-08-08 10:54:14 »
mais uma tentativa de destruir os direitos consagrados na constituicao portugues, nomeadamente o direito dos professores a mama e o direitos dos alunos ao descanso
« Última modificação: 2013-08-08 12:13:49 por Neo-Liberal »

kitano

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #153 em: 2013-08-08 11:10:01 »
Provavelmente avançam com um modelo cheio de distorções...

No entanto se levassem isso para a frente, seria razão suficiente para votar neste governo nas próximas eleições.
Nunca se viu nada mais liberal neste país...

Por outro lado...perdem o voto dos milhares de defensores da escola pública.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #154 em: 2013-08-08 12:07:10 »
Só não creio que seja um modelo transparente e acessível a todos, porque neste momento isso aumentaria o custo.

Não sendo acessível a todos continua a ser injusto - alguém que pague onde outros não pagam, fica com um nível de vida inferior para um rendimento igual. Potencialmente fica com um nível de vida inferior a rendimentos bastante inferiores.
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Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #155 em: 2013-08-08 12:23:03 »
ficam mais pobres e ainda por cima ganham pouco com isso pois as escolas privadas tem imensas desvantagens: sao antros de conformismo militar que depois degenera numa vida de classe media mediocre, medrosa e seguidista. tambem sao antros de aprendizagem de valores de novo-riquismo, ja as vantagens sao bem menores do que se pensa: o programa eh ja de si super facil e portanto de que adianta ter muita qualidade para ensinar cagadas?

eu proprio estou preocupado com o meus putos irem para uma escola privada e so la os meto devido as vantagens do curriculo internacional dessa escola e a minha vida de cigano, caso contrario iam para a escola publica como gente normal

os pais fariam melhor em investir esse dinheiro em actividades extra-curriculares e ainda sobrava para viajarem pelo mundo com os putos e dar-lhes uma educacao a serio e nao de plastico, tirada de um curriculo tantas vezes absurdo, inutil e desprovido de experiencias pessoais
« Última modificação: 2013-08-08 12:27:16 por Neo-Liberal »

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #156 em: 2013-08-08 13:45:35 »
Isso tem muito que se lhe diga Zel.

Para os que sobrevivem ao sistema (leia-se chegam à universidade), ficam melhor preparados na pública (já falamos aqui muito sobre isso, inclusivamente com analogias ao desporto). A questão são as probabilidades de chegar à universidade na pública e na privada. O que pagas na privada é para aumentar essa probabilidade (em desfavor de outras coisas, evidentemente, porque aqui não há o melhor dos dois mundos).

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #157 em: 2013-08-08 13:52:01 »
Os que chegam à universidade pelo ensino público não ficam melhor preparados - são é intrinsecamente melhores, escolhidos de uma pool maior onde apenas chega uma % mais pequena. Chegam à universidade APESAR da escola pública, e depois batem os da privada em média porque estes foram muito menos filtrados quanto à capacidade intrínseca pois muitos chegam à universidade GRAÇAS à escola privada.
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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #158 em: 2013-08-08 13:59:48 »
Isso tem muito que se lhe diga Zel.

Para os que sobrevivem ao sistema (leia-se chegam à universidade), ficam melhor preparados na pública (já falamos aqui muito sobre isso, inclusivamente com analogias ao desporto). A questão são as probabilidades de chegar à universidade na pública e na privada. O que pagas na privada é para aumentar essa probabilidade (em desfavor de outras coisas, evidentemente, porque aqui não há o melhor dos dois mundos).

com pais licenciados e inteligentes essas probabilidades nao sao um problema e mete-los em escolas privadas nao muda em qs nada essas probabilidades

com pais de baixo nivel social e academico concordo convosco

Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #159 em: 2013-08-08 14:02:59 »
Os que chegam à universidade pelo ensino público não ficam melhor preparados - são é intrinsecamente melhores, escolhidos de uma pool maior onde apenas chega uma % mais pequena. Chegam à universidade APESAR da escola pública, e depois batem os da privada em média porque estes foram muito menos filtrados quanto à capacidade intrínseca pois muitos chegam à universidade GRAÇAS à escola privada.
Sim, era isso que queria dizer. No fundo como o atleta do Sporting (com boas condições de treino) e do Bombarral (com más condições de treino), em já que fazem ambos 35 minutos aos 10Kms, se forem um dia colocados a treinar em igualdade de condições. A margem de progressão do segundo é superior.

A questão é que para chegar aos 35 minutos é mais provável esse potencial ser desenvolvido no Sporting, com boas condições de treino, do que no Bombarral em que tem de ser mesmo muito bom.