Olhando para a tabela diria que nada se pode concluir em termos de escolas individuais. Os valores andam entre os 7 e 12%, mas as amostras são pequenas para ter significado estatistico.
Por exemplo a escola de montserrate que estaá a meio com mais um aluno nos 10% passva a ser a melhor e com menos um a pior.
Mesmo esquecendo as escolas especificas, para o conjunto de escolas privadas a % é 8,9 e para as publicas 9,5. Diferença demasisdo pequenas para em face do tamanho das amostras se poder tirar qq conclusão.
A tabela não inclui todo o universo (dixem que são um total de 2240), e aí
Em termos globais, por cada 100 estudantes provenientes das escolas públicas que concluíram pelo menos 75% das cadeiras dos três anos, havia 10,69 no grupo dos melhores. No caso das escolas privadas, esse número era de 7,98.
talvez a diferença já tenha tenha algum significado.
Afirmações como
Do Colégio do Rosário, que tem surgido nos três primeiros lugares dos rankings, transitaram 56 alunos para a UP. Três anos depois, apenas três se incluíam entre os 10% com melhor desempenho académico. Do mesmo modo, o Colégio Luso-Francês, com 39 alunos admitidos, tinha apenas dois no top 10.
deviam envergonhar o departamento de estatitisca da UP já que os nºs são tão pequenos que não tem significado estatístico
Agora as afirmações do Inc de ignorar todos os dados e vir invocar factores que nem sequer são mencionados, e para os quais ele também não apresenta números, isso é pura cegueira ideologica.
Eu não ignorei dado nenhum e expliquei o que aconteceria num tal sistema se fosse desporto e não educação, para se compreender o paralelo.
Começa com 2 conjuntos de atletas razoavelmente equivalentes sendo o segundo grupo muito mais numeroso. O primeiro conjunto é sujeito a um treino puxado e eficaz, o segundo a um treino manhoso. Destes dois conjuntos, apura acima de determinadas marcas os atletas para um novo programa de treino. No primeiro conjunto do treino eficaz, terás atletas inferiores - mas melhor treinados - a qualificarem-se. Do segundo conjunto, mais numeroso, sendo o treino mau terás essencialmente atletas mais talentosos, com maior potencial, a qualificar-se.
O que é que acontece quando juntares esses atletas e os sujeitares a um treino igual? O que é expectável? O que é expectável é que a performance dos atletas do segundo conjunto agora exceda a dos do primeiro. Isso significa que o treino dos do primeiro era inferior? Não, pelo contrário - significa que era superior, que conseguiu levar atletas inferiores, mais longe.
Isto é bastante simples, cegueira ideológica é ignorar este efeito simples.
O estudo é simples. Pega nos alunos que entraram num determinado ano, e passados 3 anos vai ver os top 10 e relacionar com a proveniência (publico ou privado). O estudo refere que 10,69% dos provenientes do público estao nos top 10 e 7,98% do privado estao no top 10 (o que da para concluir que na UP 75% provem do publico e 25% do privado).
Se a matéria fosse a mesma e ambos os sistemas de ensino tivessem qualidade semelhante esperar-se ia 10% para cada um dos grupos. O grupo mais pequeno ao longos dos anos apresentaria maiores flutuações.
Os resultados dão 10,69 -7,98, indicam (se as amostras forem suf grandes e materia original semelhante) que ter frequentado o publico no secundario aumenta a probabilidade de passados 3 anos estar nos top 10. Até aqui é matemática.
O factor qualitativo que pode ser discutido é "estar no top 10 - qualidade da preparação". A mim parece que o crterio top 10 é muito elitista.
Quanto á qualidade da materia prima, não ha qq dado quantificável. A n~so ser que sejam apresentados dados especificos (o que não fizeste), aquiloque menos incertezas gera é considerar igual.
Mesmo que se admitisse que a matéria prima no privado era inferior, isso apenas serviria para justificar o resultado e em nenhum inferir que era melhor.