No último "O Último Apaga a Luz", demolida a "Educação" "Nacional"!
De alto abaixo, incluindo a classe docente, incompetente, zombie,
de 'paus-mandados'. Com instruções estatísticas dos Ministérios,
maiorias nos conselhos escolares forçam a consciência
de opositores minoritários a elevarem as notas,
para apagar chumbos de ignorantes.
Alguns dos violentados, recolhem
ao apoio psiquiátrico, tanto
é o absurdo discricionário.
Claro, os sindicatos aplaudem.
As classe rurais e proletárias
do "Interior" e das periferias
urbanas são as que chumbam
por ignorância própria assim
velada e ocultada.
Mas será que são todos 'burros'!?
Há a desculpa da miséria social,
familiar, económica em que
medram. Contudo, há
excepções, alguns
vingam e formam-se
com grande inteligência.
Porquê, então, o ensino não presta!?
O mistério adensa-se até porque há
excelentes alunos e os melhores
alunos são muito melhores
do que eram antigamente!
Como se explica isto?
Os alunos chumbam, continuam a chumbar,
não sabem nada, nada sabem de matemática,
de ler, de escrever, os zeros à esquerda.
Desprovidos de linguagem,
não singrarão na vida.
Porquê? Porque os professores
não sabem ensinar. Os professores
não ensinam. Por culpa própria,
não se rebelam contra a mediocridade
dos seus pares, conluiam-se com as directrizes
imobilistas dos sindicatos e ministérios para
nada fazer que tudo mude, tudo se altere.
Mas como é que há então bons alunos,
e os melhores são mesmo muito melhores!?
A chave do mistério foi posta a nu, pela Raquel Varela.
Claro, a explicação que todos sabem é a de o apoio
das famílias afluentes, contribui para o sucesso.
Mas não é só isso!
Sucede que esses alunos têm professores, têm aulas!
Ninguém fala disso, mas é um facto, foi sempre, existe e até se vê.
É a plêiade de explicadores! Ensinam, dão aulas, explicam.
Existem, sempre existiram. Dão as explicações nas casas dos alunos,
dão-nas nos cafés, dão em salas alugadas ou de sindicatos.
Matemática, Física, Português, Lógica, Línguas,
sempre se deram explicações dessas matérias,
aí os alunos que sabem tiveram sim os seus
professores, sem o que jamais aprenderiam
o que quer que fosse!
Mas isto, ninguém diz, ninguém fala.
O insucesso escolar reproduz-se a si próprio
pelo erro dos princípios basilares em que assenta
o ensino, permeável ao ingresso de carreira
de professores medíocres, paus-mandados
do conformismo político e corrupção
conservadora.
Programas sobrecarregados, aulas de sobrelotadas
de alunos, professores devidamente mal pagos
e mal vistos pela sociedade!
Tudo tem de ser derrubado.
Com governos de autarcas
a aplicar o abortográfico,
não há esperança.
Veja-se a Finlândia, com ensino em aulas
de uma dezena ou pouco mais de uma dúzia
de alunos; com ingresso na profissão em que
poucos conseguem entrar, face à exigência
dos mestrados obrigatórios e claro, com
uma padrão de remuneração, um dos
mais elevados do país!
A comparação dá para desanimar,
mas também pode dar para revolucionar.