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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 377137 vezes)

Smog

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1640 em: 2017-05-11 19:35:55 »
Como não sou especialista na matéria, pode ser visto como uma visão simplista. No entanto é, em parte, baseado nas opiniões da explicadora da minha filha, que é especialista em ensino especial, bem como pelas inúmeras professoras que tenho e tive na família.

Tenho uma boa opinião da professora da minha filha, até porque foi ela que, precocemente, detectou o problema de dislexia dela (talvez por ter também uma filha com o mesmo problema). O que interessa é que o grupo que tem tem à volta dela tem permitido ultrapassar os problemas escolares que aparecem, bem como melhorar a auto-estima e a sua sociabilização.

Por exemplo, não faz qualquer sentido uma professora de matemática de uma miúda do 9.º ano mandar 650 problemas para serem feitos durante as férias da páscoa. A miúda ficou a dormir na casa da explicadora (e madrinha) para conseguir terminar essa palermice. Com isso ficou "atravessada" com a professora e provavelmente com a matemática.

Uma boa entrevista a Eduardo Sá no Observador:
http://observador.pt/especiais/eduardo-sa-as-criancas-saudaveis-tambem-ficam-tristes-a-tristeza-e-o-melhor-ansiolitico-do-mundo/

Citar
"Acho mesmo uma falta de bom gosto que haja uma espécie de epidemia atípica de crianças hiperativas e com défice de atenção em Portugal e ninguém pare cinco minutos para perguntar: "Porquê?". Esta epidemia começou quando começámos também a banalizar o tempo de escola. Há muitos meninos até ao 9ºano, num país que discute os horários da função pública encolhidos para 35 horas, que passam na escola 55 horas por semana! Quem é que se chega à frente para dizer que escola de mais faz mal?"


Bom, vejo que estás bem informado...pelos professores da família e da tua filha. Muito bem... ;D
650? ??? Que idiotice! Eu jamais deixaria a minha filha cumprir uma tarefa dessas. a professora devia levar um raspanete! 8)

O Eduardo Sá é um psicólogo e não um professor... são duas áreas distintas embora se interliguem.
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Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1642 em: 2017-05-15 18:35:38 »

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1643 em: 2017-05-16 11:24:25 »
Como não sou especialista na matéria, pode ser visto como uma visão simplista. No entanto é, em parte, baseado nas opiniões da explicadora da minha filha, que é especialista em ensino especial, bem como pelas inúmeras professoras que tenho e tive na família.

Tenho uma boa opinião da professora da minha filha, até porque foi ela que, precocemente, detectou o problema de dislexia dela (talvez por ter também uma filha com o mesmo problema). O que interessa é que o grupo que tem tem à volta dela tem permitido ultrapassar os problemas escolares que aparecem, bem como melhorar a auto-estima e a sua sociabilização.

Por exemplo, não faz qualquer sentido uma professora de matemática de uma miúda do 9.º ano mandar 650 problemas para serem feitos durante as férias da páscoa. A miúda ficou a dormir na casa da explicadora (e madrinha) para conseguir terminar essa palermice. Com isso ficou "atravessada" com a professora e provavelmente com a matemática.

Uma boa entrevista a Eduardo Sá no Observador:
http://observador.pt/especiais/eduardo-sa-as-criancas-saudaveis-tambem-ficam-tristes-a-tristeza-e-o-melhor-ansiolitico-do-mundo/

Citar
"Acho mesmo uma falta de bom gosto que haja uma espécie de epidemia atípica de crianças hiperativas e com défice de atenção em Portugal e ninguém pare cinco minutos para perguntar: "Porquê?". Esta epidemia começou quando começámos também a banalizar o tempo de escola. Há muitos meninos até ao 9ºano, num país que discute os horários da função pública encolhidos para 35 horas, que passam na escola 55 horas por semana! Quem é que se chega à frente para dizer que escola de mais faz mal?"


Bom, vejo que estás bem informado...pelos professores da família e da tua filha. Muito bem... ;D
650? ??? Que idiotice! Eu jamais deixaria a minha filha cumprir uma tarefa dessas. a professora devia levar um raspanete! 8)

O Eduardo Sá é um psicólogo e não um professor... são duas áreas distintas embora se interliguem.


Foi o comentário dele ao excesso de horas que os alunos passam na escola que me fez colocar aqui o link. Curiosamente (ou não) a OCDE indica o mesmo:
Citar
Se analisarmos entre os diferentes países descobrimos que quanto mais horas de aulas têm, piores são os resultados nos testes PISA. A resposta está na qualidade da aprendizagem, que é sempre produto da igualdade de oportunidades e da qualidade do ensino. Portugal investiu muito na quantidade do ensino, os alunos têm muitas horas de aulas. É tempo de investir mais na qualidade do ensino. É este o desafio para Portugal, não pensar que precisam de ter mais horas do mesmo mas, sim, usar o tempo dos alunos e dos professores de forma mais eficiente”
.
Têm também um comentário relativamente aos chumbos, mas que me parece que não grandes soluções:
Citar
Repetir o ano não ajuda os alunos a melhorar, é estigmatizante e custa ao país uma enorme quantidade de dinheiro, entre 15 e 20 mil euros por cada aluno repetente”. Qual é a solução para isso? “A resposta não passa pela progressão automática mas por uma sinalização mais precoce de quando os alunos estão a ficar para trás. É preciso dar mais apoio aos professores, os professores em Portugal continuam a ter muito pouco tempo para fazer outras coisas além de dar matéria”.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1644 em: 2017-05-20 17:11:16 »
http://www.dn.pt/portugal/interior/professores-das-escolas-do-insucesso-veem-vantagens-nos-chumbos-8490481.html

Eu não perdoo a filhadaputice dos governantes que quando têm poder se aproveitam para pisar no subordinado.
Não  perdoo a Sócrates nem à Milu. Mas muita gente gosta deles...precisamente por terem humilhado esses chulos dos professores... 8)
Leiam a noticia e digam lá se gostam... que vos parece? ???
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1645 em: 2017-05-22 15:01:18 »
Através desta notícia fiquei a saber que a minha filha está numa das "bolsas de insucesso escolar".

Parece-me que há necessidade de alterar o ensino dos professores, ao fazer fé neste parágrafo:
Citar
Quando questionados sobre se chumbar tinha desvantagens, 52% dos professores admitiram que sim. Por exemplo, no desinteresse e desmotivação dos alunos. Mas uma percentagem bem superior (87%) considerou que tinha vantagens, designadamente para a “aquisição e consolidação das aprendizagens”. A repetência é vista “como uma oportunidade e não como um problema”. A tal ponto que num total de 372 professores e coordenadores, 75% disseram não concordar com a proibição de chumbar os alunos no 1º ano da escola, como acontece atualmente.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1646 em: 2017-05-22 19:27:25 »
Através desta notícia fiquei a saber que a minha filha está numa das "bolsas de insucesso escolar".

Parece-me que há necessidade de alterar o ensino dos professores, ao fazer fé neste parágrafo:
Citar
Quando questionados sobre se chumbar tinha desvantagens, 52% dos professores admitiram que sim. Por exemplo, no desinteresse e desmotivação dos alunos. Mas uma percentagem bem superior (87%) considerou que tinha vantagens, designadamente para a “aquisição e consolidação das aprendizagens”. A repetência é vista “como uma oportunidade e não como um problema”. A tal ponto que num total de 372 professores e coordenadores, 75% disseram não concordar com a proibição de chumbar os alunos no 1º ano da escola, como acontece atualmente.



Local,
vê o exemplo do VV em relação á saúde... ele trouxe estudos médicos sérios sobre saúde, divulgou-os e começou a explicar ao pessoal que comportamentos deviam ter para ter sucesso na sua saúde individual. Pelos vistos, teve sucesso e o pessoal aderiu: já está tudo a emagrecer e sentem-se muito mais saudáveis...

Sugiro que faças o mesmo com esses estudos aí sobre educação que são extremamente sérios... convence os pais e respetivas criancinhas a lerem-nos e a mudarem os seus comportamentos e hábitos - verás que o sucesso vem logo a caminho.

Se os médicos não têm de passar receitas ou regressar às faculdades no primeiro caso, os professores não têm de fazer nada também: basta que os pacientes mudem por sua iniciativa própria.

Ora, nem médicos nem professores; é a sociedade que está doente- curem-se!!!
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1647 em: 2017-05-22 19:31:58 »
O tópico da (des)educação
está no topo do descrédito.

Revoltam-se as consoantes mudas,
agora obrigadas a gritar,
por muito que prefiram
silenciar-se.


Abaixo o abortográfico!

vbm

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1648 em: 2017-05-22 19:46:26 »

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1649 em: 2017-05-23 11:45:55 »
Citar
Sugiro que faças o mesmo com esses estudos aí sobre educação que são extremamente sérios... convence os pais e respetivas criancinhas a lerem-nos e a mudarem os seus comportamentos e hábitos - verás que o sucesso vem logo a caminho.
Também tens razão. Sou representante dos encarregados de educação da turma da minha filha e nem se consegue o n.º mínimo de inscrições para a associação de pais, que continua como comissão instaladora. Mas não só...

Citar
Se os médicos não têm de passar receitas ou regressar às faculdades no primeiro caso, os professores não têm de fazer nada também: basta que os pacientes mudem por sua iniciativa própria.
Os médicos necessitam de formação contínua e tal deveria ser também facultado para os professores. Tendo em conta que o insucesso escolar é encontrado em "bolsas escolares", indica que há professores, administradores de agrupamentos que podem e devem trabalhar melhor e de outra forma. Tendo em conta a minha experiência com o serviço de necessidades especiais educativas, podes ter a certeza que têm muito a melhorar. Só aí poderão ter uma grande melhoria nos resultados das crianças e uma outra atenção para com as necessidades dos alunos.

Citar
Ora, nem médicos nem professores; é a sociedade que está doente- curem-se!!!
médicos e professores fazem parte da sociedade e parte integrante da cura da mesma.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1650 em: 2017-05-23 22:33:28 »
Olha Local,
a minha filha também é disléxica (severa) e sempre sofreu discriminação pelo facto: dentro e fora da escola. Lá fomos ultrapassando umas vezes melhor, outras pior...ela é uma lutadora e já enfrentou muita xunguisse ( mais do que eu que sempre fui uma menina pobre mas inteligente- o ai jesus dos professores).
Agora está no Superior, na Nova, em Conservação e Restauro. Escrevi ao Coordenador do curso que me assegurou que teria todo o acompanhamento dos professores nas suas dificuldades. Chumbou a História de Arte no 1º semestre e agora está com dificuldade a 3 cadeiras ( em 5!). Num teste que fez não conseguiu acabar ( os disléxicos são lentos a ler/escrever) e a resposta do professor foi "temos pena!"; não tem acompanhamento nenhum, é cada um por si. O coordenador do curso mudou, houve uma barafunda, agora quem manda é História de Arte. O Gabinete de Acompanhamento Psicológico está em campo mas a intolerância/ discriminação/ indiferença campeiam.
E sou professora.
Quem é que está doente? :-\
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Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1651 em: 2017-05-24 08:20:48 »
Citar
...
veja-se o caso concreto da Educação, cuja equipa governativa tem repetidamente prometido mais autonomia para as escolas, no sentido de estas testarem soluções inovadoras em sala-de-aula, se ajustarem às necessidades dos alunos e os orientarem para a aquisição de competências-chave (tal como surge no documento estratégico do “Perfil do aluno para o século XXI”). Mas até que ponto estas peças encaixam no puzzle do sistema educativo? Não encaixam. A intenção política não passa no teste da realidade.

Porquê? As incompatibilidades são muitas e variadas. Três pequenos exemplos. Primeiro: às escolas pede-se que se adaptem às necessidades dos seus alunos, de modo a prevenir o insucesso escolar – mas se um director não pode escolher os seus professores, o que define o seu projecto educativo não são as carências educativas dos alunos mas as características dos recursos humanos que tem à disposição. Segundo: a organização do Ensino Básico está sustentada em três ciclos, que enquadram desde o currículo até à organização interna das escolas – mas como se pode dar autonomia às escolas sem, depois, se ficar às cegas, já que não se avalia de forma sistemática (com prova final, prova de aferição ou o que seja) o nível das aprendizagens dos alunos no final dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico? Terceiro: as escolas públicas vão ser incentivadas a diferenciarem-se umas das outras, gerando diversidade de oferta – mas se se quer escolas públicas diferentes, deixa de ser indiferente frequentar uma ou outra escola, pelo que se impõe mecanismos de escolha da escola para os pais na rede pública.

A lista poderia continuar. Mas nenhuma incompatibilidade chegaria aos calcanhares daquela que agora temos debaixo dos olhos, nestas semanas que antecedem os exames nacionais: todo o ensino secundário está orientado para o exame final. Assim que começam o 10.º ano, os alunos só querem saber o que sai no exame, os professores só ensinam o que sai no exame, os pais só perguntam pelo que sai nos exames. O que é perfeitamente compreensível: os exames nacionais são decisivos para o acesso ao ensino superior – a nota que um aluno tiver nesses exames faz a diferença entre ingressar ou não no curso que ambiciona.

Ora, o problema não é haver exame (que faz sentido), mas sim a sua dependência com o ensino superior (que não faz sentido). Porque, se é perfeitamente compreensível a atenção que todos dedicam aos exames, esta é igualmente contraproducente – todo o ensino secundário fica condicionado pelo exame, pela forma como este mede os conhecimentos, pelo tipo de questões que coloca, pelo conteúdos mais prováveis de testar. Não há margem para mais nada. Esqueçam-se, pois, as competências para o século XXI, as novas abordagens pedagógicas, as salas-de-aula inovadoras. Sim, até poderão existir no papel. Mas nenhum professor ou escola irá por aí enquanto o risco for tão elevado. A opção mais segura continuará a ser ensinar para o exame e pouco mais. É aí que estamos e é aí que ficaremos.
...
http://observador.pt/opiniao/sai-no-exame/

Zakk

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1652 em: 2017-05-24 09:28:36 »
O diretor não poder escolher os professores está muito bem feito.
Só quando tiveres o cheque ensino é que há condições para o diretor escolher os professores.

E olha que sei do que falo.

Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1653 em: 2017-05-24 10:11:23 »
nós só somos bons em universidades porque estas:
a) competem pelos alunos
b) em matéria de professores não são geridas com base em concurso nacional.

ou seja, exactamente o contrário do ensino não superior.

era anedótico a universidade querer lá ter o prof X e ter de levar com o prof Y porque nos critérios A, B e C, definidos por um burocrata, este é melhor do que aquele.
e, no entanto, é isso que se passa nas escolas

nós vamos continuar a definhar à conta da educação. as universidades preparam cada vez melhor os alunos mas aqueles que não chegam lá (e que são a maioria) serão cada vez piores. as escolas estão centradas nos interesses dos professores e não dos alunos.
quando falarem dos maiores coveiros de portugal nas ultimas décadas espero que não se esqueçam de guardar um lugar de destaque para o mário nogueira. o homem merece.

Zakk

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1654 em: 2017-05-24 10:24:32 »
O mario nogueira é um palerma e os sindicatos não servem para nada, a não ser para alguns profs viverem à custa de outros que não sabem ler legislação.


lee

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1655 em: 2017-05-24 10:31:55 »
Não sei se somos assim tão bons  ::)

Como já disse estou a frequentar um mestrado da faculdade de economia do porto (19.a posição do ranking Eduniversal Best Masters Ranking) e fiquei escandalizado quando o prof nos mandou embora ontem (ainda podia dar mais uma aula e de salientar que faltou a 2 que não reôos) sem dar 2/3 da matéria e sem resolver um único caso prático...

Noutra cadeira de Análise Financeira o prof usou para ai metade das aulas programadas e a matéria resume-se a falar de rácios, qualidade da informação, coisas super básicas... zero casos práticos mais uma vez

Zakk

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1656 em: 2017-05-24 10:36:10 »
Não sei se somos assim tão bons  ::)

Como já disse estou a frequentar um mestrado da faculdade de economia do porto (19.a posição do ranking Eduniversal Best Masters Ranking) e fiquei escandalizado quando o prof nos mandou embora ontem (ainda podia dar mais uma aula e de salientar que faltou a 2 que não reôos) sem dar 2/3 da matéria e sem resolver um único caso prático...

Noutra cadeira de Análise Financeira o prof usou para ai metade das aulas programadas e a matéria resume-se a falar de rácios, qualidade da informação, coisas super básicas... zero casos práticos mais uma vez

O auto pode estar a falar de casos que conhece bem, eu a experiência que tenho é que os profs que tive na universidade eram 50 50. Até tive um que baixou para níveis nunca imagináveis num prof.

E tive 2 prof (4 pessoas) em que ele e ela davam aulas na mesma universidade. (até pode ser normal)
« Última modificação: 2017-05-24 10:42:33 por heras »

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1657 em: 2017-05-24 11:10:52 »
Não sei se somos assim tão bons  ::)

Como já disse estou a frequentar um mestrado da faculdade de economia do porto (19.a posição do ranking Eduniversal Best Masters Ranking) e fiquei escandalizado quando o prof nos mandou embora ontem (ainda podia dar mais uma aula e de salientar que faltou a 2 que não reôos) sem dar 2/3 da matéria e sem resolver um único caso prático...

Noutra cadeira de Análise Financeira o prof usou para ai metade das aulas programadas e a matéria resume-se a falar de rácios, qualidade da informação, coisas super básicas... zero casos práticos mais uma vez
Na faculdade onde eu andei os professores eram avaliados pelos alunos, em inúmeros parâmetros no final do semestre por inquérito secreto e anónimo. Na última aula levavam os formulários, nós preenchíamos, um aluno recolhia, metia-os num envelope, fechava e ia entregar directamente à direcção da faculdade. No meu tempo houve vários professores corridos da faculdade por causa disso. O meu filho também tem o mesmo. Penso que agora é electrónico.

Enfim, não é o sistema perfeito porque continua a ser permeável a cunhas e favorecimentos, mas é uma boa medida para a direcção conseguir aferir se um professor explica bem ou não, se é um baldas ou não, se ajuda os professores ou não, etc. Caso contrário só têm conhecimento via denúncias ou quando a situação é escandalosamente evidente.
« Última modificação: 2017-05-24 11:12:18 por Automek »

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1658 em: 2017-05-24 11:22:11 »
O mario nogueira é um palerma e os sindicatos não servem para nada, a não ser para alguns profs viverem à custa de outros que não sabem ler legislação.
Servir, servem. Servem para destruir o ensino e defender os interesses dos professores. Quase metade dos professores são sindicalizados. Ou seja, praticamente 1 em cada 2.

É por isso que eu tenho muitas reservas quando falo com professores. A probabilidade de estar a falar com alguém que é defendido pelo PCP e que só quer é tratar dos seus interesses e não dos alunos é de 50%. Talvez por isso tenham perdido o respeito que tinham na sociedade. Quem paga para ser defendido pelo Mário Nogueira não pode pedir o respeito de ninguém.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1659 em: 2017-05-24 11:28:11 »
Digo respeito pelas suas reivindicações, claro. É bem feita que ninguém lhes ligue importância e não os ouçam quando se queixam dos seus problemas.