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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 377115 vezes)

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1540 em: 2016-10-27 09:44:52 »
Se somos o país com elevada taxa de retenção o sistema não está bem feito. Seria necessário copiar as melhores práticas de forma a que essas crianças não abandonem o ensino precocemente.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1541 em: 2016-10-27 10:02:30 »
é preciso uma grande motivação (querer ir para um curso superior e ter de ter a média) para um aluno levar com o predicativo do complemento directo e aprender aquilo sem mandar o professor pastar cabras. idem para muito outro lixo que lhes enfiam pela goela abaixo (e isto começa cedo porque os intelectuais que fazem os programas estão completamente desfasados do mundo real).

tommy

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1542 em: 2016-10-27 10:06:34 »
o ensino actual eh demasiado teorico para os rapazes mas adapta-se bem as raparigas e a sua forma de pensar

sem dúvida alguma.

Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1543 em: 2016-10-27 10:14:46 »
reparem no programa de português para cursos profissionais:
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/Ensino_Profissional/organizacao_modular_portugues_ensino_profissional.pdf
(metas curriculares - pagina 24)

eu tenho um primo que dá isto e ele diz que e está-se nas tintas para as metas porque sabe que alunos que querem é ser electricistas estão-se nas tintas para estrofes, neologismos, orações subordinadas ou cantigas de escárnio e maldizer.
tenta levar aquilo para a brincadeira, fartam-se de rir com as asneiradas do bocage e coisas do género.
se ele leva aquilo a sério não consegue que aprendam nada.
é um programa totalmente desfasado da realidade. mais valia ensinarem os rapazes a fazer um orçamento ou a criar uma tabela de preços e serviços. isso, sim era útil para a vida deles.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1544 em: 2016-10-27 10:22:10 »
Tenho uma prima que dá aulas nos profissionais e alguns deles chegam a ir quase todos os dias drogados. muitos deles nem têm as mais regras básicas de convivência.

Em comparação com os objetivos de outros países, o programa português está 2 anos avançado, que é desmiolado. Colocarem miúdos da primária a fazerem fracções é estupidez.

Para melhorar o rendimento poderiam ter períodos de aulas mais reduzidos (1 mês e meio de aulas seguida de 1 semana de férias) e não permitir que as férias maiores fossem tão alargadas.
As crianças também deveriam entrar um ano mais tarde na escola, aos 7 anos.
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1545 em: 2016-10-28 00:52:37 »
reparem no programa de português para cursos profissionais:
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/Ensino_Profissional/organizacao_modular_portugues_ensino_profissional.pdf
(metas curriculares - pagina 24)

eu tenho um primo que dá isto e ele diz que e está-se nas tintas para as metas porque sabe que alunos que querem é ser electricistas estão-se nas tintas para estrofes, neologismos, orações subordinadas ou cantigas de escárnio e maldizer.
tenta levar aquilo para a brincadeira, fartam-se de rir com as asneiradas do bocage e coisas do género.
se ele leva aquilo a sério não consegue que aprendam nada.
é um programa totalmente desfasado da realidade. mais valia ensinarem os rapazes a fazer um orçamento ou a criar uma tabela de preços e serviços. isso, sim era útil para a vida deles.


É uma tristeza que não se compreenda o quão inúteis e acessórias essas coisas são. Deviam ser coisas opcionais, simplesmente para quem apreciasse.
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hermes

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1546 em: 2016-10-28 09:10:12 »
reparem no programa de português para cursos profissionais:
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/Ensino_Profissional/organizacao_modular_portugues_ensino_profissional.pdf
(metas curriculares - pagina 24)

eu tenho um primo que dá isto e ele diz que e está-se nas tintas para as metas porque sabe que alunos que querem é ser electricistas estão-se nas tintas para estrofes, neologismos, orações subordinadas ou cantigas de escárnio e maldizer.
tenta levar aquilo para a brincadeira, fartam-se de rir com as asneiradas do bocage e coisas do género.
se ele leva aquilo a sério não consegue que aprendam nada.
é um programa totalmente desfasado da realidade. mais valia ensinarem os rapazes a fazer um orçamento ou a criar uma tabela de preços e serviços. isso, sim era útil para a vida deles.


É uma tristeza que não se compreenda o quão inúteis e acessórias essas coisas são. Deviam ser coisas opcionais, simplesmente para quem apreciasse.


Nem tudo, orações coordenadas e subordinadas, e em menor grau os neologismos servem para alguma coisa, pois dizem respeito à organização dos pensamentos no papel e a usar palavras que a generalidade dos concidadãos compreendam. As outras merdas só retiram tempo ao ensino de coisas úteis, mesmo em português.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1547 em: 2016-10-28 09:40:05 »
não me surpreenderia que muitos bons escritores não saibam identificar metade dessas coisas. não é determinante para saber escrever correctamente.
ou seja, escrever correctamente não implica o conhecimento dessa teoria toda que nos despejam na escola. uma pessoa pode falar e escrever sobre surf ou skaters, sem fazer ideia de que aquilo é um neologismo. e consegue, certamente, escrever boas frases, mesmo que não saiba identificar o sujeito e o complemento directo enquanto conceitos teóricos.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1548 em: 2016-10-28 10:01:45 »
Numa primeira fase até poderemos pensar que não servirá para nada, mas a realidade pode demonstrar o contrário.
Por exemplo, quando estava a tirar o curso na área de gestão, uma das cadeiras era Sistemas de Informação Geográfica. Todos, inclusive eu, dizíamos para que serviria esta cadeira, dado que não era a nossa área.
Pois quando fui estagiar um dos programas que tive que utilizar foi mesmo esse programa e a adaptação tornou-se mais fácil.
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1549 em: 2016-10-28 15:18:04 »
Parece-me que no ensino o principio é esse mesmo (errado na minha opinião).
Para ti teve utilidade essa questão do programa mas para outros colegas teus é capaz de ter sido mesmo uma completa perda de tempo. Não faz grande sentido obrigar 100 pessoas a aprenderem porque 5 delas um dia podem precisar. É preferivel que as pessoas aprendam quando precisam.
 
Eu acho que se despreza bastante o tempo dos alunos com "um dia isto pode fazer falta". Se o principio é esse, não seria mais interessante gastar o tempo dos alunos ensinando-lhe primeiros socorros, passar uma camisa a ferro, cozinhar, virar uma pessoa doente na cama, mudar o casquilho de uma lâmpada, rebocar uma parede, etc ?
É que isto é mais provável que venha a fazer falta ao longo da vida do que o modificador do nome (restritivo e apositivo).

Que interesse terá para um electricista, que provavelmente já está num curso profissional porque já não quer mais da escola do que o essencial, enfiar-lhe com isto:
Citar
orações subordinadas substantivas
(relativas e completivas), adjetivas
(relativas restritivas e explicativas) e
adverbiais (causais, temporais, finais,
condicionais, consecutivas, concessivas e
comparativas);

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1550 em: 2016-10-28 18:38:31 »
Parece-me que no ensino o principio é esse mesmo (errado na minha opinião).
Para ti teve utilidade essa questão do programa mas para outros colegas teus é capaz de ter sido mesmo uma completa perda de tempo. Não faz grande sentido obrigar 100 pessoas a aprenderem porque 5 delas um dia podem precisar. É preferivel que as pessoas aprendam quando precisam.
 
Eu acho que se despreza bastante o tempo dos alunos com "um dia isto pode fazer falta". Se o principio é esse, não seria mais interessante gastar o tempo dos alunos ensinando-lhe primeiros socorros, passar uma camisa a ferro, cozinhar, virar uma pessoa doente na cama, mudar o casquilho de uma lâmpada, rebocar uma parede, etc ?
É que isto é mais provável que venha a fazer falta ao longo da vida do que o modificador do nome (restritivo e apositivo).

Que interesse terá para um electricista, que provavelmente já está num curso profissional porque já não quer mais da escola do que o essencial, enfiar-lhe com isto:
Citar
orações subordinadas substantivas
(relativas e completivas), adjetivas
(relativas restritivas e explicativas) e
adverbiais (causais, temporais, finais,
condicionais, consecutivas, concessivas e
comparativas);

Só é tempo perdido, se esse eletrecista não precisar de comunicar com os outros humanos por escrito para viver. Caso contrário, os outros humanos valer-se-ão de heurísticas fáceis -- como a capacidade de expressão e correção -- para decidir como interagir no âmbito económico com ele.
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1551 em: 2016-10-28 18:59:06 »
Bom, eu já não me lembro de rigorosamente nada disto. Podem-me pedir exemplos de orações relativas ou supletivas que daqui não sai nada. Muito menos identificar orações adverbiais causais ou temporais. E felizmente nunca me fez falta para comunicar por escrito, senão era um problema sério. É verdade, contudo, que não sou nenhum ás a escrever. E também tenho a vantagem de não ser electricista. Nisso estou safo. :D

Pergunto-me se aqui no forum toda a gente saberá ainda esta tralha toda. Sou mesmo a única alminha que já despejou esta trampa da cabeça há muitos anos atrás ?

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1552 em: 2016-10-28 19:10:22 »
apesar dos objectivos estarem descritos dessa forma, parece-me que a transmissão da matéria é adaptada à capacidade de aprendizagem do grupo.

Eu estou a reaprender isso tudo, de momento vou no 4.º ano. ;D
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1553 em: 2016-10-28 19:18:11 »
Óptimo exemplo. Tu estás a reaprender apesar de saberes escrever correctamente (vê-se aqui no forum). Ou seja, consegues escrever bem sem saberes aquela tralha toda.

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1554 em: 2016-10-29 02:11:20 »
reparem no programa de português para cursos profissionais:
http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/Ensino_Profissional/organizacao_modular_portugues_ensino_profissional.pdf
(metas curriculares - pagina 24)

eu tenho um primo que dá isto e ele diz que e está-se nas tintas para as metas porque sabe que alunos que querem é ser electricistas estão-se nas tintas para estrofes, neologismos, orações subordinadas ou cantigas de escárnio e maldizer.
tenta levar aquilo para a brincadeira, fartam-se de rir com as asneiradas do bocage e coisas do género.
se ele leva aquilo a sério não consegue que aprendam nada.
é um programa totalmente desfasado da realidade. mais valia ensinarem os rapazes a fazer um orçamento ou a criar uma tabela de preços e serviços. isso, sim era útil para a vida deles.


É uma tristeza que não se compreenda o quão inúteis e acessórias essas coisas são. Deviam ser coisas opcionais, simplesmente para quem apreciasse.


Nem tudo, orações coordenadas e subordinadas, e em menor grau os neologismos servem para alguma coisa, pois dizem respeito à organização dos pensamentos no papel e a usar palavras que a generalidade dos concidadãos compreendam. As outras merdas só retiram tempo ao ensino de coisas úteis, mesmo em português.


Cantigas de escárnio e mal dizer, de amor, em galego-Português, são coisas realmente opcionais. E a quantidade de gramática que se aprende também parece excessiva. Em Inglês não ensinam tanta, ensinam? Não me recordo ...

No 10º ano passaram quase metade do ano a aprender coisas em galego.
« Última modificação: 2016-10-29 02:12:23 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1555 em: 2016-10-29 02:14:46 »
Bom, eu já não me lembro de rigorosamente nada disto. Podem-me pedir exemplos de orações relativas ou supletivas que daqui não sai nada. Muito menos identificar orações adverbiais causais ou temporais. E felizmente nunca me fez falta para comunicar por escrito, senão era um problema sério. É verdade, contudo, que não sou nenhum ás a escrever. E também tenho a vantagem de não ser electricista. Nisso estou safo. :D

Pergunto-me se aqui no forum toda a gente saberá ainda esta tralha toda. Sou mesmo a única alminha que já despejou esta trampa da cabeça há muitos anos atrás ?

É simples, esquecemos aquilo que não usamos. E classificar essas coisas todas, ou pensar nelas em termos de construção de frases, é algo que simplesmente não acontece.
« Última modificação: 2016-10-29 02:16:50 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1556 em: 2016-10-29 10:14:08 »
A questão é se essas coisas que já esquecemos foram essenciais para a pessoa escrever bem.

Eu penso que não porque uma pessoa pode escrever decentemente sem nunca, sequer, ter aprendido a distinguir um adjectivo de um verbo ou identificar o sujeito numa frase. Dá-se demasiada importância a essa teoria toda. Ou talvez seja erro dos programas/professores por desligarem isso da prática. Eu comi com essa trampa toda da gramática, regras e mais regras, excepções e mais excepções e, mesmo hoje, tenho muita dificuldade em colocar virgulas, por exemplo. A matéria dada por vários professores era sempre uma abstracção enorme.

Já para não falar do interesse para a vida em levar com o auto da barca do inferno ou com as viagens na minha terra...

hermes

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1557 em: 2016-10-29 11:55:47 »
Sujeitos, verbos, substantivos, adjetivos, e advérbios são importantes para saber a posição das palavras na frase, para compreender as alterações de sentido ou ênfase com a troca da ordem padrão, ou para fazer as concordâncias em pessoa, género, e número entre sujeito e verbo, a concordância em género e número entre adjetivos e susbtantivos, e a concordância em pessoa, género, e número entre pronomes e antecedentes.

A colocação das vírgulas sinaliza a arrumação das ideias na frase, ou seja, a arrumação das orações coordenadas e subordinadas, bem como a intromissão de apostos -- vulgo comentários.
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1558 em: 2016-10-29 12:11:03 »
Sujeitos, verbos, substantivos, adjetivos, e advérbios são importantes para saber a posição das palavras na frase, para compreender as alterações de sentido ou ênfase com a troca da ordem padrão, ou para fazer as concordâncias em pessoa, género, e número entre sujeito e verbo, a concordância em género e número entre adjetivos e susbtantivos, e a concordância em pessoa, género, e número entre pronomes e antecedentes.

A colocação das vírgulas sinaliza a arrumação das ideias na frase, ou seja, a arrumação das orações coordenadas e subordinadas, bem como a intromissão de apostos -- vulgo comentários.
Mas consegue-se fazer isso tudo correctamente (ou pelo menos decentemente) sem saber distinguir, na teoria, um advérbio de um adjectivo. É esse o meu ponto.
Podemos discutir se a teoria é necessária para aprender a escrever. Mas, se é, então como é que se justifica que haja crianças a escrever correctamente, mesmo antes de aprenderem esses conceitos teóricos ? Ou outras pessoas, como acontecia antigamente, que nem sequer têm grandes habilitações académicas ?

É bastante discutível que esta teoria seja necessária.

vbm

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1559 em: 2016-10-29 13:56:49 »
Mas consegue-se fazer isso tudo correctamente (ou pelo menos decentemente) sem saber distinguir, na teoria, um advérbio de um adjectivo. É esse o meu ponto.
Podemos discutir se a teoria é necessária para aprender a escrever. Mas, se é, então como é que se justifica que haja crianças a escrever correctamente, mesmo antes de aprenderem esses conceitos teóricos ? Ou outras pessoas, como acontecia antigamente, que nem sequer têm grandes habilitações académicas ?

É bastante discutível que esta teoria seja necessária.

No entanto,
não há nada mais prático
do que uma boa teoria!