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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 376266 vezes)

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1500 em: 2016-09-26 11:00:13 »
Se me pedires para desenvolver, fica mais complicado.

Mas por exemplo, um grande problema é a falta de cursos técnicos, que poderiam ajudar os alunos com mais dificuldades a entrar no mercado de trabalho. Nem todos podem ser doutores ou engenheiros, mas um bom profissional vale muito. Penso que os estudantes de hotelaria têm muita saída profissional.

Outro é o apoio dado às crianças com dificuldades. O apoio dado é insipiente, se não forem os pais a darem o apoio necessário, muito dificilmente eles conseguem dar a volta.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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kitano

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1501 em: 2016-09-26 11:35:42 »
Concordo contigo, a alternativa a chumbar e repetir o mesmo curriculo poderia ser considerar direcionar o aluno para percursos academicos alternativos.

Mas a forma como é apresentada a notícia parece apenas no sentido de eliminar o chumbo e passar todos os alunos.

É irrelevante comparar os resultados do grupo de alunos que chumba com o do grupo de alunos que não chumba e ainda por cima ficar a sugestão que se os alunos não chumbassem os seus resultados seriam equivalentes aos do que não chumbam.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1502 em: 2016-09-26 11:40:47 »
Citar
Estudo desenvolvido pelo projeto aQueduto revela que alunos repetentes do 9.º ano têm piores resultados do que os que nunca chumbaram. Portugal tem taxa de retenção de 34%, contra 4% da Finlândia.


Não parece grande conclusão.

Seria espectável que um repetente tivesse pior desempenho.

A alternativa a chumbar é? Não chumbar.

Será que usando a alternativa "não chumbar" ajuda os alunos a melhorar os resultados?

É importante conhecer a melhor alternativa dentro do grupo dos alunos que chumba e não comparando esse grupo com o grupo que não chumba...

Se calhar uma boa solução para isto seria pegar nos alunos que teoricamente chumbariam, e espetá-los com 2 meses adicionais de aulas durante o verão. Isto seria extremamente fácil porque basicamente quase toda a força laboral dos professores estaria disponível para se concentrar nesses 2 meses num número muito menor de alunos. Tal solução teria 2 efeitos óbvios:
* Uma vontade maior do aluno em concentrar-se porque senão perdia 2/3 das férias.
* Uma vontade maior dos professores em ensinar o aluno, por razões que nunca ninguém iria mencionar.
« Última modificação: 2016-09-26 11:41:05 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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D. Antunes

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1503 em: 2016-09-26 18:03:47 »
Esta é divinal Inc. 
Vieste inspirado das férias  :)
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1504 em: 2016-09-26 23:41:54 »
esse é um método utilizado nos EUA. Devem existir outros igualmente eficazes.
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Moppie85

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1505 em: 2016-09-27 16:11:16 »
metodo simples: passam as notas todas de 1 a 20 ou a 100. Depois cada ano o aluno recebe a nota na disciplina, sendo que passa sempre. Se tiver 10 em 100 passa com 10 em 100. Qd chegar ao fim da escolaridade, vai para um emprego em que 10 em 100 seja suficiente para aceder...

Incognitus

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1506 em: 2016-09-27 16:29:43 »
metodo simples: passam as notas todas de 1 a 20 ou a 100. Depois cada ano o aluno recebe a nota na disciplina, sendo que passa sempre. Se tiver 10 em 100 passa com 10 em 100. Qd chegar ao fim da escolaridade, vai para um emprego em que 10 em 100 seja suficiente para aceder...

Não pode ser, porque serão todos licenciados, e um licenciado precisa, não, merece, não, exige, um emprego e salário dignos.
« Última modificação: 2016-09-27 16:30:02 por Incognitus »
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deMelo

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1507 em: 2016-09-27 17:36:55 »
Citar
Estudo desenvolvido pelo projeto aQueduto revela que alunos repetentes do 9.º ano têm piores resultados do que os que nunca chumbaram. Portugal tem taxa de retenção de 34%, contra 4% da Finlândia.


Não parece grande conclusão.

Seria espectável que um repetente tivesse pior desempenho.

A alternativa a chumbar é? Não chumbar.

Será que usando a alternativa "não chumbar" ajuda os alunos a melhorar os resultados?

É importante conhecer a melhor alternativa dentro do grupo dos alunos que chumba e não comparando esse grupo com o grupo que não chumba...

Se calhar uma boa solução para isto seria pegar nos alunos que teoricamente chumbariam, e espetá-los com 2 meses adicionais de aulas durante o verão. Isto seria extremamente fácil porque basicamente quase toda a força laboral dos professores estaria disponível para se concentrar nesses 2 meses num número muito menor de alunos. Tal solução teria 2 efeitos óbvios:
* Uma vontade maior do aluno em concentrar-se porque senão perdia 2/3 das férias.
* Uma vontade maior dos professores em ensinar o aluno, por razões que nunca ninguém iria mencionar.

FDx... tão bom!

Não podemos propor isto naquela nova parte do orçamento que é para os cidadãos proporem, votarem e aprovarem?
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D. Antunes

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1508 em: 2016-09-27 19:55:05 »
metodo simples: passam as notas todas de 1 a 20 ou a 100. Depois cada ano o aluno recebe a nota na disciplina, sendo que passa sempre. Se tiver 10 em 100 passa com 10 em 100. Qd chegar ao fim da escolaridade, vai para um emprego em que 10 em 100 seja suficiente para aceder...

Não pode ser, porque serão todos licenciados, e um licenciado precisa, não, merece, não, exige, um emprego e salário dignos.

E imagina que o que tem 10 em 100 é familiar de alguém da maçonaria. E o que tem 20 em 100 é um boy do PS...
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Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1509 em: 2016-09-27 22:57:31 »
A secretária de estado da educação, hoje, a ser metida no carro e a fugir à pressa de manifestantes. Se fosse o governo dos fachistas PPC/PP vs Fenprof era abertura de telejornal.
http://www.jn.pt/local/videos/interior/secretaria-de-estado-da-educacao-agarrada-e-vaidada-por-populares-5411860.html

Esta é tal senhora que tem os seus filhotes no colégio Alemão, que isto do ensino público tem muita qualidade mas é para a escumalha.

tommy

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1510 em: 2016-09-28 05:03:04 »
ahahaha bem feito...  ;D


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itg00022289

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1512 em: 2016-10-17 15:21:53 »
Citar
Professor português: salário acima da média, muito trabalho, pouco reconhecimento

17.10.2016 às 7h5951

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-10-17-Professor-portugues-salario-acima-da-media-muito-trabalho-pouco-reconhecimento
 
TIAGO MIRANDA
Sentir que fazem a diferença e ter um bom relacionamento com os alunos são os fatores que mais pesam no grau de satisfação dos docentes

ISABEL LEIRIA

Num conjunto de 10 países analisados, apenas em dois os professores são, em média, mais bem pagos que os restantes trabalhadores da função pública com ensino superior. Portugal é um deles, com os docentes a ganharem mais 23% em média, segundo dados de 2012 para quem dava aulas no 3.º ciclo e no secundário.

No lote de países analisados pela equipa de investigadores do aQueduto, um projeto desenvolvido com o apoio do Conselho Nacional de Educação e a Fundação Francisco Manuel dos Santos, apenas em Espanha os salários dos professores são mais elevados, comparando com os restantes funcionários públicos licenciados nesse país.


Nesta que é a décima análise publicada no âmbito do aQueduto, as investigadoras partiram dos já conhecidos dados do PISA e de um outro inquérito internacional a professores realizado em países da OCDE (o TALIS – Teacher and Learning International Survey) para constatar estas e outras diferenças remuneratórias. Mas que parecem ter pouca ou nenhuma relação com os resultados obtidos pelos alunos de 15 anos nos famosos testes de literacia do PISA.

Portugal pode pagar aos seus professores mais do que à generalidade dos outros funcionários do Estado, mas nem por isso os resultados dos alunos são os melhores. Em 2012 ficaram na média da OCDE ou abaixo, consoante o tipo de literacia avaliada (leitura, matemática, científica).

Já a Polónia, um dos casos de sucesso recente no PISA, os professores recebem menos, quer comparando com outros grupos profissionais no mesmo país, quer comparando com os docentes de outros Estados da OCDE participantes. Também na Finlândia, onde os resultados são tradicionalmente altos, os salários dos docentes não são dos mais altos.

AS AULAS E A BUROCRACIA
Além da questão das remunerações, as investigadoras recuperaram outros dados (no caso do Talis 2012) que mostram, por exemplo, que os professores portugueses são do que mais acusam excesso de trabalho.

Aqui a análise restringe-se a cinco países e mostra que em Portugal os docentes dizem trabalhar mais de 40 horas por semana. Não acontece em mais nenhum. O que os separa mais de Dinamarca, Irlanda, Polónia e Espanha não é o tempo dedicado a aulas (18 horas por semana), mas aquele que é despendido a “preparar” essas mesmas aulas e a “dar feedback aos alunos”: 14 horas por semana contra uma média de 10.

A estas juntam-se cinco horas de “burocracia e tarefas administrativas”, um valor que praticamente se repete nos outros países, e mais quatro de “outras” tarefas.

O problema é que, apesar das horas dedicadas à profissão, quase metade dizem ser “pouco respeitados pela sociedade”, percentagem que se agrava em Espanha para uns muito elevados 62%. Um em cada quatro docentes portugueses garante ainda nunca ter sido “reconhecido de forma alguma pelo seu trabalho”.

Depois há a questão da disciplina na sala de aula, uma das grandes preocupaç manifestada pelos professores portugueses, sobretudo pelos mais velhos. Entre os cinco países analisados, o “índice de disciplina” - avaliado a partir de perguntas sobre o tempo que esperam até começar a aula, quantidade de interrupções e nível de barulho durante as aulas – é dos mais baixos em Portugal e o mais baixo quando se olha apenas para o que dizem os professores com mais de 50 anos.

“Esta questão deve ser encarada com muita atenção, dado o envelhecimento do corpo docente. Em 2012, 34% dos professores portugueses tinham mais de 50 anos, sendo que, em 2015, essa percentagem aumentou para 39%. Entre os 25 e os 29 anos, a percentagem é inferior a 1% no ensino público.

Portugal tem ainda, dentro deste grupo, a maior percentagem de professores “insatisfeitos”: 13% contra seis por cento na Polónia, por exemplo.

Estes dados reveladores de níveis de insatisfação preocupantes entre a classe foram recentemente confirmados por um grande inquérito a professores conduzido por Joaquim Azevedo, ex-secretário de Estado e investigador na Universidade Católica do Porto.

O QUE SATISFAZ UM PROFESSOR
O estudo do aQeduto foi ainda ver quais os factores que levam a professores mais satisfeitos e respeitados e identificou três variáveis chave: “sentir que os alunos aprendem e que fazem a diferença; ter um bom relacionamento com os alunos; conseguir controlar o comportamento em sala de aula”. Por outro lado, concluíram, variáveis como “anos de serviço, idade, reconhecimento formal ou número de horas de trabalho mostraram-se irrelevantes”.

tommy

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1513 em: 2016-10-17 16:13:47 »
só não faz sentido o "muito trabalho". Claramente só pode ter sido com base em questionários aos professores, porque se fosse analisado de forma metódica, por entidades externas e não por professores, as conclusões seriam outras.

"Ganham mais, trabalham pouco (metade), e são pouco reconhecidos".

JAF

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1514 em: 2016-10-17 23:43:26 »
Citar
Estudo desenvolvido pelo projeto aQueduto revela que alunos repetentes do 9.º ano têm piores resultados do que os que nunca chumbaram. Portugal tem taxa de retenção de 34%, contra 4% da Finlândia.


Não parece grande conclusão.

Seria espectável que um repetente tivesse pior desempenho.

A alternativa a chumbar é? Não chumbar.

Será que usando a alternativa "não chumbar" ajuda os alunos a melhorar os resultados?

É importante conhecer a melhor alternativa dentro do grupo dos alunos que chumba e não comparando esse grupo com o grupo que não chumba...

Se calhar uma boa solução para isto seria pegar nos alunos que teoricamente chumbariam, e espetá-los com 2 meses adicionais de aulas durante o verão. Isto seria extremamente fácil porque basicamente quase toda a força laboral dos professores estaria disponível para se concentrar nesses 2 meses num número muito menor de alunos. Tal solução teria 2 efeitos óbvios:
* Uma vontade maior do aluno em concentrar-se porque senão perdia 2/3 das férias.
* Uma vontade maior dos professores em ensinar o aluno, por razões que nunca ninguém iria mencionar.

Brincalhão...o resultado é o que tens agora. O professor dá  ao aluno 3 para não lixar as ferias.

Ja agora, se um aluno está em dificuldades pode ser nomeado para aulas de apoio; logo o melhor é dar 3 , que não damos trabalho nem a aluno nem a professor.

Ahh,  os conhecimentos que se lixem, para o ano logo se ve se o puto esta mais esperto 8)

Abraço

Incognitus

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1515 em: 2016-10-18 13:50:14 »
É por esse fenómeno (e outros similares) acontecer, que muita da avaliação deveria ser sempre independente.
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Automek

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1516 em: 2016-10-21 15:41:38 »
Tem uma literacia financeira acima da média? Faça o teste

Gostava de saber qual o universo a que foi feito o teste porque isto é desconcertante:

Citar
Nestas cinco perguntas, os entrevistados respondem de forma correta, em média, a 2,6″, refere o Banco de Portugal. Sendo que “nenhum dos entrevistados acertou na totalidade das questões”, acrescenta.

Pip-Boy

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1517 em: 2016-10-21 16:31:46 »
Tem uma literacia financeira acima da média? Faça o teste

Gostava de saber qual o universo a que foi feito o teste porque isto é desconcertante:

Citar
Nestas cinco perguntas, os entrevistados respondem de forma correta, em média, a 2,6″, refere o Banco de Portugal. Sendo que “nenhum dos entrevistados acertou na totalidade das questões”, acrescenta.

E eu que diria que acertar em todas seria o mínimo para se ter direito ao voto, por exemplo. Lá se ia a democracia...
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tommy

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1518 em: 2016-10-21 20:17:24 »

Smog

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Re: Educação - Tópico principal
« Responder #1519 em: 2016-10-21 23:41:36 »
Citar
Estudo desenvolvido pelo projeto aQueduto revela que alunos repetentes do 9.º ano têm piores resultados do que os que nunca chumbaram. Portugal tem taxa de retenção de 34%, contra 4% da Finlândia.


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Se calhar uma boa solução para isto seria pegar nos alunos que teoricamente chumbariam, e espetá-los com 2 meses adicionais de aulas durante o verão. Isto seria extremamente fácil porque basicamente quase toda a força laboral dos professores estaria disponível para se concentrar nesses 2 meses num número muito menor de alunos. Tal solução teria 2 efeitos óbvios:
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Há só um pequeno pormenor: os professores ficam na escola a trabalhar durante o Verão...que farão esses malandros durante esse tempo? 8)
wild and free