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Autor Tópico: Educação - Tópico principal  (Lida 378773 vezes)

Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #580 em: 2014-01-16 21:22:22 »
a malta que vive do esquema das bolsas de investigacao nao se queixa, tem uma vida sem responsabilidades

pessoalmente duvido que facam algo que valha a pena pagar, conheco muita gente que faz "investigacao" em biologia e sociologia e portugal passaria bem sem a esse trabalho, eh apenas um esquema de vida de FP bem pago e com pouco trabalho e ajuda nas estatisticas dos politicos

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #581 em: 2014-01-17 01:19:10 »
Tens a certeza que sabes do que falas , certo?

Sabes por exemplo que sem bolsa uma investigadora vai para o desemprego sem subsidio certo?
Também ja ouviste falar em ETERNIZAR BOLSEIROS , certo?
Claro que o despedimento e emigração de milhares de cientistas formados ao longo das últimas duas décadas, também é coisa de somenos...certo?

Para ti a vida era feita de empréstimos, certo?
Valha-me Deus.

Pareces acreditar que umas pessoas têm intrinsecamente mais direitos que as outras. Pelo menos está implícito na tua forma de pensar.
 
E quem está no desemprego sem bolsa nenhuma? É filho de um Deus menor?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #582 em: 2014-01-17 12:35:13 »
Se quiseres podemos continuar essa linha de pensamento sem nexo e perguntar qual é o DEUS das crianças que passam FOME em África?!

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Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #583 em: 2014-01-17 12:47:00 »
o que a luisa quer dizer eh que por ela dava um ferrari a todos os portugueses e a todos os africanos, temos de a eleger a PM pois sempre quis ter um

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #584 em: 2014-01-17 12:58:19 »
Se quiseres podemos continuar essa linha de pensamento sem nexo e perguntar qual é o DEUS das crianças que passam FOME em África?!

Julgava que estavas a defender os bolseiros de doutoramento e não as crianças que passam fome em África. Não vi em lugar nenhum dizeres que seria de retirar recursos aos bolseiros para os dar às crianças. Aliás, parecia precisamente o contrário. Parecia que querias retirar recursos aos não-bolseiros para os dar aos bolseiros. Não me parece que as crianças com fome em África sejam bolseiros de doutoramento.
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Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #585 em: 2014-01-17 13:14:48 »
no mundo mental da luisa as escolhas sao todas politicas, nao ha recursos para gerir nem escolhas para fazer

em portugal ha muita gente a pensar assim, mas eh a minha experiencia que qt mais evoluido o pais mais as pessoas sao racionais

« Última modificação: 2014-01-17 13:15:58 por Neo-Liberal »

hermes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #586 em: 2014-01-17 16:51:13 »
[...] mas eh a minha experiencia que qt mais evoluido o pais mais as pessoas sao racionais

Receio que seja ao contrário [o nexo de causalidade] e que por os racionais até tenham de ir embora...
« Última modificação: 2014-01-17 16:51:57 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #587 em: 2014-01-18 14:26:42 »
Um tributo a todos aqueles que são realmente conhecedores de bons doutoramentos/investigação e maus doutoramentos/investigação...
Um tributo tb a todos aqueles que acham que para si tudo vale a pena, enquanto que  para os outros tudo são desperdícios.

Citar
Já Pensaram Em Como Seria Melhor O Mundo Se Pires De Lima Júnior Fosse Deus?
Porque ele tem uma visão para o mundo, as coisas em geral e particular, a cultura e a investigação científica, a educação e a formação, tudo ao serviço da economia, do progresso, do desenvolvimento, quase como se fosse um crente marxista nos poderes supremos da infra-estrutura económica para condicionar tudo o mais, que ao serviço dela devem estar, numa base de pensamento realista e não mágico e confortável.


Pires de Lima contra bolsas científicas “longe da vida real”

Ministro da Economia diz que não se pode “alimentar um modelo que permita à investigação e à ciência viverem no conforto de estar longe das empresas e da vida real”.

Se ele fosse o Deus Todo Poderoso da Humanidade seríamos certamente imensamente desenvolvidos, com uma economia vibrante e nada daquelas coisas desnecessárias que resultam de investigação científica e produção artística ou cultural sem uma ligação directa ao “sucesso” das “empresas”.

Se ele tivesse apanhado pré-históricos em Lascaux ou Altamira a rabiscar coisas que não fossem panos de caça ia tudo logo lá para fora raspar pedras e aguçar ramos.

O Sócrates (o grego) teria vivido muito mais porque nunca poderia ter levado a vida com filosofias, muito menos críticas e incitadoras ao questionamento das verdades adquiridas. Tinha ido para os campos lavrar ou então que tivesse montado um projecto empreendedor de escola em articulação com a Ática Incorporated, a maior empresa da época de tapetes e vasos.

A Odisseia ficaria por passar a escrito, a menos que houvesse colocação garantida nas grandes superfícies do Peloponeso e de toda a Hélade, pois teria de garantir uma tiragem que justificasse o investimento e çá interessa agora andar a escrever histórias de lendas e mitos que não sejam os da produção e exportação da cervejola prós trópicos?

O Renascimento teria sido uma coisa muito mais simples de ensinar na escola, pois se a Terra anda à volta do Sol ou vice-versa era irrelevante para as letras de câmbio e desperdícios de mármore como o David ou de tintas como O Nascimento da Primavera não seria aceitáveis e muito menos seriam elegíveis para financiamento por mecenas públicos. Que raio estavam a pensar os governantes de Florença para encomendarem uma treta daquelas com mais de 5 metros de boa pedra que poderia ser usada com muito mais vantagem para a actividade produtiva?

E que raio interessa o sfumato na Mona Lisa – ou a própria obra toda – para o avanço da Humanidade, quando o Leonardo poderia ter estado a dedicar-se à descoberta de um melhor método para fabricar pedras da calçada em formas mais ergonómicas que permitissem poupar tempo e reduzir a remuneração mensal dos calceteiros e ladrilhadores ?

E de que se queixavam, afinal, o Van Gogh e todos aqueles pintores cheios de minhoquices e pintelhismos por não venderem todos os quadros que faziam? Há coisas bem mais simples para cobrir as paredes de uma sala. E o gajo em vez de andar a cortar orelhas, mais valia que fosse ceifar as searas em vez de as andar a desenhar e mal, que aquilo não parece nada real.

E esses inventores e teóricos que perderam tempo – sendo que tempo é dinheiro – a tentar compreender o universo, a sua origem e expansão ou como se formam e desaparecem as estrelas, ou mesmo a origem da vida e a evolução, se nada disso ajuda a fazer parafusos ou chips electrónicos mais baratos? Se o universo está em expansão ou contracção interessa exactamente a quem? Certamente que não será ao Fagundes de Lima e Repolho, o maior produtor de cutelarias do Ribatejo Litoral.

Pires de Lima é um visionário.

Ou é isso ou é apenas um grunho, thick as a brick, mas não nos devemos levar pelas aparências e evidências de que ser assim é caminho certo para o sucesso político e ser-se considerado o melhor ministro pelo painel de jornalistas do Expresso.

Pires de Lima é mesmo um visionário.

O mundo com ele seria bem mais simples… trabalho de sol a sol e quem quisesse distracções que catasse piolhos e quem quisesse estimular o neurónio que fosse rachar lenha que isso passava num instante


PG

« Última modificação: 2014-01-18 14:27:54 por Luisa Fernandes »
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Zel

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #588 em: 2014-01-18 16:36:28 »
parece-me um bom argumento para deixar de dar bolsas de doutoramento
« Última modificação: 2014-01-18 16:45:46 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #589 em: 2014-01-18 16:39:55 »
Não há problema nenhum em a produção científica ou artística se desligar do sucesso das empresas ou "do mercado". Mas obviamente essa produção científica ou artística deve ir procurar recursos para se sustentar junto daqueles que acham que não existe problema nenhum, em vez de coercivamente obter os seus recursos junto daqueles que não vêem o objectivo nem voluntariamente o suportam.

Existem muitas actividades que são sustentadas pelo amor à actividade sem que para elas exista um mercado. Mas são-no, naturalmente, a expensas de quem as quer sustentar mesmo sem o apoio desse mercado.
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Automek

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #590 em: 2014-01-18 19:30:22 »
O problema é que em qualquer doutoramento, por muito rebuscado que seja, facilmente alguém arranja uma lista de 10 coisas em como aquilo é essencial para o desenvolvimento do país.
O Pires de Lima está de parabéns por ter a coragem de dizer algo elementar e básico, mas que vai contra todos os intelectuais que dominam a corrente de pensamento em Portugal.

Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #591 em: 2014-01-18 19:43:41 »
A razão pela qual a esmagadora maioria das coisas deve ser sujeita "ao mercado" prende-se precisamente com o facto de que motivos são sempre fáceis de arranjar, mas a importância é subjectiva se não existir quem esteja disposto a voluntariamente prescindir dos seus recursos para obter a coisa. Ou seja, se não existir "mercado".

Se não se respeita isso de seguida aparecem magotes de esquemas, todos eles sempre com bons motivos. E claro, torna-se absurdo berrar contra alguns esquemas enquanto se defende outros.
« Última modificação: 2014-01-18 19:44:08 por Incognitus »
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Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #592 em: 2014-01-18 19:56:29 »

O professor universitário Alexandre Quintanilha alertou hoje para o que considera ser um processo "nefasto e muito perigoso" de desinvestimento na investigação científica em Portugal que pode levar a um retrocesso de décadas.

Em declarações à Lusa na sequência do anúncio dos resultados da atribuição de bolsas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o antigo diretor do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto disse temer que Portugal volte "a ser um país com uma elite económica, cultural, científica e técnica muito pequena, de 5% da população, e no resto da população trabalhadores de vários níveis, mal pagos, inseguros, com uma pouquíssima esperança de poderem aceder a essa elite".

"Acho que se a comunidade científica não perceber nesta altura que isto é um ataque geral à grande maioria de investigadores no país e se não se unir para juntar esforços para ver se consegue alterar esta situação, então penso que teremos aquilo que merecemos", declarou Alexandre Quintanilha.

O investigador disse ter recebido a notícia dos resultados das bolsas deste ano, que passaram por "uma redução de 50% de bolsas de doutoramento e de 70% de bolsas de pós-doutoramento", com "muita preocupação, alguma perplexidade e algum receio" e lembrou que, quando chegou a Portugal na década de 1990, o país estava a encetar um processo de passagem da "cauda da Europa" para a linha da frente em muitos indicadores.

"Esta aposta que é feita por muitos governos em todo o mundo de educar e formar as pessoas e de apostar na investigação é uma aposta que leva décadas a construir, é destruída com enorme facilidade e depois leva ainda mais tempo a reconstruir", constatou Alexandre Quintanilha, investigador de 68 anos que passou mais de duas décadas na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

O professor catedrático da Universidade do Porto acrescentou, ainda, que a diferença existente entre as bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento atribuídas às ciências sociais e às ciências exatas não aconteceu "por acaso".

"É errado pensar que as questões sociais e humanas não são importantíssimas para o desenvolvimento de um país e, portanto, essa 'razia' ainda maior na área das ciências sociais não é só mais preocupante como também indicia aquilo que eu também, às vezes, penso que é um objetivo intencional", lamentou Alexandre Quintanilha, recorrendo ao adjetivo utilizado pela Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).

De acordo com o inquérito preliminar da ABIC, uma área, por exemplo, como as Ciências e Tecnologia do Mar, teve uma percentagem de bolsas aprovadas de 13,04%, número próximo do atingido por disciplinas como a Física (13,21%) e a Agricultura e Ciências Florestais (12,86%).

Por seu lado, novamente a título de exemplo, a percentagem de aprovação em Ciência Política e Direito foi de 6,02% e em Economia, Finanças e Gestão de 5,26%.

Na quarta-feira, a ABIC convocou uma concentração para a próxima terça-feira, junto à sede da FCT, em Lisboa, contra os "cortes brutais" das bolsas do concurso de 2013.

Já hoje, o dirigente socialista Carlos Zorrinho acusou o Governo de estar a preparar um "inverno científico" em Portugal ao reduzir o número e o valor das bolsas atribuídas para doutoramentos e para investigação em ciência
DN
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Incognitus

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #593 em: 2014-01-18 20:07:53 »

O professor universitário Alexandre Quintanilha alertou hoje para o que considera ser um processo "nefasto e muito perigoso" de desinvestimento na investigação científica em Portugal que pode levar a um retrocesso de décadas.

Em declarações à Lusa na sequência do anúncio dos resultados da atribuição de bolsas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o antigo diretor do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto disse temer que Portugal volte "a ser um país com uma elite económica, cultural, científica e técnica muito pequena, de 5% da população, e no resto da população trabalhadores de vários níveis, mal pagos, inseguros, com uma pouquíssima esperança de poderem aceder a essa elite".

"Acho que se a comunidade científica não perceber nesta altura que isto é um ataque geral à grande maioria de investigadores no país e se não se unir para juntar esforços para ver se consegue alterar esta situação, então penso que teremos aquilo que merecemos", declarou Alexandre Quintanilha.

O investigador disse ter recebido a notícia dos resultados das bolsas deste ano, que passaram por "uma redução de 50% de bolsas de doutoramento e de 70% de bolsas de pós-doutoramento", com "muita preocupação, alguma perplexidade e algum receio" e lembrou que, quando chegou a Portugal na década de 1990, o país estava a encetar um processo de passagem da "cauda da Europa" para a linha da frente em muitos indicadores.

"Esta aposta que é feita por muitos governos em todo o mundo de educar e formar as pessoas e de apostar na investigação é uma aposta que leva décadas a construir, é destruída com enorme facilidade e depois leva ainda mais tempo a reconstruir", constatou Alexandre Quintanilha, investigador de 68 anos que passou mais de duas décadas na Universidade da Califórnia, em Berkeley.

O professor catedrático da Universidade do Porto acrescentou, ainda, que a diferença existente entre as bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento atribuídas às ciências sociais e às ciências exatas não aconteceu "por acaso".

"É errado pensar que as questões sociais e humanas não são importantíssimas para o desenvolvimento de um país e, portanto, essa 'razia' ainda maior na área das ciências sociais não é só mais preocupante como também indicia aquilo que eu também, às vezes, penso que é um objetivo intencional", lamentou Alexandre Quintanilha, recorrendo ao adjetivo utilizado pela Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).

De acordo com o inquérito preliminar da ABIC, uma área, por exemplo, como as Ciências e Tecnologia do Mar, teve uma percentagem de bolsas aprovadas de 13,04%, número próximo do atingido por disciplinas como a Física (13,21%) e a Agricultura e Ciências Florestais (12,86%).

Por seu lado, novamente a título de exemplo, a percentagem de aprovação em Ciência Política e Direito foi de 6,02% e em Economia, Finanças e Gestão de 5,26%.

Na quarta-feira, a ABIC convocou uma concentração para a próxima terça-feira, junto à sede da FCT, em Lisboa, contra os "cortes brutais" das bolsas do concurso de 2013.

Já hoje, o dirigente socialista Carlos Zorrinho acusou o Governo de estar a preparar um "inverno científico" em Portugal ao reduzir o número e o valor das bolsas atribuídas para doutoramentos e para investigação em ciência
DN

Se está escrito na net então tem que ser verdade, caramba.

Quer dizer, se não taxarmos a população toda para darmos o resultado a uma elite então corremos o risco de ficar sem essa elite. Faz sentido.

Também tem implícito que a produção dessa elite não há forma de atrair os recursos sem ser compulsivamente. O que não parece abonar muito pelo valor do produzido.
« Última modificação: 2014-01-18 20:08:57 por Incognitus »
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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #594 em: 2014-01-18 20:39:01 »
Um pormenor, todas estas "queixas" são invariavelmente um grupo de interesse a dizer que temos que taxar todos os outros para o favorecer. Ir nestas cantigas é defender a iniquidade entre cidadãos. É dizer que uns têm mais direitos que os outros, que uns são especiais e os outros devem ser escravos.
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Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #595 em: 2014-01-18 20:51:01 »
Incognitus a mim custa-me que estejas a falar verdade e não estejas simplesmente a defender o interesse dos teus "CLIENTES" ou a defender a tua casta, dizendo apenas coisas em que não acreditas, senão lamento dizer mas o teu grau civilizacional é baixíssimo.

Consegues perceber como é que a civilização moderna e humanista floresceu?
Consegues perceber simplesmente a evolução do pensamento e da inovação no mundo?

Pleaseeeeeee..........
« Última modificação: 2014-01-18 20:51:54 por Luisa Fernandes »
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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #596 em: 2014-01-18 21:07:23 »
Incognitus a mim custa-me que estejas a falar verdade e não estejas simplesmente a defender o interesse dos teus "CLIENTES" ou a defender a tua casta, dizendo apenas coisas em que não acreditas, senão lamento dizer mas o teu grau civilizacional é baixíssimo.

Consegues perceber como é que a civilização moderna e humanista floresceu?
Consegues perceber simplesmente a evolução do pensamento e da inovação no mundo?

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O Inc segue um raciocínio linear e não sai dele. Aponta para uma coisa lógica e supostamente justa e não quer saber de mais nada. É o caso do Manuel de Oliveira. Não há volta a dar ao Inc.
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Zenith

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #597 em: 2014-01-18 21:14:56 »
O matemático inglês G. Hardy (final sec XIX primeira metade sec XX), que trabalhava em teoria de números dizia que o fazia porque estava interessado em compreender a estrutura dos nºs e isso lhe dava gozo, mas que não via nenhuma utilidade prática que pudesse resultar da sua investigação nem imaginava que algum dia pudesse a vir a ter alguma.
Hoje em dia os algoritmos usados na net e redes de telecomunicações para encriptação tem as suas bases na teoria de números desenvolvido nas décadas e seculos anteriores e onde se inclui os trabalhos de Hardy. Porque isso aqueles que aqui clamam a favor do imediato, lembrem-se quando fizerem uma transacção bancária pela net que ela só é segura devido aos trabalhos inúteis (segundo o próprio) do Hardy.
A situação até é irónica porque o Hardy era um puro e pacifista e provavelemnte ficaria escandalizado (e talvez mudasse para outra área matemática) se soubesse que as primeiras aplicações dos seus trabalhos foram no domínio militar  ;D

O Hardy era no entanto um verdadeiro investigador e mesmo que não fosse professor universitário e tivesse um emprego das 9 as 5 iria trabalhar nesses problemas quando chegasse a casa ou nos fins de semana. Iria fazer investigação quer fosse pago quer não fosse.
O mesmo já não se pode dizer dos investigadores proletários de hoje, em que a esmagadora maioria desconhece a diferença entre conhecimento e paper, e que simplesmente são funcionários de produzir papel onde o conhecimento é infimo.
Se tiver pachorra escreverei algo mais sobre isso.
« Última modificação: 2014-01-18 21:28:36 por Zenith »

JoaoAP

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #598 em: 2014-01-18 21:23:06 »
Zenith,
mas quem tem culpa do estado de hoje... "paperaniano"?
Eu vejo algo pernicioso, mas também vejo algum sucesso no meio académico ...

O Quintanilha... lol... é um gay assumido... com o seu amante, que até escreve bem... gosto de alguns livros dele...  este não precisa de apoios...

Luisa Fernandes

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Re:Educação - Tópico principal
« Responder #599 em: 2014-01-18 21:31:52 »
Tiraste a máscara.
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