Nesta questão da inversão da pirâmide etária,
poucos activos para muitos inactivos, embora
não pareça, o rui vaz tem razão, o henrique
raposo 'sofre de véspera' :) e até o incognitus
mudando a palavra 'alemão' para a de 'capital'
acerta na sua auto-ironia.
Digo como: o aumento da produtividade
de cada activo é vertiginoso com o progresso
do conhecimento; para a produção contribui
a fecundidade da natureza, a inteligência
e o grau de civilização atingido e
só marginalmente o trabalho
propriamente dito.
Tranquilize-se o henrique cardoso,
cada activo de 2035 pode sustentar
5 ou 10 ou mesmo 20 inactivos; pode
sustentar e vai sustentar.
A ironia do 'cepticus', o relativístico-cepticus,
- que eu aprecio, respeito e agradeço
a administração que dirige deste fórum -,
até é verdadeira, apenas não irão ser
os alemães a pagar reformas, mas
o capital em geral, digo o rendimento
tributado ao capital para o pagamento
das reformas; o que aliás já vem sucedendo
quer através das companhais de seguros,
aplicações de fundos de pensões, perdões
de dívida soberana, etc. É só algum pequeno
aperfeiçoamento colectivista de método.
De minha lavra própria, melhor dizendo,
do venerável reverendo Thomas Robert Malthus,
apenas saliento a imperiosa urgência de controlar
o crescimento da população, especialmente
na Índia, em África e em certos países muçulmanos.