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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3453647 vezes)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3980 em: 2013-07-12 13:40:36 »
Sim sim.
Afirmação cheia de lucidez. 8)
Afirmações essas apanágio como é habito de mais 3 ou 4 comentadores deste fórum.
Espere mais uns segundos que elas vão aparecer.

Achas portanto que "menos Porsches" seria um bom resultado?

É claro, todas as pessoas que ambicionam um Porsche e que por isso estarão dispostas a um esforço e risco suplementar, deixariam talvez de o estar. Pelo que também investiriam e arriscariam menos.

Duvido que o resultado fosse bom.
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tatanka

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Re: Portugal falido
« Responder #3981 em: 2013-07-12 13:58:21 »
Sim sim.
Afirmação cheia de lucidez. 8)
Afirmações essas apanágio como é habito de mais 3 ou 4 comentadores deste fórum.
Espere mais uns segundos que elas vão aparecer.

Achas portanto que "menos Porsches" seria um bom resultado?

É claro, todas as pessoas que ambicionam um Porsche e que por isso estarão dispostas a um esforço e risco suplementar, deixariam talvez de o estar. Pelo que também investiriam e arriscariam menos.

Duvido que o resultado fosse bom.

Argumentem como quiserem, façam o pino.
Mas o que é inegavel, é que temos um país cada vez com menos classe média, muito mais desigual. Um maior fosso entre pobres e ricos.
E isto nunca pode ser bom!
« Última modificação: 2013-07-12 13:58:58 por tatanka »
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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3982 em: 2013-07-12 14:01:21 »
Pelo contrário, a pensar como tu está a esmagadora maioria do povo Português. No Camões e no resto.

Óptimo!
E ainda bem :)

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3983 em: 2013-07-12 14:34:09 »
Sim sim.
Afirmação cheia de lucidez. 8)
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Achas portanto que "menos Porsches" seria um bom resultado?

É claro, todas as pessoas que ambicionam um Porsche e que por isso estarão dispostas a um esforço e risco suplementar, deixariam talvez de o estar. Pelo que também investiriam e arriscariam menos.

Duvido que o resultado fosse bom.

Argumentem como quiserem, façam o pino.
Mas o que é inegavel, é que temos um país cada vez com menos classe média, muito mais desigual. Um maior fosso entre pobres e ricos.
E isto nunca pode ser bom!

Com menos classe média é difícil dizer. Com maior desigualdade penso que por cá isso também está estabilizado ou mesmo em regressão (visto que os aumentos de impostos incidem sobre os maiores rendimentos).

Uma coisa importante é tentar obter estatísticas que não estejam minadas por erros. Muitas estatísticas de desigualdade não consideram impostos, apoios do Estado, etc.
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Re: Portugal falido
« Responder #3984 em: 2013-07-12 17:02:30 »
A A1 representa a nossa sociedade  ;)
Classe media baixa desapareceu para a classe baixa ( utilitários nao se vêem nos auto estradas...raros), depois temos uma classe media que se mantém e pensou que aumentou (são a moda das carrinhas das marcas mais baixas meganes, golf, astra, etc ....)vêem-se muitas e maior parte novas, depois ha a outra classe que essa aumentou classe media alta ( a dos BMW ate a serie 3, Audi ate ao A4 e Mercedes ate ao 220/300) e depois a classe alta que também aumentou com os topos gama que são cada vez mais  ;D

No meu tempo so um grande empresário ou um vendedor de gado tinha um BMW  ;D agora qualquer mero empregado de uma fabrica tem um mas dorme na rua porque nem ha casa nem garagem lol .....mudaram se os tempos  ;)

cp

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Re: Portugal falido
« Responder #3985 em: 2013-07-12 17:27:02 »
A A1 representa a nossa sociedade  ;)
Classe media baixa desapareceu para a classe baixa ( utilitários nao se vêem nos auto estradas...raros), depois temos uma classe media que se mantém e pensou que aumentou (são a moda das carrinhas das marcas mais baixas meganes, golf, astra, etc ....)vêem-se muitas e maior parte novas, depois ha a outra classe que essa aumentou classe media alta ( a dos BMW ate a serie 3, Audi ate ao A4 e Mercedes ate ao 220/300) e depois a classe alta que também aumentou com os topos gama que são cada vez mais  ;D

No meu tempo so um grande empresário ou um vendedor de gado tinha um BMW  ;D agora qualquer mero empregado de uma fabrica tem um mas dorme na rua porque nem ha casa nem garagem lol .....mudaram se os tempos  ;)

Bem visto..

Mas, conheço um empresário cá da zona em que os empregados cerca de 120 tem todos, ou quase todos, tem um carro melhor do que o patrão (é Holandes), o individuo anda com um carro de valor +- 3.500€...

Uma vez em conversa, o gajo disse "os portugueses tem a mania que são ricos...", achei piada, há outros empresários que conheço que na situação dele andavam com ferrari... 8)
« Última modificação: 2013-07-12 17:28:23 por cp »
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valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #3986 em: 2013-07-12 18:52:03 »
Citar
Para um pais falido onde  todos choram é estranho nunca ter sido ultrapassado por tanto porsche na A1 como hoje   e todos quase novos .....a matricula mais antiga foi JM  o resto tudo  mais novo e 60% eram o porsche cayenne e o resto carrera 4s .....e não pelo mais fraco, o boxster lol impressionante mas foram uma dezena 


se fizeste a A1  toda e vistes  10 Porches  nao e assim tanto ...
 mesmo que exista a ideia de que os Portugueses fazem tudo para ter um bom carro das duas uma : ou  fazem mesmo tudo mas nem assim conseguem ter bons carros ou entao sao bastante mais comedidos do que se pensa e alem disso  muitas   carrinhas ou carros da gama media / alta sao carros que nao pertencem as pessoas mas as empresas
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Re: Portugal falido
« Responder #3987 em: 2013-07-12 19:09:18 »
Portas já procurava "sede digna" de um vice-primeiro-ministro [/b]

Jornal Público diz que Paulo Portas já andava em “aventuras nocturnas pelo património do Estado na capital” à procura de “uma sede digna” do seu pretenso novo cargo. Cavaco Silva voltou a sentá-lo nas Necessidades.


Paulo Portas estava tão convencido de que iria a ascender a vice-primeiro-ministro que já tinha as suas coisas empacotadas, já se vinha despedindo do pessoal no Palácio das Necessidades, e até empreendia “aventuras nocturnas” pelo património do Estado em Lisboa à procura de uma "sede digna” do seu novo posto.

 

A descrição da rotina do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é feita pelo jornal “Público” e acaba por constituir uma boa medida do grau de surpresa com que PSD e CDS receberam a comunicação do Cavaco Silva ao País esta quarta-feira, 10 de Julho.

 

Segundo relata o jornal, já no início desta semana, Paulo Portas era “uma figura mais ausente do que presente” no Palácio das Necessidades. Antes de saber o veredicto do Presidente da República, o MNE já tinha tudo empacotado no seu gabinete e foi-se despedindo nomeadamente do pessoal do ministério e de embaixadores, descreve o jornal.

 

As noites, essas eram ocupadas em “viagens semiclandestinas por Lisboa”. Tratavam-se de “aventuras nocturnas pelo património do Estado na capital”, descreve o jornal.

 

Segundo o Público, Paulo Portas fez-se acompanhar por alguns dos seus colaboradores de confiança, tendo visitado “inúmeros edifícios em busca do lugar ideal para uma sede digna de vice-primeiro-ministro”.

 

Ontem, em dia de reunião de Conselho de Ministros, Paulo Portas acabou por faltar a boa parte da reunião. Dando um sinal de que está demissionário, o ministro dos Negócios Estrangeiros fez-se representar na reunião semanal do governo por Luís Morais Leitão, seu secretário de Estado.

 

Hoje há debate sobre o Estado da Nação na Assembleia da República, e o Diário de Notícias afirma que Paulo Portas estará presente.

 

Paulo Portas ainda não se pronunciou sobre a decisão de Cavaco Silva, mas, formalmente, o CDS-PP mostrou-se disponível para o diálogo, tal como o PSD e o PS.]Portas já procurava "sede digna" de um vice-primeiro-ministro

Jornal Público diz que Paulo Portas já andava em “aventuras nocturnas pelo património do Estado na capital” à procura de “uma sede digna” do seu pretenso novo cargo. Cavaco Silva voltou a sentá-lo nas Necessidades.


Paulo Portas estava tão convencido de que iria a ascender a vice-primeiro-ministro que já tinha as suas coisas empacotadas, já se vinha despedindo do pessoal no Palácio das Necessidades, e até empreendia “aventuras nocturnas” pelo património do Estado em Lisboa à procura de uma "sede digna” do seu novo posto.

 

A descrição da rotina do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros é feita pelo jornal “Público” e acaba por constituir uma boa medida do grau de surpresa com que PSD e CDS receberam a comunicação do Cavaco Silva ao País esta quarta-feira, 10 de Julho.

 

Segundo relata o jornal, já no início desta semana, Paulo Portas era “uma figura mais ausente do que presente” no Palácio das Necessidades. Antes de saber o veredicto do Presidente da República, o MNE já tinha tudo empacotado no seu gabinete e foi-se despedindo nomeadamente do pessoal do ministério e de embaixadores, descreve o jornal.

 

As noites, essas eram ocupadas em “viagens semiclandestinas por Lisboa”. Tratavam-se de “aventuras nocturnas pelo património do Estado na capital”, descreve o jornal.

 

Segundo o Público, Paulo Portas fez-se acompanhar por alguns dos seus colaboradores de confiança, tendo visitado “inúmeros edifícios em busca do lugar ideal para uma sede digna de vice-primeiro-ministro”.

 

Ontem, em dia de reunião de Conselho de Ministros, Paulo Portas acabou por faltar a boa parte da reunião. Dando um sinal de que está demissionário, o ministro dos Negócios Estrangeiros fez-se representar na reunião semanal do governo por Luís Morais Leitão, seu secretário de Estado.

 

Hoje há debate sobre o Estado da Nação na Assembleia da República, e o Diário de Notícias afirma que Paulo Portas estará presente.

 

Paulo Portas ainda não se pronunciou sobre a decisão de Cavaco Silva, mas, formalmente, o CDS-PP mostrou-se disponível para o diálogo, tal como o PSD e o PS.
« Última modificação: 2013-07-12 19:09:38 por Batman »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #3988 em: 2013-07-12 19:31:13 »
Citar
Da observação do Quadro 1.01 constata-se que a despesa global dos municípios portugueses corresponde, apenas, a 14,7% do PIB e que é o terceiro valor mais baixo apresentado no referido quadro. Este diminuto peso da despesa autárquica, no produto interno bruto, é indicador da centralização do serviço público. Outro indicador revelador da forte centralização da actividade do Estado é o peso das despesas locais no total das despesas públicas.
...
Portugal sendo um dos países com maior centralização das funções estaduais, na União Europeia, em que a média do peso das despesas locais no total das despesas públicas se situa na ordem dos 24%, demonstra desvalorização, ainda mais, da actividade dos municípios ao restringir a despesa dos mesmos para níveis semelhantes à década de 90. Poder-se-á apresentar três características marcantes da administração local portuguesa: (i)Elevada dimensão média dos municípios; (ii) Grande amplitude e assimetria em função da dimensão; (iii) Forte subsidiariedade da despesa autárquica em relação à despesa da administração pública central. Estas características apontam para a necessidade de proceder a uma reforma abrangente da administração local, com reforço do poder das autarquias, através da transferência de competências da administração central.

Pág 20 e 21 do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012
http://www.otoc.pt/news/ficheiros/Anuario201012.pdf


Local, atendendo à reduzida dimensão do pais é questionável que tivéssemos de ter a mesma % do PIB. Estas estatísticas deveriam ser corrigidas pelos m2 de cada um dos países.

É como a questão da regionalização. Provavelmente fará sentido em França ou em Espanha, mas não em Portugal porque a própria dimensão do país já é praticamente do tamanho duma região espanhola ou francesa.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #3989 em: 2013-07-12 19:52:54 »
Local, atendendo à reduzida dimensão do pais é questionável que tivéssemos de ter a mesma % do PIB. Estas estatísticas deveriam ser corrigidas pelos m2 de cada um dos países.

É como a questão da regionalização. Provavelmente fará sentido em França ou em Espanha, mas não em Portugal porque a própria dimensão do país já é praticamente do tamanho duma região espanhola ou francesa.

Melhor rácio seria o gasto municipal dividido pela área do município e, também, pela população do mesmo. E os que tivessem recursos a mais financiariam os que os tivessem a menos, esbatendo mas não anulando a diferença proporcional original.

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #3990 em: 2013-07-12 20:54:25 »
Citar
Jornal Público diz que Paulo Portas já andava em “aventuras nocturnas pelo património do Estado na capital” à procura de “uma sede digna” do seu pretenso novo cargo. Cavaco Silva voltou a sentá-lo nas Necessidades.


 se foram so  as aventuras noturnas de Paulo Portas a procura da sede digna para o seu pretenso cargo e estando  o pais ao que parece ja a dar os primeiros sinais de recuperacao  devia  era apontar-se  baterias para evitar cortes adicionais de despesa impostos de fora ...
Se tivermos que cortar mais 5 mil milhoes a  recessao vai prolongar se ate 2014 ...
« Última modificação: 2013-07-12 21:02:15 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

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Re: Portugal falido
« Responder #3991 em: 2013-07-12 22:23:12 »
Citar
Da observação do Quadro 1.01 constata-se que a despesa global dos municípios portugueses corresponde, apenas, a 14,7% do PIB e que é o terceiro valor mais baixo apresentado no referido quadro. Este diminuto peso da despesa autárquica, no produto interno bruto, é indicador da centralização do serviço público. Outro indicador revelador da forte centralização da actividade do Estado é o peso das despesas locais no total das despesas públicas.
...
Portugal sendo um dos países com maior centralização das funções estaduais, na União Europeia, em que a média do peso das despesas locais no total das despesas públicas se situa na ordem dos 24%, demonstra desvalorização, ainda mais, da actividade dos municípios ao restringir a despesa dos mesmos para níveis semelhantes à década de 90. Poder-se-á apresentar três características marcantes da administração local portuguesa: (i)Elevada dimensão média dos municípios; (ii) Grande amplitude e assimetria em função da dimensão; (iii) Forte subsidiariedade da despesa autárquica em relação à despesa da administração pública central. Estas características apontam para a necessidade de proceder a uma reforma abrangente da administração local, com reforço do poder das autarquias, através da transferência de competências da administração central.

Pág 20 e 21 do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2011 e 2012
http://www.otoc.pt/news/ficheiros/Anuario201012.pdf


Local, atendendo à reduzida dimensão do pais é questionável que tivéssemos de ter a mesma % do PIB. Estas estatísticas deveriam ser corrigidas pelos m2 de cada um dos países.

É como a questão da regionalização. Provavelmente fará sentido em França ou em Espanha, mas não em Portugal porque a própria dimensão do país já é praticamente do tamanho duma região espanhola ou francesa.

Auto, mais em baixo está o estudo comparativo entre regiões em que se pode ver que não há um tipo de descentralização (até podes ver que a França tem "municípios" de muito pequena dimensão). E pode-se ver claramente que Portugal é um país extremamente centralizado e a centralização é geradora de ineficiências superiores quando comparado com a descentralização. Não é por qualquer razão que a UE defende os investimentos pela menor unidade territorial.
Muitos reclamam de que o poder de decisão existe apenas em Lisboa, mas depois defendem políticas centralizadoras. Para mim falta uma cultura de envolvimento com a forma de gastos públicos (incluíndo os gastos locais) e maior envolvimento nas decisões. Por exemplo aqui em Portugal é impensável existirem referendos locais, as leis têm que ser aplicadas a todas as regiões, etc, etc.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Portugal falido
« Responder #3992 em: 2013-07-12 22:28:42 »
Local, atendendo à reduzida dimensão do pais é questionável que tivéssemos de ter a mesma % do PIB. Estas estatísticas deveriam ser corrigidas pelos m2 de cada um dos países.

É como a questão da regionalização. Provavelmente fará sentido em França ou em Espanha, mas não em Portugal porque a própria dimensão do país já é praticamente do tamanho duma região espanhola ou francesa.

Melhor rácio seria o gasto municipal dividido pela área do município e, também, pela população do mesmo. E os que tivessem recursos a mais financiariam os que os tivessem a menos, esbatendo mas não anulando a diferença proporcional original.
gastos municipais nunca poderiam ser. O que existe sim são critérios para dividir o dinheiro transferido pela adm central para todos a adm local e que tem em conta não só a área do município ou população, mas um grande n.º de critérios e que já existem há muito tempo.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Portugal falido
« Responder #3993 em: 2013-07-13 07:11:17 »
Se mais pessoas têm porsche, as desigualdades diminuiram.

Que argumento da treta. Se imaginares uma sociedade fictícia em que de repente o número de porsches tivessem aumentado ficando todos os outros bens inalterados, isso até seria verdade. Mas se considerares uma sociedade como a portuguesa actual, em que o nº de porsches aumentou e, ao mesmo tempo, o nº de pessoas que frequentava restaurantes diminuiu drasticamente, já se vê que a desigualdade aumentou. O teu argumento só é matematicamente verdade se a única variação tiver acontecido nos porsches.

kitano

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Re: Portugal falido
« Responder #3994 em: 2013-07-13 10:07:20 »
Treta é o teu argumento. Existem milhares de variáveis envolvidas, as idas aos restaurantes podem ser substituídas por outra coisa qualquer, no entanto o único dado apresentado foi que o número de porsches aumentou - que indica que mais pessoas têm acesso a esse bem.

O teu argumento é:
Mais porsches = mais desigualdade
Menos idas a restaurantes = mais desigualdade
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #3995 em: 2013-07-13 11:41:26 »
Bom quadro esse Local, sobretudo o da coluna da % de municípios <5.000 habitantes. Não tinha essa noção.
Há uma questão adicional que é a de saber se, no caso dos outros países, o município é a unidade local mais pequena ou se também existem as Juntas de Freguesia como em Portugal (que não sei têm os custos reflectidos neste relatório, ou seja, se nos custos dos 308 municípios já está incluídos os das JFs - sabes ? as empresas municipais disseste que já estavam consolidadas aqui, certo ?).

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #3996 em: 2013-07-13 11:47:01 »
Se mais pessoas têm porsche, as desigualdades diminuiram.

Que argumento da treta. Se imaginares uma sociedade fictícia em que de repente o número de porsches tivessem aumentado ficando todos os outros bens inalterados, isso até seria verdade. Mas se considerares uma sociedade como a portuguesa actual, em que o nº de porsches aumentou e, ao mesmo tempo, o nº de pessoas que frequentava restaurantes diminuiu drasticamente, já se vê que a desigualdade aumentou. O teu argumento só é matematicamente verdade se a única variação tiver acontecido nos porsches.

Levando em conta impostos e apoios, é provável que a desigualdade em Portugal esteja a cair.
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Re: Portugal falido
« Responder #3998 em: 2013-07-13 12:05:41 »
O deemprego pode ter contribuído para a desigualdade, mas os cortes de reformas e a carga fiscal diminuíram-na, pois incidiram essencialmente sobre os salários e reformas mais elevados.
 
Como se pode ver  no Pordata.pt o índice tem diminuído:
 
 
MaisMenos199437,0
199536,0
199636,0
199737,0
199836,0
199936,0
200037,0
2001┴x
2002x
2003┴37,8
200438,1
200537,7
200636,8
200735,8
200835,4
200933,7
201034,2
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Re: Portugal falido
« Responder #3999 em: 2013-07-13 12:11:28 »
O Inc já aqui mostrou que o índice de Gini não é a melhor métrica, uma vez que para alguns países não inclui transferências sociais, nem impostos.

Portanto convém que todos os dados que se comparem tenham em conta esses dois factores.
« Última modificação: 2013-07-13 12:18:58 por John_Law »