Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3450930 vezes)

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21760 em: 2024-01-09 23:44:13 »
Será que as amortizações dos gastos
em Investigação & Desenvolvimento,
em IA e no geral a Reintegração
de todo o Capital Fixo
irá passar a ser tributado
para financiar a Segurança Social?

Se assim for, alivia-se o IRC
das empresas trabalho intensivo
e agrava-se o das de capital intensivo,
salvaguardando-se uma distribuição
de rendimento salários versus
lucros mais equitativa.

Ou seja, a famosa TSU variaria
de taxa de um para o outro
tipo de empresa!


Pois... quem sabe?   :-\
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21761 em: 2024-01-10 00:57:13 »
Uma discussão interessante:

O wokismo ameaça destruir as nossas universidades || Contra-Corrente em direto na Rádio Observador

https://www.youtube.com/watch?v=DP-YZZngajc
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21762 em: 2024-01-10 01:19:29 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21763 em: 2024-01-10 10:14:18 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21764 em: 2024-01-11 03:09:24 »
Uma citação curiosa, do ilustre Prof. José Leite de Vasconcellos Pereira de Mello (Tarouca, Ucanha, 7.VIII.1858 - Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 17.V.1941):

«Quando um povo, em virtude das más cabeças dos homens que o constituem, ou de condições históricas e geraes, está em decadencia, como o nosso, permitta-se ao menos aos que amão a terra em que nascerão furtar-se, pela contemplação e estudo das cousas do passado, ás miserias do presente: assim se evitará uma causa de soffrimento moral, e ao mesmo tempo se tirará do conhecimento ethnologico do país, e da consciencia da solidariedade em que os diversos momentos historicos estão entre si, estimulo para não deixar abysmar-se completamente no pantano das protervias sociaes o que ainda resta de sentimentos puros na alma nacional.»

(J. Leite de Vasconcellos, 1897, Religiões da Lusitania, Vol. I. Lisboa: Imprensa Nacional)
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21765 em: 2024-01-11 03:14:22 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.


Pois, aguardemos, então, pelo próx. mês de Fevereiro, pelos preços renovados (e incrementados, naturalmente), q depois surgirão!...   ::)
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21766 em: 2024-01-11 11:07:31 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.


Pois, aguardemos, então, pelo próx. mês de Fevereiro, pelos preços renovados (e incrementados, naturalmente), q depois surgirão!...   ::)
A inflação está a descer agora que os preços dos fretes aumentaram 3x devido ao desvio dos navios pela Africa Austral devido aos Houthis (parceiros dos Iranianos).  ::)
E agora que o Algarve e parte do Alentejo só tem agua para 8 meses se não chover o que impede a agricultura e afins, enquanto o resto do país está cheio de agua e a deita para o mar, é a tal coisa por cá nem centrais de desalinização nem transvasses do norte do país onde existe excesso de agua para o sul do pais (como Espanha faz).
O que é mais importante é gastar dinheiro aos pontapés em obras grandes... tipo aeroporto na margem sul e TGV que precisa de duas pontes para ir para sul vir para a norte e tornar o TGV quase tão lento como o atual Alfa. ;)
« Última modificação: 2024-01-11 11:11:41 por pedferre »

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13799
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21767 em: 2024-01-11 11:29:30 »
É essa inépcia que enche
a inanidade governativa
do partido socialista!

Não me parece
que o PN~S
dê rumo
ao país...

Parece um pateta,
fala barato, e
desbarata
recursos.

Continua com
a bitola ibérica
que já nem a
Espanha a usa,
e só a faz, porque
Portugal compra
e o ex-ministro
diz: depois, é
fácil mudar!

Tenho de votar nulo.

Nada espero nem
de uns nem de
outros.

Só se mostrassem
quem propõem
integrar no governo,
me inclinaria a votar
caso... sucedesse inclinar-me.

Se votar nulo, vai mesmo ser a primeira vez!

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21768 em: 2024-01-11 11:56:31 »
Eu enquanto por cá estiver não vou deixar serem os pensionistas, funcionários públicos, subsidiados e outros a votarem (por mim que ainda estou no ativo e no privado), é apenas 1 voto mas é a única coisa a que tenho direito neste regime (democrático), além de pagar impostos.  >:(
Já diz um colega meu a velho expressão a democracia é a ditadura da maioria, mas que remédio já estou acostumado a ser a minoria...
Se os 50% que não votam votassem, se calhar as eleições não estariam sempre viciadas a favor da ditadura da maioria dos pensionistas, funcionários públicos e subsidiados.  :)
Com isto não quero dizer que algum partido seja grande coisa (na minha opinião), apenas uns são um pouco menos maus que os outros.  ;D
« Última modificação: 2024-01-11 12:10:19 por pedferre »

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21769 em: 2024-01-11 12:24:48 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.


Pois, aguardemos, então, pelo próx. mês de Fevereiro, pelos preços renovados (e incrementados, naturalmente), q depois surgirão!...   ::)
A inflação está a descer agora que os preços dos fretes aumentaram 3x devido ao desvio dos navios pela Africa Austral devido aos Houthis (parceiros dos Iranianos).  ::)
E agora que o Algarve e parte do Alentejo só tem agua para 8 meses se não chover o que impede a agricultura e afins, enquanto o resto do país está cheio de agua e a deita para o mar, é a tal coisa por cá nem centrais de desalinização nem transvasses do norte do país onde existe excesso de agua para o sul do pais (como Espanha faz).
O que é mais importante é gastar dinheiro aos pontapés em obras grandes... tipo aeroporto na margem sul e TGV que precisa de duas pontes para ir para sul vir para a norte e tornar o TGV quase tão lento como o atual Alfa. ;)

Preferia o N e o S como países separados... o N sempre seria menos socialista...  (mas sei q é impossível...)   ;D

Aeroporto e TGV dispenso...   ;)

O S seria bom para férias!   :D
« Última modificação: 2024-01-11 12:26:17 por Kaspov »
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21770 em: 2024-01-11 14:49:20 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.


Pois, aguardemos, então, pelo próx. mês de Fevereiro, pelos preços renovados (e incrementados, naturalmente), q depois surgirão!...   ::)
A inflação está a descer agora que os preços dos fretes aumentaram 3x devido ao desvio dos navios pela Africa Austral devido aos Houthis (parceiros dos Iranianos).  ::)
E agora que o Algarve e parte do Alentejo só tem agua para 8 meses se não chover o que impede a agricultura e afins, enquanto o resto do país está cheio de agua e a deita para o mar, é a tal coisa por cá nem centrais de desalinização nem transvasses do norte do país onde existe excesso de agua para o sul do pais (como Espanha faz).
O que é mais importante é gastar dinheiro aos pontapés em obras grandes... tipo aeroporto na margem sul e TGV que precisa de duas pontes para ir para sul vir para a norte e tornar o TGV quase tão lento como o atual Alfa. ;)

Preferia o N e o S como países separados... o N sempre seria menos socialista...  (mas sei q é impossível...)   ;D

Aeroporto e TGV dispenso...   ;)

O S seria bom para férias!   :D
O S é bom e competitivo a nivel de preços para férias de classe média europeia, não para classe média portuguesa.  ;)
Para mim é económico passar lá férias apenas porque os meus pais lá vivem, e tenho alojamento grátis. :D
« Última modificação: 2024-01-11 14:50:37 por pedferre »

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21771 em: 2024-01-11 15:43:49 »
«Economia

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

Preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Redação

9 de Janeiro 2024

às
11:29

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page

Fim do IVA Zero. Preço de 14 produtos essenciais subiram acima dos 6%

No espaço de quatro dias, entre 4 e 8 de janeiro, os preços dos 41 produtos essenciais que faziam parte do cabaz alimentar essencial aumentaram acima dos 6% em 14 produtos. Esta é a principal conclusão da análise da Deco Proteste ao fim da medida IVA zero.

E diz que, no espaço destes quatro dias, os preços que mais cresceram foram o iogurte líquido, o óleo alimentar e o atum posta em azeite.

Feitas as contas, em quatro dias, o aumento médio dos 41 produtos foi de 5,29%, totalizando 7,51 euros e elevando o custo médio do cabaz de 141,97 euros para 149,48 euros, respetivamente.

É preciso relembrar, avança a Deco Proteste, que, por exemplo, “com o fim da isenção, os produtos retornaram à taxa de 6% de IVA, exceto o óleo alimentar, que passou para a taxa de 13%, contra a anterior de 23%”.

Esta primeira análise revela que as retalhistas aumentaram os preços abaixo dos 6% em mais de 21 produtos, o que significa que “poderá ter havido uma tentativa de mitigação do impacto imediato da reintrodução do IVA através de promoções em produtos abrangidos pela isenção. Essa prática pode ter contribuído para minimizar o impacto inicial sentido pelos consumidores”, considera Rita Rodrigues, Diretora de Comunicação da DECO PROTeste, que avisa ainda “ser possível que, especialmente no primeiro dia da reintrodução do IVA, tenha havido algum atraso na atualização dos preços afixados”.

E a Deco Proteste diz que “permanece comprometida em fornecer informações precisas e atuais sobre questões que afetam os consumidores portugueses, continuando a acompanhar de perto as alterações nos preços e os efeitos do fim da aplicação da medida IVA zero nos produtos alimentares essenciais”.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/09/fim-do-iva-zero-preco-de-14-produtos-essenciais-subiram-acima-dos-6/
De reparar que pelo menos a continente esta este mês a dar desconto extra o que disfarça os preços, para o mes veremos melhor.


Pois, aguardemos, então, pelo próx. mês de Fevereiro, pelos preços renovados (e incrementados, naturalmente), q depois surgirão!...   ::)
A inflação está a descer agora que os preços dos fretes aumentaram 3x devido ao desvio dos navios pela Africa Austral devido aos Houthis (parceiros dos Iranianos).  ::)
E agora que o Algarve e parte do Alentejo só tem agua para 8 meses se não chover o que impede a agricultura e afins, enquanto o resto do país está cheio de agua e a deita para o mar, é a tal coisa por cá nem centrais de desalinização nem transvasses do norte do país onde existe excesso de agua para o sul do pais (como Espanha faz).
O que é mais importante é gastar dinheiro aos pontapés em obras grandes... tipo aeroporto na margem sul e TGV que precisa de duas pontes para ir para sul vir para a norte e tornar o TGV quase tão lento como o atual Alfa. ;)

Preferia o N e o S como países separados... o N sempre seria menos socialista...  (mas sei q é impossível...)   ;D

Aeroporto e TGV dispenso...   ;)

O S seria bom para férias!   :D
O S é bom e competitivo a nivel de preços para férias de classe média europeia, não para classe média portuguesa.  ;)
Para mim é económico passar lá férias apenas porque os meus pais lá vivem, e tenho alojamento grátis. :D

Pois, compreendo! Tb gosto do Sul em muitos aspectos! Politicamente, nem por isso... mas Portugal no seu todo é muito pouco liberal...   :(
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21772 em: 2024-01-18 19:14:53 »
Acerca da Efacec:


«Afinal não vão ser recuperados: Estado perde 113 milhões com a venda da Efacec

ZAP

3 Agosto, 2023
3 Agosto, 2023
9

José Sena Goulão / Lusa

Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva

Bancos perdoam quase toda a dívida, mas a proposta da alemã Mutares implica uma perda total da injeção do Estado na Efacec. São, pelo menos, 112,8 milhões de euros.

Contrariando as garantias do titular da pasta da Economia, António Costa Silva, que disse ter “grande expectativa” de que o valor da venda de que a injeção 132 milhões de euros — mais 85 milhões de euros em garantias — do Estado na Efacec pode ser recuperado, a proposta do fundo alemão Mutares para a aquisição da Efacec, empresa portuguesa de engenharia e mobilidade, representa uma perda iminente para o Estado português estimada em, pelo menos, 112,8 milhões de euros.

As previsões são evidentes em documento obtido pelo ECO e correspondem ao valor injetado na empresa pela Parpública. De acordo com o documento, o fundo monetário da República aceitou uma perda total desse montante.

Por outro lado, os bancos concordaram em perdoar 80% da dívida, enquanto os obrigacionistas são solicitados a cortar 50% dos seus empréstimos. O futuro do negócio depende, em última análise, da decisão dos obrigacionistas.

A proposta da Mutares, apresentada a 21 de Julho, delineia as possibilidades de recuperação do investimento pelos obrigacionistas, num cenário de liquidação da Efacec.

Estima-se que o perdão da dívida seja de 29 milhões de euros por parte dos obrigacionistas, 40,12 milhões de euros pelos bancos e 112,8 milhões de euros pela Parpública, o que corresponde aos empréstimos realizados pelo Estado. Deste modo, a proposta da Mutares pressupõe um perdão de dívida de quase 182 milhões de euros, somado à injeção de 15 milhões de euros na Efacec.

Os bancos, que já teriam concordado em aceitar o corte de dívida proposto e a colaborar com a Mutares para o futuro da empresa, seriam chamados a fazer um esforço adicional para manter o seu atual nível de exposição à Efacec, sobretudo no que diz respeito ao financiamento comercial que ultrapassa os 120 milhões de euros.
Prejuízos da Efacec crescem mais de 50%

O documento também apresenta o mais recente balanço das contas da Efacec, que registou prejuízos consolidados até abril deste ano de 21,48 milhões de euros, um aumento de 50,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Este agravamento resulta de perdas de 48% nos resultados operacionais, que se revelaram negativos em 20,27 milhões de euros até abril.

A situação financeira detalhada da Efacec é agravada pela dívida à Segurança Social, que ascende a seis milhões de euros, e os empréstimos da Parpública, que somam 130 milhões de euros.
PUBLICIDADE

Assim, a proposta da Mutares traz uma série de incertezas e implicações financeiras, que irão certamente marcar o futuro da Efacec e, consequentemente, da economia portuguesa.

ZAP //»


https://zap.aeiou.pt/afinal-nao-vao-ser-recuperados-estado-perde-113-milhoes-com-a-venda-da-efacec-550086
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21773 em: 2024-01-18 19:16:07 »
E do TGV:


«Economia

Estado arrisca ter de pagar 230 milhões por TGV de Sócrates que nunca avançou

ZAP

18 Janeiro, 2024
18 Janeiro, 2024
1

arielmartini / Flickr

A batalha em tribunal com o consórcio Elos, a quem foi atribuído o troço Poceirão-Caia, pode custar mais de 200 milhões aos cofres do Estado.

O Governo anunciou recentemente a abertura de um concurso público para o novo TGV, mas o projeto do executivo de José Sócrates arrisca ainda sair caro ao Estado.

Há já mais de 10 anos que se arrasta nos tribunais a batalha do consórcio Elos — composto pela Brisa e a Soares da Costa — contra o Estado. O conflito, que teve origem em 2010 com a concessão do troço de alta velocidade entre Poceirão e Caia, ao Elos, centra-se numa indemnização de aproximadamente 230 milhões de euros, incluindo juros de mora, exigida pelo consórcio devido ao cancelamento do projeto durante a intervenção da troika.

O troço Poceirão-Caia, parte integrante do projeto de alta velocidade que ligaria Lisboa a Madrid, representava um investimento de 1,6 mil milhões de euros. Em 2012, Tribunal de Contas recusou o visto prévio ao contrato, impedindo a sua execução.
Ler também:

    Estão a chegar a Portugal as primeiras casas impressas em 3D
    TAP já só vale um terço do que os contribuintes pagam por ela

Este impasse levou o Elos a recorrer a um tribunal arbitral em 2014, onde em 2016, o Estado foi condenado a pagar cerca de 150 milhões de euros em indemnizações, acrescidos de juros. Contudo, o Estado contestou esta decisão, avançando com ações de anulação e recursos, que ainda não estão resolvidos.

O consórcio, apesar de estar ativo, foca-se principalmente no processo judicial em curso. Reconhecendo o risco de perder, o Estado português já reservou uma contingência orçamental de 192 milhões de euros, explica o Jornal de Negócios.

Adicionalmente, a complexidade do caso aumentou com a Operação Marquês, que envolveu o grupo Lena, membro do consórcio Elos, em acusações que acabaram por ser descartadas. A situação financeira do Elos também se complicou, levando à entrada do Novo Banco na sua estrutura acionista com uma participação de 20%.

ZAP //»


https://zap.aeiou.pt/estado-arrisca-230-milhoes-tgv-socrates-578232
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21774 em: 2024-01-18 19:16:59 »
E da TAP:


«TAP já só vale um terço do que os contribuintes pagam por ela
ZAP
23 Setembro, 2023
23 Setembro, 2023
1

Aero Icarus / Wikimedia

Recente avaliação aponta para mil milhões de euros. Contribuintes já injetaram 3,2 mil milhões na empresa envolta em controvérsia.

A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) está prestes a passar por uma nova fase na sua longa história, após António Costa referir que o seu capital que será privatizado “variará necessariamente” consoante o parceiro privado que for escolhido.

Após injetarem 3,2 mil milhões de euros desde o ano 2000, os contribuintes veem a recente avaliação levada a cabo pelas empresas independentes Ernst & Young e Banco Finantia, que indicou que a TAP pode valer pouco mais de mil milhões de euros — um valor que está em linha com a avaliação feita pelo Deutsche Bank em 2019, que estimou a TAP entre 637 e 1035 milhões de euros.

“A intenção do Governo é recuperar o máximo de dinheiro que foi injetado pelo Estado na companhia aérea”, sublinhou ao Correio da Manhã fonte conhecedora do processo.
Ler também:

    Afinal não vão ser recuperados: Estado perde 113 milhões com a venda da Efacec
    Alívio no IRS vai abranger salários entre 1000 e 3500 euros por mês

Nada garante, no entanto, que a empresa venha a ser vendida pelo valor apontado pela avaliação. A venda decorre em 2024 e até lá, muitas variáveis ainda poderão influenciar o desfecho desta história.

Importa sublinhar que o preço final não será unicamente decidido pelo valor de avaliação. Fatores como o número de concorrentes interessados na aquisição e o valor potencial futuro da companhia também desempenharão um papel fundamental.

A TAP — que já passou por um processo de privatização em 2015, tendo sido adquirida pelo consórcio Atlantic Gateway por apenas 10 milhões de euros — conta com o interesse, no atual cenário, de grandes “players” do setor aéreo como a IAG (dona da Iberia), a Lufthansa e a Air France-KLM, que já o manifestaram, o que pode eventualmente elevar o preço final.

Fernando Medina, Ministro das Finanças, ainda não respondeu a questões sobre a avaliação da empresa, mas afirmou que a privatização manterá o hub de Lisboa e a autonomia da empresa.

A decisão final sobre o futuro da TAP será crucial não só para a empresa mas também para o país. O primeiro-ministro António Costa já admitiu que a totalidade da empresa poderá ser vendida, reafirmando a importância de salvaguardar os interesses nacionais.
PUBLICIDADE

Antes, neste ponto da sua intervenção, o líder do executivo procurou salientar que, no ano passado, “a TAP não só não deu prejuízo, como apresentou lucros”.

“Este ano, já foram transportados 7,6 milhões de passageiros no primeiro semestre, atingindo já o valor de 96% dos passageiros transportados no período pré pandemia” da covid-19, acrescentou.

Resta agora saber como o Governo irá gerir este ativo estratégico e, mais importante, como irá garantir que o melhor interesse de Portugal seja efetivamente defendido no processo de venda.

ZAP //»


https://zap.aeiou.pt/tap-ja-so-vale-um-terco-558782
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21775 em: 2024-01-18 19:35:21 »
Acerca da seca no Algarve:

Algarve: Seca, barragens atrasadas, obra por fazer || Contra-Corrente em direto na Rádio Observador

https://www.youtube.com/watch?v=UMlW77T-ndU
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21776 em: 2024-01-21 04:46:41 »
Ainda bem q não bebo álcool...    ::)



«PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DE UM FUNDO PÚBLICO DE APOIO AO JORNALISMO


Considerando que:

O modelo de negócio que sustentou o jornalismo durante o século XX está em falência e tem sido muito difícil encontrar modelos alternativos que sejam financeiramente sustentáveis.

Num cenário de perdas financeiras e de despedimentos constantes, a propriedade dos média tem sido transferida para as mãos de companhias e fundos opacos ou indivíduos com perfis questionáveis, acentuando a crise do sector e contribuindo para a perda de confiança dos cidadãos no jornalismo.

A necessidade desesperada de atrair audiências tem conduzido a uma produção intensiva de conteúdo por redações com recursos humanos cada vez mais limitados, o que tem levado a uma exaustão permanente dos jornalistas, a uma degradação dos critérios de qualidade, da capacidade de reflexão e de decidir de forma ponderada que histórias fazer e não fazer.

Apesar da produção massiva de conteúdo, há histórias fundamentais que deveriam ser investigadas, mas não são, por falta de recursos e por estarem demasiado distantes de uma agenda noticiosa desenhada muitas vezes para e pelas redes sociais, o mesmo se passando relativamente à ausência de uma cobertura aprofundada do que se passa nas comunidades locais de muitas geografias do país, incluindo nos subúrbios das grandes cidades.

Temos uma nova geração de jornalistas e de estudantes que sonham poder fazer a diferença. E que estão disponíveis para trabalhar com jornalistas mais experientes e de contribuírem, juntos, para um equilíbrio do jornalismo em Portugal. Uma geração que quer que o seu contributo tenha um impacto positivo na comunidade, ajudando a formar cidadãos esclarecidos e que se sintam parte do debate público.

Não há democracia sem jornalismo. Um jornalismo rigoroso, aprofundado e que dê contexto sobre o que se passa nas nossas comunidades deve ser considerado um serviço público.

Considerando, por outro lado, que:

Portugal aplica ao vinho a taxa de IVA mais baixa da União Europeia: 13%. Em Espanha, os consumidores pagam 21% de IVA sobre o vinho que compram. Em Itália, 22%. Em contrapartida, em Portugal a cerveja e as bebidas espirituosas pagam 23%.

Portugal é o país que mais consome vinho per capita no mundo. Em 2021/2022, segundo o INE, esse consumo foi de 58,2 litros por ano, comparado com 49,3 em 2017/2018, o que significa um aumento de 18% em quatro anos.

A taxa de IVA de 13% é aplicada apenas ao vinho vendido em lojas e supermercados e abrange quer o vinho português, quer o vinho estrangeiro, o que significa que essa taxa não afeta a competitividade da produção nacional face ao vinho de outros países. Na restauração, a taxa aplicada é de 23% e o vinho exportado para distribuição na União Europeia e no resto do mundo não paga IVA. 

O setor do vinho tem mostrado sinais de possuir uma boa saúde financeira e de continuar em expansão, não apenas no consumo dentro de fronteiras mas também nas exportações, mostrando que está aparentemente preparado para enfrentar uma subida do IVA de 13 para 23% nas lojas e nos supermercados em Portugal.

Segundo o Instituto da Vinha e do Vinho, Portugal exportou 942 milhões de euros em vinho em 2022, mais um terço do valor exportado dez anos antes, em 2012. No mercado interno, em 2022 as vendas de vinho na restauração atingiram 589 milhões de euros, enquanto na distribuição para lojas e supermercados alcançaram 536 milhões de euros, o que significa que o aumento da taxa do IVA representaria uma verba de quase 54 milhões de euros, caso não houvesse um aumento de preço para o consumidor final e tendo em conta os números de 2022.   

Propomos para votação a seguinte proposta, que, caso seja aprovada em plenário no V.º Congresso de Jornalistas por uma maioria simples de jornalistas, deverá ficar disponível online como uma petição pública aberta à participação de todos os cidadãos, de modo a reunir as assinaturas suficientes para ser submetida à Assembleia da República e apreciada pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, com o objetivo de se converter em projeto-lei:

1. O V.º Congresso de Jornalistas propõe a criação de um Fundo Público de Apoio ao Jornalismo, de âmbito nacional, doravante designado de Funjor, com a missão de atribuir bolsas para a prática de jornalismo de investigação e de jornalismo de proximidade por jornalistas residentes em Portugal e, ao mesmo tempo, financiar a constituição e manutenção de projetos de jornalismo sem fins lucrativos cujo objetivo seja a produção de jornalismo de investigação e/ou jornalismo de proximidade. Poderá ainda apoiar a realização de projetos de âmbito académico que visem o estudo de modelos de negócio capazes de garantir a sustentabilidade financeira do jornalismo de investigação e do jornalismo de proximidade;

2. O Funjor terá como única fonte de financiamento a totalidade da receita fiscal obtida pelo Estado com um aumento da taxa do IVA aplicada ao vinho de 13 para 23% nas lojas e nos supermercados;

3. O Funjor terá um conselho supervisor formado por onze (11) representantes de onze (11) instituições. Cinco dessas entidades estão ligadas ao jornalismo: Casa da Imprensa, Clube de Jornalistas, Sindicato dos Jornalistas, Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e Cenjor. As outras seis entidades, ainda por identificar, são de reconhecido mérito e idoneidade e representam a sociedade civil portuguesa;

4. Os 11 membros do conselho supervisor serão responsáveis por propor e eleger, por maioria simples, o(a) diretor(a) do Funjor, que assumirá esse cargo a tempo inteiro por um mandato de três anos, e que poderá ser renovável;

5. O Funjor terá recursos humanos próprios, de modo a garantir a execução do seu orçamento e a gestão dos programas que terão de ser montados para a atribuição de bolsas de jornalismo e de subsídios à constituição e manutenção de projetos de jornalismo sem fins lucrativos.

Por:

Micael Pereira

Filipe Teles»


https://www.funjor.org/proposta-funjor
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Re: Portugal falido
« Responder #21777 em: 2024-01-22 16:31:57 »
Uma entrevista muito recente e muitíssimo interessante:


«‘Descarbonizar até 2050 só com nuclear’

Empresário Patrick Monteiro de Barros defende que uma central nuclear tem uma pegada carbónica menor em relação a qualquer outra fonte de energia. Quanto ao futuro Governo, pede que ‘tenha a honestidade intelectual de analisar todas as opções, incluindo hidrogénio, biomassa e nuclear’.

Sónia Peres Pinto

22 de Janeiro 2024

às
14:49

Share on Facebook
Share on Twitter
Share on LinkedIn
Share on WhatsApp

    Email this Page


‘Descarbonizar até 2050 só com nuclear’

As alterações climáticas reavivaram o debate sobre as fontes de energia e, hoje, a energia nuclear já não é vista com os mesmos olhos, havendo muito mais gente a ir ao encontro do que sempre defendeu. Ainda continua a defender a energia nuclear?

Mais do que nunca e o que se verificou pelo mundo fora desde que lancei a ideia em Portugal há mais de vinte anos – mesmo vindo da área dos petróleos – só reforçou a minha opinião. Farei três citações de importantes personalidades. Em 2021, no seu livro Como Evitar um Desastre Climático, Bill Gates escreveu: ‘A energia nuclear será novamente absolutamente politicamente correta, e mais segura do que o petróleo, gás e carvão’. No recente COP 28, o senador Kerry, embaixador extraordinário dos EUA para o clima e um ex-defensor fanático das renováveis, afirmou: ‘Sabemos, com base na ciência, nos factos e nas provas que não podemos atingir a neutralidade carbónica até 2050 sem a energia nuclear’. Nesse mesmo COP, 20 países propuseram a triplicação da energia nuclear até 2050 e consideram ser a única solução que permite atingir os objetivos de descarbonização tanto mais que no COP28 ficou assente que a diminuição dos fósseis seria progressiva e não radical, como fora proposto em cimeiras anteriores. Não vou entrar na polémica das alterações climáticas serem ou não consequência do aumento de CO2, mas tenho dúvidas, porque nos passados 20 mil anos houve grandes alterações entre períodos glaciares e tropicais e não havia C02 produzido por combustão de fósseis. A alteração climática é um facto, mas muitos cientistas de renome consideram que tal resulta das alterações da atividade solar e não do CO2. Há uns anos, 1.600 cientistas, incluindo dois prémios Nobel, subscreveram o documento ‘There is no Climate emergency’. Recentemente, verificou-se que a camada de gelo da Antártida tinha aumentado em 5.350 Km2. Patrick Moore, cofundador do movimento Greenpeace, considera que o dossiê foi ‘assaltado’ por extremistas políticos anticapitalistas e apoiados por entidades políticas e privadas que veem na economia verde um grande negócio.

Mas como vê as críticas de quem diz que a energia nuclear não é limpa?

São críticas que não têm a mínima validade, a energia nuclear é das mais limpas.

Continua a achar que é a melhor solução em termos de fonte de energia?

Sem a mínima dúvida. Um relatório recente da UNECE- United Nations Economic Commission for Europe concluiu que uma central nuclear tem uma pegada carbónica menor em relação a qualquer outra fonte de energia, necessita de menor área, utiliza menos material e tem ciclos de utilização muito mais longos.

Se, por um lado, a União Europeia pretende aumentar produção de energias renováveis em mais de 40% até 2030, por outro, o recurso à energia nuclear tem vindo a aumentar na UE. Não é contraditório?

A Europa realizou que a ‘aposta’ total nas renováveis era um desastre e que os objetivos fixados em Bruxelas fora de alcance. Muito contribuiu o fiasco da estratégia alemã de descarbonização para avaliar as consequências de tal política. Também a análise de valores finais numa base LFSCOE que inclui todos os custos demonstra que o nuclear é altamente competitivo em relação ao eólico e solar, tem uma produção constante e quase permanente, enquanto a eólica e a solar são intermitentes. O que obriga a ter unidades disponíveis de centrais a carvão ou gás natural como backup, o que aumenta consideravelmente o preço final da energia. Por isso, vários países europeus decidiram construir centrais nucleares optando por unidades mais pequenas (SMR – Small Modular Reactor) com capacidade entre 200 a 500 MW e outros modelos entre 30 a 50 MW. O custo da energia é um fator fundamental de competitividade e a Europa finalmente realizou a dimensão do problema. A China, que hoje é o maior poluidor de CO2, continua a aumentar o consumo de carvão, mas, ao mesmo tempo, está a construir 25 centrais para o futuro. No entanto, na COP28, não assumiu qualquer compromisso firme em matéria de descarbonização e não subscreveu o documento final.

Como vê o facto de Portugal continuar de costas voltadas para essa alternativa quando outros países reforçam o seu investimento?

Com a maior preocupação, a política energética portuguesa é um desastre e foi elaborada e aprovada por políticos totalmente ignorantes na matéria e ‘apostaram’ em estratégias definidas por lobbies e consultores ao serviço dos seus patrocinadores políticos e privados. Um embuste gigantesco e o resultado é termos hoje uma eletricidade das mais caras da Europa, uma dívida tarifária que chegou a 5.000 milhões de euros e que continua altíssima. Agora, somos informados de que a rede nacional elétrica não é capaz de absorver no seu sistema as produções eólicas e solares que foram adjudicadas por concursos públicos e suas negociatas. Há também que recordar que a energia tem sido um campo privilegiado de casos de corrupção envolvendo membros do Governo e administradores de empresas do setor.

Se tivéssemos optado por essa estratégia estaríamos menos dependentes de outros países ou poderíamos mesmo ser autónomos na área da energia?

Sem dúvida, mas não é só uma questão de autonomia energética, é acima de tudo uma questão de justiça social, dando acesso à população a uma energia a preço inferior à média europeia para compensar os salários muito baixos pagos em Portugal. Além disso, dar à indústria um custo de energia que nos permita ser competitivos e exportar.

O Governo socialista tem defendido que a energia nuclear não é segura, não é sustentável e custa muito dinheiro e que o financiamento europeu deve direcionar-se para outras opções energéticas. Acha que é falta de visão por parte do Executivo?

Primeiro, há que referir que o PSD também tem culpas, na medida em que foi o pioneiro na aposta das renováveis na sequência do protocolo de Kyoto de 1997, com um vasto programa de construção de uma rede eólica com preços absurdos, colocação garantida de toda a produção. E é público que vários políticos participaram neste grande negócio. O Partido Socialista e o seu primeiro-ministro José Sócrates resolveram dobrar a parada da aposta sob a orientação do ministro Manuel Pinho, considerado um dos ‘melhores experts’ em energia, tendo sido convidado a dar aulas em NY a troco de um patrocínio da EDP! O mais grave é que nem o PSD, com Passos Coelho, nem o PS, com Sócrates e Costa, aceitaram ao menos a ideia de fazer uma avaliação do dossiê nuclear. Para eles, não interessava, porque havia que dar a prioridade ao eólico e depois ao solar/voltaico, e lançaram justamente uma série de campanhas mediáticas contra o nuclear que então na base das suas perguntas. Primeiro: a nuclear é de longe a mais segura de todas fontes de energia. Até hoje, não houve no mundo ocidental um único morto por acidente nuclear. Chernobyl foi causado por erros imperdoáveis dos responsáveis soviéticos e Fukushima foi o resultado de um tsunami três vezes maior do que as previsões mais pessimistas, e mesmo assim não faleceu ninguém do acidente nuclear. Segundo: a energia nuclear é totalmente sustentável. Terceiro: os novos modelos de usinas nucleares representam um investimento importante, mas têm hoje um retorno que é muito atrativo. Não se trata de falta de visão, mas sim de uma manifesta incompetência e total falta de análise imparcial e objetiva para servir o país. Verdade seja dita, embora Portugal seja dos melhores alunos na descarbonização da Europa, a mesma Europa e os seus apparatchiks de Bruxelas têm tomado decisões que não resolvem o problema e que arruinam a capacidade industrial europeia. Em 2006, uma sondagem do Expresso indicava que 55% dos portugueses eram a favor da opção nuclear. Uma recente sondagem (Intrapolls) reporta que hoje 63% dos portugueses são a favor (79% nos partidos de direita e 48% nos de esquerda).

Por outro lado, o próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou a defender a ideia de fusão nuclear…

É uma posição inteligente, mas a longo prazo e temos de resolver o problema hoje. Recentemente, realizou-se a primeira experiência de fusão com resultados positivos, mas a maioria dos cientistas estimou que levará 20 ou mesmo 30 anos para que esta solução esteja disponível para utilização industrial e economicamente viável. Sendo assim, temos que por enquanto encarar a fissão nuclear clássica, mas com unidades mais pequenas. Recentemente, houve muitas críticas à organização da COP 28 nos Emirados, por serem um grande produtor de petróleo e gás. Os fundamentalistas críticos esqueceram-se de mencionar que Abu Dhabi, numa estratégia inteligente, construiu em seis anos uma central nuclear de 5.600 MW de potencia (4×1.400 MW) com tecnologia sul-coreana, de modo a fornecer pelo menos 25 % da energia do país. Agora, a novidade é o hidrogénio verde, uma tecnologia de ponta com vários problemas na produção, transporte, stockagem que não estão resolvidos. Portugal não tem os meios para servir de cobaia, e há que esperar que o modelo seja eficiente e economicamente viável.

O ideal seria solução entre nuclear e renováveis?

Sem dúvida, o ideal é um mix energético que consista em renováveis, tanto mais que já foi feito um investimento muito elevado, e que tenha uma percentagem importante de nuclear para fazer face as intermitências e variabilidade das renováveis podendo esta contribuir para reduzir também a percentagem de gás metano para além CO2.

Acha que o PRR devia ter optado por projetos que incidissem sobre energia nuclear em vez de hidrogénio, por exemplo?

Ao nível de Bruxelas, tenho a certeza de que tais projetos seriam considerados, mas a nível nacional não podemos esquecer que dias depois de a União Europeia resolver que o nuclear deve ser considerado como fonte de energia limpa, o nosso Parlamento aprovou uma moção de censura. Essa decisão, por ter sido tomada de forma irregular, o que demonstra a força do lobby das renováveis em Portugal.

Este tema deveria merecer maior atenção por parte do futuro Governo?

Espero que sim e que o futuro Governo tenha a honestidade intelectual de analisar, recorrendo a especialistas idóneos, todas as opções, incluindo o hidrogénio, biomassa e nuclear, tanto mais que Portugal e dos poucos países europeus que tem urânio.

O que espera da próxima legislatura? Estas eleições poderão ser decisivas para o futuro das políticas ambientais?

Espero que a próxima legislatura seja bem melhor do que as últimas e que os governantes tomem medidas adequadas para o ambiente, mas acima de tudo para a saúde, habitação e educação, que estão numa situação desastrosa e inadmissível a nível europeu.

Tendo em conta as sondagens, acha que poderemos esperar um cenário de ingovernabilidade tanto à direita como à esquerda?

Não ligo muito as sondagens, mas é um cenário possível.

A Moody ’s já alertou para os riscos de eleições inconclusivas em Portugal que poderão resultar num período prolongado de incerteza no país. Consoante o resultado eleitoral corremos o risco de acabar com a ideia de contas certas para o país?

A Moody ‘s tem razão, mas diz de forma muito diplomática. A verdade é que o navio está a afundar-se, seria a quarta falência desde o 25 de Abril com um Governo socialista, mas como no Titanic a orquestra continua a tocar como se nada fosse.

Qual seria a melhor solução governativa que teria como meta o crescimento económico?

Certamente um Governo de centro-direita com o crescimento económico como meta e implacável na luta contra a corrupção.

Como vê as recentes declarações de Paul Krugman que falou no milagre português?

Os números são positivos em vários pontos, mas falar de milagre é talvez um exagero. A situação social é muito grave, estamos a divergir da Europa e a cair para a cauda dos membros da UE.

Ainda assim, continuamos a sofrer com falta de produtividade e elevada carga fiscal, que nos leva a distanciar cada vez mais dos outros países europeus…E continuamos com projetos ‘eternamente’ adiados, como é o caso do novo aeroporto… Como empresário como vê a dependência de Portugal em setores como o turismo?

Representa uma parte importante do nosso PIB, e por isso, deve ser acarinhado com melhores infraestruturas, aeroportos, hospitais e centros de formação de pessoal. Temos de ter alternativas ao turismo porque não se pode ter uma grande dependência numa atividade que pode estar sujeito a fatores inesperados (greve, covid, conflito, etc.).

Deveria haver uma maior aposta na indústria e na atração de investimento estrangeiro? Há quem diga que Portugal precisava de mais Autoeuropas…

Sem dúvida, mas é necessário termos mais mão de obra qualificada, (através de escolas de formação). Para atrair investimento estrangeiro é crucial proporcionar atrativos fiscais, normas administrativas céleres e, acima de tudo, uma justiça que funcione, que seja rápida e expedita.

Vários economistas dizem que o crescimento económico não se decreta, mas há medidas que podem ajudar. Como vê estas declarações?

Concordo, desde que a economia esteja entregue a gente competente e com experiência e não aos ‘boys’ incompetentes e ignorantes do costume.

Tem havido cada vez mais vozes a pedirem o crescimento da economia como um desígnio nacional. Concorda?

Concordo em absoluto desde que se aproveite o crescimento para resolver os graves problemas sociais que temos, como a saúde, educação e habitação.

Como vê as críticas de que Portugal continua a adiar as reformas necessárias e a falta de ambição? Sente que temos vindo a hipotecar o nosso futuro?

Concordo em absoluto e, a continuar assim, o nosso futuro é muito preocupante.»


https://sol.sapo.pt/2024/01/22/descarbonizar-ate-2050-so-com-nuclear/
« Última modificação: 2024-01-22 20:34:19 por Kaspov »
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

pedferre

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2599
    • Ver Perfil

I. I. Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5719
    • Ver Perfil
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!