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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3450122 vezes)

meu-godo

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Re: Portugal falido
« Responder #12540 em: 2016-09-20 13:43:57 »
2011 all over again.  :D

coitadinhos nem se vão aperceber de onde veio tanta miséria.
para os crentes, isto é deus a dar-nos uma segunda oportunidade. estivemos quase a ser a cuba da europa e falhámos. agora temos a hipótese de sermos a venezuela.


Desculpem, mas a Venezuela é um exemplo a seguir. Teu aumentado brutalmente os ordenados nos últimos anos  :D

Elder

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Re: Portugal falido
« Responder #12541 em: 2016-09-20 17:22:59 »
E é só felicidade!!!  :D

Citar
"Hoje, dia 1 de Novembro, quisemos decretar a chegada do Natal porque queremos a felicidade para todo o povo e a paz", disse. O Presidente disse que ao antecipar a celebração do Natal dá ânimo aos venezuelanos e cria um ambiente de festa que controla os que querem "distúrbios" e "violência". Não há nada como um cântico de Natal, disse Nicolás Maduro. Em Novembro, o Presidente criara a secretaria de Estado da Felicidade, sem que tivesse havido uma explicação política a justificar a medida.

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #12542 em: 2016-09-20 17:25:23 »
principalmente para os 25 mil assassinados por ano (em média) que nem chegam ao dia de natal propriamente dito.

 :D

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #12543 em: 2016-09-21 18:05:33 »
Uff, ainda bem. Estava preocupado que os impostos roubados cobrados aos contribuintes fossem aplicados em coisas supérfluas. Se estão destinados ao cinema e vai ser cumprido, óptimo.
Destino de verbas cativadas para o cinema será "respeitado"

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #12544 em: 2016-09-22 21:02:15 »

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12545 em: 2016-09-23 10:35:35 »
Agora que o Costa disse que o défice deste ano vai ficar abaixo de 2,5%, que o investimento está a aumentar, as exportações em aceleração e o consumo privado a disparar... a nossa taxa de juro vai baixar.

P.S: Os tipos do FMI com comentários negativos relativamente a Portugal são fascistas e profetas da desgraça, precisamos é de ter fé no homem do leme que parece um grande visionário e uma pessoa com muita fé (o nosso grande Costa ou Babush). :)

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #12546 em: 2016-09-23 10:41:17 »
O Goebbels ao pé do Costa era um pessimista.

pedferre

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Re: Portugal falido
« Responder #12547 em: 2016-09-23 11:00:43 »
O Goebbels ao pé do Costa era um pessimista.
Uma cobra ao pé do Costa/Sócrates/Lula/Dilma é um animal integro, inocente e respeitável. :)
« Última modificação: 2016-09-23 11:02:38 por pedferre »

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #12548 em: 2016-09-23 16:04:14 »
Como já estamos quase em modo fim de semana

Vanilla-Swap

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5555

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Re: Portugal falido
« Responder #12550 em: 2016-09-25 01:39:49 »
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As 1000 famílias que mandam nisto tudo (e não pagam impostos)

@negocios.pt | 12 Dezembro 2015, 12:30

Depois de ter passado sete anos à frente da Direcção-geral dos Impostos mergulhado num silêncio sepulcral, José Azevedo Pereira concedeu uma entrevista à SIC-Notícias (a segunda no espaço de poucos meses) que vale a pena ouvir.

Entre o muito que não diz mas insinua, e as conclusões que consente que se tirem sobre a manipulação política a que o Fisco terá sido sujeito durante o último Governo, há uma informação que deixou cair sem ambiguidade: em 2014, quando saiu da Autoridade Tributária, uma equipa especial por si chefiada tinha identificado cerca de 1.000 famílias ricas – os chamados "high net worth individuals" – que, por definição, acumulavam 25 milhões de euros de património ou, alternativamente, recebiam 5 milhões de euros de rendimento por ano.


 Ora, "em qualquer país que leva os impostos a sério", este grupo de privilegiados garante habitualmente cerca de 25% da receita do IRS do ano (palavras de Azevedo Pereira). Por cá, os nossos multimilionários apenas asseguravam 0,5% do total de imposto pessoal. Ou seja, (conclusão nossa), como estamos em Portugal, onde estas coisas da igualdade perante a lei e a equidade tributária são aplicadas com alguma flexibilidade, os "multimilionários" pagam 500 vezes menos do que seria suposto.

 

Sem nunca se querer comprometer muito, Azevedo Pereira descreve que, em Portugal como no resto do mundo, estamos perante grupos de cidadãos que têm acesso fácil aos decisores políticos e grande capacidade de influenciar a feitura das leis. Mas se, como assinala e bem, este não é um fenómeno exclusivamente nacional, e lá por fora os ricos sempre vão pagando mais impostos, presume-se que em Portugal a permeabilidade dos nossos governantes e deputados tem sido bem maior (conclusão nossa).

 

A situação não é uma fatalidade, pode remediar-se "desde que haja  vontade política", sendo certo que o grupo de funcionários do Fisco que estava a trabalhar neste tema até 2014 foi entretanto desmantelado (palavras de Azevedo Pereira).

 

Citando apenas meia dúzia de números elucidativos, e sem quebrar qualquer dever de confidencialidade, o antigo director-geral dos impostos prestou um importante serviço público. Só é pena que tenha demorado oito anos a começar a falar e que, oito anos depois, a Autoridade Tributária continue a ser uma estrutura opaca, que silencia informação estatística fundamental para se fazerem debates informados, e que subtrai do conhecimento geral todas as valiosas interpretações que adopta. Não é só o acesso privilegiado de um punhado de contribuintes ao poder que distorce a democracia e desvia milhões dos cofres públicos. A falta de transparência das instituições públicas também.

itg00022289

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Re: Portugal falido
« Responder #12551 em: 2016-09-25 01:41:12 »
Fds, o 1º Ministro de Portugal tem como grande inspiração Karl Marx....
Além de tudo mostra que é burro.

Citar
Costa usa definição de comunismo para descrever a sua sociedade ideal
23/9/2016, 17:41

http://observador.pt/2016/09/23/costa-usa-definicao-de-comunismo-para-descrever-a-sua-sociedade-ideal/


António Costa definiu no debate quinzenal no Parlamento um modelo de "sociedade decente" que é o mesmo definido por Karl Marx como sendo o do estádio supremo do comunismo. Quase palavra por palavra.


José Manuel Fernandes

Foi na resposta à última pergunta de Assunção Cristas durante o debate quinzenal desta quinta-feira. A certa altura António Costa quis definir o que, para ele, era uma “sociedade decente”. E fê-lo nos seguintes termos: “é uma sociedade onde cada um contribui para o bem comum de acordo com as suas capacidades, e cada um recebe de acordo com as suas necessidades”.
A frase, contudo, não é original: é de Karl Marx e foi escrita em 1875 num dos seus panfletos mais influentes, a Crítica ao Programa de Gotha. Aí ele também define a sociedade que deseja: “De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades”.



Pormenor importante: a sociedade a que Marx se referia não era a sociedade socialista, mas sim a utópica sociedade comunista.
Vale a pena ler (e comparar) não apenas aqueles dois extratos, mas as frases inteiras, começando por António Costa, 22 de setembro de 2016:

Entender que é absolutamente essencial trabalhar, é essencial investir, que é importante poupar, que é boa uma sociedade de iniciativa, mas também quero uma sociedade que seja decente e uma sociedade decente é uma sociedade onde cada um contribui para o bem comum de acordo com as suas capacidades, e cada um recebe de acordo com as suas necessidades. E que a prosperidade gerada por todos possa ser justamente partilhada por todos. Foi esta sociedade que eu aprendi na minha casa a acreditar”
E agora Karl Marx, no Crítica ao Programa de Gotha, 1875:

Quando, com o desenvolvimento dos indivíduos em todos os seus aspetos, crescerem também as forças produtivas e jorrarem em caudais os mananciais da riqueza coletiva, só então será possível ultrapassar-se totalmente o estreito horizonte do direito burguês e a sociedade poderá inscrever em suas bandeiras: De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades.”
Este texto do autor do Manifesto do Partido Comunista e de O Capital tem um significado especial pois o Programa de Gotha a que se refere é o programa que seria aprovado no congresso que daria origem ao Partido Social-Democrata alemão. Marx considerava, na sua crítica violenta aos socialistas alemães, que esse programa não correspondia a uma plataforma revolucionária, antes a um compromisso reformista baseado no “revisionismo” dos fundamentos essenciais do marxismo. Mais: para Marx era necessário, para chegar ao socialismo e ao comunismo, passar por uma fase que designou como “ditadura do proletariado”, conceito que, de resto, desenvolve nessa sua obra.
Vivíamos uma época em que o movimento socialista se começava a dividir: de um lado, os revolucionários que seguiriam a linha mais ortodoxa defendida por Marx na sua crítica à plataforma dos social-democratas alemães; do outro lado, os socialistas reformistas que preconizavam mudanças graduais, favoráveis aos trabalhadores, no quadro de regimes democráticos. Os primeiros dariam origem aos partidos comunistas, os segundos aos partidos socialistas e social-democratas que seriam centrais nas reformas que levariam aos modernos Estados Providência.
Para Marx, na sua Crítica ao Programa de Gotha, uma sociedade que funcionasse de acordo com o princípio “de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades” corresponderia ao estádio supremo do comunismo, tendo mais tarde Lenine, o fundador a União Soviética, popularizado essa definição. Fê-lo, nomeadamente, numa das suas obras mais conhecidas, O Estado e a Revolução, onde cita aquela passagem do livro de Marx antes de explicar que, para chegar a essa sociedade ideal, era necessário passar por várias fases, nomeadamente a “expropriação dos capitalistas” e o controlo pelo Estado de todas as forças produtivas.


Já o socialismo, mesmo sendo visto como uma fase de transição para o comunismo, caracterizar-se-ia antes por ser aquela sociedade onde cada um receberia de acordo com a sua contribuição. A concretização desse princípio não supunha – o que mereceu a crítica de Marx – a superação daquilo que designava como a “ordem burguesa”.
Refira-se ainda que a intervenção de António Costa surgiu depois de Assunção Cristas lhe ter pedido para se diferenciar dos que, na esquerda radical, acham que “para acabar com a pobreza é preciso acabar com a riqueza”.
Quanto à referência ao que aprendeu “em casa”, recorde-se que António Costa é filho de Orlando Costa, escritor e militante do Partido Comunista, e de Maria Antónia Palla, jornalista que sempre foi próxima do PS.

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Re: Portugal falido
« Responder #12552 em: 2016-09-25 01:48:01 »
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Há 240 muito ricos em Portugal. De onde lhes vem o dinheiro?

@negocios.pt | 23 Janeiro 2016, 15:00


As Finanças identificaram 240 contribuintes com altos rendimentos e património de milhões que, contudo, têm taxas de IRS mais baixas do que seria de esperar. Não foi divulgado quem são nem que bens possuem, mas há pelo menos 44 que estão a ser alvo de acções de controlo.


Contribuintes de elevada capacidade patrimonial. Assim são conhecidos a nível internacional e foi assim, também, que o Fisco português os baptizou. Para estarem neste grupo restrito, obedecem a requisitos muito claros: directa ou indirectamente, detêm um património superior a cinco milhões de euros e/ou obtiveram rendimentos superiores a cinco milhões de euros num ano ou na média dos três anos anteriores.

 

Quem são? Que património têm? De onde lhes vêm os rendimentos? O Fisco não divulga, mas admite ter identificados em Portugal 240 contribuintes nestas condições. Na verdade, são 229 agregados familiares, o que significa que a esmagadora maioria são agregados com um único titular de rendimentos. E, destes, há 44 "indivíduos e/ou entidades/ que estão a ser alvo de acções de controlo" por parte da inspecção tributária.

 


Estes dados foram conhecidos esta quarta-feira, 20 de Janeiro, quando a directora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, esteve no Parlamento, numa audição na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa. Foi chamada, tal como o ex-director geral do Fisco, José Azevedo Pereira, precisamente para prestar esclarecimentos sobre o tema dos contribuintes de elevada capacidade patrimonial e os impostos que pagam. O assunto saltou para a ribalta em Dezembro passado quando, em declarações à SIC, Azevedo Pereira se indignou com o facto de os muito ricos pagarem, afinal, uma factura fiscal reduzida.



Helena Borges, directora-geral do Fisco, enviou alguns dados aos deputados antes da audição parlamentar.

Contribuintes de risco

 

Antes de ir ao Parlamento, Helena Borges fez o trabalho de casa e enviou alguns dados aos deputados. Os 240 muito ricos foram identificados na sequência da criação de uma equipa de trabalho criada no tempo da troika e com o apoio de um técnico do FMI, precisamente com o objectivo de "compreender" como se comportam, atendendo aos riscos que há muito estão identificados para este tipo de contribuintes.

 

No documento enviado ao Parlamento, Helena Borges exemplifica os riscos: "detenção de empresas sem evidência de obtenção de rendimentos, operações vinculadas entre entidades controladas, despesas pessoais parqueadas nas empresas, rendimentos obtidos no estrangeiro não declarados e alteração do domicílio fiscal para o estrangeiro".

 

Os 240 identificados, explicou depois a responsável, são uma amostra. Não há certezas quantas pessoas existem no país com estas características. Para chegar a eles, a AT recorreu a informação interna, residente nas suas bases de dados, mas também a informação externa. Helena Borges não explica qual.

 

Mas explica que, contas feitas, a factura fiscal que estas pessoas suportaram foi relativamente baixa quando comparada com a da generalidade dos cidadãos. Estes 240 contribuintes, segundo dados oficiais das Finanças, declararam ao Fisco, em 2014, 164,2 milhões de euros, o que indicia que terão mais património do que propriamente rendimentos. Este valor, explica a AT, inclui rendimentos do trabalho (e também rendimentos englobados, nomeadamente os prediais), mas também mais-valias e rendimentos de capital.

 

Também em 2014, suportaram uma taxa efectiva média de IRS de 29,5% (para a generalidade dos contribuintes essa taxa foi de 20,08%) e pagaram o equivalente a 0,37% do total da receita deste imposto.

 

É possível ter apenas rendimentos de capitais?

 

Helena Borges alerta que não se deve meter todos no mesmo saco e que não haverá aqui, necessariamente, evasão e fraude fiscal. No limite, disse a directora-geral no Parlamento, até pode ser que haja pessoas que só tenham património. E que, por isso, é preciso "fazer uma leitura abrangente dos números".

 

Um contribuinte que tenha apenas rendimentos de capitais, por exemplo, certamente que suportará taxas mais baixas de IRS do que um outro que, também com rendimentos elevados, tenha trabalho dependente. Enquanto o primeiro terá uma taxa liberatória de 28%, o outro será alvo das taxas progressivas que, no último escalão do IRS, chegam aos 48%.

 

Também os contribuintes residentes não habituais suportam taxas muito mais baixas de imposto, precisamente por beneficiarem dessa condição.

 

Estas são algumas das explicações que, dentro da legalidade, podem justificar as baixas taxas efectivas de imposto suportadas por esta fatia de contribuintes de elevada capacidade patrimonial.

 

Mas não são esses que o Fisco procura com este tipo de programas que são, aliás, uma tendência internacional. O segmento de contribuintes de que aqui se fala têm características específicas, enumera a AT no documento enviado aos deputados.

 
• Têm património disseminado por empresas participadas, "trusts" e fundações;

• Facilmente mudam de país e de residência fiscal;

• Beneficiam de acompanhamento especializado por consultores fiscais;

• Possuem estruturas e contas bancárias em "offshores".

 

Controlar estes contribuintes é tanto mais difícil quanto, reconhece Helena Borges, muitas vezes faltam ao Fisco os instrumentos necessários. No âmbito do projecto, revelou aos deputados, foram propostas "várias acções de controlo a 44 indivíduos e/ou entidades". Sobretudo a entidades, acabaria também por admitir.

 

Há muito ricos sem qualquer actividade em nome individual

 

"As acções foram essencialmente realizadas nas esferas das empresas relacionadas [com os contribuintes em causa], dadas as dificuldades associadas ao levantamento do sigilo bancário ou à aplicação de métodos indirectos a este segmento de contribuintes", lê-se no documento enviado ao Parlamento. E o caso é mais complicado ainda quando estamos perante contribuintes que "não se encontram registados para o exercício de qualquer actividade em nome individual".

 

Por outro lado, tudo fica dificultado quando é preciso pedir informações a outras administrações tributárias de outros países ou a entidades bancárias "e quando os intervenientes estão abrangidos por sigilo profissional", sublinha a AT.

 

E voltamos à questão inicial. Quem são estes contribuintes muito ricos e de onde lhes vem a fortuna que têm? São, à partida, contribuintes com um perfil de risco de fraude e evasão, mas são também contribuintes que, potencialmente, podem gerar receita, lembra a responsável pela AT. Ou seja, a ideia não é meter todos no mesmo saco, mas perceber que mecanismos e metodologias devem ser alterados por forma a que os contribuintes de elevada capacidade patrimonial possam também gerar elevadas cargas fiscais. Ou, pelo menos, cargas fiscais adequadas à sua riqueza.




disparidade de valores

Ricos com salário pagam taxas de IRS mais altas

A polémica em torno de quanto pagam (ou não) de IRS os contribuintes mais ricos tem tudo para lançar um debate mais aprofundado sobre a forma como são tributados em Portugal os rendimentos do trabalho por contraposição aos rendimentos de capitais ou mais-valias.

No mesmo documento enviado ao Parlamento, a AT foi olhar para as declarações de IRS entregues – onde não aparecem os rendimentos tributados a taxas liberatórias – e ver quais as taxas de IRS suportadas pelos mil agregados familiares de maior rendimento. A conclusão foi que em 2014 pagaram uma taxa efectiva de 46,02%. Em 2013 fora de 48,3%. Ou seja, muito acima do grupo de 240 contribuintes para os quais o Fisco contabilizou não só os rendimentos do modelo 3 do IRS (declaração anual), mas também os rendimentos de capitais e mais-valias, não englobados – estes, recorde-se, tiveram em 2014 uma taxa efectiva de 29,54% e de 31,4% em 2013.

Resultado: rendimentos igualmente elevados, pagam taxas de imposto muito diferentes apenas porque os rendimentos são tributados de forma diversa consoante a sua origem.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #12553 em: 2016-09-25 10:49:49 »
"E voltamos à questão inicial. Quem são estes contribuintes muito ricos e de onde lhes vem a fortuna que têm? São, à partida, contribuintes com um perfil de risco de fraude e evasão, mas são também contribuintes que, potencialmente, podem gerar receita, lembra a responsável pela AT. Ou seja, a ideia não é meter todos no mesmo saco, mas perceber que mecanismos e metodologias devem ser alterados por forma a que os contribuintes de elevada capacidade patrimonial possam também gerar elevadas cargas fiscais. Ou, pelo menos, cargas fiscais adequadas à sua riqueza. "

A lógica é "ou são tipos que estão a fugir ou são tipos que podiam pagar mais". Parece que na lógica nem chega a entrar a noção de que podem ser tipos que estão a criar uma quantidade particularlmente elevada de valor para a sociedade em que se inserem.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Deus Menor

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Re: Portugal falido
« Responder #12554 em: 2016-09-25 14:54:41 »
Devemos é criar uma estrutura para cativar os ricos e não mandar embora os poucos que temos.

Muitos acham piada ao fascismo do BE, mas o veneno deles vai-se enraizando e ganhando
apoiantes rumo à venezuelização.

Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #12555 em: 2016-09-26 10:58:15 »


O Ministério Público arquivou o inquérito à alegada condução de um comboio Alfa por uma mulher que não era funcionária da CP, cujo vídeo foi divulgado em 2014 na Internet, não tendo sido responsabilizados os autores.

O vídeo, divulgado em 2014, mas que terá sido filmado anos antes, mostra uma mulher estranha à empresa a conduzir um comboio Alfa, o que, segundo a CP informou na altura, é proibido. Isto porque existem regulamentos internos que proíbem a “presença de elementos estranhos à tripulação dos comboios em cabines de condução, excepto se devidamente autorizados”.

“O acesso e permanência às cabines de condução só é permitido mediante apresentação de documentação específica para o efeito. O não cumprimento destas determinações constitui infracção passível de consequências disciplinares graves ou outras de contornos diferentes, que se venham a revelar adequadas aos factos apurados”, precisou a CP.

Após a divulgação do vídeo, a CP anunciou que ia reportar às autoridades o vídeo, admitindo dificuldades na “confirmação da veracidade” das imagens, que terão sido gravadas através de um telemóvel, assim como na “identificação do comboio específico, data e viagem em que tal situação poderá, eventualmente, ter ocorrido”.

Questionada sobre a conclusão da investigação, a CP remeteu para a informação divulgada na altura em que o vídeo foi conhecido. “À data dos acontecimentos, não tendo sido possível, pelos seus próprios meios e através das imagens divulgadas, identificar o comboio, data e hora da viagem, a empresa apresentou queixa ao Ministério Público, no sentido de serem conduzidas averiguações para apuramento dos factos”, informou a CP à Lusa.

Segundo o Ministério Público, o inquérito que correu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) foi arquivado.

Após a polémica suscitada pela divulgação do vídeo na Internet, alguns órgãos de comunicação social identificaram a mulher que conduzia o comboio como Halima Abboud, uma cidadã brasileira.













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Elder

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Re: Portugal falido
« Responder #12556 em: 2016-09-26 11:40:47 »
Quando alguém decidiu (pensar em) tributar (roubar) uma determinada classe só porque sim, penso que este país ficou ferido de morte.

Quem tem património mobiliário/poupanças, vai fazer os possíveis para os tirar daqui para fora rapidamente, o que vai/já está a levar a um bank-run nos depósitos. Já começo a reparar que os bancos estão a limitar fortemente as transferências internacionais através da internet, usando até esquemas de "página em baixo" ou "erro no pedido".

No património imobiliário, como não pode sair do lugar, quem quer ter património, já não se arrisca a comprá-lo. Eu até estava a pensar fazer uma permuta por uma casa de valor superior, mas assim já esqueci a ideia. Quem o tem, vai querer vendê-lo rapidamente.

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #12557 em: 2016-09-26 11:56:43 »
Quando alguém decidiu (pensar em) tributar (roubar) uma determinada classe só porque sim, penso que este país ficou ferido de morte.

Quem tem património mobiliário/poupanças, vai fazer os possíveis para os tirar daqui para fora rapidamente, o que vai/já está a levar a um bank-run nos depósitos. Já começo a reparar que os bancos estão a limitar fortemente as transferências internacionais através da internet, usando até esquemas de "página em baixo" ou "erro no pedido".

No património imobiliário, como não pode sair do lugar, quem quer ter património, já não se arrisca a comprá-lo. Eu até estava a pensar fazer uma permuta por uma casa de valor superior, mas assim já esqueci a ideia. Quem o tem, vai querer vendê-lo rapidamente.

eu já estou a tirar o meu, e não reparei em nada. também não tinha muito em abono da verdade.

JoseM

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Re: Portugal falido
« Responder #12558 em: 2016-09-26 12:56:52 »
Quando alguém decidiu (pensar em) tributar (roubar) uma determinada classe só porque sim, penso que este país ficou ferido de morte.

Quem tem património mobiliário/poupanças, vai fazer os possíveis para os tirar daqui para fora rapidamente, o que vai/já está a levar a um bank-run nos depósitos. Já começo a reparar que os bancos estão a limitar fortemente as transferências internacionais através da internet, usando até esquemas de "página em baixo" ou "erro no pedido".

No património imobiliário, como não pode sair do lugar, quem quer ter património, já não se arrisca a comprá-lo. Eu até estava a pensar fazer uma permuta por uma casa de valor superior, mas assim já esqueci a ideia. Quem o tem, vai querer vendê-lo rapidamente.

E vamos tirá-lo para onde? Debaixo do colchão? Fui assaltado por duas vezes e das duas que me reviraram o dito cujo >:(.... Por acaso não tinha lá nada hihi.
Pelo que percebi, mesmo contas por exemplo nos USA terão de ser declaradas.

eu já estou a tirar o meu, e não reparei em nada. também não tinha muito em abono da verdade.

Reg

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Re: Portugal falido
« Responder #12559 em: 2016-09-26 13:32:41 »
so 43000  tem patrimonio superior 500 000  euros em nome individual

http://expresso.sapo.pt/politica/2016-09-21-Novo-imposto-sobre-o-patrimonio-atingira-no-maximo-43-mil-pessoas

E se falarmos de contribuintes com património acima de 1 milhão, estamos a falar de 8 mil pessoas
e 250 sao muito ricos
os ricos ja se piraram pelo visto ;D

a seguir vao patrimonio de 250K  depois 150k  ate acabar nos 100k  :'(


quanto dinheiro...http://economico.sapo.pt/noticias/depositantes-com-mais-de-100-mil-euros-no-banco-sao-uma-minoria_165845.html
« Última modificação: 2016-09-26 13:46:54 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso