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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3448135 vezes)

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #10580 em: 2015-08-15 22:24:32 »
como por ex andorra, sao marino, monaco, luxemburgo, singapura, hong kong ?  :D

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #10581 em: 2015-08-15 22:30:47 »
LOL

Esse, por muito que cresça,
é sempre minúsculo e exíguo.


Tive o cuidado de o qualificar
«integrado» para não me citarem
a Suíça. Poderão elencar, Holanda,
Bélgica, mas são tão especializados!
politicamente apenas 'departamentais'...

Agora, nós!, temos de arranjar maneira
de não ser assim, sem nos tornarmos
uma Suíça, o que também não é a nossa
                                                  vocação.]

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #10582 em: 2015-08-15 22:32:51 »
ate os paises escandinavos sao relativamente pequenos
ser pequeno pode trazer grandes vantagens como a homogeneidade, o que ajuda num estado democratico

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #10583 em: 2015-08-15 22:50:02 »
Claro, há alguma vantagem em ser país pequeno,
particularmente essa de ser homogéneo,
se imbuído de patriotismo sadio.

Mas a premissa de sucesso
parece ser a não  integração,
ou a clara diferenciação.

Era um dos argumentos do Lark,
ter moeda própria para distinguir
do estrangeiro. E os nórdicos, têm-na.

Nós, não. Por mim, se fosse governo,
proibiria importações do que excedesse
a capacidade nacional de pagar dívidas e facturas.

Por muito que tal seja contra o comércio livre,
eu respondo que é contra o acesso ao crédito
comprar sem poder pagar, pelo não se compra,
                                                    simplesmente!]
« Última modificação: 2015-08-15 22:50:53 por vbm »

Vanilla-Swap

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Re: Portugal falido
« Responder #10584 em: 2015-08-25 11:32:07 »
A Espanha voltou a financiar -se a juros negativos a Espanha pode substituir a queda das exportações para Angola.

E podem vir mais takeovers sobre empresas portuguesas por parte de empresas espanholas.

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Re: Portugal falido
« Responder #10585 em: 2015-08-27 14:12:16 »
Citar
A investida chinesa

O que andam a comprar os chineses em Portugal e porquê? Em quatro anos, investiram mais de 10 mil milhões de euros e não vão ficar por aqui.

São, na sua maioria, grandes conglomerados empresariais. Gerem ativos superiores ao valor das 20 maiores empresas portuguesas. A China State Grid tem 1,8 milhões de trabalhadores, mais de um terço da população ativa portuguesa. Mas, afinal, porque demonstram estes colossos mundiais tanto interesse em investir num mercado tão pequeno como o português?

"Gosto muito de Lisboa. Tem sol, o ar é limpo e há grandes oportunidades de negócio." Quem o diz é Zheng Yonggang, magnata chinês que esteve de visita à capital na semana passada. Com avião próprio estacionado na base de Figo Maduro, Yonggang falou com a VISÃO no hotel de cinco estrelas onde esteve instalado durante três dias. Além de jogar golfe e apreciar a comida portuguesa, os negócios foram o grande motivo desta viagem.

A empresa de Yonggang investiu mais de 20 milhões de euros em imobiliário num espaço de um ano, mas quer diversificar a área de negócios e tem mil milhões de euros disponíveis para isso.

Na China, a frugalidade pôs de lado a ostentação do novo-riquismo. Já não se vêem tantas malas Gucci na Assembleia Nacional Popular e o número de pratos nos banquetes foi reduzido.

Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-investida-chinesa=f828828#ixzz3k1KrdowR

CONSULTE A INFOGRAFIA
« Última modificação: 2015-08-27 14:13:43 por Batman »

tommy

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Re: Portugal falido
« Responder #10586 em: 2015-09-02 09:30:18 »
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Portugal é um país socialista. Os portugueses preferem a segurança à liberdade, igualdade em vez de iniciativa, renda antes de eficácia. Todos os nossos partidos, da extrema-direita à extrema-esquerda, têm de ser, e são, socialistas, corporativos, clientelares. Todos promovem a segurança, igualdade e rendas, enquanto dizem promover liberdade, iniciativa e eficácia. "Liberal" por cá é insulto. Isto é incontornável, opção nacional que devemos respeitar. O sistema, aliás, tem óbvias vantagens, de que todos gozamos, e os correspondentes defeitos. Nestes dias as famílias vão sentir no bolso um custo anual injustificado, resultante dessa opção de fundo.

Portugal, sendo um país socialista, impôs na Constituição que: "Na realização da política de ensino incumbe ao Estado: a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito... e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino" (art. 74.º n.º 2). Esta é a política confessa de todos os governos. A realidade, porém, é diferente. As aulas estão a começar e, mesmo aqueles com acesso a ensino subsidiado por impostos vão, em todos os graus de ensino e classes sociais, gastar centenas de euros em livros escolares.

O estudo exige materiais permanentes, como sala de aula, quadro e computador, e materiais consumíveis, como lápis, borrachas e papel. O livro situa-se a meio do espectro, mais próximo do extremo duradouro. Vários alunos, em anos consecutivos, podem usar os mesmos compêndios para estudar a mesma matéria, pois não se gastam como cadernos, embora não tendo a duração de paredes e mesas. Como se explica então que quase todos, em todos os graus de ensino e classes sociais, vão nos próximos dias comprar manuais novos para estudar as matérias de sempre?

A situação é tipicamente portuguesa, não se verificando na maioria dos outros países, socialistas ou liberais. Aí, através de mecanismos burocráticos ou comerciais, os compêndios escolares vão passando de uma geração para a seguinte. Em sociedades dirigistas, a escola disponibiliza os livros, como o faz para as instalações; no extremo liberal, as universidades norte--americanas têm um intenso mercado de tratados em segunda mão. Aí beneficiam os estudantes que venderem volumes usados em boas condições, os que os compram mais baratos, e até a escola que organiza a transacção. Qualquer que seja o método, a generalidade dos sistemas escolares reutiliza livros de estudo.

É verdade que por cá existem alguns arremedos destas experiências e até leis, tímidas e geralmente ignoradas, para as promover. A realidade porém impõe-se: a venda de livros escolares novinhos vai ser intensa nos próximos dias, enchendo os bolsos a autores, editoras e livrarias, obrigando as famílias a despesas desnecessárias. Porquê? Virá isto da referida ideologia nacional?

O problema está ligado à vasta e famigerada crise da educação de que se fala há décadas, e que se manifestará, também nos próximos dias, de múltiplas outras formas, da colocação de professores às novidades curriculares. Quando um problema é profundo, habitual e sem solução, isso costuma indicar que há uma causa oculta para lá da que toda a gente aponta.

Como em todos os anos, as culpas das dificuldades vão ser assacadas ao ministro da Educação do momento, eterno bombo festivo da política nacional. Mas os problemas, recorrentes há décadas, não vêm dele. É verdade que num sistema socialista, como o nosso, o ministério tem um poder desmesurado, mas isso não implica que funcione mal. O defeito é, não o regime socialista, mas a captura do sistema educativo por interesses particulares laterais à sua função.

A verdadeira finalidade da política educativa não são os alunos e famílias, mas os grupos profissionais que operam o mecanismo. Professores, funcionários, auxiliares, pedagogos, editoras, fornecedores, construtoras e múltiplos outros interesses são os que realmente inspiram as políticas e ocupam as manchetes do sector. Este é o problema que, potenciado pela tendência socialista, é realmente causado pelo compadrio, laxismo e oportunismo lusitanos. Que, afinal, é a verdadeira origem da opção nacional pelo estatismo e proteccionismo.

No caso dos manuais a situação é bem evidente. Existe um poderoso cartel no sector, cujo poder sucessivas reformas nunca conseguiram quebrar. Por melhores que sejam os ministros, os resultados ficam sempre enviesados. A compra de livros resulta de um país onde os cidadãos preferem segurança a liberdade, igualdade a iniciativa, renda a eficácia.


http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4757199&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1

valves1

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Re: Portugal falido
« Responder #10587 em: 2015-09-04 16:07:55 »
 Portugal bloqueado pelo peso do endivamento publico e privado e com um governo com problemas graves de relacionamento com os novos  media nao alinhados ( internet )

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BBVA revê em baixa crescimento de Portugal e alerta para riscos no défice
04 Setembro 2015, 09:46 por Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt
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 O departamento de análise económica do BBVA prevê agora um crescimento de 1,7%, contra os 2% anteriormente estimados e junta-se à UTAO ao indicar que Portugal deverá falhar a meta do défice.
O departamento de análise económica do BBVA reviu em baixa as previsões de crescimento da economia portuguesa para este ano, em três décimas, para 1,7%. Numa nota divulgada esta sexta-feira, 4 de Setembro, revela também que a probabilidade de Portugal alcançar o objectivo do défice "é baixa".



Explicando que se projecta, para o terceiro trimestre, um crescimento de 0,4%, os economistas do BBVA explicam que "esta estabilidade no ritmo de expansão, juntamente com um crescimento algo menor que o previsto no segundo trimestre, induz uma tendência de baixa no nosso cenário de previsões (…) de 0,3 pontos percentuais no crescimento anual para o conjunto de 2015, até cerca de 1,7%", lê-se na nota. Para 2016 mantém-se a previsão de crescimento de 2%.



Tal como a UTAO, que na semana passada alertou para o risco de incumprimento da meta do défice, o BBVA considera "baixa" a probabilidade de Portugal alcançar o objectivo do défice, de 2,7%.



Na nota do BBVA, é explicado que a despesa efectiva acumulada até Julho de 2015 está a diminuir mais lentamente do que o previsto oficialmente, sobretudo devido aos gastos com pessoal.



"Prevê-se que se verifique uma reversão desta tendência nos últimos meses do ano devido ao efeito da decisão do Tribunal Constitucional sobre a reversão parcial da redução dos salários da Função Pública. Assim, se esta tendência não se reverter substancialmente na segunda metade do ano, Portugal poderá continuar sujeito ao procedimento de deficit excessivo ao não ser capaz de reduzir o seu deficit orçamental abaixo do limiar de 3%".



"Os nossos cálculos indicam que a probabilidade de se alcançar o objectivo do deficit para esta ano seja baixa, dado que o esforço orçamental necessário para o alcançar deverá ser maior do que o registado historicamente nos meses de Agosto-Dezembro. Sobretudo se incorporarmos o eventual efeito negativo resultante da impossibilidade de se chegar a um acordo aceitável na venda do Novo Banco", refere o comunicado
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #10588 em: 2015-09-04 19:44:04 »
Porque não se extingue o novo banco e se
reparte patrimonialmente pelos restantes
bancos do <fundo de resolução>?

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Zakk

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Re: Portugal falido
« Responder #10590 em: 2015-09-06 22:47:17 »
Porque não se extingue o novo banco e se
reparte patrimonialmente pelos restantes
bancos do <fundo de resolução>?

Porque os funcionarios iam quase todos para a rua

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #10591 em: 2015-09-07 13:09:34 »
Um desempregado bancário por certo consegue empregar-se
produtivamente em actividades agrícolas e pecuárias.

O inverso é que sempre é mais difícil,
como ainda no presente se pode notar
na Caixa Geral de Depósitos...

5555

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Re: Portugal falido
« Responder #10592 em: 2015-09-09 14:18:36 »
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Portugal é o terceiro pior da Europa Ocidental em bem-estar dos idosos

Lusa.pt

Portugal é o terceiro pior país da Europa Ocidental a assegurar o bem-estar social e económico das pessoas com 60 ou mais anos de idade, tendo alcançado a 38.ª posição a nível mundial. Estes dados constam do Índice Global AgeWatch 2015, que classifica os países de acordo com o bem-estar social e económico das pessoas mais velhas, e que é realizado pela HelpAge, uma rede global que promove os direitos e as necessidades das mulheres e dos homens mais idosos, noticia a agência “Lusa”.

No total de 96 países do mundo avaliados, Portugal aparece em 38.º lugar, ou seja, entre os quarenta melhores e acima do meio da tabela, mas quando a análise é feita tendo em conta os 19 países da Europa Ocidental, Portugal é remetido para a base da tabela, sendo o terceiro pior, só à frente de Malta e da Grécia.

Os primeiros lugares, entre os países da Europa Ocidental, são ocupados pela Suíça, Noruega, Suécia e Alemanha, países que ocupam os mesmos lugares na tabela a nível mundial.

Comparativamente com o Índice de 2014, Portugal cai uma posição, mas olhando para 2013 a queda é de quatro lugares.

O pior resultado de Portugal é em matéria de capacitação, que inclui o emprego e a educação entre as pessoas mais velhas, em que fica em 83.º lugar, quatro lugares abaixo da 79.ª posição conquistada em 2014.

Para este lugar contribuem as elevadas taxas de desemprego, já que, segundo o relatório, dados recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mostram que Portugal tem a terceira taxa de desemprego mais elevada para os trabalhadores com idade entre os 55 e os 64 anos, chegando aos 13,5% em 2014, e só superando a Espanha e a Grécia.

Por outro lado, a taxa de emprego entre os portugueses mais velhos está nos 46,9%, nove pontos percentuais abaixo da média para a região.

Para além da capacitação, o Índice avalia os resultados em matéria de rendimentos, saúde e ambiente favorável e é neste último indicador que Portugal alcança o segundo pior resultado, com um 51.º lugar. Neste indicador, o relatório refere que a “proliferação” de lares ilegais “está a tornar-se um grave problema em Portugal”, apontando para estimativas que dão conta de que cerca de 20 mil idosos vivem em 3 mil lares ilegais e para um estudo que diz haver mais de 39 mil idosos que vivem sozinhos ou isolados.

Refere também o facto de o Governo ter reduzido as tarifas para os mais idosos nos transportes públicos ou de os idosos portugueses serem frequentemente vítimas de fraudes ou vários tipos de violência.

Em matéria de saúde, Portugal consegue um 23.º lugar e aqui é referido que o setor da saúde continua a ser um pilar forte, que providencia serviços de qualidade e a preços razoáveis, com os quais a maior parte da população conta.

De acordo com o Global AgeWatch 2015, aos 60 anos de idade, os portugueses têm a expetativa de viver mais 24 anos, 18 deles com saúde, e 86% das pessoas com mais de 50 anos sente que a sua vida tem sentido.

A melhor posição que Portugal conseguiu foi no indicador Estabilidade no Rendimento, com um 11.ª posição, onde a população idosa portuguesa aparece descrita como tendo sido fortemente afetada pelas medidas de austeridade e como uma taxa de pobreza a rondar os
 7,8% apesar de todas as pessoas com mais de 65 anos terem acesso a uma pensão.

No global, a Suíça ocupa o primeiro lugar, enquanto o Afeganistão permanece no último lugar da tabela.

Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10593 em: 2015-09-09 14:36:53 »
Impressionante a forma como o artigo está escrito pelo lado negativo ...
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #10594 em: 2015-09-09 16:04:05 »
Impressionante a forma como o artigo está escrito pelo lado negativo ...

em termos de esforco financeiro em funcao do pib (nao percentagem) portugal esta certamente no topo
« Última modificação: 2015-09-09 16:04:34 por Neo-Liberal »

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #10595 em: 2015-09-10 00:11:03 »
A situação portuguesa continua "colada com cuspo". O crescimento é anémico. A dívida é impagável sem esquemas de ajuda externa. O déficit orçamental mantém-se. Para o reduzir até 0 seriam precisas novas medidas de austeridade. Estas estão a ser directamente contestadas pelo António Costa e ele pode ganhar. Mas, mesmo que ganhe o Passos, há o Tribunal Constitucional a chumbar-lhe sistematicamente as medidas. Assim sendo, acho que a conversa de uma certa recuperação de Portugal é isso mesmo, conversa. Direi mesmo que a situação é tendencialmente desesperada. Ao menor sopro negativo dos mercados internacionais ou falta de apoio vindo do BCE / UE e o espectro da falência do país voltará a aparecer.


Incognitus

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Re: Portugal falido
« Responder #10596 em: 2015-09-10 00:18:32 »
A situação portuguesa continua "colada com cuspo". O crescimento é anémico. A dívida é impagável sem esquemas de ajuda externa. O déficit orçamental mantém-se. Para o reduzir até 0 seriam precisas novas medidas de austeridade. Estas estão a ser directamente contestadas pelo António Costa e ele pode ganhar. Mas, mesmo que ganhe o Passos, há o Tribunal Constitucional a chumbar-lhe sistematicamente as medidas. Assim sendo, acho que a conversa de uma certa recuperação de Portugal é isso mesmo, conversa. Direi mesmo que a situação é tendencialmente desesperada. Ao menor sopro negativo dos mercados internacionais ou falta de apoio vindo do BCE / UE e o espectro da falência do país voltará a aparecer.

Pode ser impossível de sair da situação, devido à demografia. Seria necessária uma intervenção muito mais agressiva, que o país não quer nem aprova nem ninguém a tentará.
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Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #10597 em: 2015-09-10 00:24:19 »
Ao menos se o euro acabasse -- e já esteve mais longe -- isso obrigaria cada país a clarificar a sua política económica. Tinha grandes problemas, pois tinha, mas ao menos clarificava as coisas.

Kin2010

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Re: Portugal falido
« Responder #10598 em: 2015-09-10 00:59:41 »
Ora aqui está uma passagem importante:

The European Central Bank expects growth of 1.4pc this year and 1.7pc next year. This is thin gruel, given that all the stars are briefly aligned in favour of what should be a roaring boom.

Fiscal policy is neutral after years of pro-cyclical tightening. The ECB is conducting €60bn a month of quantitative easing. The euro has fallen 24pc against the dollar over the past year. Oil prices have dropped by half. Yet even this blitz of stimulus cannot seem to close the output gap.

... Ou seja, com todos estes espectaculares estímulos, as economias europeias só conseguem estar a crescer uns 0.5 - 1.5%. Que fará quando as coisas globalmente piorarem -- como vão piorar com certeza.

Vamos ter mais "casos BES" -- e se calhar com confisco de depósitos, pois o que impediu isso de acontecer até agora foi a boa vontade da UE / BCE.



jeab

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Re: Portugal falido
« Responder #10599 em: 2015-09-10 18:15:44 »
A grande diferença na governança de um País

A economia irlandesa registou um crescimento de 6,7% no segundo trimestre deste ano, face ao mesmo período de 2014, depois de no primeiro trimestre ter verificado um crescimento homólogo de 7,2%.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!