Portugal falido

[cp]

Portugal pode ser mau em muita coisa, mas a nivel de tecnologia estamos a ficar do melhor.

http://economico.sapo.pt/noticias/receitas-medicas-sem-papel-a-partir-de-agosto-deste-ano_211258.html
Esta cena vai permitir criar as farmacias sem farmaceutico (tipo caixas automaticas do continente)

Isto para não falar do portal das finanças que aquilo está a ficar do melhor que há. Já viram que os titulares de rendimentos da categoria A e H no proximo ano só têm que confirmar a declaração.

É caso para se dizer WTF 

Sim, e se te esqueceres de pagar as portagens nas ex-stucs a AT trata da cobrança com custos administrativos que podem ir até 800% do custo da portagem.

[Visitante]

A correcção dos desequilbrios económicos a qualquer custo como foi feito em Portugal destrói a sociedade. Concordo que esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, mas não se pode cometer o erro de querer corrigir em três anos (sugestão da tróica) desequilíbrios que demoraram décadas a ser criados. Terá de haver algo que distinga os humanos dos bichos, embora o que está a acontecer deixando a correcção dos desequilíbrios entregue apenas às leis da oferta e procura seja do mundo dos bichos. É necessário reintroduzir a variável humana ou moral no processo, que estava incluída nos princípios de Adam Smith e que foi abandonada ao longo do tempo. A não ser assim, a economia continuará a ser a ciência funesta defendida por Thomas Carlyle.

http://expresso.sapo.pt/economia-esta-a-matar-socialmente-as-pessoas-caritas-portuguesa=f909999

[cp]

Como é do conhecimento em geral, existe um grande tecido empresarial constituído por micro e pequenas empresas, e que é sustento "ainda" de muitas famílias no país. O fisco tem um cerco montado tão apertado que os micro empresários já tem medo de trabalhar, a questão que se coloca porque é que este rigor não existe nas empresas que destruíram milhões ao Estado, e os responsáveis continuam impunes, este é o principal desequilibro que deve ser combatido.

Recentemente surgiu uma obrigação fiscal às empresas com volume de negócios superiores a 100.000 euros, o envio de um ficheiro com o inventário, de momento o fisco já vai nas penhoras a encomendas dos agentes económicos...

Esta medida visa fechar mais empresas, e + desemprego... enfim!

Justiça forte contra os fracos, Justiça fraca contra os fortes!

[5555]

Swiss Leaks - Mais de 200 portugueses envolvidos em esquema de fuga ao fisco na Suíça
 
Tinham depositado um montante superior a 860 milhões de euros em contas na sucursal suíça do banco britânico HSBC, revela o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.

R.R. 09-02-2015 6:36

 Filial do HSBC assegura ter feito "transformação radical"

Mais de 200 portugueses com contas na Suíça terão sido ajudados com esquemas de fuga ao fisco. Os dados foram divulgados por um grupo internacional de jornalistas de investigação.

De acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, cidadãos portugueses, com passaporte nacional ou com ligações a Portugal, tinham depositado um montante superior a 860 milhões de euros em contas na sucursal suíça do HSBC.

Este dinheiro terá, segundo a investigação, passado ao lado do fisco, com milhões de euros de fuga aos impostos.
 
A lista inclui mais de 200 países e Portugal surge em 45º lugar entre os que apresentam contas mais recheadas.

De acordo com os documentos confidenciais agora revelados, havia um único cliente com mais de 142 milhões de euros depositados no banco.
 
A investigação encontrou 611 pessoas ligadas a Portugal com contas criadas em esquemas de fuga aos impostos, sendo que destas 219 tinham nacionalidade ou passaporte português.

A investigação envolveu jornalistas de 45 países que analisaram perto de 60 mil documentos confidenciais. Os dados referem-se a contas criadas e dinheiro movimentado entre 1988 e 2007.

O banco britânico HSBC já reconheceu falhas da sucursal suíça ao ter ajudado clientes endinheirados na fuga ao fisco e a esconder milhões de activos.

[tommy]

Porreiro era tornar pública a lista...nada como a transparência para tornar as democracias mais fortes!

[Incognitus]

A correcção dos desequilbrios económicos a qualquer custo como foi feito em Portugal destrói a sociedade. Concordo que esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, mas não se pode cometer o erro de querer corrigir em três anos (sugestão da tróica) desequilíbrios que demoraram décadas a ser criados. Terá de haver algo que distinga os humanos dos bichos, embora o que está a acontecer deixando a correcção dos desequilíbrios entregue apenas às leis da oferta e procura seja do mundo dos bichos. É necessário reintroduzir a variável humana ou moral no processo, que estava incluída nos princípios de Adam Smith e que foi abandonada ao longo do tempo. A não ser assim, a economia continuará a ser a ciência funesta defendida por Thomas Carlyle.

http://expresso.sapo.pt/economia-esta-a-matar-socialmente-as-pessoas-caritas-portuguesa=f909999

Quando tens a dívida a crescer a 10% do PIB ao ano, não podes demorar muito a colocar um travão nisso por razões óbvias.

Além disso não faz sentido essa conversa dos humanos e bichos quando estes humanos em particular vivem melhor que 80% da população mundial mesmo depois da austeridade. Essa ideia vem de uma noção de "direitos adquiridos" que diz que uns humanos são mais iguais que os outros porque adquiriram "estatuto" nos períodos anteriores e não tem sentido ético nem é justa (embora seja replicada em mais instâncias, por exemplo quando alguém propõe apoios especiais para uma dada pessoa sobre todas as outras -- como em casos de artistas, etc).

[Incognitus]

Como é do conhecimento em geral, existe um grande tecido empresarial constituído por micro e pequenas empresas, e que é sustento "ainda" de muitas famílias no país. O fisco tem um cerco montado tão apertado que os micro empresários já tem medo de trabalhar, a questão que se coloca porque é que este rigor não existe nas empresas que destruíram milhões ao Estado, e os responsáveis continuam impunes, este é o principal desequilibro que deve ser combatido.

Recentemente surgiu uma obrigação fiscal às empresas com volume de negócios superiores a 100.000 euros, o envio de um ficheiro com o inventário, de momento o fisco já vai nas penhoras a encomendas dos agentes económicos...

Esta medida visa fechar mais empresas, e + desemprego... enfim!

Justiça forte contra os fracos, Justiça fraca contra os fortes!

É um bocado surreal, sim. E também penhoram créditos sobre clientes bastando para tal terem a menor dúvida sobre se existe uma dívida ao fisco ou não -- em muitos casos mesmo sendo essa dúvida completamente errada (aliás, eu só conheço destes).

Agora imagine-se o incrível mau aspecto que dá um cliente ver essa penhora do Estado. E o que isso pode fazer ao negócio ... é um bocado surreal e revela uma falta de sensibilidade do fisco assustadora.

[Incognitus]

Swiss Leaks - Mais de 200 portugueses envolvidos em esquema de fuga ao fisco na Suíça
 
Tinham depositado um montante superior a 860 milhões de euros em contas na sucursal suíça do banco britânico HSBC, revela o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação.

R.R. 09-02-2015 6:36

 Filial do HSBC assegura ter feito "transformação radical"

Mais de 200 portugueses com contas na Suíça terão sido ajudados com esquemas de fuga ao fisco. Os dados foram divulgados por um grupo internacional de jornalistas de investigação.

De acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, cidadãos portugueses, com passaporte nacional ou com ligações a Portugal, tinham depositado um montante superior a 860 milhões de euros em contas na sucursal suíça do HSBC.

Este dinheiro terá, segundo a investigação, passado ao lado do fisco, com milhões de euros de fuga aos impostos.
 
A lista inclui mais de 200 países e Portugal surge em 45º lugar entre os que apresentam contas mais recheadas.

De acordo com os documentos confidenciais agora revelados, havia um único cliente com mais de 142 milhões de euros depositados no banco.
 
A investigação encontrou 611 pessoas ligadas a Portugal com contas criadas em esquemas de fuga aos impostos, sendo que destas 219 tinham nacionalidade ou passaporte português.

A investigação envolveu jornalistas de 45 países que analisaram perto de 60 mil documentos confidenciais. Os dados referem-se a contas criadas e dinheiro movimentado entre 1988 e 2007.

O banco britânico HSBC já reconheceu falhas da sucursal suíça ao ter ajudado clientes endinheirados na fuga ao fisco e a esconder milhões de activos.

Não duvidando que existe muito dinheiro na Suiça em esquemas de fuga ao fisco, ainda assim esta notícia parece uma má notícia por duas razões:
1) Porque seria impossível saber se os montantes que estão na Suiça seriam ou não resultado de fuga ao fisco - logo a notícia aí é altamente especulativa;
2) Porque se estamos em 45º entre 200 países, isso coloca-nos "na média" do expectável ou até melhor que essa média, já que em GDP per capita ou GDP per capital (PPP) Portugal está nos 45 países mais ricos. Ou seja, a notícia é escrita de forma sensacionalista quando nem existe nada de surpreendente ... "fuga dentro da média" não é propriamente razão para tal sensacionalismo.

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_%28nominal%29_per_capita
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_%28PPP%29_per_capita

[cp]

Como é do conhecimento em geral, existe um grande tecido empresarial constituído por micro e pequenas empresas, e que é sustento "ainda" de muitas famílias no país. O fisco tem um cerco montado tão apertado que os micro empresários já tem medo de trabalhar, a questão que se coloca porque é que este rigor não existe nas empresas que destruíram milhões ao Estado, e os responsáveis continuam impunes, este é o principal desequilibro que deve ser combatido.

Recentemente surgiu uma obrigação fiscal às empresas com volume de negócios superiores a 100.000 euros, o envio de um ficheiro com o inventário, de momento o fisco já vai nas penhoras a encomendas dos agentes económicos...

Esta medida visa fechar mais empresas, e + desemprego... enfim!

Justiça forte contra os fracos, Justiça fraca contra os fortes!

É um bocado surreal, sim. E também penhoram créditos sobre clientes bastando para tal terem a menor dúvida sobre se existe uma dívida ao fisco ou não -- em muitos casos mesmo sendo essa dúvida completamente errada (aliás, eu só conheço destes).

Agora imagine-se o incrível mau aspecto que dá um cliente ver essa penhora do Estado. E o que isso pode fazer ao negócio ... é um bocado surreal e revela uma falta de sensibilidade do fisco assustadora.

Também já tive conhecimento de casos desses, a dívida já não existia e os clientes que constavam no anexo recapitulativo do IVA todos eles receberem a notificação (clientes que representam + de 25.000€ anuais de vendas cada um).

Em caso de perca de clientes pelo o facto de existir perda de confiança na relação comercial, o Estado devia levar com uns processos em cima, e em caso de falência ser considerado o factor gerador da falência.

[Visitante]

A correcção dos desequilbrios económicos a qualquer custo como foi feito em Portugal destrói a sociedade. Concordo que esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, mas não se pode cometer o erro de querer corrigir em três anos (sugestão da tróica) desequilíbrios que demoraram décadas a ser criados. Terá de haver algo que distinga os humanos dos bichos, embora o que está a acontecer deixando a correcção dos desequilíbrios entregue apenas às leis da oferta e procura seja do mundo dos bichos. É necessário reintroduzir a variável humana ou moral no processo, que estava incluída nos princípios de Adam Smith e que foi abandonada ao longo do tempo. A não ser assim, a economia continuará a ser a ciência funesta defendida por Thomas Carlyle.

http://expresso.sapo.pt/economia-esta-a-matar-socialmente-as-pessoas-caritas-portuguesa=f909999

Quando tens a dívida a crescer a 10% do PIB ao ano, não podes demorar muito a colocar um travão nisso por razões óbvias.

Além disso não faz sentido essa conversa dos humanos e bichos quando estes humanos em particular vivem melhor que 80% da população mundial mesmo depois da austeridade. Essa ideia vem de uma noção de "direitos adquiridos" que diz que uns humanos são mais iguais que os outros porque adquiriram "estatuto" nos períodos anteriores e não tem sentido ético nem é justa (embora seja replicada em mais instâncias, por exemplo quando alguém propõe apoios especiais para uma dada pessoa sobre todas as outras -- como em casos de artistas, etc).

E como os EUA resolveram o défice acima de 12% do PIB? Há mais caminhos para além do fundamentalismo 'austeritário'.



http://www.tradingeconomics.com/united-states/government-budget

[Incognitus]

A correcção dos desequilbrios económicos a qualquer custo como foi feito em Portugal destrói a sociedade. Concordo que esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, mas não se pode cometer o erro de querer corrigir em três anos (sugestão da tróica) desequilíbrios que demoraram décadas a ser criados. Terá de haver algo que distinga os humanos dos bichos, embora o que está a acontecer deixando a correcção dos desequilíbrios entregue apenas às leis da oferta e procura seja do mundo dos bichos. É necessário reintroduzir a variável humana ou moral no processo, que estava incluída nos princípios de Adam Smith e que foi abandonada ao longo do tempo. A não ser assim, a economia continuará a ser a ciência funesta defendida por Thomas Carlyle.

http://expresso.sapo.pt/economia-esta-a-matar-socialmente-as-pessoas-caritas-portuguesa=f909999

Quando tens a dívida a crescer a 10% do PIB ao ano, não podes demorar muito a colocar um travão nisso por razões óbvias.

Além disso não faz sentido essa conversa dos humanos e bichos quando estes humanos em particular vivem melhor que 80% da população mundial mesmo depois da austeridade. Essa ideia vem de uma noção de "direitos adquiridos" que diz que uns humanos são mais iguais que os outros porque adquiriram "estatuto" nos períodos anteriores e não tem sentido ético nem é justa (embora seja replicada em mais instâncias, por exemplo quando alguém propõe apoios especiais para uma dada pessoa sobre todas as outras -- como em casos de artistas, etc).

E como os EUA resolveram o défice acima de 12% do PIB? Há mais caminhos para além do fundamentalismo 'austeritário'.



http://www.tradingeconomics.com/united-states/government-budget

Não é comparável ao problema Grego, a Grécia vinha de déficits sustentados muito mais elevados ANTES da crise e também de um nível de dívida muito mais elevado. E em grande medida idem para Portugal na medida em que existia desorçamentação - embora aí a coisa não seja tão aparente.

Além disso os EUA são uma economia muito mais dinâmica que se ajusta muito mais rápido devido entre outras coisas à muito maior facilidade em despedir e ao maior empreendorismo. E depois ainda tiveram o boom energético do shale que por sorte coincidiu com a crise e criou imensa actividade económica e emprego. Por fim, o USD esteve fraco durante muito desse período - e claro, existiu o QE. A Europa agora também deve conseguir algum retorno do seu QE, nomeadamente devido ao que este fez ao EUR.

[Visitante]

Pronto, chegaste lá. Os EUA e UK não saíram dos défices acima dos 10% pela austeridade. Foi pelo incentivo ao crescimento económico. É certo que a Grécia e Portugal já estavam mal quando rebentou a crise, mas em cima disso em vez de ser promovido o crescimento económico através do QE como fizeram os EUA e UK vieram com a ideia onírica da auteridae como a cura do problema. O resultado está a vista: aquilo que inicialmente era uma crise económica e financeira evolui para crise social e política, e agora não se sabe onde isto vai parar com extremistas a ameaçar subir ao poder na Europa.

Será preciso mais evidências para mostrar que a opção pela austeridade no pico da crise financeira de 2008 foi errada?

[Incognitus]

Pronto, chegaste lá. Os EUA e UK não saíram dos défices acima dos 10% pela austeridade. Foi pelo incentivo ao crescimento económico. É certo que a Grécia e Portugal já estavam mal quando rebentou a crise, mas em cima disso em vez de ser promovido o crescimento económico através do QE como fizeram os EUA e UK vieram com a ideia onírica da auteridae como a cura do problema. O resultado está a vista: aquilo que inicialmente era uma crise económica e financeira evolui para crise social e política, e agora não se sabe onde isto vai parar com extremistas a ameaçar subir ao poder na Europa.

Será preciso mais evidências para mostrar que a opção pela austeridade no pico da crise financeira de 2008 foi errada?

Bem, se como o VB disse e eu concordei a Europa tivesse sido gerida de acordo com o desequilíbrio externo agregado, então as coisas poderiam ter sido mais suaves - mas existiria SEMPRE austeridade ao nível dos países com desequilíbrios significativos. Até nos EUA essa austeridade existiu ao nível dos Estados, incluindo descidas de emprego público -- e como disse noutro local, os déficits e dívidas dos Estados são mínimos.

[tommy]

Pronto, chegaste lá. Os EUA e UK não saíram dos défices acima dos 10% pela austeridade. Foi pelo incentivo ao crescimento económico. É certo que a Grécia e Portugal já estavam mal quando rebentou a crise, mas em cima disso em vez de ser promovido o crescimento económico através do QE como fizeram os EUA e UK vieram com a ideia onírica da auteridae como a cura do problema. O resultado está a vista: aquilo que inicialmente era uma crise económica e financeira evolui para crise social e política, e agora não se sabe onde isto vai parar com extremistas a ameaçar subir ao poder na Europa.

Será preciso mais evidências para mostrar que a opção pela austeridade no pico da crise financeira de 2008 foi errada?

Tu é que ainda não chegaste lá: Grécia e Portugal vinham de uma situação muito pior, e têm uma economia muito mais rigida que a dos US. É comparares cebolas com......camelos. Não têm nada a ver.

Para além disso também houve austeridade nos US, apenas "complementada" com os QE.

Já agora qual a tua solução para Grécia e Portugal, dois viciados em dinheiro dos outros? Mais empréstimos a partir de 2008? FOI ISSO QUE ACONTECEU ATÉ 2011!! Ano em que acabou a festa. E bem.

[Visitante]

É verdade que a Europa como um todo estava francamente melhor que os EUA em 2008, em termos agregados não tinha desequilíbrios. Não houve visão para encarar o problema de forma integrada, foi cada um por si. Tendo sido, aliás, o facto de se estar integrado na Europa que potenciou os desequilíbrios nos países do Sul.

Paul Krugman fartou-se de escrever que a Europa ao seguir pelo caminho da austeridade estava no caminho errado, a solução seria a inversa, de incentivo ao crescimento económico nos país do norte para por arrasto promoverem o crescimento no Sul. Estando Portugal e Grécia integrados numa união económica e monetária, a solução para resolver o problema de alguns terá de passar por todos.

Como diria Macbeth, se cada um dos países da UE tiver de resolver por si os problemas resultantes ou potenciados por estar nessa união, então lancem a UE aos cães. Que é o que os gregos fizeram ao votar no syriza, os espanhóis estão em vias de fazer ao ter o movimento Podemos a liderar as sondagens, e os franceses fazem ao reforçar a Frente Nacional.

[Incognitus]

Em todo o caso a opção por tais políticas (a nível Europeu) não é nossa (ou dos Gregos).

[Zel]

os EUA tb ainda nao tem os problemas demograficos da europa, ninguem fala disto mas eh das coisas mais importantes

a europa nunca pode crescer muito com a actual demografia e a tendencia eh para os deficies aumentarem naturalmente

o japao eh um caso muito mais parecido com a europa e ai as ideias do krugman falham ha decadas

[Pip-Boy]

Vendo por esse lado faz sentido a austeridade e atrair os jovens "do sul" para a Alemanha, que tem a pior taxa de natalidade europeia 

[Zel]

Vendo por esse lado faz sentido a austeridade e atrair os jovens "do sul" para a Alemanha, que tem a pior taxa de natalidade europeia 

existe sem duvida na europa um fenomeno como descreves de realimentacao positiva e que piora ainda mais a situacao dos paises ja com problemas

[kitano]

Pronto, chegaste lá. Os EUA e UK não saíram dos défices acima dos 10% pela austeridade. Foi pelo incentivo ao crescimento económico. É certo que a Grécia e Portugal já estavam mal quando rebentou a crise, mas em cima disso em vez de ser promovido o crescimento económico através do QE como fizeram os EUA e UK vieram com a ideia onírica da auteridae como a cura do problema. O resultado está a vista: aquilo que inicialmente era uma crise económica e financeira evolui para crise social e política, e agora não se sabe onde isto vai parar com extremistas a ameaçar subir ao poder na Europa.

Será preciso mais evidências para mostrar que a opção pela austeridade no pico da crise financeira de 2008 foi errada?

Estás enganado.
Quando rebentou a crise o sócrates ainda tentou alinhar por essa bitola do investimento e crescimento económico.

Como resultado acabou de rebentar o país de forma ainda mais acelerada.