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Autor Tópico: Portugal falido  (Lida 3453632 vezes)

cp

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Re: Portugal falido
« Responder #9120 em: 2014-12-11 18:18:03 »
Há viagens e viagens... Algumas são só turismo, outras são úteis, necessárias e devem ser feitas (por exemplo, quando o técnico de uma câmara vai apresentar algum projecto numa conferência internacional).

Uma câmara talvez devesse ser uma coisa um bocado mais limitada aos problemas directos de quem vive na zona, sem grandes necessidades de conferências internacionais. A as competências do poder talvez devessem ser mais rígidas e estrictas, de forma a que não se ande a estoirar dinheiro em coisas que os contribuintes da zona não o gastariam voluntariamente. Para coisas mais duvidosas, deveriam existir entidades em cuja participação, lucros e prejuízos ficassem por conta de quem realmente quer essas actividades (aqui incluem-se festas e afins, viagens, culturas, tudo aquilo que sai minimamente de competências base de infraestrutura e serviços partilhados, ordenamento, etc que se espera uma câmara resolva).

Uma conferência é útil e necessária. É lá que se trocam experiências e partilha informação e se aprende sobre as melhores práticas implementadas pelos diversos municípios em várias áreas (logística urbana, eficiência energética, habitação social, gestão de resíduos... tudo competências locais). Além disso, as Câmaras têm projectos locas financiados por fundos Comunitários, que requerem a participação e partilha de conhecimentos em workshops e conferências. Não vejo mesmo mal nenhum nisso.

O problema reside aí mesmo no financiamento externo que serve para andarem a estoirar...
A questão: qual o retorno desses financiamentos, se de facto as câmaras estão cada vez mais insustentáveis!? Ou seja, retorno muito menor ao investimento!
O aproveitamento de financiamentos externos é um álibi para a festa...

O financiamento é para projectos piloto, que dependendo dos resultados poderão ou não ser replicados a uma escala maior. Não é para estoirar, até porque as exigências de reporte financeiro por parte da UE são elevadíssimas. Há um budget que é mesmo para cumprir. Tomara nós que todo o país fosse assim...

Ok, mas o que já resultou dos projectos pilotos!?
É que o problema da insustentabilidade continua...
Outro problema é se nos projectos piloto resultar algo em grande à escala mundial, duvido que a patente fique no país.
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Re: Portugal falido
« Responder #9121 em: 2014-12-11 18:22:12 »
vou ter muito que responder... ;D

Por exemplo, a esmagadora maioria das obras de abastecimento de água, bem como de tratamento de águas residuais foram apoiados por fundos comunitários.
Se isso é andar a estoirar... :-\
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #9122 em: 2014-12-11 18:24:52 »
Isso das obras financiadas pelos fundos comunitários pode ser uma faca de dois gumes. É o mesmo que me oferecerem um Ferrari. Se não o puder vender (que é o caso das obras) eu não o quero. Não vou hipotecar-me para andar a sustentar anualmente um bicho desses.

Há por aí piscinas, jardins, pavilhões, museus, etc. que foram 'grátis', mas que agora são uma restrição no orçamento das câmaras.

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Re: Portugal falido
« Responder #9123 em: 2014-12-11 18:29:14 »
Os Municípios são grande parte responsáveis por a gestão danosa de dinheiros públicos.
De norte a sul do país é um esbanjamento de dinheiro de forma anedótica, dinheiro de todos nós!
Câmaras super endividadas que jamais serão sustentáveis, derreteram dinheiro como se ele não acabasse, via ajustes directos (amigos e afins), obras megalómanas que não servem para nada só serviram para derreter dinheiro, festas e carros topo de gama para os cargos directivos. Não produzem nada, fazem parte da DESPESA ABSURDA.
A maior parte deles na minha opinião neste momento nem deviam existir, o que encontramos nesses estabelecimentos é apenas um ninho de cucos, de 308 municípios 25% chegavam!
CP convém que quando utilizas esses tipos de argumentos, utilizes dados. Por mais do que uma vez já te demonstrei claramente que a tua visão é absurda.
 Mais logo vou voltar a dar-me ao trabalho de demonstrar que não tens razão.
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Re: Portugal falido
« Responder #9124 em: 2014-12-11 18:32:52 »
Os Municípios são grande parte responsáveis por a gestão danosa de dinheiros públicos.
De norte a sul do país é um esbanjamento de dinheiro de forma anedótica, dinheiro de todos nós!
Câmaras super endividadas que jamais serão sustentáveis, derreteram dinheiro como se ele não acabasse, via ajustes directos (amigos e afins), obras megalómanas que não servem para nada só serviram para derreter dinheiro, festas e carros topo de gama para os cargos directivos. Não produzem nada, fazem parte da DESPESA ABSURDA.
A maior parte deles na minha opinião neste momento nem deviam existir, o que encontramos nesses estabelecimentos é apenas um ninho de cucos, de 308 municípios 25% chegavam!


isso nao acontece sem contexto, os portugueses gostam e sao um povo sem disciplina financeira e mesmo na sua vida privada sao dos piores do mundo nisso

por contraste na suica as pessoas nao querem que o estado gaste demasiado e as camaras sao poupadas e eficientes. e as pessoas tb sao poupadas na sua vida privada


Um exemplo:

Concelho de Fife (Escócia)

Área Total   1.325 km²
Categoria   Council Area
Sede Administrativa   Glenrothes
Demografia
População Total (2007)   360.500 habitantes

Cidades: Glenrothes (40 000) , Kirkcaldy (50 000), Dunfermline (50 000), Levenmouth (40 000 c/ as aldeias em redor), St Andrews (18 000), Cowdenbeath (15 000), etc etc etc

é só para se ter a noção que os "ricos" têm um conselho em 360 000 habitantes e nós teriamos um conselho por cada uma das cidades ali descritas...

Moppie, podes chegar a alguma conclusão a partir deste quadro?

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg28344.html#msg28344
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Re: Portugal falido
« Responder #9125 em: 2014-12-11 18:59:34 »
Os Municípios são grande parte responsáveis por a gestão danosa de dinheiros públicos.
De norte a sul do país é um esbanjamento de dinheiro de forma anedótica, dinheiro de todos nós!
Câmaras super endividadas que jamais serão sustentáveis, derreteram dinheiro como se ele não acabasse, via ajustes directos (amigos e afins), obras megalómanas que não servem para nada só serviram para derreter dinheiro, festas e carros topo de gama para os cargos directivos. Não produzem nada, fazem parte da DESPESA ABSURDA.
A maior parte deles na minha opinião neste momento nem deviam existir, o que encontramos nesses estabelecimentos é apenas um ninho de cucos, de 308 municípios 25% chegavam!
CP convém que quando utilizas esses tipos de argumentos, utilizes dados. Por mais do que uma vez já te demonstrei claramente que a tua visão é absurda.
 Mais logo vou voltar a dar-me ao trabalho de demonstrar que não tens razão.

Não quero entrar em discussões de quem tem razão, bla bla.. é a minha opinião, a tua é diferente, ok aceito.
A questão de fundo é que existe um problema grave na administração local, e não é de certeza porque a gestão de dinheiros foi bem feita...e por gente ilustre!
A continuar assim só cá ficam os funcionários públicos a "mamar" na teta da porca da politica e os pensionistas...
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vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9126 em: 2014-12-11 19:15:05 »
[ ]
A continuar assim só cá ficam os funcionários públicos
a "mamar" na teta da porca da politica e os pensionistas...

Lol.

Previsão medíocre.
Porque a porca morre, primeiro.

vbm

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Re: Portugal falido
« Responder #9127 em: 2014-12-11 19:18:41 »
[ ] convém que quando utilizas esses tipos de argumentos, utilizes dados. [ ]

Exagera-se a exigência de dados!

Mas é estúpido,
se demonstrável sem dados.

Zel

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Re: Portugal falido
« Responder #9128 em: 2014-12-11 19:28:15 »
Os Municípios são grande parte responsáveis por a gestão danosa de dinheiros públicos.
De norte a sul do país é um esbanjamento de dinheiro de forma anedótica, dinheiro de todos nós!
Câmaras super endividadas que jamais serão sustentáveis, derreteram dinheiro como se ele não acabasse, via ajustes directos (amigos e afins), obras megalómanas que não servem para nada só serviram para derreter dinheiro, festas e carros topo de gama para os cargos directivos. Não produzem nada, fazem parte da DESPESA ABSURDA.
A maior parte deles na minha opinião neste momento nem deviam existir, o que encontramos nesses estabelecimentos é apenas um ninho de cucos, de 308 municípios 25% chegavam!


isso nao acontece sem contexto, os portugueses gostam e sao um povo sem disciplina financeira e mesmo na sua vida privada sao dos piores do mundo nisso

por contraste na suica as pessoas nao querem que o estado gaste demasiado e as camaras sao poupadas e eficientes. e as pessoas tb sao poupadas na sua vida privada


Um exemplo:

Concelho de Fife (Escócia)

Área Total   1.325 km²
Categoria   Council Area
Sede Administrativa   Glenrothes
Demografia
População Total (2007)   360.500 habitantes

Cidades: Glenrothes (40 000) , Kirkcaldy (50 000), Dunfermline (50 000), Levenmouth (40 000 c/ as aldeias em redor), St Andrews (18 000), Cowdenbeath (15 000), etc etc etc

é só para se ter a noção que os "ricos" têm um conselho em 360 000 habitantes e nós teriamos um conselho por cada uma das cidades ali descritas...

Moppie, podes chegar a alguma conclusão a partir deste quadro?

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg28344.html#msg28344


parece que nos outros paises nao ha freguesias, eh uma invencao nossa?

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Re: Portugal falido
« Responder #9129 em: 2014-12-11 21:36:20 »
Então vamos lá a alguns dados

dimensão das câmaras


diferentes níveis de governo em diferentes países


Facilmente se verifica que Portugal é um país altamente centralizado, em que as autarquias representam mais ou menos 157% da despesa total do Estado.
Também é facilmente verificável que as possibilidades e tamanho da corrupção são superiores na adm. central, em que basta o conlúio entre meia dúzia de pessoas para roubarem valores equivalentes a muitas receitas de diversas autarquias.
E é a administração local que melhor respondeu à crise, pois mais uma vez não irá contribuir para o défice das contas públicas.

Há câmaras super endividadas mas a maior parte tem as contas em dia (que não se pode dizer o mesmo da esmagadora maioria das entidades da administração central). E se têm dívidas os seus habitantes as irão pagar, com a subida dos impostos. Nada de mais justo.
« Última modificação: 2014-12-11 22:01:46 por Local »
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Re: Portugal falido
« Responder #9130 em: 2014-12-11 21:38:52 »
[ ] convém que quando utilizas esses tipos de argumentos, utilizes dados. [ ]

Exagera-se a exigência de dados!

Mas é estúpido,
se demonstrável sem dados.
Estúpido é talvez eu estar a dizer sempre a demonstrar a mesma coisa, enquanto do outro lado está uma parede. Talvez seja melhor mesmo deixá-lo a falar sozinho.
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Re: Portugal falido
« Responder #9131 em: 2014-12-11 21:44:26 »
Isso das obras financiadas pelos fundos comunitários pode ser uma faca de dois gumes. É o mesmo que me oferecerem um Ferrari. Se não o puder vender (que é o caso das obras) eu não o quero. Não vou hipotecar-me para andar a sustentar anualmente um bicho desses.

Há por aí piscinas, jardins, pavilhões, museus, etc. que foram 'grátis', mas que agora são uma restrição no orçamento das câmaras.

Se a região tem défice de infra-estruturas, sejam redes viárias, abastecimento de água, tratamento de águas residuais, etc. torna-se muito mais fácil, depois da ajuda na construção (que é de grosso modo a maior parte da despesa), manter a mesma.

Se a autarquia necessita de uma viatura de recolha de RSU, é muito mais fácil ter apenas que pagar uma pequena parte da aquisição da viatura e depois a manutenção, que pagar a viatura por inteiro (que são viaturas para várias centenas de milhares de Euros).

Foram necessários os apoios comunitários para que o abastecimento de água e tratamento de resíduos chegasse à grande maioria da população portuguesa.
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Re: Portugal falido
« Responder #9132 em: 2014-12-11 21:48:47 »
Os Municípios são grande parte responsáveis por a gestão danosa de dinheiros públicos.
De norte a sul do país é um esbanjamento de dinheiro de forma anedótica, dinheiro de todos nós!
Câmaras super endividadas que jamais serão sustentáveis, derreteram dinheiro como se ele não acabasse, via ajustes directos (amigos e afins), obras megalómanas que não servem para nada só serviram para derreter dinheiro, festas e carros topo de gama para os cargos directivos. Não produzem nada, fazem parte da DESPESA ABSURDA.
A maior parte deles na minha opinião neste momento nem deviam existir, o que encontramos nesses estabelecimentos é apenas um ninho de cucos, de 308 municípios 25% chegavam!


isso nao acontece sem contexto, os portugueses gostam e sao um povo sem disciplina financeira e mesmo na sua vida privada sao dos piores do mundo nisso

por contraste na suica as pessoas nao querem que o estado gaste demasiado e as camaras sao poupadas e eficientes. e as pessoas tb sao poupadas na sua vida privada


Um exemplo:

Concelho de Fife (Escócia)

Área Total   1.325 km²
Categoria   Council Area
Sede Administrativa   Glenrothes
Demografia
População Total (2007)   360.500 habitantes

Cidades: Glenrothes (40 000) , Kirkcaldy (50 000), Dunfermline (50 000), Levenmouth (40 000 c/ as aldeias em redor), St Andrews (18 000), Cowdenbeath (15 000), etc etc etc

é só para se ter a noção que os "ricos" têm um conselho em 360 000 habitantes e nós teriamos um conselho por cada uma das cidades ali descritas...

Moppie, podes chegar a alguma conclusão a partir deste quadro?

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg28344.html#msg28344


1 - França (que é o que tem mais na Europa)

Tem 22 Regiões vs 18 em Portugal (!?) - diferença de 4 regiões para 6vezes a população e a área

Departamentos => corresponde aos nossos municipios... ermm 300 em Portugal e 100 em França. Está equilibrado tendo em atenção que como disse a área é 6 vezes maior e a população é 6 vezes maior... Portanto deixa ver 3 x 6 = 18 vezes mais municipios por área ou por população! Está fixe! Olha... e quem é que tem mais gastos em termos locais? Os municipios! bingo!!

Communes => corresponderia às nossas freguesias 36 000 é um número exagerado... Se dividirmos por 6 ficam ainda 6000 vs 3000 das nossas... mas espera! Essa coisa das 3000 freguesias é uma coisa recente, não é? Deixa cá ver... ah eram 4000! 6000 vs 4000 = mais 50% de freguesias. Temos de analisar... facilmente descobrimos que "A French commune may be a city of two million inhabitants like Paris, a town of ten thousand people, or just a ten-person hamlet." erm... e que "What the median population tells us is that the vast majority of the French communes only have some two hundred inhabitants; but there are also a small number of communes within much higher populations.". Mais parece que "The following communes are entirely unpopulated and are managed by a council of three member" (são seis). E tens communes de 7 habitantes, 3 habitantes e até... de apenas um! Assim, dificilmente poderemos comparar os 50% mais de freguesias que França aparenta ter com as freguesias Portuguesas, uma vez que, de facto, não representam a mesma coisa... Mas mesmo fazendo a aproximação "Mergers, however, are not easy to achieve. One problem is that mergers reduce the number of available elected positions, and thus are not popular with local politicians. Moreover, citizens from one village may be unwilling to have their local services run by an executive located in another village, whom they may consider unaware of or inattentive to their local needs."  Ou seja, embora a responsabilidade das communes seja "reduzida" as razões contra a diminuição do seu número são basicamente políticas e "o povo" - semelhante ao problema português. Trata-se de um problema de credos e de guito para o bolso e não de realmente organização eficiente do Estado, sendo que a diferença é eles poderem dar-se ao luxo disso e nós não.

A diferença com Portugal é o numero de municipios - 18 vezes menos de municipios é invejável... especialmente considerando que no poder local em Portugal, a maior parte do problema de divida está nos municipios...


Passemos então aos USA:

População 320 Milhões  ---> 32x a população
Area: 10 000 000 km2 -> 90 000 km2 em Portugal  -> 111x a area... hehe

Façamos então o exercicio com a população

300 municipios x 32 (para usar o número da população e não a área) = 9600 municipios
3000 freguesias x 32 = 96 000 freguesias hehehehe hahahahaha

Total: 105 000

Nos USA há As of 2012, there were 89,055 local government units in the United States. - menos cerca de 15%. Note-se que isto fazendo a comparação com população e ignorando que a área dos USA é 100x (e não 30x) superiores ao de Portugal.

Mas vejamos de que organizações locais falamos:

-> school districts que são cerca de 14000 - correspondem aos nossos "agrupamentos"... epá... temos de os retirar do valor de 89 000 ... ficam 75 000 :/

-> Special districts: mas o que raio é isto... deixa ver: "Functions[edit] Special districts perform many functions including airports, water ports, highways, mass transit, parking facilities, fire protection, libraries, parks, cemeteries, hospitals, irrigation, conservation, sewerage, solid waste, stadiums, water supply, electric power, and gas utility. [5][6] Most of these functions can also be provided by private companies. Most special districts provide only a single service.[1]"

hehehehe espera lá aeroportos? portos? transportes públicos? É impressão minha, ou isto são na maior parte as "empresas municipais" portuguesas e outras "empresas" tipo metro de lisboa, carris, stcp, metro do porto, porto de lisboa, porto de leixoes, etc hehehe mas vamos fingir mesmo assim que não - que corresponde tudo a freguesias e municipios...

Façamos as contas 75000/106000 = 70% ... ou seja, considerando novamente apenas uma comparação populacional, ignorando a área 100x maior dos USA, ignorando que um estádio nos USA pode ser um "special district"... temos apenas mais 30% de autoridades do poder local e, se excluirmos as special district ficamos envergonhados porque caímos para uns belos 36 000 vs 106 000 (ou seja, 3x mais autoridades locais que os USA em termos de população).


Quanto a Espanha, não a considero um país rico... logo não vou perder tempo a analisar...









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Re: Portugal falido
« Responder #9133 em: 2014-12-11 21:50:00 »

parece que nos outros paises nao ha freguesias, eh uma invencao nossa?
Parece-me que não. Penso que há países anglo saxónicos que têm como subdivisões administrativas "parish"
A Escócia tinha-as até 1975.
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Re: Portugal falido
« Responder #9134 em: 2014-12-11 22:00:38 »
Moppie, tiro ao lado...

Citar
Já em Espanha encontramos um nível regional definido sobre todo o território nacional, constituído por 17 comunidades autónomas. Ao nível local, a complexidade é bastante maior que em Portugal. Por um lado, o número de municípios é muito mais elevado, com uma dimensão média (tanto em população como em área) inferior à dos seus congéneres portugueses. Por outro, e ao contrário de Portugal, existem formas de organização local que não cobrem a totalidade do território nacional, como são os casos dos governos metropolitanos (existem apenas em Madrid, Barcelona e Valência) ou as cidades autónomas — apenas Ceuta e Melilha.

Com uma pirâmide tão ou mais complexa, apresentam-se os E.U.A.. A administração regional cobre todo o território nacional mas a administração local está organizada de modo diferenciado no espaço. Tal como em Espanha, há muitos pontos do território onde não existem todos os subníveis locais. Ao contrário de Portugal e Espanha, existem ao nível local governos mono-funcionais, i.e., autoridades que desempenham uma única actividade — é o caso dos distritos escolares, que apenas provêem o bem educação.

Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma.

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf

Sobre a França, podes consultar o mapa de um post anterior meu, onde refere a dimensão média das câmaras e verificas que não estás a comparar os nível de governo certos.
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Re: Portugal falido
« Responder #9135 em: 2014-12-11 22:18:37 »
Moppie, tiro ao lado...

Citar
Já em Espanha encontramos um nível regional definido sobre todo o território nacional, constituído por 17 comunidades autónomas. Ao nível local, a complexidade é bastante maior que em Portugal. Por um lado, o número de municípios é muito mais elevado, com uma dimensão média (tanto em população como em área) inferior à dos seus congéneres portugueses. Por outro, e ao contrário de Portugal, existem formas de organização local que não cobrem a totalidade do território nacional, como são os casos dos governos metropolitanos (existem apenas em Madrid, Barcelona e Valência) ou as cidades autónomas — apenas Ceuta e Melilha.

Com uma pirâmide tão ou mais complexa, apresentam-se os E.U.A.. A administração regional cobre todo o território nacional mas a administração local está organizada de modo diferenciado no espaço. Tal como em Espanha, há muitos pontos do território onde não existem todos os subníveis locais. Ao contrário de Portugal e Espanha, existem ao nível local governos mono-funcionais, i.e., autoridades que desempenham uma única actividade — é o caso dos distritos escolares, que apenas provêem o bem educação.

Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma.

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf

Sobre a França, podes consultar o mapa de um post anterior meu, onde refere a dimensão média das câmaras e verificas que não estás a comparar os nível de governo certos.


Não é tiro ao lado.

Se queres comparar com os USA tens de acrescentar ao lado português todas as empresas municipais, empresas de transportes, empresa de gestão de aeroportos, autoridades portuárias (de cada um dos portos), empresas de transportes publicos, agrupamentos de escolas, etc. Querer comparar coisas que servem funções diferentes e dizer que "comparas coisas diferentes" é ridiculo. Para teres uma comparação igual, tens de contar com serviços iguais. Um exemplo tão directo é as Escolas que não estão incluidas como "organizações locais" e de facto o são - com orçamento e direcção independentes em cada agrupamento. Não podes esperar comparar só por "tiers" como fazes naquele quadro. Basta olhar para ele para ver que as coisas não são como aparentam - exemplo: Austria. Os "municipios" apresentados no teu quadro para comparação são as nossas freguesias, uma vez que eles não usam a organização em concelhos.

EDIT: quanto a França, agradeço que me apontes qual é o post (não sei pq não o consigo descobrir). Naturalmente, o nivel de comparação "mais natural" de comparação com a França seria os cantões. No entanto, os cantões aparentemente, desempenham poucas funções em França - as funções estão de facto distribuidas entre os Distritos e as Communes. Do ponto de vista prático, temos a organização em Regioes, Departamentos e Communes.

Achei piada qd disseste que a trafulhice a nivel local é pouco expressiva hehe! Basta ver as alterações dos PDM e os vários licenciamentos para vermos que realmente é pouco importante o que se passa a nivel local... Exemplos? Cidade Algarvia e construção de um acesso a uma zona comercial... que o parecer técnico dizia que deveria ser construido um viaduto de acesso pelo construtor da zona comercial de forma a não provocar congestionamentos de trafego e na reunião de camara o parecer é citado na acta como "a favor da não necessidade da construção de acessos" hehe
« Última modificação: 2014-12-11 22:39:34 por Moppie85 »

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Re: Portugal falido
« Responder #9136 em: 2014-12-11 22:43:54 »
Discussão de pormenores sobre realidades diferentes e complexas.

  • No país A há mais funcionários públicos que o país B.
  • No país A a percepção de qualidade dos serviços do estado é menor em relação ao país B.
  • No pais A a dimensão (número de serviços) prestado pelo estado é maior em relação ao país B.
  • A felicidade no país A e B é inferior ao país C que é uma monarquia...
É sempre possível andar a "atirar" pormenores sobre realidades complexas e nunca chegar a lado nenhum.
Não é possível simplesmente analisar a realidade boa, ou má, Portuguesa?

Eu acho que é bastante linear chegar à conclusão que as câmaras municipais parecem não ter um mandato bem definido.
Só assim é possível perceber porque é que um câmara aloca orçamento a (entre outros):
a) Infraestruturas (esgotos, água, estradas, electricidade, parques, piscinas, teatros, rotundas)
b) Cultura/Entretimento (teatros, programas culturais, cinemas, festivais, arraiais, passeios a Fátima)
c) Serviços sociais (apoio directo, passes escolares, refeições na escolas)
d) Gestão de edifícios (escolas, tribunais)

Um mandato mal definido, funções sobrepostas, ou em conflito, com outras organizações e falta de incentivo para um gestão de qualidade é natural que o trabalho produzido esteja aquém do que poderia ser.

Automek

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Re: Portugal falido
« Responder #9137 em: 2014-12-11 23:24:08 »
Isso das obras financiadas pelos fundos comunitários pode ser uma faca de dois gumes. É o mesmo que me oferecerem um Ferrari. Se não o puder vender (que é o caso das obras) eu não o quero. Não vou hipotecar-me para andar a sustentar anualmente um bicho desses.

Há por aí piscinas, jardins, pavilhões, museus, etc. que foram 'grátis', mas que agora são uma restrição no orçamento das câmaras.

Se a região tem défice de infra-estruturas, sejam redes viárias, abastecimento de água, tratamento de águas residuais, etc. torna-se muito mais fácil, depois da ajuda na construção (que é de grosso modo a maior parte da despesa), manter a mesma.

Se a autarquia necessita de uma viatura de recolha de RSU, é muito mais fácil ter apenas que pagar uma pequena parte da aquisição da viatura e depois a manutenção, que pagar a viatura por inteiro (que são viaturas para várias centenas de milhares de Euros).

Foram necessários os apoios comunitários para que o abastecimento de água e tratamento de resíduos chegasse à grande maioria da população portuguesa.
Epá, então estávamos a falar de geminações e outras inutilidades e tu respondes com abastecimento de água, tratamento de esgotos, veículos de recolha do lixo e outras coisas essenciais ?

Eu acho é que o pessoal das câmaras mete tudo no mesmo nível de importância, seja uma conduta para a captação de águas ou um museu dos biscoitos.  ;D

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Re: Portugal falido
« Responder #9138 em: 2014-12-12 00:21:06 »
Moppie, tiro ao lado...

Citar
Já em Espanha encontramos um nível regional definido sobre todo o território nacional, constituído por 17 comunidades autónomas. Ao nível local, a complexidade é bastante maior que em Portugal. Por um lado, o número de municípios é muito mais elevado, com uma dimensão média (tanto em população como em área) inferior à dos seus congéneres portugueses. Por outro, e ao contrário de Portugal, existem formas de organização local que não cobrem a totalidade do território nacional, como são os casos dos governos metropolitanos (existem apenas em Madrid, Barcelona e Valência) ou as cidades autónomas — apenas Ceuta e Melilha.

Com uma pirâmide tão ou mais complexa, apresentam-se os E.U.A.. A administração regional cobre todo o território nacional mas a administração local está organizada de modo diferenciado no espaço. Tal como em Espanha, há muitos pontos do território onde não existem todos os subníveis locais. Ao contrário de Portugal e Espanha, existem ao nível local governos mono-funcionais, i.e., autoridades que desempenham uma única actividade — é o caso dos distritos escolares, que apenas provêem o bem educação.

Contudo, a simples contagem dos níveis de administração subnacional ou do número de unidades de governo em cada um desses níveis pouco nos informa quanto à amplitude da descentralização orçamental vigente num dado país e muito menos sobre os méritos da mesma.

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/12161/1/Governa%C3%A7%C3%A3o%20Subnacional_Legitimidade%20Econ%C3%B3mica%20e%20Descentraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Despesa%20P%C3%BAblica.pdf

Sobre a França, podes consultar o mapa de um post anterior meu, onde refere a dimensão média das câmaras e verificas que não estás a comparar os nível de governo certos.


Não é tiro ao lado.

Se queres comparar com os USA tens de acrescentar ao lado português todas as empresas municipais, empresas de transportes, empresa de gestão de aeroportos, autoridades portuárias (de cada um dos portos), empresas de transportes publicos, agrupamentos de escolas, etc. Querer comparar coisas que servem funções diferentes e dizer que "comparas coisas diferentes" é ridiculo. Para teres uma comparação igual, tens de contar com serviços iguais. Um exemplo tão directo é as Escolas que não estão incluidas como "organizações locais" e de facto o são - com orçamento e direcção independentes em cada agrupamento. Não podes esperar comparar só por "tiers" como fazes naquele quadro. Basta olhar para ele para ver que as coisas não são como aparentam - exemplo: Austria. Os "municipios" apresentados no teu quadro para comparação são as nossas freguesias, uma vez que eles não usam a organização em concelhos.

EDIT: quanto a França, agradeço que me apontes qual é o post (não sei pq não o consigo descobrir). Naturalmente, o nivel de comparação "mais natural" de comparação com a França seria os cantões. No entanto, os cantões aparentemente, desempenham poucas funções em França - as funções estão de facto distribuidas entre os Distritos e as Communes. Do ponto de vista prático, temos a organização em Regioes, Departamentos e Communes.

Achei piada qd disseste que a trafulhice a nivel local é pouco expressiva hehe! Basta ver as alterações dos PDM e os vários licenciamentos para vermos que realmente é pouco importante o que se passa a nivel local... Exemplos? Cidade Algarvia e construção de um acesso a uma zona comercial... que o parecer técnico dizia que deveria ser construido um viaduto de acesso pelo construtor da zona comercial de forma a não provocar congestionamentos de trafego e na reunião de camara o parecer é citado na acta como "a favor da não necessidade da construção de acessos" hehe


Moppie, o quadro está aqui.
http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,86.msg159826.html#msg159826

Em primeiro lugar, sim foi um tiro ao lado. Não basta comparar apenas os níveis de governo subnacionais, mas sim saber quais são as suas competências e dessa forma saber qual o nível de descentralização. O nível de descentralização já é mais comparável através do peso das despesas locais, que estão presentes também no quadro referido anteriormente.

Peço-te também que quando me cites o faças correctamente. Eu não disse:
Citar
Achei piada qd disseste que a trafulhice a nivel local é pouco expressiva hehe!


O que eu disse foi:
Citar
Também é facilmente verificável que as possibilidades e tamanho da corrupção são superiores na adm. central

É fácil de perceber que a corrupção tem muito maior possibilidade de existir numa área que deve representar mais de 80% da despesa, com poucos níveis de decisão, que outra área que representa 7% da despesa total.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Portugal falido
« Responder #9139 em: 2014-12-12 00:29:53 »
Eu acho que é bastante linear chegar à conclusão que as câmaras municipais parecem não ter um mandato bem definido.
Só assim é possível perceber porque é que um câmara aloca orçamento a (entre outros):
a) Infraestruturas (esgotos, água, estradas, electricidade, parques, piscinas, teatros, rotundas)
b) Cultura/Entretimento (teatros, programas culturais, cinemas, festivais, arraiais, passeios a Fátima)
c) Serviços sociais (apoio directo, passes escolares, refeições na escolas)
d) Gestão de edifícios (escolas, tribunais)

Um mandato mal definido, funções sobrepostas, ou em conflito, com outras organizações e falta de incentivo para um gestão de qualidade é natural que o trabalho produzido esteja aquém do que poderia ser.

As atribuições das autarquias locais estão nos art.ºs 7º (juntas de freguesia) e art.º 23º (municípios) da Lei 75/2013. Por isso são claras as suas atribuições
http://www.cm-mafra.pt/files/educacao/75_2013.pdf
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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