Já sabemos que em Portugal, ainda que se sendo competente, e ainda que se trabalhando horas a fio, sem ser em actividades que se fuja ao fisco não se vai rigorosamente a lado nenhum! Aqui encaixam todos e quaisquer trabalhadores por conta de outrem, que são tributados na fonte e nada há a fazer. Enquanto isso, andam os (pseudo-)pobrezinhos a acumularem trabalhos em economia paralela, e ainda de beneficiarem de um estado social obsoleto e injusto.
Notória, é a protecção dos salários e pensões baixas,
praticamente isentas de impostos e sempre tais remunerações
- quase valor líquido - são comparadas na imprensa com
as remunerações brutas dos que mais ganham,
com a omissão demagógica dos impostos
que sobre tais remunerações incidem
praticamente acarretando
o líquido percebido
para metade
do bruto!
Sobre isso, recai o mais absoluto silêncio,
dos que berram e choram, por tudo e por nada!
Para não falar da economia paralela,
que essa é também efeito da estupidez burguesa
de querer graduar em doutores todos os da sua classe
para bem se distinguirem da origem proletária dos seus avoengos.
Bem feita! Agora, auto-excluem-se
da economia paralela, isenta de impostos!
post-scriptum: - O alargamento aos supermercados
do incentivo a pedir factura c/ nº de contribuinte,
fará diminuir a probabilidade de sorteio
de automóvel, mas será que haveria
grande subfacturação de vendas
dos supermercados? Custa-me
a acreditar. Mas se sim, ah,
a cobrança de iva subirá
em flecha!