Banif - Tópico principal

[Visitante]

O mecanismo de entrada no capital do banco é o correcto, agora o modo como está a ser feito é que é um erro. Não devia aceitar a incorporação da tralha da SGPS e se o Estado fica com 60% do capital, como noticiou hoje o DE, então devia ficar com o controlo do banco.

Fica ainda por esclarecer o preço pago pelo Estado e se vai ter de acompanhar a segunda fase do aumento de capital prevista para o primeiro semestre de 2013.

[jeab]

Como é possível ficar-se preso pela "boa" vontade dos acionistas meterem ou não mais dinheiro lá ? Não deveria ser um conditio sine qua non ?

Plano de capital garante que redução de efectivos fica concluída no início do ano. Injecção privada é obrigatória ou o Estado ficará ainda com mais acções

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/banif_faz_nova_oferta_de_rescisao_a_40_trabalhadores.html

[tote]

É mais um SAPÃO para engolir 
Esta malta que se fartou de atacar o Teixeira dos Santos e o Sócrates é um fartote 
Detahe, com o Banif está a ser tudo camuflado....hehe

[5555]

É mais um SAPÃO para engolir  :D :D :D
Esta malta que se fartou de atacar o Teixeira dos Santos e o Sócrates é um fartote  :D :D :D
Detahe, com o Banif está a ser tudo camuflado....hehe

.....mais outro "BPN"........eh,eh.....

(apenas com a diferençazita de ter sido "comprado" com o $$$$, "roubado" à Unita e ao JES......enfim aos Angolanos......)

...e sem falar no episódio Transcomércio......eh,.eh.....

(o curioso nestes "cambalaches" do arco governativo.....é que o PS "salvou" o Banco dos Jotas.......e agora é a vez do PSD "salvar" o banco dos Xuxas.....)

[Local]

É um sapão... assim deve-se juntar a pandilha toda, PS e PSD.

[itg00022289]

Brincalhão!

Jorge Tomé: “Estado não vai perder dinheiro nenhum” com o Banif

10 Janeiro 2013, 09:10 por Nuno Carregueiro | nc@negocios.pt
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/jorge_tome_estado_nao_vai_perder_dinheiro_nenhum_com_o_banif.html

CEO do Banif está convencido que o Estado sairá do capital do banco antes do prazo previsto de cinco anos e de que será um “bom investimento” com “muito pouco risco”. Afasta comparações com o BPN e diz que o dinheiro que o Estado vai injectar será destinado à compra de dívida pública.


Jorge Tomé, CEO do Banif, afirmou ontem em entrevista à SIC Notícias que o Estado corre “muito pouco risco” na operação de recapitalização do banco, garantindo que “não vai perder dinheiro nenhum” com a operação, que passa pela injecção de 1,1 mil milhões de euros de capitais públicos na instituição financeira.
 
Assinalou que o Estado “vai fazer aqui um bom investimento”, pois o seu dinheiro será remunerado com taxas mais elevadas do que as que paga hoje para se financiar. O empréstimo em títulos de dívida (CoCos), no valor de 400 milhões de euros, será remunerado acima de 9%, e os 700 milhões de euros em capital beneficiam de um dividendo prioritário de 10%, concretizou.
 
Jorge Tomé revelou ainda que o dinheiro que o Estado vai injectar no Banif será utilizado pelo banco para comprar dívida pública, que depois o Banif poderá utilizar como colateral para obter financiamento junto do BCE. Daí que o CEO do Banif conclua que “na prática o Estado vai ficar devedor do banco” e que “corre muito pouco risco” com a operação.
 
Questionado sobre se os contribuintes serão ressarcidos pelo dinheiro que estão a injectar no Banif, Tomé garantiu que sim, lembrando que as contas do banco, no âmbito deste plano de recapitalização, foram escrutinadas pelo Banco de Portugal, mas também pelos elementos da troika: FMI, BCE e Comissão Europeia. “O banco passou em todos os testes de stress”, garantiu.
 
O CEO do Banif acredita mesmo que o Estado pode vir a sair do capital do banco antes do prazo de cinco anos previsto, pois o plano de negócios do banco assenta em “pressupostos conservadores”.

Confrontando com o facto de o Estado não mandar no banco, apesar de assumir provisoriamente mais de 99% do capital do banco e depois a maioria dos direitos económicos, Tomé afirmou que o estatuto do Estado será especial e terá um dividendo prioritário.
 
O Estado, “como não tem o mesmo risco dos privados, não tem tantos direitos de voto”, afirmou o mesmo responsável, assinalando que “tem que haver equilíbrio”. Reforçou que o Banif, antes da injecção do Estado, registou todas as imparidades que tinha que realizar, tendo ainda assim permanecido com uma situação líquida e um valor contabilístico entre 400 e 500 milhões de euros.
 
Os privados vão colocar mais 450 milhões de euros no capital do banco, pelo que “porque é o Estado devia ficar maioritário?”, questionou Jorge Tomé, mostrando-se muito confiante nesta injecção de fundos por parte dos privados, que deverá ocorrer na primeira metade deste ano.
 
Na entrevista à SIC Notícias, Tomé revelou que o Banif vai apostar no financiamento às PME, desfazendo-se dos créditos de baixo rendimento, como à habitação. Quanto às imparidades no imobiliário, afirmou que foram já todas registadas e que no futuro o que pode haver é recuperação com a venda dos activos.
 
Afastou problemas de crédito malparado na Madeira, bem como a comparação entre o Banif e o BPN. O gestor, que acompanhou o BPN pois era administrador da CGD, afirma que não há “nenhuma comparação com o BPN”, pois são “bancos com perfis completamente diferentes”.

Revelou ainda que o Banif não sentiu nenhum problema com os depósitos no banco, que continuaram a crescer neste último ano.
 
Quanto ao sector financeiro português considera ser uma “excepção pela positiva” na Europa. Este ano acredita que pode ser o da viragem na concessão de crédito à economia e quanto às contas públicas de Portugal, afirma que “não vai haver margem em matéria orçamental”, mas Portugal tem que “estimular o investimento privado”, que apresenta uma queda “preocupante”.
 
Mostrou ainda esperança que o Orçamento do Estado seja executado como o previsto, ou seja, sem o chumbo de medidas por parte do Constitucional, pois as medidas alternativas “são muito piores”.

[JAF]

É um sapão... assim deve-se juntar a pandilha toda, PS e PSD.

Mas eles não estão juntos??!

[Menor_Valia]

Saudações!!

Chegou-se a um ponto em que isto já é tudo dito às claras...

Jorge Tomé revelou ainda que o dinheiro que o Estado vai injectar no Banif será utilizado pelo banco para comprar dívida pública, que depois o Banif poderá utilizar como colateral para obter financiamento junto do BCE. Daí que o CEO do Banif conclua que “na prática o Estado vai ficar devedor do banco” e que “corre muito pouco risco” com a operação.

Um abraço,

JR

[Incognitus]

A própria entrada deverá ser logo em dívida pública, isso de usarem o dinheiro para a comprar será uma espécie de formalidade.

[Visitante]

A própria entrada deverá ser logo em dívida pública, isso de usarem o dinheiro para a comprar será uma espécie de formalidade.

O Estado mete lá dívida pública e o banco não lhe paga, é isso que queres dizer?

[Incognitus]

A própria entrada deverá ser logo em dívida pública, isso de usarem o dinheiro para a comprar será uma espécie de formalidade.

O Estado mete lá dívida pública e o banco não lhe paga, é isso que queres dizer?

O Estado faz a entrada para o aumento de capital logo em dívida pública.

[kitano]

Esse Tomé também fez bons negócios com o Fino e Berardos na CGD.

[Zenith]

Um exemplo do humor britãnico e das verdades que se aplicam a qq latitude

FT.com UK - Video Bird Fortune - banks, bonuses and bust.flv

[Visitante]

O Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa considerou hoje, no Parlamento, que o Estado vai ter ganhos com o investimento feito no Banif e que "não é fantasioso" estimar essa valorização.

Na notícia é dito que o Estado entrou a 1 cêntimo. Alguém confirma?

[Menor_Valia]

Saudações!!

Mais uma pequena/média crise da divida soberana e vai definitivamente ao charco...

"Estamos a salvaguardar perfeitamente os interesses do Estado"

Margarida Vaqueiro Lopes   
08/02/13 14:46

Jorge Tomé está a ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças sobre a recapitalização da banca.

"Este dinheiro do Estado é para comprar divida publica. O que significa que o Estado vai ficar coberto: se o banco vai cumprir os rácios e vai investir em dívida publica, não há questão sobre se vai ser reembolsado. Estamos a salvaguardar perfeitamente os interesses do Estado", afirmou Jorge Tomé perante dos deputados.

Questionado pelo PS sobre se tendo em conta o difícil cenário macroeconómico, o Banif conseguiria cumprir os pagamentos ao Estado conforme previsto nos termos da recapitalização da instituição, o presidente executivo do banco foi taxativo: "Os testes que foram feitos o capital do banco mostram que o banco vai conseguir reembolsar os CoCo's" no prazo de um ano e meio, tal como esta acordado.

"O Banif vai trabalhar com rácios bastante folgados mesmo considerando as projecções dos resultados, e tendo em conta um cenário macroeconómico que não é risonho. Há uma rubrica nos resultados dos bancos que é altamente sensível que tem a ver com a Euribor. Estamos a trabalhar com taxas de 30 pontos base a 6 meses e 19 pontos base a 3 meses e isto afecta brutalmente contas e resultados dos bancos", explicou Jorge Tomé.

"Nós estamos a trabalhar com taxas de Euribor como nunca trabalhamos no passado. Só para terem noção, menos de 1% nas Euribor representam menos 80 milhões de euros para o Banif. E 3 mil milhões para o sistema."

O presidente do Banif fecha a primeira fase das audições no Parlamento sobre o processo de recapitalização dos bancos. Nuno Amado, Carlos Costa, Fernando Ulrich e José de Matos também já foram ouvidos pelos deputados.

Jorge Tomé confirma que trabalhos com a DGCom começam para a semana

Tal como o Diário Económico avançou na edição de hoje, os técnicos da DGCom começa a trabalhar com os bancos já na próxima semana.

O presidente do Banif afirmou hoje, perante os deputados, que os trabalhos com a Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia começam durante a próxima semana, e que estarão fechado em Março.

Jorge Tomé admitiu também que as contrapartidas pedidas pelas autoridades europeias deverão passar pela alienação de activos, e aproveitou para explicar que " o banco vai aproveitar os trabalhos com a DGCom para identificar activos não-core" e garantir a coesão do grupo.

Prejuízos do Banif mais do que triplicam para 576 milhões

Pedro Latoeiro   e Maria Teixeira Alves
08/02/13 22:59

 O Banif, o mais recente banco a pedir a intervenção do Estado, anunciou que fechou 2012 com prejuízos de 576 milhões de euros.

O banco mais do que triplicou o resultado negativo registado em 2011, que se cifrou em 161,6 milhões de euros. O valor dos prejuízos de 2012 supera em mais de sete vezes o actual valor de mercado do banco, de 76 milhões de euros.

A justificar estes prejuízos estão, essencialmente, o nível de provisões e imparidades, que subiram 41%, para 532 milhões. Destas, só as imparidades para crédito somam 411 milhões.

O ano de 2012, que terminou com a aprovação de um plano de recapitalização em curso em que o Estado participa com 1,1 mil milhões de euros, o Banif viu a sua margem financeira encolher para 37,7% e o produto bancário descer 67,2%, segundo o documento publicado na CMVM. O crédito a clientes caiu 9% e os depósitos diminuíram 3,5%.

O Banif, agora liderado por Jorge Tomé, destaca a influência de custos extraordinários nos resultados de 2012,  relacionados com o processo de reestruturação actualmente em curso; do reforço das dotações para provisões e imparidades e da desalavancagem imposta pela ‘troika'.

Em termos de solvabilidade, o banco tem um Core Tier I de 11,2%, acima do mínimo exigido pelas autoridades, e um rácio de transformação de depósitos em crédito de 126,7%, perto dos 120% que tem de ser alcançados até ao próximo ano.

O Banif tem a pior carteira de crédito de entre os bancos que já apresentaram resultados. Devido à exposição do banco, em especial, ao sector da construção e imobiliário, os indicadores de qualidade da carteira de crédito sofreram uma deterioração significativa. Em 31 de Dezembro o crédito vencido há mais de 90 dias em função do crédito total situou-se em 12,3%. Por sua vez, houve um reforço significativo do rácio de cobertura do crédito vencido há mais de 90 dias por imparidades que se situou em 81,7%.

Um abraço,

JR

[jjmm]

Como é vão conseguir pagar juros que variam entre os 9.5% e 11% dos 1.100 milhões ??

http://economico.sapo.pt/noticias/banif-paga-juro-de-ate-11-pela-ajuda-estatal_161195.html

[Visitante]

Custa-me a entender que as acções do aumento de capital sejam vendidas a 0,01 euros como diz na notícia.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/banif_vai_vender_accoes_juntamente_com_obrigacoes_no_aumento_de_capital.html

[justin]

Custa-me a entender que as acções do aumento de capital sejam vendidas a 0,01 euros como diz na notícia.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/banif_vai_vender_accoes_juntamente_com_obrigacoes_no_aumento_de_capital.html

como assim? porque serão vendidas baratas ou caras? 

[Visitante]

Custa-me a entender que as acções do aumento de capital sejam vendidas a 0,01 euros como diz na notícia.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/banif_vai_vender_accoes_juntamente_com_obrigacoes_no_aumento_de_capital.html

como assim? porque serão vendidas baratas ou caras? 

A 1 cêntimo até podem ser caras estando o banco falido. 

[valves1]

Atencao que   O BANIF e apenas um de muitos bancos com problemas. A intervencao do estado no Banif so e  questionavel se outros bancos tambem Portugueses.  ( estando na mesma situacao )  nao forem tambem intervencionados por  nao terem uma regiao por tras. No fundo podem haver muitos criterios que determinem deixar ou nao cair bancos mas convem que nao sejam de indole regionalista sobretudo pensando que no final as pessoas por quem le levantam essa bandeira pouco ganharao com a manutencao ou falencia  do BANIF.