Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Irão: Guerra está nas cartas  (Lida 1968 vezes)

muze

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2000
    • Ver Perfil
    • Rhymit
Irão: Guerra está nas cartas
« em: 2012-09-28 12:00:49 »
depois das eleições americanas começa a guerra? o Obama já anda a falar em guerras de uma forma que nem parece ele...é para o povo depois não estranhar >:(

« Última modificação: 2012-09-28 12:01:15 por muze »

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re:Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #1 em: 2015-04-20 11:58:31 »
Citar
Sauditas tentam xeque-mate ao Irão mas é o seu rei que deve acabar encurralado

Publico, 20/04/2015 - 08:58

Há uma nova guerra numa das regiões mais instáveis do mundo. Em causa está um combate por hegemonia política mas também pelo mercado petrolífero. E mais do que um “sismo político” o que se avizinha é “uma enorme mudança económica”.

 A guerra civil iemenita não é um conflito sectário mas pode vir a ser

 Arábia Saudita lança operação militar no Iémen

  O Irão, “o Estado terrorista mais perigoso do mundo” quer “controlar o Médio Oriente, como os nazis quiseram reinar aniquilando o povo judeu”. “Os iranianos é que se ingerem nos assuntos dos países árabes, seja o Líbano, a Síria, o Iraque ou o Iémen, e isso nós não podemos tolerar. Temos de enfrentar a agressão do Irão, que quer dominar a região.” As primeiras frases têm quatro dias e são do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. As segundas foram ditas pelo embaixador da Arábia Saudita em Washington, Adel al-Jubeir, horas depois de o seu país ter começado a bombardear o Iémen.

Há uma nova guerra no Médio Oriente. Não parece exactamente notícia, pois não? Há mais uma guerra na região, já havia aliás, era uma guerra civil no Iémen, o mais pobre dos países árabes e ninguém parecia prestar-lhe grande atenção.


Até que, na madrugada de 26 de Março aviões sauditas começaram a largar bombas sobre os rebeldes huthis, uma tribo de confissão zaidita (um ramo do islão xiita) que avançava para conquistar Áden, a segunda maior cidade do país, onde estava encurralado o Presidente Abd Mansour Hadi, que chegou ao cargo depois de um acordo negociado pelos sauditas para afastar Ali Abdullah Saleh, na ressaca das revoltas árabes. Os sauditas não estão sozinhos, juntaram numa mesma coligação países sunitas como Marrocos, Sudão ou Turquia.

Do outro lado, o inimigo comum, o Irão, no momento em que o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Zarif, estava na Suíça a discutir com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, um acordo sobre o programa nuclear iraniano que, a ser bem-sucedido, vai permitir levantar as sanções económicas que asfixiam o país e limitam as suas exportações de petróleo, e arrancar, em simultâneo, o rótulo de pária que a República Islâmica ostenta há décadas.

Na narrativa saudita e do Presidente Hadi, os huthis são “marionetas do Irão”, como o Hezbollah libanês. Não são. De acordo com a mesma perspectiva, o Irão, persa, orgulhoso e xiita, quer dominar todo o mundo árabe, de esmagadora maioria sunita. A realidade é um bocadinho mais complexa.

Por exemplo, Netanyahu não teme que o Irão “aniquile o Estado judaico”. Teme é deixar de ser a única potência nuclear na região.

Se o Irão tivesse, de facto, a bomba atómica (ou estivesse prestes a alcançá-la, como Netanyahu garante a cada oportunidade), e quisesse realmente controlar o Iémen, nunca Riad teria decidido intervir assim. A bomba é o dissuasor. Se Bagdad tivesse a bomba, o mais certo era Saddam Hussein não ter acabado na forca.

Facto: a Arábia Saudita tem e sempre teve uma enorme influência no Iémen, influência que os huthis ousaram pôr em causa. Facto: “Os huthis não recusam dinheiro ou até algumas armas do Irão, mas teriam chegado exactamente onde estão sozinhos, com os aliados que foram forjando no terreno, incluindo tribos e grupos sunitas”, diz, ao telefone, Adam Baron, analista do European Council on Foreign Relations, que já viveu em Sanaa.

Um jogo muito perigoso

Para além de temerem que a instabilidade iemenita “tenha impacto na sua própria sociedade”, os sauditas quiseram “enviar uma mensagem ao Irão, o seu oponente pela hegemonia regional, para que cesse o seu apoio aos huthis”, afirma, numa troca de emails, Mariano Aguirre, director do Norwegian Peacebuilding Resource Center de Oslo.

Muitos analistas escreveram nas últimas semanas sobre “um crescente de milícias xiitas” que proliferaria por toda a região. Também repetiram a ideia de que o conflito entre sauditas e iranianos pela hegemonia política em curso no Médio Oriente é a nova Guerra Fria, desta vez eminentemente sectária, sunitas contra xiitas, luta de vida ou de morte.

Sim, o Hezbollah é apoiado pelo Irão e o mesmo acontece com o regime sírio e várias milícias que combatem o autoproclamado Estado Islâmico ao lado do Governo iraquiano (enquanto os Estados Unidos bombardeiam os jihadistas em missões aéreas). Mas falar de um exército de milicianos xiitas a avançar pelas fronteiras árabes “é uma caracterização exagerada”, diz Aguirre. “Claro que há milícias xiitas a operar na Síria, no Iémen, no Líbano e noutros países, mas pensar que o Irão está por trás de todas elas, controlando e ameaçando a comunidade sunita, é uma simplificação.”

Pior. De cada vez que a Arábia Saudita descreve este embate como um conflito sectário só o intensifica. No fim, quem sairá vencedor serão os grupos jihadistas (e sunitas), como a Al-Qaeda na Península Arábica (que já controla cidades e aeroportos no Iémen) e o Estado Islâmico.

“O Iémen sempre foi um país sem grande distinção entre sunitas e xiitas, usavam as mesmas mesquitas, não havia sectarismo. E esta narrativa é muito perturbadora. Agora, a utilização de linguagem cada vez mais sectária por líderes religiosos, tanto na Arábia Saudita como no Iémen, começa a desintegrar o país, a destruir o tecido social”, avisa Baron. “A religião é uma óptima maneira de levar as pessoas a matarem por ti."

Conter os iranianos

Com melhores ou piores relações, a Arábia Saudita e o Irão parecem envolvidos numa competição contínua “enquanto tentam garantir alianças no Golfo e assegurar a perpetuidade dos seus próprios regimes” (Saudi Arabia and Iran: The Struggle for Power and Influence in the Gulf, Ariel Jahner, 2012).

Antes do derrube do Xá e da Revolução Islâmica de 1979, as relações entre os dois países eram quase calorosas; desde então, estiveram quase sempre de costas voltadas, e até sem laços diplomáticos, expecto quando o inimigo comum foi Saddam, depois de invadir o Kuwait.

O próprio Conselho de Cooperação do Golfo, que inclui a Arábia Saudita, Omã, Qatar, Kuwait, Bahrein e os Emirados e foi formado em 1981, surgiu no contexto na necessidade sentida pelos sauditas de conterem o Irão e o seu poder. A decisão de invadir o Iraque, em 2003, por parte dos EUA, abriria, como avisou na altura o então chefe da Liga Árabe Amr Moussa, “a caixa de pandora” com dimensões que talvez nem o egípcio antecipasse então.

Do ponto de vista de Riad e dos seus aliados sunitas, o grande risco era o “crescente xiita”, a expressão cunhada pelo rei Abdullah da Jordânia para descrever o arco de influência que o Irão ia conquistar através do Iraque (país árabe de maioria xiita até aí governado por um ditador sunita), passando pela Síria para chegar ao Líbano.

O que se seguiu foi uma desestabilização regional, com o fortalecimento de grupos jihadistas (expulsos do santuário afegão depois do 11 de Setembro) e uma guerra civil sangrenta entre iraquianos que transbordou para os países fronteiriços e acabou por fomentar o que é hoje a ameaça dos radicais na Síria (e de novo no Iraque) e em países tão longínquos como o Mali, a Nigéria ou o Paquistão.

Entretanto, aconteceram as revoltas democráticas de 2011. Poderiam ter acontecido alguns anos antes, uns meses depois, mas eram inevitáveis. E, do ponto de vista da ditadura saudita, inaceitáveis. Por um lado, Riad temeu que Teerão aproveitasse a queda de regimes anti-iranianos para forjar novas alianças. Por outro, pôs todos os petrodólares que pôde ao dispor do que sobrava dos antigos regimes para esmagar a Irmandade Muçulmana e grupos com ligações à confraria.

Em causa estava a sua própria sobrevivência. O reino que guarda os locais mais santos do islão viu como os protestos chegavam a países como Marrocos, que soube contê-los através de reformas, ou Jordânia, cujos líderes partilham com os sauditas a legitimidade da monarquia. Pior, os protestos chegaram à sua própria casa, na Província Oriental, onde se concentra a marginalizada população xiita do país e parte considerável das suas reservas do petróleo. Daí que os sauditas não tenham hesitado em enviar tropas para esmagar a revolta no Bahrein, onde uma família sunita governa um país de maioria xiita – o medo era, uma vez mais, que um país caísse sob influência do Irão.

Novo tabuleiro, velha ordem

Durante um período, este novo tabuleiro em transformação parecia tender para a formação de três blocos: por um lado, o Irão; por outro, sauditas e os seus aliados; e um terceiro, formado pela Turquia, Qatar e pela Irmandade. Os dois últimos competiram até esgotar recursos e isso beneficiou… o Irão.

A intervenção no Iémen, que é paralela às negociações sobre o nuclear iraniano e se segue à chegada ao trono de um novo rei saudita, Salman, em Janeiro, e a uma melhoria das relações de Riad com o Qatar, indica um regresso à ordem regional anterior às revoltas. Os sauditas querem ser senhores do Golfo e vêem o Irão como inimigo a abater, de preferência antes que o regime dos mullahs normalize relações com o mundo ocidental.

O problema é que, num mundo pós-acordo nuclear, nem Israel nem a Turquia vão desaparecer como poderes regionais e as monarquias do Golfo serão inevitavelmente o elo mais fraco desta “cadeia de influência regional”, conclui o académico dos Emirados Nasser Ahmed bin Ghaith, na Al-Jazira.

A assistir num camarote, “pipocas” e tudo, sugere Baron, estão os líderes iranianos. “Grande parte do que está a acontecer no Iémen pode explicar-se pela paranóia da Arábia Saudita sobre o papel do Irão no país”, diz o investigador. “Claro que o Irão adora ter os sauditas assustados com os seus supostos planos para controlar o Médio Oriente. Quer ser visto como todo-poderoso.”

Há uma semana, enquanto Zarif aterrava em Lisboa, o jornal espanhol El País publicava uma entrevista com o ministro. “Temos influência em todo o mundo árabe. Estamos prontos para usá-la […]”, foi o título. A frase continuava: “[…] para alcançar uma solução negociada no Iémen, sabemos que não há solução militar”.

Falamos de hegemonia política, e faz todo o sentido que o Irão se veja e queira ser visto como uma potência. “É um país com um legado histórico, cultural, religioso e político importante. Considera que deve ser respeitado como uma potência regional por este passado e porque é um país consideravelmente estável no Médio Oriente”, diz Aguirre. “Com a Turquia e a Arábia Saudita é um país líder e quer esse reconhecimento.”

Falamos de economia, e muito. Baron não vê o actual bloco sunita formado pela Arábia Saudita aguentar-se para lá deste “afronta comum” iemenita e num mundo pós-sanções internacionais ao Irão. É que sem elas, o país que se estima poder exportar 1,5 milhões de barris de petróleo por dia (numa altura em que os preços já estão em queda), “será um grande produtor competindo directamente com a Arábia Saudita”, diz Aguirre. Este “também é um conflito económico, pelos mercados petrolíferos”.

Em breve, estima Baron, países que agora se puseram ao lado dos sauditas, desde o Magrebe ao Golfo, da Turquia ao Paquistão, passando pela própria União Europeia, “terão todo o interesse em negociar com o Irão”. E é também por isso que “os sauditas estão tão nervosos”: “o que este acordo nuclear pode trazer à região, mais até do que um sismo político radical, é uma enorme mudança económica”. Ou um xeque-mate ao rei.


http://zap.aeiou.pt/lider-supremo-irao-pede-ao-exercito-para-se-preparar-65769
« Última modificação: 2015-04-20 12:05:57 por Batman »

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re:Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #2 em: 2015-04-20 21:55:59 »
Citar
US warship heads to Yemeni waters; could block Iran weapons

WASHINGTON (AP) — In a stepped-up response to Iranian backing of Shiite rebels in Yemen, the Navy aircraft carrier, USS Theodore Roosevelt, is steaming toward the waters off Yemen to beef up security and join other American ships that are prepared to intercept any Iranian vessels carrying weapons to the Houthi rebels.

The deployment comes after a U.N. Security Council resolution approved last week imposed an arms embargo on the Iranian-backed Shiite Houthi rebels. The resolution passed in a 14-0 vote with Russia abstaining.

Navy officials said Monday that the Roosevelt was moving through the Arabian Sea. A massive ship that carries F/A-18 fighter jets, the Roosevelt is seen more of a deterrent and show of force in the region.

The U.S. Navy has been beefing up its presence in the Gulf of Aden and the southern Arabian Sea in response to reports that a convoy of about eight Iranian ships is heading toward Yemen and possibly carrying arms for the Houthis. Navy officials said there are about nine U.S. warships in the region, including cruisers and destroyers carrying teams that can board and search other vessels.

The officials spoke on condition of anonymity because they were not authorized to discuss the ship movement on the record.

Saudi Arabia and several of its allies, mainly Gulf Arab countries, have been trying to drive back the rebels, who seized the capital of Sanaa in September and have overrun many other northern provinces with the help of security forces loyal to former President Ali Abdullah Saleh. The U.S. supports the Saudi campaign.

Western governments and Sunni Arab countries say the Houthis get their arms from Iran. Tehran and the rebels deny that, although the Islamic Republic has provided political and humanitarian support to the Shiite group.

The U.S. has been providing logistical and intelligence support to the Saudi coalition launching airstrikes against the Houthis. That air campaign is now in its fourth week, and the U.S. has also begun refueling coalition aircraft involved in the conflict.

White House spokesman Josh Earnest would not comment specifically on any Navy movements in Yemeni waters, but said the U.S. has concerns about Iran's "continued support for the Houthis.

"We have seen evidence that the Iranians are supplying weapons and other armed support to the Houthis in Yemen. That support will only contribute to greater violence in that country. These are exactly the kind of destabilizing activities that we have in mind when we raise concerns about Iran's destabilizing activities in the Middle East."

He said "the Iranians are acutely aware of our concerns for their continued support of the Houthis by sending them large shipments of weapons."

The expanded U.S. Navy activity in the region comes at a sensitive time, as the U.S. and six world powers have reached a framework deal with Iran to control its nuclear program. Since the preliminary deal with reached on April 2, Iran and the U.S. have been disputing the details of the deal. And on Monday, a lawyer for Tehran-based Washington Post reporter Jason Rezaian said Tehran had charged Rezaian with espionage and three other crimes. The Obama administration dismisses the charges as "absurd."

The U.S. Navy generally conducts consensual boardings of ships when needed, including to combat piracy around Africa and the region. So far, however, U.S. naval personnel have not boarded any Iranian vessels since the Yemen conflict began.

Officials said it's too soon to speculate on what the Navy ships may do as the Iranian convoy approaches, including whether Iran would consent to a boarding request, and what actions the Navy would take if its request was refused.

Yemen, the Arab world's poorest country, has been pushed to the brink of collapse by ground fighting and the Saudi-led airstrikes in support of current President Abed Rabbo Mansour Hadi, who was forced to flee to Saudi Arabia. Observers say the fighting in the strategic Mideast nation is taking on the appearance of a proxy war between Iran, the Shiite powerhouse backing the Houthis, and Sunni-dominated Saudi Arabia.


Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #3 em: 2015-07-14 15:20:08 »
Iran deal reached, Obama hails step towards 'more hopeful world'

Iran and six major world powers reached a nuclear deal on Tuesday, capping more than a decade of negotiations with an agreement that could transform the Middle East.

U.S. President Barack Obama hailed a step towards a "more hopeful world" and Iran's President Hassan Rouhani said it proved that "constructive engagement works". But Israel pledged to do what it could to halt what it called an "historic surrender".

The agreement will now be debated in the U.S. Congress, but Obama said he would veto any measure to block it.

"This deal offers an opportunity to move in a new direction," Obama said. "We should seize it."

Under the deal, sanctions imposed by the United States, European Union and United Nations will be lifted in return for Iran agreeing long-term curbs on a nuclear programme that the West has suspected was aimed at creating a nuclear bomb.

The agreement is a political triumph for both Obama, who has long promised to reach out to historic enemies, and Rouhani, a pragmatist elected two years ago on a vow to reduce the isolation of his nation of almost 80 million people.

Both face scepticism from powerful hardliners at home in nations that referred to each other as "the Great Satan" and a member of the "Axis of Evil".

"Today is the end to acts of tyranny against our nation and the start of cooperation with the world," Rouhani said in a televised address. "This is a reciprocal deal. If they stick to it, we will. The Iranian nation has always observed its promises and treaties."

For Obama, the diplomacy with Iran, begun in secret more than two years ago, ranks alongside his normalisation of ties with Cuba as landmarks in a legacy of reconciliation with foes that tormented his predecessors for decades.

"History shows that America must lead not just with our might but with our principles," he said in a televised address. "Today's announcement marks one more chapter in our pursuit of a safer, more helpful and more hopeful world."

REPUBLICAN OPPOSITION

Republicans lined up to denounce the deal. Presidential candidate Lindsey Graham, a senator from South Carolina, called it a terrible deal that would make matters worse. Former senator Rick Santorum, another candidate, said the administration had capitulated to Iran.

The Republican-controlled Congress has 60 days to review the accord, but if it votes to reject it Obama can use his veto, which can be overridden only by two-thirds of lawmakers in both houses. That means dozens of Obama's fellow Democrats would have to rebel against one of their president's signature achievements to kill it, an unlikely prospect.

While the main negotiations were between the United States and Iran, the four other U.N. Security Council permanent members, Britain, China, France and Russia, are also parties to the deal, as is Germany.

Enmity between Iran and the United States has loomed over the Middle East for decades.

reuters
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Lark

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 4627
    • Ver Perfil
Re: Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #4 em: 2015-07-14 15:21:15 »
3 anos depois, deixou de estar nas cartas.

L
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

  • Visitante
Re: Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #5 em: 2015-07-14 22:12:23 »
os paises mulcumanos sao qs todos miseraveis, deve ser azar

5555

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5555
    • Ver Perfil
Re: Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #6 em: 2020-04-23 15:00:36 »
Citar
Iran, North Korea, Russia: America's adversaries emboldened to flex their muscles amid coronavirus

A dozen Iranian speed boats brazenly swarm U.S. warships in the Persian Gulf. A Russian fighter jet buzzes a U.S. Navy surveillance plane flying over the Mediterranean Sea. North Korea fires a barrage of missiles launched from the air and ground.

All the incidents took place in mid-April. All were mounted by some of America's top adversaries. As coronavirus stalks the globe, sapping attention, budgets and government personnel at home and abroad, U.S. adversaries from Moscow to Pyongyang are flexing their muscles and testing U.S. resolve.

U.S. defense and national security officials said that although America remains on guard for potential threats as it works to overcome the coronavirus in a world of unpredictability, they have not detected extraordinary reasons to sound the alarm.

https://www.yahoo.com/news/americas-adversaries-emboldened-flex-muscles-131228612.html

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13771
    • Ver Perfil
Re: Irão: Guerra está nas cartas
« Responder #7 em: 2020-04-29 09:36:48 »
David e Golias.