A Grécia partiu de um ponto muito mais elevado que o nosso, que incluiu enganar a Europa quanto aos números e tudo. Na realidade até estão a ser premiados por se terem portado mal (ao contrário de Portugal...).
Quando a Grécia conseguir reequilibrar as contas externas e baixar a dívida/GDP do seu Estado, volta aos mercados sem problemas. Especialmente no ambiente actual de impressão desenfreada em que o dinheiro já não sabe para onde ir. Olha o que aconteceu nos últimos meses, trata-se praticamente como normal dívida Irlandesa, Portuguesa, etc.
É pena que não se aproveite este momento para reestruturar realmente Portugal, mudando o sistema educativo para algo próximo do Holandês, a saúde para o modelo Francês, etc. Perde-se uma oportunidade de tornar não só o país mais competitivo, como garantir que não volta tudo ao mesmo no futuro.
Pois, nesse ponto, é que as opiniões divergem completamente.
Para estes economistas mais "classicos", a falencia, é quase um fim do mundo, do qual levaríamos imenso tempo a recuperar. Muito mais tempo, do que se seguirmos o caminho que estamos a seguir, de ir lentamente cortando, cortando, até um dia conseguirmos começar a pagar a divida.
Tu vês a falência, de uma forma mais "leve". Quase como se fossemos um estado norte-americano que vai á falencia, mas que é ajudado com maior ou menor dificuldade pelos restantes estados.
Ambas as partes, parecem ter argumentos solidos....
Uma coisa é certa, tenho imensa dificuldade em perceber como vamos pagar esta divida toda. Para se pagar a divida, temos de ter superavits, não é verdade? Creio que há uns 20 anos, que não temos tal coisa...