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Autor Tópico: De forma geral  (Lida 11840 vezes)

darkmoon

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Re:De forma geral
« Responder #20 em: 2012-09-20 18:29:25 »
Além de que muita da despesa e dívida, mesmo ocorrendo durante a governação do Sócrates, foi ditada antes deste (progressões, carreiras, pensões no Estado, etc).
Não foi no tempo em que o 1ºM era o actual PR que muito disto foi feito? Carreiras, progressões automáticas, cálculo da pensão na CGA =90% , subsídios ao salário em vários ministérios, etc, etc, etc ...

pedras11

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Re:De forma geral
« Responder #21 em: 2012-09-20 18:37:36 »
O que é que o setor privado tem a ver com esta crise?

Incognitus

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Re:De forma geral
« Responder #22 em: 2012-09-20 18:40:28 »
O que é que o setor privado tem a ver com esta crise?

O sector privado, além de se ter também endividado consideravelmente - pelo que sofreria também quando parasse de se endividar - também beneficiava dos excessos do Estado - pelo que perderia sempre quando estes terminassem.
 
E claro, a população em geral não pode querer mais Estado do que aquele que paga. O que significa que em algum ponto leva com os custos do dito.
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pedras11

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Re:De forma geral
« Responder #23 em: 2012-09-20 21:17:20 »
Sim eu entendo isso Incógnitus, mas já há muitos impostos sobre o setor para aquilo que o Estado serve...

Penso eu.

Incognitus

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Re:De forma geral
« Responder #24 em: 2012-09-20 22:08:54 »
Sim eu entendo isso Incógnitus, mas já há muitos impostos sobre o setor para aquilo que o Estado serve...

Penso eu.

Se os impostos que existem não cobrem os custos do Estado, ou sobem mais ainda os impostos, ou têm que ser cortados esses custos. Os custos são essencialmente salários, pensões, medicamentos, juros ...
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tatanka

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Re:De forma geral
« Responder #25 em: 2012-09-20 22:31:40 »

Há essencialmente três coisas que poderiam minorar o impacto da solução: 1) Os portugueses desatarem a discriminar fortemente a produção Portuguesa, comprando-a sempre que possível; 2) Um incumprimento parcial similar ao Grego (que como o MV diz, cada vez teria menor efeito); 3) Liberalizar uma montanha de sectores atraentes, alguns agora até vistos como imorais, de forma a criar actividades potencialmente atraentes e lucrativas para os empreendedores, gerando assim algum crescimento.
 
Isso, claro, enquanto se continua com a austeridade para repor o equilíbrio.

Tive uma aula esta semana com um reputado economista da nossa praça, onde o dito cujo, afirmou ser um disparate sequer pensar-se em incumprir.
Para ele, alargar prazos, ou fazer o tal haircut, é simplesmente falir. Um processo de falencia, levaria a que caíssemos totalmente em descredito.
Os custos inerentes, a uma perda total de confiança no nosso país, segundo o senhor, seriam infinitamente superiores a qualquer vantagem no incumprimento.

Qual a tua visao Incognitus?
« Última modificação: 2012-09-20 22:32:54 por tatankov »
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pedras11

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Re:De forma geral
« Responder #26 em: 2012-09-20 23:12:19 »

Há essencialmente três coisas que poderiam minorar o impacto da solução: 1) Os portugueses desatarem a discriminar fortemente a produção Portuguesa, comprando-a sempre que possível; 2) Um incumprimento parcial similar ao Grego (que como o MV diz, cada vez teria menor efeito); 3) Liberalizar uma montanha de sectores atraentes, alguns agora até vistos como imorais, de forma a criar actividades potencialmente atraentes e lucrativas para os empreendedores, gerando assim algum crescimento.
 
Isso, claro, enquanto se continua com a austeridade para repor o equilíbrio.

Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...

Tive uma aula esta semana com um reputado economista da nossa praça, onde o dito cujo, afirmou ser um disparate sequer pensar-se em incumprir.
Para ele, alargar prazos, ou fazer o tal haircut, é simplesmente falir. Um processo de falencia, levaria a que caíssemos totalmente em descredito.
Os custos inerentes, a uma perda total de confiança no nosso país, segundo o senhor, seriam infinitamente superiores a qualquer vantagem no incumprimento.

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Re:De forma geral
« Responder #27 em: 2012-09-20 23:59:33 »

Há essencialmente três coisas que poderiam minorar o impacto da solução: 1) Os portugueses desatarem a discriminar fortemente a produção Portuguesa, comprando-a sempre que possível; 2) Um incumprimento parcial similar ao Grego (que como o MV diz, cada vez teria menor efeito); 3) Liberalizar uma montanha de sectores atraentes, alguns agora até vistos como imorais, de forma a criar actividades potencialmente atraentes e lucrativas para os empreendedores, gerando assim algum crescimento.
 
Isso, claro, enquanto se continua com a austeridade para repor o equilíbrio.

Tive uma aula esta semana com um reputado economista da nossa praça, onde o dito cujo, afirmou ser um disparate sequer pensar-se em incumprir.
Para ele, alargar prazos, ou fazer o tal haircut, é simplesmente falir. Um processo de falencia, levaria a que caíssemos totalmente em descredito.
Os custos inerentes, a uma perda total de confiança no nosso país, segundo o senhor, seriam infinitamente superiores a qualquer vantagem no incumprimento.

Qual a tua visao Incognitus?

Não creio que um incumprimento feito no molde Grego, em que nos continuam a financiar, tenha consequências assim tão terríveis (dado continuarem a financiar-nos). É claro que existem as limitações apontadas pelo MV.
 
A maior consequência de um incumprimento é a perda do acesso a financiamento. Se não se perde esse acesso o incumprimento torna-se muito mais atraente.
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Re:De forma geral
« Responder #28 em: 2012-09-21 00:01:00 »

Há essencialmente três coisas que poderiam minorar o impacto da solução: 1) Os portugueses desatarem a discriminar fortemente a produção Portuguesa, comprando-a sempre que possível; 2) Um incumprimento parcial similar ao Grego (que como o MV diz, cada vez teria menor efeito); 3) Liberalizar uma montanha de sectores atraentes, alguns agora até vistos como imorais, de forma a criar actividades potencialmente atraentes e lucrativas para os empreendedores, gerando assim algum crescimento.
 
Isso, claro, enquanto se continua com a austeridade para repor o equilíbrio.

Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...

Tive uma aula esta semana com um reputado economista da nossa praça, onde o dito cujo, afirmou ser um disparate sequer pensar-se em incumprir.
Para ele, alargar prazos, ou fazer o tal haircut, é simplesmente falir. Um processo de falencia, levaria a que caíssemos totalmente em descredito.
Os custos inerentes, a uma perda total de confiança no nosso país, segundo o senhor, seriam infinitamente superiores a qualquer vantagem no incumprimento.

Qual a tua visao Incognitus?

Eventualmente aprenderam as consequências de um incumprimento "do antigamente", em que se perderia o acesso a financiamento e tudo poderia faltar, até comida, combustível e medicamentos.
 
Não é o caso num incumprimento controlado como o que ocorreu na Grécia, onde durante algum tempo até tentaram chamar outra coisa qualquer ao dito.
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Re:De forma geral
« Responder #29 em: 2012-09-21 00:07:28 »

Há essencialmente três coisas que poderiam minorar o impacto da solução: 1) Os portugueses desatarem a discriminar fortemente a produção Portuguesa, comprando-a sempre que possível; 2) Um incumprimento parcial similar ao Grego (que como o MV diz, cada vez teria menor efeito); 3) Liberalizar uma montanha de sectores atraentes, alguns agora até vistos como imorais, de forma a criar actividades potencialmente atraentes e lucrativas para os empreendedores, gerando assim algum crescimento.
 
Isso, claro, enquanto se continua com a austeridade para repor o equilíbrio.

Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...

Tive uma aula esta semana com um reputado economista da nossa praça, onde o dito cujo, afirmou ser um disparate sequer pensar-se em incumprir.
Para ele, alargar prazos, ou fazer o tal haircut, é simplesmente falir. Um processo de falencia, levaria a que caíssemos totalmente em descredito.
Os custos inerentes, a uma perda total de confiança no nosso país, segundo o senhor, seriam infinitamente superiores a qualquer vantagem no incumprimento.

Qual a tua visao Incognitus?

Eventualmente aprenderam as consequências de um incumprimento "do antigamente", em que se perderia o acesso a financiamento e tudo poderia faltar, até comida, combustível e medicamentos.
 
Não é o caso num incumprimento controlado como o que ocorreu na Grécia, onde durante algum tempo até tentaram chamar outra coisa qualquer ao dito.

Bem, mas não podemos ficar eternamente pendurados na "boa vontade" dos parceiros europeus, algum dia teremos de voltar ao mercado.
No caso de entrarmos em falência, quanto tempo ficaríamos condenados a ser rejeitados pelo mercado? 5 anos? 10 anos?
Achas provavel a Grecia voltar aos mercados, nos proximos 5 anos?
« Última modificação: 2012-09-21 00:08:04 por tatankov »
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Re:De forma geral
« Responder #30 em: 2012-09-21 00:20:16 »
A Grécia partiu de um ponto muito mais elevado que o nosso, que incluiu enganar a Europa quanto aos números e tudo. Na realidade até estão a ser premiados por se terem portado mal (ao contrário de Portugal...).
 
Quando a Grécia conseguir reequilibrar as contas externas e baixar a dívida/GDP do seu Estado, volta aos mercados sem problemas. Especialmente no ambiente actual de impressão desenfreada em que o dinheiro já não sabe para onde ir. Olha o que aconteceu nos últimos meses, trata-se praticamente como normal dívida Irlandesa, Portuguesa, etc.
 
É pena que não se aproveite este momento para reestruturar realmente Portugal, mudando o sistema educativo para algo próximo do Holandês, a saúde para o modelo Francês, etc. Perde-se uma oportunidade de tornar não só o país mais competitivo, como garantir que não volta tudo ao mesmo no futuro.
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Re:De forma geral
« Responder #31 em: 2012-09-21 00:42:16 »
A Grécia partiu de um ponto muito mais elevado que o nosso, que incluiu enganar a Europa quanto aos números e tudo. Na realidade até estão a ser premiados por se terem portado mal (ao contrário de Portugal...).
 
Quando a Grécia conseguir reequilibrar as contas externas e baixar a dívida/GDP do seu Estado, volta aos mercados sem problemas. Especialmente no ambiente actual de impressão desenfreada em que o dinheiro já não sabe para onde ir. Olha o que aconteceu nos últimos meses, trata-se praticamente como normal dívida Irlandesa, Portuguesa, etc.
 
É pena que não se aproveite este momento para reestruturar realmente Portugal, mudando o sistema educativo para algo próximo do Holandês, a saúde para o modelo Francês, etc. Perde-se uma oportunidade de tornar não só o país mais competitivo, como garantir que não volta tudo ao mesmo no futuro.

Pois, nesse ponto, é que as opiniões divergem completamente.
Para estes economistas mais "classicos", a falencia, é quase um fim do mundo, do qual levaríamos imenso tempo a recuperar. Muito mais tempo, do que se seguirmos o caminho que estamos a seguir, de ir lentamente cortando, cortando, até um dia conseguirmos começar a pagar a divida.

Tu vês a falência, de uma forma mais "leve". Quase como se fossemos um estado norte-americano que vai á falencia, mas que é ajudado com maior ou menor dificuldade pelos restantes estados.

Ambas as partes, parecem ter argumentos solidos....

Uma coisa é certa, tenho imensa dificuldade em perceber como vamos pagar esta divida toda. Para se pagar a divida, temos de ter superavits, não é verdade? Creio que há uns 20 anos, que não temos tal coisa...
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Re:De forma geral
« Responder #32 em: 2012-09-21 00:45:27 »
Se retomarmos o equílibrio com o exterior, que não está muito longe, é possível que depois a economia cresça e ajude a tornar a dívida mais gerível. Aí a dívida/GDP cai mesmo sem superávits (orçamentais).
 
Também por isso este governo deveria ser mais agressivo com medidas que ajudassem ao crescimento sem gerar despesa - como liberalizar sectores inteiros, incluindo os "imorais" (mais uma vez, seguindo o modelo Holandês).
« Última modificação: 2012-09-21 00:47:08 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:De forma geral
« Responder #33 em: 2012-09-21 00:53:29 »
Se retomarmos o equílibrio com o exterior, que não está muito longe, é possível que depois a economia cresça e ajude a tornar a dívida mais gerível. Aí a dívida/GDP cai mesmo sem superávits (orçamentais).

Claro.
Ainda assim, teríamos que imaginar um cenário ultra optimista, em que o pib cresceria 3% ao ano, durante uns 10 anos, para a divida/pib, caísse para os tais níveis geriveis.
Um disparo da inflação também seria bem vinda.
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Re:De forma geral
« Responder #34 em: 2012-09-21 01:21:26 »
....diz "Passos pra-trás".......

Citar
Precisamos de estabilidade à prova de bala”, diz Passos Coelho
 
I-on-line 20 Set 2012 - 09:30 | Actualizado há 15 horas 44 minutos

Primeiro-ministro classifica declarações de Paulo Portas como “muito nefastas”. Coligação abana, mas não cai em nome da estabilidade



......respondem os "rambos".......eh,eh.....

http://www.ionline.pt/portugal/comandos-almoco-marca-revolta-da-tropa-especial

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Re:De forma geral
« Responder #35 em: 2012-09-21 01:23:28 »
Se retomarmos o equílibrio com o exterior, que não está muito longe, é possível que depois a economia cresça e ajude a tornar a dívida mais gerível. Aí a dívida/GDP cai mesmo sem superávits (orçamentais).

Claro.
Ainda assim, teríamos que imaginar um cenário ultra optimista, em que o pib cresceria 3% ao ano, durante uns 10 anos, para a divida/pib, caísse para os tais níveis geriveis.
Um disparo da inflação também seria bem vinda.

Cenário irrealista. Vamos incumprir.

Local

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Re:De forma geral
« Responder #36 em: 2012-09-21 11:16:15 »
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Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...
Mas o Ferreira do Amaral era contra a entrada no Euro e é a favor da reutilização do escudo. Como é que ele interliga a utilização do escudo com a não falência do estado?
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:De forma geral
« Responder #37 em: 2012-09-22 16:42:47 »
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Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...
Mas o Ferreira do Amaral era contra a entrada no Euro e é a favor da reutilização do escudo. Como é que ele interliga a utilização do escudo com a não falência do estado?

O Ferreira do Amaral defende uma saída coordenada com desvalorizações deslizantes até ao terceiro ano. Na altura ele não estava muito preocupado com a divida  pública, preferiu centrar-se no défice externo em torno dos 110 % do PIB.

A Grécia tinha conseguido o primeiro perdão ele referia que não vi razões para tantos festejos.
« Última modificação: 2012-09-22 16:47:19 por pedras11 »

zAPPa

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Re:De forma geral
« Responder #38 em: 2012-09-22 16:55:56 »
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Essa opinião é praticamente consensual entre economistas.. Já tive a oportunidade para questionar Vitor Bento e Ferreira do Amaral sobre isso e a resposta é a mesma ...
Mas o Ferreira do Amaral era contra a entrada no Euro e é a favor da reutilização do escudo. Como é que ele interliga a utilização do escudo com a não falência do estado?

O Ferreira do Amaral defende uma saída coordenada com desvalorizações deslizantes até ao terceiro ano. Na altura ele não estava muito preocupado com a divida  pública, preferiu centrar-se no défice externo em torno dos 110 % do PIB.

A Grécia tinha conseguido o primeiro perdão ele referia que não vi razões para tantos festejos.

Ferreira do Amaral não fala de uma eventual reestruturação da dívida do país e traça um cenário em que a dívida nacional continuaria denominada em euros mesmo após o país abandonar esta moeda, o que significaria que o país precisaria de um empréstimo de cerca de 30 por cento do PIB (à volta de 50 mil milhões a 60 mil milhões de euros) para cobrir a desvalorização cambial da ordem dos 30 por cento que a moeda deveria sofrer, na sua estimativa.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

deMelo

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Re:De forma geral
« Responder #39 em: 2012-09-23 02:28:18 »
Além de que muita da despesa e dívida, mesmo ocorrendo durante a governação do Sócrates, foi ditada antes deste (progressões, carreiras, pensões no Estado, etc).
Não foi no tempo em que o 1ºM era o actual PR que muito disto foi feito? Carreiras, progressões automáticas, cálculo da pensão na CGA =90% , subsídios ao salário em vários ministérios, etc, etc, etc ...

Foi.
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