Caro deMelo,
De facto os intermediários financeiros podem "recusar" ordens de investidores. Por várias razões.
Mas creio que a situação é mais dada a pouco de humor (ou pelo menos a tentativa):
Estás a pedir que aceitem que: "estão falidos, mas eu estou cá para apanhar os destroços".
Ahahah! Eu ficava ofendido. E, com a calma exigida aos IFs, aconselhava-te a colocar a ordem a €1. Foi quanto a AM pagou. Eheheh. Mas isso sou eu a dizer. Ahahah.
Já como a ordem é acompanhada com um voto de confiança: "Acho que as vossas ações valem zero, mas não se preocupem. Ainda mantenho a minha conta convosco." então quem sabe podes tentar esticar a corda e perguntar: "Por acaso não me querem financiar essa aquisição de 1.000.000 de ações a 0,001? Sem haircut, por favor?"
E se por esta altura ainda existisse diálogo, então poderias tentar a cereja em cima do bolo: "E se as coisas correrem mal, este milhão de ações pode ser compensado pelo Fundo de Indemnização a Investidores?". Ahahahaha.
Já com a CMVM o diálogo seria diferente: "a minha intenção de aquisição da participação no capital da Caixa Económica Montepio Geral alicerça-se numa análise aprofundada do negócio, da equipa de gestão e do suporte institucional e financeiro do sócio maioritário. Dessa análise conclui pela existência de uma elevada probabilidade de o valor esperado do meu investimento superar as taxas de juro sem risco e proporcionar o prémio de retorno que entendo aceitável para investimentos equivalentes, ajustados pelo risco. As afirmações: "Ninguém tem 2000 euros de UPs do fundo, para despejar? Queria ver aquilo ir a 0.00...." antes de colocar a minha intenção de compra foram descontextualizadas e a nada têm a ver com a minha intenção de compra a 0,001."
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Mas esperem, não estamos a falar de um título do PSI20? Ou PSI18, ou 17 ou lá o que seja que é? Ops. As minhas desculpas. Acho que não devia brincar com coisas sérias.