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Autor Tópico: Montepio - Tópico principal  (Lida 268474 vezes)

Incognitus

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #460 em: 2015-05-12 18:28:51 »
ja começaram a sair noticias. satisfeitos ?? acredito que o panico e uma corrida ao dinheiro seriam a morte do montepio. moderem o comportamento antes que façam estragos irreparaveis

???

Beruno, aqii o que se fala é simplesmente no sentido de ajudar quem participa no fórum numa ajuda mútua constante. Se essa ajuda implicar alertar para o risco de determinados produtos da AM/Montepio, então naturalmente fala-se desse mesmo risco.
« Última modificação: 2015-05-12 18:29:35 por Incognitus »
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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #461 em: 2015-05-12 18:51:41 »
ja começaram a sair noticias. satisfeitos ?? acredito que o panico e uma corrida ao dinheiro seriam a morte do montepio. moderem o comportamento antes que façam estragos irreparaveis

Se prefere depois chorar como os do BES ja é  problema seu mas eu ja alertei todas as pessoas que la tinham conta e inclusive ja tenho discutido o assunto com colaboradores do Montepio ....algumas retiraram tudo e passaram a depositos e outros retiraram mesmo de la o dinheiro e foram colocar na CGD....agora vir para aqui perguntar se estamos satisfeitos so porque alertamos que alguem anda a enganar os clientes é preciso ter lata se ja começaram a sair noticias ainda bem é sinal que desta vez podem tomar as devidas medidas antes do tempo e que alguem esta atento e de olho ....

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #462 em: 2015-05-12 18:53:39 »
Ja alguem sabe se ja sairam as contas da AM?

tommy

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #463 em: 2015-05-12 19:13:48 »
http://www.publico.pt/economia/noticia/lucros-do-montepio-caem-72-para-10-milhoes-1695381

Citar
Lucros do Montepio caem 72% para 10 milhões
PÚBLICO 12/05/2015 - 17:29 (actualizado às 17:39)
Angola teve um contributo positivo de 1,9 milhões no trimestre.


http://observador.pt/2015/05/12/auditoria-ao-montepio-aponta-deficiencias-mas-nao-tem-consequencias-patrimoniais/
Citar
A auditoria especial do Banco de Portugal ao Montepio não terá “consequências patrimoniais” para o banco, nem ao nível do capital, assegurou esta terça-feira o seu presidente. Em conferência de imprensa, Tomás Correia revela que o resultado desta auditoria chegou a 28 de abril e que aponta para deficiências nos procedimentos e controlo interno entre o período de 2009 e 2012. Mas garante que muitas dessas falhas, já foram objeto de melhoria desde 2012.


http://economico.sapo.pt/noticias/lucros-do-montepio-caem-para-98-milhoes-de-euros_218232.html
Citar
A Caixa Económica Montepio Geral apresentou as contas do primeiro trimestre, com um resultado positivo, no entanto com uma queda significativa face ao período homólogo do ano anterior. Os lucros afundaram 72,5% no espaço de um ano, com o produto bancário a cair 40,5% no mesmo intervalo.
A queda da margem financeira de 23,5% para 62,6 milhões de euros explica boa parte da queda do produto bancário. Para este desempenho concorreu a redução dos saldos médios dos activos financeiros (579 milhões) que, num quadro de redução das taxas de juro médias de referência de mercado, se reflectiu na evolução decrescente dos proveitos. As taxas de juros dos passivos cairam, embora menos que as anteriores. Já as comissões caíram 0,9% para 24.6 milhões de euros. Em receitas menos recorrentes, verificou-se qie os resultados de operações financeiras caíram 49,5 para 100,5 milhões de euros.
À queda das receitas não se contrapôs uma redução dos custos. Estes subiram ligeiramente face ao período homólogo do ano anterior (0,6%), para 82 milhões de euros. Para este facto contribuiu a subida dos custos na área internacional. Aqui "os gastos operacionais registaram um incremento de 3 milhões de euros, face ao 1º trimestre de 2014 em consequência da maior exigência de meios humanos e materiais que o crescimento da operação em Angola (Finibanco Angola) e a entrada no mercado moçambicano (Banco Terra) implicam", lê-se no comunicado. Os bancos em Cabo Verde, Angola e Moçambique tiveram uma queda generalizada dos resultados (especialmente expressiva no Finibanco Angola e no MGCV)
Aliás, o rácio de eficiência piorou de 26,5% para 45%.
Em termos de capital, que é o grande desafio do Montepio Geral, verificou-se que o rácio common tier equity one (phasing in) melhorou face ao trimestre anterior, uns parcos 0,06 pontos percentuais, para 8,57%. O mínimo exigido pelo Banco de Portugal é de 7%. Na versão fully implemented o rácio ficou em 7,57%, em Dezembro era de 6,99% e em Março do ano anterior era de 10,02%.
O rácio que conta para o regulador, para já, é a versão phasing in (rácio transitório). Mas na comparação a Março de 2014 esse rácio de fundos próprios sofreu uma degradação considerável: 2,22 pontos percentuais. Isto porque registou uma queda desde os 10,79% para o actual rácio de 8,57%.
O banco liderado por António Tomás Correia explica que este rácio ainda não considera os efeitos do resultado do período, do já aprovado aumento de capital e da estimativa de aplicação à CEMG do regime especial para impostos diferidos, pelo que melhorará por essas vias no futuro. Aliás o banco quantifica:
"Caso fossem incorporados os resultados do trimestre, no valor de 9,8 milhões, o rácio Common Equity Tier 1 seria de 8,63% e 7,34% nas ópticas Phasing-in e Full implementation, respectivamente, enquanto o rácio Capital Total CRD IV ascenderia a 8,76% e 7,53% nas ópticas Phasing-in e Full implementation, respectivamente".
O banco descreve que o Capital da Caixa Económica (Capital Institucional + Fundo de Participação) totalizou 1.700 milhões em 31 Março de 2015.
O Montepio Geral diz também que o referido rácio de Capital Total CRD IV atingiria 9,81% (Phasing-in) a 31 Março de 2015, se se considerar o resultado do período e a elegibilidade da divida subordinada "Rendimento TOP", confirmando-se a aprovação das alterações a submeter nas Assembleias de obrigacionistas do próximo dia 13 de Maio de 2015.
O crédito caiu num ano, ligeiramente, -0,7% (em termos brutos), ao passo que os depósitos de clientes, num ano, subiram 2,7%. O rácio de transformação dos depósitos em crédito melhorou 5,23 pontos percentuais para 105,79% (era de 111,02%).
O valor alocado a provisões e imparidades caiu mais de 50% o que é um sinal de melhoria da carteira de crédito em incumprimento e de facto a verificou-se uma redução anual de 0,3 p.p. do rácio de crédito em risco para 12,8%. Nada é referido quanto a novas entradas líquidas e saídas de malparado.
O comunicado refere que "o rácio de crédito em risco registou um decréscimo de 0,29 p.p., tendo-se fixado em 12,77%, face a 13,06%, no final do 1º trimestre de 2014, para o qual contribuiu a alienação de uma carteira de activos de créditos não estratégicos no montante de 398,1 milhões, ocorrida no final de 2014".
« Última modificação: 2015-05-12 19:22:45 por tommy »

Beruno

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #464 em: 2015-05-13 09:26:57 »
não sei, continuo a achar que não se deve entrar em pânico para não se causar danos reais. as situações não são comparáveis. a família espirito santo criou um monstro, GES, com dezenas de empresas que não souberam controlar e gerir, e que começaram a ficar sedentas de credito. foi isso que rebentou com o BES GES. isso e o BES Angola, que emprestou muito dinheiro a muitos angolanos que pediram credito, arrecadaram o dinheiro e depois disseram que não tinham que pagar as prestações. assim também eu fico rico. . . .

Com o montepio é completamente diferente. pessoalmente acho uma parvoíce os produtos da AM, e nem sei como pessoas informadas subscrevem os produtos deles. o capital não é garantido, os juros são fracos, e os acordos com as seguradoras não são abrangentes, e ate mesmo insuficientes (digo com conhecimento de causa porque por vezes tento analisar os produtos deles mas rapidamente desmotivam-me). aparte isto, qual o problema de o montepio captar depósitos para a AM ?? também o faz para a Lusitania, tal como outros bancos publicitam os seguros de capitalização das suas seguradoras. e qual o mal da AM investir em divida do montepio ?? não são duas coisas separadas como o BES, GES. nem o risco da Caixa Economica é tal que ponha em risco as contas da Associação Mutualista.

peluto

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #465 em: 2015-05-13 09:47:14 »
não sei, continuo a achar que não se deve entrar em pânico para não se causar danos reais. as situações não são comparáveis. a família espirito santo criou um monstro, GES, com dezenas de empresas que não souberam controlar e gerir, e que começaram a ficar sedentas de credito. foi isso que rebentou com o BES GES. isso e o BES Angola, que emprestou muito dinheiro a muitos angolanos que pediram credito, arrecadaram o dinheiro e depois disseram que não tinham que pagar as prestações. assim também eu fico rico. . . .

Com o montepio é completamente diferente. pessoalmente acho uma parvoíce os produtos da AM, e nem sei como pessoas informadas subscrevem os produtos deles. o capital não é garantido, os juros são fracos, e os acordos com as seguradoras não são abrangentes, e ate mesmo insuficientes (digo com conhecimento de causa porque por vezes tento analisar os produtos deles mas rapidamente desmotivam-me). aparte isto, qual o problema de o montepio captar depósitos para a AM ?? também o faz para a Lusitania, tal como outros bancos publicitam os seguros de capitalização das suas seguradoras. e qual o mal da AM investir em divida do montepio ?? não são duas coisas separadas como o BES, GES. nem o risco da Caixa Economica é tal que ponha em risco as contas da Associação Mutualista.

Beruno como sabemos que "nem o risco da Caixa Economica é tal que ponha em risco as contas da Associação Mutualista"? Uma instituição com 12.8% de Crédito em Risco (está nas contas), que reduz os proveitos em mais de 40% (redução produto bancário nas contas apresentadas ontem), que, ainda assim, e neste contexto, aumentou custos (porque e para que)? Cujas contas, não podemos sequer confiar (iam apresentar resultados de quase 200 milhões positivos o ano passado, mas, foram depois obrigados pelo BdP a provisionar imparidades (que o Montepio se preparava para esconder)....
A isto, temos uma empresa (Associação Mutualista) que capta dinheiro em clientes a taxas médias de 2% e, que, 80% desses capitais, são investidos (segundo as contas da AM) no Montepio, que tem prejuízos astronómicos nos últimos 2 anos, e portanto, não paga dividendos à AM desses 80% de capital que a própria "comprou" em clientes a uma média superior a 2%. A pergunta que devíamos fazer é "como é que uma instituição que tem 80% do seu ativo investido numa empresa que não apresenta lucros nos 2 últimos anos, pode ela, apresentar lucros?

A mim, não me convencem, sorry  :(
« Última modificação: 2015-05-13 09:49:02 por peluto »
Mais vale estar fora de um trade e querer estar dentro, que estar dentro e querer estar fora.

tommy

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #466 em: 2015-05-13 09:56:06 »
Fico sempre perplexo ao observar pessoas que acham que por nós não falarmos de um problema, ele vai de forma mágica desaparecer.

Ou pior que por falarmos, nós é que somos os culpados.

Beruno

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #467 em: 2015-05-13 11:56:31 »
nao me interpretem mal. eu dou-me por feliz por nao ter conta no BES, senao acredito que tinha conscientemente investido no papel comercial. mas tambem acredito que a situaçao no montepio é infundada, porque nao existe uma sociedade ao lado desta, sedenta de credito. apenas há um abuso e uma falta de diversificaçao nos investimentos da AM, que está a canalizar quase todo o seu cash para o Banco Montepio. A resoluçao disto tudo é facil, com uma mudança no estilo de gestao para se tentar melhorar a rentabilidade e diversificar mais os investimentos. nao será preciso resgatar o banco de situaçao nenhuma

Incognitus

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #468 em: 2015-05-13 11:58:27 »
nao me interpretem mal. eu dou-me por feliz por nao ter conta no BES, senao acredito que tinha conscientemente investido no papel comercial. mas tambem acredito que a situaçao no montepio é infundada, porque nao existe uma sociedade ao lado desta, sedenta de credito. apenas há um abuso e uma falta de diversificaçao nos investimentos da AM, que está a canalizar quase todo o seu cash para o Banco Montepio. A resoluçao disto tudo é facil, com uma mudança no estilo de gestao para se tentar melhorar a rentabilidade e diversificar mais os investimentos. nao será preciso resgatar o banco de situaçao nenhuma

É difícil saber, Beruno, porque sabemos que o Montepio foi pouco cuidadoso com a concessão de crédito no passado. Logo pode ter muitos cancros em carteira. E de fora não há como ter certeza.
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tommy

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #469 em: 2015-05-13 12:29:49 »
A questão não o método ou quem o vai fazer. A questão que alguns apontam é da necessidade da caixa económica (banco) precisar de um aumento de capital.

E as perguntas que alguns deveriam estar a fazer é:

- Quem avança com o cash para o aumento de capital?

- Se não for a Associação, alguém acredita que neste planeta um institucional irá meter dinheiro na CEMG sem exigir uma elevada % em troca e passar a mandar? E nesse caso o que acontece à participação da Associação de 1500 M€? Dilui-se?

- Esta participação da AM sobre a CEMG avaliada em 1500 M€ + 200M€ do fundo é credível? Acreditam mesmo que o montepio vale 1700M€ (com o BPI a valer 2200M€; mas com o dobro do tamanho em activos, estrutura,etc...) ;

- Se participação deveria estar avaliada em no mínimo (tou eu a ser optimista) -35% do valor actual, o que é que isso significa em termos contabilísticos para a Associação?

Eu sei a resposta mas não digo. Porque depois o mau da fita ainda sou eu, e de alguma maneira ainda passo a culpado.  :D

Enfim podem ignorar tudo o que escrevi, mas não esta mensagem: façam as contas e não se ponham a investir com base no "eu acredito... vai correr bem...tem 175 anos....etc..".

tommy

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #470 em: 2015-05-13 12:33:09 »
Com isto não estou a dizer que o montepio não tem remédio, mas precisa de (na minha opinião que não percebo nada disto):

- Aumento capital;

- Aumentar eficiência - um bom principio seria por exemplo ter o mesmo rácio de trabalhadores / activo que o santander Portugal;

- Todas as empresas do grupo a dar lucro, ou fechar portas.

peluto

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #471 em: 2015-05-13 12:58:49 »
Com isto não estou a dizer que o montepio não tem remédio, mas precisa de (na minha opinião que não percebo nada disto):

- Aumento capital;

- Aumentar eficiência - um bom principio seria por exemplo ter o mesmo rácio de trabalhadores / activo que o santander Portugal;

- Todas as empresas do grupo a dar lucro, ou fechar portas.


Tommy, segundo informação de ontem do jornal de negócios, o nível de crédito bancário em Portugal aumentou no mês de Março de forma significativa, para 3,57 mil milhões. Ainda assim, não chegou a 50% do mensalmente praticado no auge de 2007, que chegou a ser de 8 mil milhões. Como é possível a um banco, neste contexto, manter a mesma estrutura, de instalações, de n.º funcionários, de departamentos não operativos? Vimos a restante banca a atuar desde 2009/2010, e, ao mesmo tempo o Montepio "tapava o sol com a peneira". Os problemas eram transversais a todas as instituições bancárias, mas, o Montepio, como tinha uma imagem de solidez no mercado à data, optou por manter a imagem (não pondo em ação programa de encerramento de instalações/balcões, redução de quadro de pessoal, etc., etc.), e portanto, sem resolver nenhuma das questões de fundo. O cenário que vamos ter, já este ano e a continuar nos próximos vai ser o setor a inverter resultados, como já vimos no 1º trimestre de 2015 com o BCP, BPI, Santander, CGD, Banif e a dar resultados já bem positivos e em crescendo, e o Montepio em contra ciclo, e, se quiser sobreviver nos moldes em que está, a iniciar o trabalho de redução de estrutura que os outros iniciaram em 2010.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/banca_volta_a_aumentar_o_financiamento_a_economia_em_marco.html

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valves1

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #472 em: 2015-05-13 13:54:45 »
Citar
Com o montepio é completamente diferente. pessoalmente acho uma parvoíce os produtos da AM, e nem sei como pessoas informadas subscrevem os produtos deles. o capital não é garantido, os juros são fracos, e os acordos com as seguradoras não são abrangentes, e ate mesmo insuficientes (digo com conhecimento de causa porque por vezes tento analisar os produtos deles mas rapidamente desmotivam-me). aparte isto, qual o problema de o montepio captar depósitos para a AM ?


Nao haveria nenhum problema com O Montepio  se nao houvesse depois a necessidade do estado se substituir a AM para pagar as responsabilidades assumidas pela AM junto dos subscritores;  Ninguem aqui causou panico pelo contrario parece consensual a idea de que quem subscreveu estes produtos provavelmente considerou-os equivalentes aos depositos a prazo  e que devido ao perfil e numero  pessoas envolvidas  ( idosas; desinformadas ) o estado vai ter mesmo que intervir garantido valores de reembolso muito proximos do que foi subscrito implicando perdas minimas para o investidor; Alertou-se que poderao haver atrasos nos reembolsos numa prespectiva infortmativa;

 
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tommy

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #473 em: 2015-05-13 14:34:28 »
Tommy, segundo informação de ontem do jornal de negócios, o nível de crédito bancário em Portugal aumentou no mês de Março de forma significativa, para 3,57 mil milhões. Ainda assim, não chegou a 50% do mensalmente praticado no auge de 2007, que chegou a ser de 8 mil milhões. Como é possível a um banco, neste contexto, manter a mesma estrutura, de instalações, de n.º funcionários, de departamentos não operativos? Vimos a restante banca a atuar desde 2009/2010, e, ao mesmo tempo o Montepio "tapava o sol com a peneira". Os problemas eram transversais a todas as instituições bancárias, mas, o Montepio, como tinha uma imagem de solidez no mercado à data, optou por manter a imagem (não pondo em ação programa de encerramento de instalações/balcões, redução de quadro de pessoal, etc., etc.), e portanto, sem resolver nenhuma das questões de fundo. O cenário que vamos ter, já este ano e a continuar nos próximos vai ser o setor a inverter resultados, como já vimos no 1º trimestre de 2015 com o BCP, BPI, Santander, CGD, Banif e a dar resultados já bem positivos e em crescendo, e o Montepio em contra ciclo, e, se quiser sobreviver nos moldes em que está, a iniciar o trabalho de redução de estrutura que os outros iniciaram em 2010.

http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/banca_volta_a_aumentar_o_financiamento_a_economia_em_marco.html


Dá a impressão ao pessoal da opinião de café como tu e eu, que o amadorismo é total lá dentro. Mas de certeza que nós é que estamos enganados.

Vou ficar por aqui, para depois não me chamarem "arauto da desgraça" ou "velho do restelo" ou ainda pior "responsável pela queda de um banco".  :D

Elder

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #474 em: 2015-05-13 14:41:40 »
O Montepio está ferido de morte e será uma questão de tempo até ser resgatado. O que vai rebentar com o banco não vai ser a solidez mas sim a falta de liquidez. E isso percebe-se nas filas à porta dos balcões às 8h30 da manhã de pessoas a quererem resgatar os seus "capitais garantidos". Percebe-se nas conversas no café de pessoas que eram clientes e que já retiraram de lá o que tinham com medo do que ouvem. O passa palavra a denegrir que ouvimos dos nossos amigos, etc.

Não interessa se o lucro trimestral foi de 9 milhões ou de 100 milhões se não conseguem satisfazer os resgates/levantamentos ou se o mercado monetário lhes fechar a porta (o que já o fez).

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #476 em: 2015-05-13 19:24:33 »
Escrever um comentário com mais de dois parágrafos é arriscar que ninguém leia. Mas quem tiver interesse em tentar perceber o grupo Montepio, os motivos que levam às criticas recentes e os riscos das várias partes envolvidas, espero que este texto contribua para ajudar a esclarecer. Não se trata apenas de opinião. São fatos. E números. E a parte em que devem existir preocupação não é dos depositantes. É nos investidores em produtos mutualistas. Que são 650 mil portugueses.

A Associação Mutualista (AM) e a Caixa Económica (MG) são coisas separadas?  São. E não são.
E esta é uma das principais questões que o grupo enfrenta. Porque se confunde um”Depositantes”, com “Associados”, com “Investidores” e com um “Acionistas”. A AM é dona da MG. A AM pertence aos Associados, logo os Associados são “Acionistas” do MG.  A AM investe o dinheiro dos Investidores e dos Associados. Os Investidores são (in)diretamente Acionistas do MG.  Os Depositantes nada têm a ver com a AM. São clientes do MG. Confuso? É natural. E nesta falta de transparência e de quem corre os riscos e é remunerado por eles que podem estar os problemas do grupo Montepio.

Teaser: A AM tinha 359 milhões de Euros de capital próprio em 2007. Teve resultados acumulados entre 2007 e 2014 de 408 milhões de Euros (numa base não consolidada!). Em termos consolidados só em 2013 perdeu 294 milhões e em 2014 o valor deve andar próximo de um prejuízo de 180 milhões (o prejuízo do MG). No mesmo período injetou 915 milhões de Euros no capital da Caixa Económica (e mais 200 milhões em breve). Onde arranjou o dinheiro?

Vamos por partes.
1) O banco: Caixa Económica Montepio Geral (MG).
O negócio bancário em Portugal apresentou prejuízos avultados nos últimos anos. Como aconteceu um pouco por todo o mundo. E quem conhece negócio bancário ao longo dos anos sabe que passam anos com lucros e de repente em dois ou três anos perdem mais do que por vezes ganharam em décadas. A Caixa Económica Montepio Geral (MG) não foi exceção. Entre 2007 e 2012 teve lucros de 240 milhões de euros. Mas em 2013 e 2014 teve prejuízos de 485 milhões.

Mas isso não o torna único ou mesmo excecional. Aconteceu a muitos outros bancos. O que o torna único é sendo a sua principal exposição de crédito o mercado imobiliário, só em 2014 - quando muitos já falam em indicadores mais positivos neste mercado - é que  registou imparidades em valor significativo nestes créditos. E a acreditar nas notícias, porque foi obrigado pelo Banco de Portugal. E só em 2014, porque nesse ano contou com ganhos de 352 milhões em Resultados de Operações Financeiras. Estes ganhos vieram da carteira de dívida pública. São extraordinários mas permitiram evitar o pior.

O mesmo aconteceu no primeiro trimestre de 2015: o banco teve lucros de 9 milhões de euros, mas os resultados das Operações Financeiras foram de 100 milhões? E para onde foi a diferença entre estes dois valores? Para tapar mais uns buracos.

Fonte: RC do MG

O banco precisa de aumentar a taxa da margem financeira e de reduzir custos. E se já contabilizou as imparidades a níveis mais razoáveis, então poderá voltar a dar lucros. O que 2014 provou é que é tempo de o banco Montepio deixar de estar com a cabeça enterrada na areia. Os outros bancos também perderam dinheiro. E entretanto racionalizaram a rede de balcões e cortaram custos e aumentaram capital.  Note-se que desde 2007 a 2014 a margem financeira variou entre 225 e 336 milhões de Euros. Mas entretanto o capital e os ativos do banco subiram consideravelmente.  Mas os riscos fazem parte do negócio bancário. E perder dinheiro porque alguns créditos entram em incumprimento também. 

Que os resultados de operações financeiras – carteira de dívida pública – “salvou” Montepio, creio também não existirem dúvidas. E esta parte foi uma decisão da gestão e deve ser reconhecido o respectivo mérito.

Os desafios: aumentar capital, aumentar margem financeira, reduzir custos e diversificar o negócio.  Já em relação à rentabilidade do capital é outra história. Para remunerar os 1,9 mil milhões de Euros de capital investido pelos acionistas a 5 ou 10% a.a. teria de apresentar resultados entre 95 e 190 milhões de euros ao ano. A avaliar pelos resultados dos últimos 8 anos, nunca esteve sequer próximo desses valores. É que os resultados das operações financeiras dos últimos anos dificilmente se repetirão.

2) A associação: Associação Mutualista (AM).
Muitas pessoas se perguntarão: afinal o que faz a AM e porque isso é relevante para o banco?
A relevância resulta do fato de estarem confiadas à AM as poupanças de 650 mil pessoas e de a AM ser a “dona” do banco.  E é na AM que se confundem os conceitos de Associados, Investidores e Acionistas.

Mas afinal qual é atividade da Associação Mutualista? A AM recebe as quotas dos Associados e as aplicações financeiras dos Investidores. Aos Associados oferece um conjunto de serviços e condições que se baseiam nos princípios de solidariedade e apoio social. Aos Investidores “promete” investir essas poupanças de forma conservadora e diversificada. Afinal tratam-se de planos complementares de reforma ou previdência. Segundo a Deco em muitos casos as poupanças nos produtos da AM representam 80-90% das poupanças das pessoas em causa.

Vamos centrar-nos apenas nesta segunda componente: gestão das poupanças dos Investidores.
Com o dinheiro que lhe é confiado faz investimentos em empresas do grupo (Caixa Económica, Seguradoras, etc), em títulos (ações, obrigações, fundos) e imobiliário. A rentabilidade desses produtos mutualistas é normalmente composta por um mínimo garantido e um rendimento complementar em função dos resultados, determinado pela gestão da AM. Até aqui nada a apontar. Investe quem quer e ponto final.

Então porque os reguladores (BdP, CMVM e ASF) solicitaram à 7 meses ao governo atenção para a atividade da AM? E porque é que uma atividade baseada em princípios sociais e de solidariedade merecer criticas?

Talvez porque não tem feito o esforço necessário para evitar confusão entre  Associados, Investidores e Acionistas e tem gerido o dinheiro dos “Investidores” de forma que é tudo menos diversificada e conservadora.

Vejamos as implicações deste pormenor:
É certo que para ser Investidor em produtos mutualistas da AM é necessário ser Associado. Mas um Associado não precisa de ser Investidor. Pode ser Associado, pagar a suas quotas e beneficiar das condições oferecidas aos Associados. Quando opta por investir numa das mutualidades passa a ser um Investidor.  E é nesta qualidade que deve ser tratado.
 
Os números da AM nos últimos anos (não consolidados. fonte: RC da AM):


Estes são os dados que habitualmente a gestão gosta de relevar. E olhados desta forma parece um caso de sucesso num período de crise financeira. Vejamos:
-   O número de associados subiu 53% desde 2007.
-   O ativo líquido (os capitais investidos pelos associados) sobe 109%.
-   O capital próprio sobre 90%.
-   Os resultados do exercício foram sempre positivos;
-   O montante investido em capital (ações) do MG aumentou 156% desde 2006;


Então porquê as criticas? Será mesmo um caso de sucesso?
     a)   Porque estas são as “contas individuais”. Ou seja, não refletem os resultados da Caixa Económica (exceto quando distribui resultados, o que aconteceu até 2012). A Caixa Económica é o principal ativo do grupo.  E com estas contas a AM continua a dizer que ganha dinheiro. Mas as contas consolidadas que passaram a ser obrigatórias a partir de 2013 mostram uma realidade muito diferente. Porquê? Porque refletem os prejuízos da Caixa Económica (quase 500 milhões em dois anos).
     b)   Porque ao contrário do que era prática, os investimentos passaram a estar quase totalmente concentrados em risco da Caixa Económica. Antes da crise financeira, 80% da carteira de títulos da AM correspondia a dívida pública e obrigações estrangeiras. No final de 2014 era composta quase exclusivamente por obrigações da Caixa Económica. 90% do activo era risco do MG. Chamam a isto diversificar ou conservador?
     c)   Porque ao contrário do que a mesma gestão fez na Caixa Económica, em 2012, 2013 e 2014 a carteira de dívida pública na AM era negligenciável mas na Caixa Económica cresceu acentuadamente. Com os resultados conhecidos. Os investidores da AM teriam agradecido ganhos equivalentes.
     d)   Porque ao longo dos anos aumentou a exposição dos Investidores a “ações” do banco Montepio, chegando a atingir valores de quase 42% do valor dos ativos. Terá sido este o mandato que lhe foi dado pelas pessoas que investiram nos planos mutualistas? Colocar 42% do seu dinheiro em risco no capital de um só banco. Num ativo completamente ilíquido? Mesmo que seja o banco do grupo? Mesmo que a equipa de gestão tenha total confiança na evolução do banco? 42% de um plano complementar de reforma ou previdência investido numa só ação. Que por sinal tinha a atividade concentrada num segmento de Mercado que atravessava um período muito complicado? A pergunta pode ser teórica, mas e se o MG falisse nessa altura? Os investidores teriam perdido 42% do seu dinheiro.
     e)   Porque a maioria dos Investidores não deve saber que foi necessário aumentar o capital do banco Montepio de 585 milhões para 1,9 mil milhões (já incluindo o aumento anunciado em 2015) e que desse aumento,  1,1 mil milhões foram suportados por esses Investidores.  E que o retorno desse investimento foi muito negativo até agora.
      f)   Porque a AM gere as poupanças de 650 mil pessoas, num valor próximo dos 5 mil milhões de euros, com “promessas” de gestão conservadora e na prática coloca 90% dos investimentos numa só instituição e não é sujeita a qualquer supervisão. 
     g)   Porque o banco Montepio pagou à AM 3,7% pelos depósitos a prazo durante 2013 e 2014, quando a média total das taxas de depósitos era muito inferior.  É certo que os melhores “clientes” devem beneficiar das melhores condições, mas até que ponto isto não foi apenas para “compensar” o facto de o montante investido em “ações” do Montepio continuar a aumentar e não ser expectável a distribuição de resultados do mesmo?
     h)   Porque é notório um esforço “comercial” na angariação de novos Associados e Investidores nos últimos anos.  Em 170 anos conseguiu 400 mil associados e nos últimos 7 anos consegui 218 mil novos Associados / Investidores.  Não deixa de ser interessante o ritmo de crescimento de novos associados/investidores entre 2009 e 2014: 10 mil, 21 mil, 34 mil, 36 mil, 45 mil e 51 mil em cada um dos anos. Numa altura em que as rentabilidades dos produtos mutualistas eram baixas e o risco a eles associado aumentava. Eu tenho dificuldade em perceber tamanho sucesso de subscrições face a performance tão fraca dos produtos.
      i)   Porque sem o aumento fantástico das subscrições dos produtos mutualistas a AM não teria 1,1 mil milhões de euros de capital para injetar no MG, como aconteceu. Esta necessidade de dinheiro justifica a “agressividade” comercial na angariação de novos Investidores.  Será que todos os subscritores sabiam que estavam a tornar-se “acionistas” do MG? E se sim, que o estariam a fazer a um preço definido pela AM e não por eles?
          j)       Que rentabilidade pode um investidor esperar se 40% do seu dinheiro está investido num banco acumulou prejuízos avultados e que quaisquer resultados futuros terão de ser canalizados para reforçar o capital e não para distribuir como dividendos;

A instituição tem 170 anos e deve ser respeitada por isso. Mas os tempos mudam e as instituições também têm que mudar.
Em 2015 não faz sentido que uma instituição esteja a gerir investimentos financeiros de quase 5 mil milhões de euros pertencentes a 650 mil pessoas e não seja sujeita às mesmas condições de supervisão de qualquer outra instituição que gere poupanças de clientes particulares. A CMVM “obrigou” o grupo BES a “diversificar” os investimentos de um fundo de investimento que concentrava os seus ativos em empresas do GES.  Não tenho dúvidas que faria o mesmo com os investimentos da AM. E se fosse a ASP a supervisionar certamente faria o mesmo.  E o que aconteceria nessa altura? Nada de bom quer para a AM quer para o MG.

Nos últimos anos a AM concentrou-se em desenvolver a componente de “gestão de poupanças” por forma a ter disponibilidades necessárias para suportar a principal empresa do grupo – a Caixa Económica. E isto não tem nada de errado ou ilegal. Um acionista deve apoiar as suas empresas quando elas mais precisam, nomeadamente através de aumentos de capital.

Mas neste caso é admissível questionar: Se o banco pertence à AM e a AM pertence aos Associados, porque é que a AM está a utilizar o dinheiro dos Investidores para suportar o banco? Todos (ou a maioria) dos Associados e Investidores foram devidamente informados desse facto? Todos eles subscreveriam os produtos mutualistas se soubessem que uma parte importante desse capital seria investido em “ações” do Montepio durante o período de 2007 a 2014? Se as respostas a estas questões forem afirmativas, então todos estão informados dos riscos. Mas não é por isso que os riscos deixam de existir.

Alguém conhece um fundo de pensões ou uma gestora de plano complementar de reforma ou mesmo produtos financeiros vendidos pelas seguradoras que invista a quase totalidade do seu dinheiro numa só instituição? Além da AM, claro.
« Última modificação: 2015-05-13 22:14:48 por Pecunia...Olet! »

jeab

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #477 em: 2015-05-13 19:51:45 »
Terá sido este o mandato que lhe foi dado pelas pessoas que investiram nos planos mutualistas? Colocar 42% do seu dinheiro em risco no capital de um só banco. Num ativo completamente ilíquido? Mesmo que seja o banco do grupo? Mesmo que a equipa de gestão tenha total confiança na evolução do banco? 42% de um plano complementar de reforma ou previdência investido numa só ação.

Pois ... onde está a transparência que a CMVM "obriga" na informação dos prospectos do produto ?

 f)   Porque a AM gere as poupanças de 650 mil pessoas, num valor próximo dos 5 mil milhões de euros, com “promessas” de gestão conservadora e na prática coloca 90% dos investimentos numa só instituição e não é sujeita a qualquer supervisão

O busílis, pois por ser mutualista.
« Última modificação: 2015-05-13 19:53:59 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #478 em: 2015-05-13 20:55:32 »
looks like shit, smells like shit, ...
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Incognitus

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Re: Golpe no Montepio ?
« Responder #479 em: 2015-05-13 21:39:02 »
Pecunia, isso é um artigo já publicado? Se não é, devia ser. Ou seja, deverias tentar publicar algures (Expresso, Económico, Publico, etc).
« Última modificação: 2015-05-13 21:39:22 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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