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Autor Tópico: O meu pai  (Lida 36141 vezes)

valves1

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #20 em: 2013-08-15 20:04:05 »
Angola tem um PIB per que pouco passa dos 6000 USD no o que significa que deve haver muita gente a viver com 2000/3000 usd por ano equivalente 250 usd por mes enfim
infelizmente Portugal nao se pode dar ao luxo de ter uma politica externa fundamentada em valores morais nem sequer uma politica externa seguidora da opiniao publica ...
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

Zel

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #21 em: 2013-08-15 20:45:52 »
Angola tem um PIB per que pouco passa dos 6000 USD no o que significa que deve haver muita gente a viver com 2000/3000 usd por ano equivalente 250 usd por mes enfim
infelizmente Portugal nao se pode dar ao luxo de ter uma politica externa fundamentada em valores morais nem sequer uma politica externa seguidora da opiniao publica ...

claro que poderia, se quisessem pagar o preco sem duvida que poderia

simplesmente as pessoas nao estao para isso, preferem tudo separado.. a poesia nos livros e o dinheiro no seu bolso, portugal eh um pais de poetas materialistas

« Última modificação: 2013-08-15 20:49:35 por Neo-Liberal »

Luisa Fernandes

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #22 em: 2013-09-23 20:59:24 »
Sete dos nove jovens que tinham sido detidos numa manifestação não autorizada, no Largo da Independência em Luanda, na quinta-feira, ficaram na prisão no fim-de-semana à espera de julgamento esta segunda-feira sem saberem de que são acusados. Situações como esta têm-se repetido em Angola. Desta vez, o caso ganhou projecção porque, com eles, também foi detido, embora libertado pouco depois, o activista angolano Rafael Marques, autor de várias denúncias de abusos de direitos humanos e corrupção em Angola. Detidos e libertados com ele, os jornalistas Alexandre Solombe e Coque Mukuta, correspondente da rádio Voz da América.

No site que fundou e dirige, o Maka Angola, Rafael Marques chama aos jovens que ficaram na prisão os "Sete Magníficos". Fazem parte do Movimento Revolucionário, que viu muitos dos seus militantes serem presos, alguns sem culpa formada, alguns torturados, nos últimos dois anos. Deles diz: “Sou testemunha da coragem destes jovens e da sua teimosia em conquistar a liberdade e provocar mudanças na sociedade. Esses sete magníficos, entre muitos outros que já passaram pelas celas da polícia por acreditarem numa Angola mais livre e mais justa, são disso um exemplo maior.”

Desta vez, e depois da tentativa falhada de manifestação na quinta-feira, os jovens ficaram na sexta-feira em liberdade condicional, por decisão do tribunal, mas pouco depois foram de novo detidos pela polícia. Nesta segunda-feira estavam a ser julgados.

“Este incidente é por si só preocupante pelos abusos cometidos contra indivíduos”, disse ao PÚBLICO a directora-adjunta para África da organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW), Leslie Lefkow, numa entrevista por telefone a partir de Amesterdão. “Mas é preocupante também pelo quadro geral” que se desenha em Angola com “as várias detenções nos últimos meses de jovens que pacificamente querem protestar”. “Este caso é um entre vários em que a polícia recorreu à força contra os manifestantes” e é parte de um quadro mais geral da “repressão do Governo”, acrescenta.

Pessoas sob pressão
O movimento “entrou agora numa nova fase” com a detenção de jornalistas, que até aqui não acontecia, nota a responsável da HRW. “É evidente que estão a perseguir as poucas pessoas dispostas a falar, a denunciar”, diz Leslie Lefkow.

Angola está no topo das preocupações no panorama do continente, acrescenta a directora-adjunta para África da organização, porque de lá chegam “sinais muito inquietantes”. A situação dos direitos humanos, a restrição imposta aos media, e a repressão contra grupos que protestam, são exemplos. “Esse quadro, num país tão estratégico e importante como Angola, é alarmante”, frisa.

E descreve: “As pessoas estão sob uma enorme pressão” para poderem manifestar-se. O movimento começou há dois anos e, apesar da repressão, continuou com maior ou menor intensidade. Recentemente, notou-se “um padrão de maior violência policial” em situações que estão a ressurgir em Angola como os desalojamentos forçados numa parte da periferia de Luanda, as proibições impostas aos vendedores ambulantes ou aos manifestantes do Movimento Revolucionário que pedem a melhoria das condições de vida da população e mais transparência nas contas públicas, o fim da corrupção e a saída do Presidente José Eduardo dos Santos, há quase 34 anos no poder.

"Intolerância" à dissensão
A vaga de manifestações começou em 2011, inspirada pela Primavera Árabe na Tunísia, Egipto e Líbia. Mas sem uma adesão popular expressiva. “As pessoas sentem medo”, diz Leslie Lefkow. Os protestos reúnem poucas pessoas nas ruas. “Apesar de serem de pequena dimensão e pacíficas, o Governo reage a estas acções duramente, como se responde a uma ameaça.” E conclui: “É evidente que este partido [o MPLA], no poder há mais de três décadas, não tolera a dissensão pacífica.”

Rafael Marques, no site Maka Angola, denuncia “a bestialidade dos homens do Presidente”, de quem diz já não conseguirem “disfarçar a sua incapacidade política e intelectual" face à "pressão" destes jovens" sem ser pelo recurso à "violência”.

Do outro lado, estão os jovens que, lembra Rafael Marques, num “dos países mais jovens do mundo”, constituem dois terços da população (os que têm menos de 25 anos). E conclui: “Perante a corrupção e as injustiças do seu país, a força e a coragem da juventude são uma esperança para todos os angolanos.”

publico
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Lucky Luke

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #23 em: 2013-09-26 14:29:05 »
sera melhor bangar uma revolucionaria comunista ou uma rica corrupta ? deve ser melhor com a rica...
depende, meu caro, depende... :D

Zel

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #24 em: 2013-09-26 14:57:26 »
sera melhor bangar uma revolucionaria comunista ou uma rica corrupta ? deve ser melhor com a rica...
depende, meu caro, depende... :D

as revolucionarias nao sao todas frigidas ? a rica decadente deve fazer melhor esse trabalho.

Lucky Luke

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #25 em: 2013-10-10 09:25:44 »
sera melhor bangar uma revolucionaria comunista ou uma rica corrupta ? deve ser melhor com a rica...
depende, meu caro, depende... :D

as revolucionarias nao sao todas frigidas ? a rica decadente deve fazer melhor esse trabalho.
as revolucionárias todas frigidas ? duvido...nada é certo a 100%
já vi que deves ter sido rejeitado por alguma bela contestatária e desde aí, ressabiado, viraste capitalist pig  ;D
toma cuidado  senão viras demasiado... :D

Luisa Fernandes

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #26 em: 2013-10-19 18:11:00 »
Angola e a parceria do silêncio

Quando Angola conquistou a independência, acho que a maioria dos portugueses, que conhecia pela primeira vez a liberdade, celebrou (ou pelo menos reconheceu) esse seu direito. E os que, como eu, são convictamente anticolonialistas nem sequer aceitam a ideia generalizada de que "fizemos mal a descolonização". Porque a frase vive, ela própria, de um preconceito colonial: a de que a descolonização é, antes de tudo, um gesto do colonizador e não do colonizado. De que a forma e o tempo dessa descolonização dependia sobretudo de Portugal e não da própria vontade dos angolanos. Pode ser discutido o processo de transição, gerido por um Estado a descobrir a democracia e, ele próprio, a viver um vazio de poder. Mas num cenário de luta pelo poder em Angola e de revolução em Portugal, não vejo como podiam as coisas correr melhor. Se a descolonização de Angola e restantes colónias portuguesas teve algum problema que não tivesse existido em quase todos os processos semelhantes foi o de ter vindo tarde demais.

 

Estes assuntos ainda são difíceis de tratar em Portugal. Por feridas políticas, mas também humanas. A dos que vieram de África (muitos nascidos nas ex-colónias), com a vida de novo a zeros, e as de ex-combatentes (que foram contra ou a favor da guerra). A história não se faz só de ideias. Faz-se de biografias pessoais. Imagino que o colonialismo português e a guerra civil que se seguiu à independência também seja assunto que agite muitas emoções em Angola. É por isso que quase tudo o que tenha a ver com as relações entre Angola e Portugal causa debates acalorados e acusações carregadas de ressentimentos.

 

Por isso, antes desta conversa, é preciso que não haja confusão: sou anticolonialista por convicção. Contra toda a espécie de colonialismos, novos e velhos, por via das armas ou do dinheiro. E de mim nunca alguém ouvirá derivações das patranhas luso-tropicalistas. Os portugueses foram tão criminosos na sua colonização como todos os impérios coloniais. Foram e são tão racistas como todos os povos podem ser. E também não sou dos que acham que os angolanos estão hoje pior do que estavam quando viviam sob o jugo colonial. Pelo contrário. Por mais injusta que seja na distribuição da sua riqueza, nunca Angola teria crescido como cresceu se, por absurdo, ainda fosse uma colónia portuguesa.

 

Resolvida a primeira acusação que, por oportunismo e falta de argumentos, é feita pelos apoiantes do governo de José Eduardo dos Santos aos portugueses que o critiquem, vou à segunda: não tenho nem alguma vez tive qualquer simpatia pela UNITA. Pelo contrário, sempre lhe devotei um razoável desprezo. Como só posso ter por quem colaborou ativamente com o regime do Apartheid e com a ditadura portuguesa e por quem pouco ou nada fez pela independência de Angola durante a guerra colonial. Considerava Jonas Savimbi um homem pouco recomendável e apenas o defendi quando foi assassinado e exibido ao mundo de forma cobarde e indigna. Também não faço retratos idílicos do passado do MPLA e muito menos do seu líder histórico, Agostinho Neto, que permitam dizer que a realidade de hoje resulta de uma degenerescência recente deste movimento político. A vergonhosa memória do dia 27 de maio de 1977 chegaria para que tal discurso fosse hipócrita. No entanto, sei que não há guerras civis e lutas armadas pelo poder sem crimes. Por isso, para não mexer em mais feridas, limito-me, sem ingenuidades, a colocar tudo isto na perspetiva da história. A guerra civil, as purgas, mas também o passado colonial português e o processo de descolonização. Resumindo: não estou ao serviço de nenhuma força revanchista, seja ela portuguesa ou angolana.

 

Esclarecido tudo isto, passo à triste novela que culminou num inaceitável pedido de desculpas do ministro dos Negócios Estrangeiros e na ameaça de José Eduardo dos Santos a Portugal, provando que quanto mais nos baixamos mais mostramos o que não queremos. O Ministério Público iniciou uma investigação a vários altos dirigentes políticos e económicos (é quase o mesmo) angolanos. Apesar de alguns serem conhecidos por um enriquecimento que nem os cargos públicos que ocupam, nem fortunas de família podem explicar, e que muitos dos seus negócios passam por Portugal, ninguém sabe se estas investigações têm ou não fundamento. Isso, apenas aos magistrados responsáveis por este processo diz respeito. O governo português não tem de pedir desculpas por ter um sistema judicial independente e por  nada poder fazer para o travar. Os portugueses têm de se orgulhar disso e o governo não tem de abrir a boca sobre assuntos que não lhe dizem respeito. Muito menos publicamente. Muito menos para pedir desculpas.

 

Que não se enganem os angolanos: a razão porque o governo português pede desculpa nada tem a ver com respeito por eles ou pelo seu governo. É pura necessidade. Há um Portugal que precisa do dinheiro dos angolanos, que quer agradar ao seu ditador e aos que roubam o seu povo. Mas a verdade é que a maioria dos portugueses não vê um cêntimo do dinheiro do BIC ou do BES, do BPI, da GALP ou da ZON, que unem o Grupo Empresarial MPLA e o Grupo Empresarial Bloco Central. A minha vida não melhorou com os investimentos angolanos em Portugal, a da maioria dos angolanos não melhorou com os investimentos portugueses em Angola. A elite angolana limita-se a lavar dinheiro em Portugal, a comprar o silêncio cúmplice das nossas elites e a entrar na Europa pela porta dos fundos. E a elite portuguesa limita-se a tentar sacar uns trocos do pornográfico saque aos angolanos.
 

Da mesma forma que, no passado, alguns portugueses ignoraram os supostos interesses de Portugal em Angola em nome do direito à autodeterminação dos angolanos, pouco me interessam os supostos interesses de Portugal em Angola quando estão em causa valores fundamentais. Da mesma forma que os angolanos não aceitaram que a superioridade económica e militar dos portugueses esmagasse a sua vontade de viver num país independente, não podemos aceitar que a atual superioridade económica de Angola e do seu governo ponha em causa a nossa liberdade de imprensa e de expressão, a independência da nossa justiça e, acima de tudo, a nossa dignidade. Podem os escribas sabujos ao serviço da elite política angolana (alguns deles mercenários portugueses) vibrar com a nossa atual desgraça e vê-la como uma vingança histórica. Também os saudosistas do Estado Novo viram na guerra civil angolana a prova de que os angolanos nunca se saberiam governar sem nós. É a mesma mesquinhez ressabiada. Sou e serei solidário com os angolanos em todas as horas difíceis. E sei que os angolanos de bem também o são connosco, neste momento trágico que vivemos. Mas isso não nos impede, nunca nos poderá impedir, de falar do governo de Angola com a mesma frontalidade com que falamos do nosso. Não há ameaça velada de José Eduardo dos Santos (que quer comprar o silêncio de todos os portugueses através da chantagem, num tempo de necessidade), não há risco para os emigrantes portugueses em Angola, não há dinheiro de Isabel dos Santos, não há compras de grupos de comunicação social feitas por testas de ferro do governo de Luanda que possam travar o espírito livre de quem dá valor às suas convicções.

 

Sabendo do que sofreram os que lutaram pela independência de Angola, seria um insulto que deixássemos que uma postura colonial ao contrário passasse a marcar as relações entre os dois países. Se não quero ser colono, não quero seguramente ser colonizado. Se a parceria estratégica com Angola passa pelo silenciamento, em Portugal, das vozes incómodas para o presidente José Eduardo dos Santos, acho excelente que ela seja imediatamente enterrada. Em 1974 livrámo-nos de Marcelo Caetano. Dispensamos receber ordens do seu congénere angolano.

 

Bem sei que o meu governo, que quase todos os partidos do meu país, que os empresários e que até muitos intelectuais e jornalistas portugueses se comportam de uma forma indigna, rastejando aos pés de José Eduardo dos Santos por uns trocados. Por umas empreitadas, umas parcerias, umas encomendas, umas compras, umas vendas, uns investimentos, uns financiamentos. Como não tenho nem quero ter negócios em Angola, para mim tudo está como estava. Com ou sem parceria estratégica, José Eduardo dos Santos é um dos mais refinados ladrões que África e o Mundo conhecem. E só terei orgulho em ser português enquanto puder escrever esta evidência livremente. E enquanto puder continuar a ser solidário com os que, em Angola, lutam pela democracia, pela justiça social e pela decência ética, arriscando a sua liberdade e a sua vida. Porque a parceria estratégica que me interessa é, antes de tudo, entre povos. Os negócios, sendo importantes, vêm depois. E sei que virá o dia em que Angola será uma democracia madura. E virá o dia que Portugal terá resgatado a sua dignidade. Quando as duas coisas acontecerem, os dois Estados terão as parcerias que os seus povos merecem.

D.O.
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valves1

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #27 em: 2014-02-26 22:17:37 »
eis os politicos portugueses em todo o seu explendor ...
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valves1

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #28 em: 2014-04-03 21:34:43 »
Cabe aos decisores atuais em Portugal nao deixar que isso acontece; Se sabem que foram Angolanos e nao fazem nada sao tao responsaveis ou mais do que estes em situacoes similares; Na verdade sao cumplices; O que eles fazem la no pais deles e com eles  o que fazem em Portugal e responsabilidade dos politicos  Portugueses  que sabem e nao atuam ...
« Última modificação: 2014-04-03 21:35:31 por valves1 »
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Thunder

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #29 em: 2014-11-12 14:03:54 »

http://www.forbes.com/sites/kerryadolan/2013/08/14/how-isabel-dos-santos-took-the-short-route-to-become-africas-richest-woman/

At 40 Dos Santos is Africa’s only female billionaire, and also the continent’s youngest. She has quickly and systematically garnered significant stakes in Angola’s strategic industries–banking, cement, diamonds and telecom–making her the most influential businessperson in her homeland. More than half of her assets are held in publicly traded Portuguese companies, adding international credibility.

Her story is a rare window into the same, tragic kleptocratic narrative that grips resource-rich countries around the world.

In turn, the spokesman accuses this article’s coauthor, an Angolan investigative journalist, of being an activist with a political agenda. The Angolan government jailed Marques de Morais in 1999 over a series of articles critical of the regime and has brought new criminal defamation charges against him over his 2011 book, Blood Diamonds: Corruption and Torture in Angola .

The state security apparatus sucks more funds from the budget than health care, education and agriculture combined

Angola comes in at 157 out of 176 nations ranked by Transparency International’s Corruption Perceptions Index

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Re:"O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #30 em: 2014-11-21 02:01:47 »
Uma rara 'entrevista' da Isabel dos Santos (nota-se q não é apenas a filha do presidente)

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KkTF0rvCSz4

Mario Balotelli

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #31 em: 2015-06-02 22:36:44 »
....vale a pena ler....eh.eh.... 8)

http://www.newyorker.com/magazine/2015/06/01/extreme-city-specter?mbid=social_twitter


Batman,

Bom artigo (pena ser tão longo),

Li de fio a pavio, e do pouco tempo que por lá passei (como PULA), posso confirmar que a realidade descrita no artigo foi a que conheci e encontrei.
" A ANA é que sabe disto e o resto é conversa"
BALOTELLI

Incognitus

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #32 em: 2016-01-18 20:13:07 »
Não posso, como é que a pseudo-coligação de esquerda permitiu que este activo cultural valiosíssimo fosse vendido por um punhado de euros aos saqueadores de Angola?

Não deveria ser iniciada imediatamente uma petição para eliminar este negócio culturalmente ruinoso, tal como com os Mirós? Ou será que vai ser permitido ao economicismo neoliberal violar assim a cultura?
« Última modificação: 2016-01-18 20:13:59 por Incognitus »
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Thunder

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #33 em: 2016-01-19 10:27:51 »
Não podem gastar dinheiro na casa ... estão a juntar dinheiro pra comprar o resto deste faqueiro:

http://www.base.gov.pt/Base/pt/Pesquisa/Contrato?a=1946967
« Última modificação: 2016-01-19 10:28:25 por Thunder »
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Automek

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #34 em: 2016-04-17 21:59:48 »
Muito boa esta do Banco de Portugal não reconhecer a idoneidade à Isabel dos Santos  :D
Banco de Portugal não concede registo de idoneidade a Isabel dos Santos

Incognitus

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #35 em: 2016-04-17 23:39:23 »
Não faz puto de sentido e é arbitrário. O sector bancário em Portugal esteve cheio de bandidos credenciados que o BP não impediu, e a Isabel dos Santos teria menor probabilidade de se revelar uma bandida do mesmo género.
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Automek

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #36 em: 2016-04-17 23:53:01 »
tanto mais que a senhora há anos que é dona de uma parte importante da banca portuguesa, além de ter milhões espalhados pela economia portuguesa. agora é que se lembraram da idoneidade com o bic ? enfim...

de qq das formas não sei se a notícia do público está correcta porque noutros jornais falam de administradores e não dela.


Zenith

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #37 em: 2016-04-18 12:12:34 »
Vindo do Carlos Costa era esperado.
No BES enviou para o banco mau a garantia angolana assinada pelo JES, ou seja para ele o presidente de Angola não é idóneo porque ninguem pode confiar na sua assinatura. Passados uns meses voltou para o banco bom mas a mensagem já tinha passado.
Se ele leu que a filha declara pai fonte de inspiração então é evidente que se pai não é idóneo alguem que se inspira nele também não pode ser  :D

Zel

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #38 em: 2016-04-18 13:05:06 »
independemente de julgamentos passados e da incoerencia... o que eh que faz a filha dum ditador que gere a fortuna do pai roubada ao povo miseravel uma personalidade idonea ?
os ladroes corruptos agora sao idoneos para gerir bancos?
« Última modificação: 2016-04-18 13:06:11 por Camarada Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: "O meu pai é uma grande fonte de inspiração para mim..."
« Responder #39 em: 2016-04-18 13:22:57 »
independemente de julgamentos passados e da incoerencia... o que eh que faz a filha dum ditador que gere a fortuna do pai roubada ao povo miseravel uma personalidade idonea ?
os ladroes corruptos agora sao idoneos para gerir bancos?

A filha foi certamente favorecida para iniciar as suas actividades, mas isso não garante que não seja honesta a geri-las. Da mesma forma que um filho de um bilionário pode ter sido favorecido por nascer numa família rica, mas depois isso não significa que não possa ser competente a avançar a fortuna.
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