Os bancos portugueses são de facto possuídos por bancos estrangeiros; quer o BCP, o BES, o BPI e os outros, têm parte significativa das acções detida por bancos estrangeiros. A única particularidade interessante, foi sempre a dos estatutos blindados, que de algum modo asseguravam a administração pela liderança portuguesa. Com as actuais dificuldades, a par do excessivo endividamento contraído, o mais provável é a banca portuguesa ser absorvida pelo capital estrangeiro tout court. De modo que, os títulos dispersos em bolsa pode ser que desvalorizem (está em curso), valorizem (a seguir) e desvalorizem (depois). Ou seja, business as usual!