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Autor Tópico: Medidas adicionais para 2012 e 2013  (Lida 79162 vezes)

Powerman

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #300 em: 2012-10-09 13:25:55 »
E se isto for para a frente vamos assistir ás casas de investimento portuguesas, a arranjarem alternativas , para contornar este problema. Senão, são uns largos milhões que vão para o bolso de outros.

Abr
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Powerman

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #301 em: 2012-10-09 13:29:26 »
Aliás este verão estive com alguém que trabalha na city ( num banco de investimento) , e o tempo das grandes comissões obtidas na elaboração de projectos e outras cenas... já lá vai.

Agora, a conversa é outra.

Abr
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Powerman

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #302 em: 2012-10-09 14:00:10 »
isso nao passa, os ingleses vetam se necessario

claro, isto lixa a city e eles perdem o poder que tem nos mercados financeiros . Ganham suiços, americanos e praças asiaticas. É ver o $$$ a voar para essas praças.

Aliás acredito que isto seja motivo suficiente, para eles saltarem fora do euro. Por alguma razão, nunca abdicaram da libra, assim sempre estão dentro e... fora. ;)

Abr

lembrei-me agora de outra situação.


brokers como FXCM, ALPARi, IB e possivelmente outras... na europa estão no UK.  ;)

Abr
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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #303 em: 2012-10-09 14:07:31 »
Parece que já tem 11 paises, mas lá está os ingleses estão a levantar problemas.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=583063

Abr
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hermes

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #304 em: 2012-10-09 14:08:12 »
isso nao passa, os ingleses vetam se necessario

claro, isto lixa a city e eles perdem o poder que tem nos mercados financeiros . Ganham suiços, americanos e praças asiaticas. É ver o $$$ a voar para essas praças.

Aliás acredito que isto seja motivo suficiente, para eles saltarem fora do euro. Por alguma razão, nunca abdicaram da libra, assim sempre estão dentro e... fora. ;)

Abr

Se calhar a diferença é nenhuma, à excepção do pagamento agora ser devido aos estados em vez de aos HFTs. De qq forma, os segundos nunca me iriam dar nada de volta.  :D
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Zel

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #305 em: 2012-10-09 14:08:26 »
isso nao passa, os ingleses vetam se necessario

claro, isto lixa a city e eles perdem o poder que tem nos mercados financeiros . Ganham suiços, americanos e praças asiaticas. É ver o $$$ a voar para essas praças.

Aliás acredito que isto seja motivo suficiente, para eles saltarem fora do euro. Por alguma razão, nunca abdicaram da libra, assim sempre estão dentro e... fora. ;)

Abr

lembrei-me agora de outra situação.


brokers como FXCM, ALPARi, IB e possivelmente outras... na europa estão no UK.  ;)

Abr

mas nao estao fora da europa, ainda vao arranjar maneira de cobrar como fazem com as taxas de juro

se o fizerem a solucao tera de passar por meter o guito fora da europa, onde nao ha acordos de informacao

Powerman

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #306 em: 2012-10-09 14:09:55 »
O UK fala em a taxa ser global. Se falar para todo o universo financeiro, isso não vai certamente acontecer. Penso, que não se estará a referir apenas á UE.

Vamos ver como saem os ingleses desta situação.

Abr
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Powerman

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #307 em: 2012-10-09 14:19:28 »
isso nao passa, os ingleses vetam se necessario

claro, isto lixa a city e eles perdem o poder que tem nos mercados financeiros . Ganham suiços, americanos e praças asiaticas. É ver o $$$ a voar para essas praças.

Aliás acredito que isto seja motivo suficiente, para eles saltarem fora do euro. Por alguma razão, nunca abdicaram da libra, assim sempre estão dentro e... fora. ;)

Abr

lembrei-me agora de outra situação.


brokers como FXCM, ALPARi, IB e possivelmente outras... na europa estão no UK.  ;)

Abr

mas nao estao fora da europa, ainda vao arranjar maneira de cobrar como fazem com as taxas de juro

se o fizerem a solucao tera de passar por meter o guito fora da europa, onde nao ha acordos de informacao

A FXCM a casa mãe penso que é no US, com uma taxa destas no UK, era uma vez os escritórios do UK. é nesse sentido.

Por exemplo a Oanda tem sede no US, mas está na Asia ( penso singapura). Para os clientes da Oanda, não se passa nad. Casas com 32 pips de spread ( os tais 0.25%)  e outros com 2 pips e pagando apenas a taxa de juro, é o fim da coisa para algumas casas... a não ser os "tais trques" de sediarem escritórios ( ou fazerem parcerias) com praças mais protegidas .

Ainda não percebi o querem os europeus, além de pensarem que os investidores são uma cambada de estupidos que se limitam a abanar o eabo.

Abr
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kitano

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #309 em: 2012-10-11 21:54:09 »
Para por a 0,3% mais valia dizer que era 30%.

O resultado era o mesmo.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #310 em: 2012-10-15 18:26:56 »
Vão rapar até ao fundinho ...
 
Mais-valias mobiliárias inferiores a 500 euros perdem isenção
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=584191
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Barbosa9

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #311 em: 2012-10-15 18:32:39 »
Vão rapar até ao fundinho ...
 
Mais-valias mobiliárias inferiores a 500 euros perdem isenção
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=584191


No caso de dação da casa ao Banco. Se o valor da dação for superior ao da aquisição, também se paga mais-valias?

Incognitus

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #312 em: 2012-10-15 18:36:10 »
Imagino que sim, mas não sou especialista nesse tipo de burocracias.
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Automek

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #313 em: 2012-10-16 01:20:18 »
Será melhor abrir um tópico para o OE 2013 ou continuamos aqui ? Este resumo pareceu-me bom:


Citar
Orçamento Oficial: Conheça as medidas do Orçamento para 2013
O Governo apresentou esta segunda-feira o Orçamento do Estado para 2013 que contém o maior aumento de impostos de sempre. Conheça as medidas que vão afectar a sua vida no próximo ano.

Não há memória de um Orçamento tão austero na história da Democracia portuguesa como aquele que foi apresentado hoje pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar. O pacote de austeridade desenhado pelo Governo para 2013 vai apertar ainda mais o rendimento das famílias portuguesas.

Confira as medidas anunciadas:

- Corte no número de escalões do IRS

O Governo não recuou e reduziu mesmo o número de escalões do IRS de oito para cinco. Até sete mil euros, a taxa será de 14,5%, enquanto os contribuintes que tiverem rendimentos entre sete e 20 mil euros, terão de pagar uma taxa de 28,5%. Já quem tem rendimentos entre 20 a 40 mil terá um IRS de 37%, que depois sobe para 45% para os rendimentos entre 40 e 80 mil euros. O escalão mais elevado, a partir de 80 mil euros, terá por seu turno, uma taxa de 48% e, para estes rendimentos mais elevados, mantém-se a taxa de solidariedade de 2,5%;

- Sobretaxa de 4% em sede de IRS

Apesar das expectativas de um recuo nesta medida, o Governo introduziu no Orçamento para o próximo ano uma sobretaxa de 4% sobre os rendimentos auferidos em 2013, que será descontada nos rendimentos dos contribuintes, mas cuja retenção na fonte total não pode superar 45% do rendimento de cada trabalhador ou pensionista;

- Governo mantém travão ao aumento do IMI

O Governo decidiu manter a cláusula geral de salvaguarda no IMI que serve de travão ao aumento do imposto. O Executivo chegou a ponderar tirar este mecanismo mas o corte na despesa permitiu manter mantê-lo. A cláusula de salvaguarda do IMI criada em 2011, por proposta do PSD e CDS, prevê que sempre que o aumento anual da colecta de IMI, por cada prédio, exceda 75 euros, esse aumento não poderá ultrapassar o maior de dois valores: ou 75 euros ou um terço da diferença entre o IMI resultante do valor patrimonial actualizado e o IMI pago em 2012. Apesar de manter a cláusula de salvaguarda geral, o Governo espera ter uma receita adicional com IMI na ordem dos 340 milhões de euros no próximo ano, "em resultado da reavaliação do património imobiliário", que ao aumentar o valor patrimonial aumenta o valor a ser recolhido em impostos.

- Juros e rendimentos de capitais taxados a 28%

Juros de depósitos e a generalidade dos rendimentos de capital vão passar a ser tributados a uma taxa de 28%, face aos actuais 25%. Também as mais-valias bolsistas até 500 euros passam a pagar esta taxa. Até agora, os pequenos investidores que tinham mais-valias até este valor ficavam isentos da taxa, uma regra que termina agora;


- Subsídios de desemprego e doença vão pagar 'imposto'

Vai ser aplicada uma taxa nos subsídios de desemprego e de doença. No caso dos desempregados, a contribuição na prestação será de 6%. Já no caso do subsídio de doença a taxa exigida será de 5%. As baixas com menos de um mês de duração não vão ser afectadas;

- Empresários e sócios-gerentes passam a ter direito ao subsídio de desemprego

Os sócios gerentes de empresas vão passar a descontar mais 1% para a Segurança Social mas passam a ter direito a protecção em situação de desemprego. A proposta do Orçamento do Estado prevê alterações ao Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social nomeadamente que a taxa contributiva relativa aos administradores e gerentes das sociedades passe a ser de 34,75%, valor que corresponde a 23,75% da entidade empregadora e 11%;

- Subsídio por morte cortado a metade

O Governo quer cortar para metade o subsídio por morte, que é atribuído aos familiares a cargo dos aposentados por morte destes, limitando o valor a 1.257,66 euros;

 - Benefícios e deduções à colecta são reduzidos em 2013

As deduções à colecta em sede de IRS vão ser reduzidas em 2013 e só os contribuintes com um rendimento colectável anual abaixo sete mil euros não vão ter limites. Quem tem rendimentos entre sete mil e 20 mil euros pode deduzir no máximo 1.250 euros, enquanto rendimentos entre 20 e 40 mil têm um tecto máximo de 1.100 euros. Quem recebe entre 40 a 80 mil euros colectáveis vai ter um máximo de deduções de 500 euros. Os rendimentos superiores a 80 mil euros não podem fazer qualquer tipo de dedução. Em relação às deduções com despesas de crédito à habitação ficam limitadas a 296 euros, metade do que era permitido até aqui;

- Reformas com cortes acima de 1.350 euros

Os reformados que têm pensões superiores a 1.350 euros vão ter um corte progressivo que começa em 3,5%. Acima dos 1.800 euros a penalização vai chegar aos 18%, o que significa um valor superior em relação aos trabalhadores;

- TSU desce para quem contratar desempregados com mais de 45 anos

O Governo vai avançar com um modelo de descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas que criarem emprego através da contratação de desempregados com idade superior a 45 anos;

- Idade da reforma na Função Pública sobe para 65 anos

A partir do próximo ano, a idade da reforma na Função Pública vai subir para os 65 anos. A proposta de Orçamento do Estado estipula que "a idade de aposentação e o tempo de serviço estabelecidos (...), ao abrigo dos Estatuto da Aposentação passam a ser de 65 anos e de 15 anos, respectivamente";

- Trabalhar em dia de feriado vai valer apenas 25%

O pagamento do trabalho em dia feriado no sector público vai passar de 50% para 25% em 2013 e a remuneração das horas extraordinárias em dia normal também desce para metade. O trabalho extraordinário prestado em dia normal passa a ser pago com um acréscimo de 12,5% na primeira hora e de 18,75% nas restantes;

- Subida do imposto petrolífero encarece combustíveis

O preço do gasóleo e da gasolina vai subir no próximo ano devido ao aumento do imposto sobre os combustíveis. A proposta do Orçamento do Estado para 2013 prevê o agravamento da contribuição para o serviço rodoviário, que está integrada no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP). A contribuição vai subir 1,10 euros por cada mil litros de gasolina e dois euros por cada mil litros de gasóleo. Caso as empresas não absorvam os agravamentos, os consumidores vão ter de pagar mais pelos combustíveis devido à subida do imposto;

- Carros mais potentes e mais poluentes com imposto agravado em 10%

O Imposto Único de Circulação (IUC) vai aumentar para todas as categorias de carros já a partir do próximo dia 1 de Janeiro. Mas nas viaturas com menor cilindrada e menos poluentes a subida do imposto é de 1,28%. Já os carros de alta cilindrada vão pagar mais 10% de IUC, tal como os automóveis mais poluentes;

- Governo avança com IVA de caixa

O Governo vai criar um regime de contabilidade de caixa no IVA que permita às pequenas empresas só terem de entregar o imposto quando receberem dos seus clientes. Esta é uma medida há muito pedida pelos empresários que chegam a pedir empréstimos para pagar o IVA;

- Derrama máxima passa a ser aplicada a lucros a partir de 7,5 milhões de euros

O Governo vai aumentar a tributação sobre os lucros mais elevados das empresas, ao aplicar a taxa máxima de derrama estadual sobre o lucro tributável que exceda os 7,5 milhões de euros, em vez dos atuais 10 milhões de euros.

- Agricultores e criadores de animais deixam de estar isentos de IVA

Agricultores e criadores de animais, incluindo coelhos, aves, caracóis, abelhas e bichos-da-seda, que até agora estavam isentos de IVA, passam a estar sujeitos à taxa mínima de 6%;

- Transacções financeiras vão ser taxadas em 0,3%

A taxa sobre as transacções financeiras vai avançar no próximo ano. Os valores máximos são de 0,3% para a generalidade das operações sujeitas a imposto e para as transações sobre instrumentos derivados. A taxa será de 0,1% no caso das operações de elevada frequência, segundo a proposta do Orçamento do Estado;


- Prémios no Euromilhões superiores a cinco mil euros taxados a 20%

Os prémios mais elevados do Euromilhões e restantes jogos sociais do Estado vão ter uma taxa maior. A partir de cinco mil euros a taxa passa a ser de 20%.

 

Outras medidas:

- Gastos com PPP descem em 250 milhões de euros

O Governo quer cortar em pelo menos 250 milhões de euros em 2013 os encargos brutos com as Parcerias Público-Privadas (PPP), através da renegociação dos contratos, o que representa uma redução superior a 30% face ao inicialmente contratado. As parcerias rodoviárias, que em 2012 representaram mais de 60% dos encargos com PPP, estão a ser renegociadas, e já foi fechada a revisão de cinco subconcessões rodoviárias;

- Privatizações da ANA e TAP concluídas no início de 2013

O Governo só vai terminar as privatizações da TAP e da ANA no próximo ano. A proposta do Orçamento do Estado entregue no Parlamento prevê que estes negócios sejam concretizados nos primeiros meses de 2013;

- Privatização dos CTT avança em 2013

A privatização dos CTT vai ser feita no próximo ano. Depois de avançar com a liberalização do sector postal, o Executivo garante que vai "proceder à definição do modelo de privatização dos CTT e à sua efectiva concretização" ao longo de 2013, indica a proposta do Orçamento do Estado;

- Saúde com corte de 1,7 mil milhões em 2013

O Ministério da Saúde vai ter um orçamento reduzido em 17%, o que representa uma redução de 1,7 mil milhões de euros. Já o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai receber 7,8 mil milhões de euros, segundo as contas do Orçamento para o próximo ano, o que corresponde a uma redução em 19,5% face a 2012;

- Governo dá mais 101 milhões para a área da Ciência e Ensino Superior

A proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano fixa um total de 2,1 mil milhões de euros para a área da Ciência e Ensino Superior. Este ano, as verbas ficaram pouco acima dos dois mil milhões de euros.
http://www.noticiasaominuto.com/economia/15152/pr%C3%A9mios-no-euromilh%C3%B5es-superiores-a-5-mil-euros-taxados-a-20#.UHymn1GTOZE
« Última modificação: 2012-10-16 01:21:03 por Automek »

Incognitus

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #314 em: 2012-10-16 01:31:34 »
Pode ficar tudo concentrado aqui.
 
É mesmo um OE a doer. Impressionante.
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Automek

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #315 em: 2012-10-16 01:34:23 »
No caso das transações financeiras fui ver o que está escrito na proposta de OE.

Citar
Artigo 225.º

Autorização legislativa no âmbito do Imposto do Selo

1 -  Fica o Governo autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário.

2 -  O sentido e a extensão das alterações a introduzir no  Código do Imposto do Selo, nos termos da autorização legislativa prevista no número anterior, são os seguintes:

a)  Definir as regras de incidência objetiva por referência aos tipos de transações abrangidos pelo imposto, designadamente a compra e a venda de  instrumentos financeiros, tais como partes de capital, obrigações, instrumentos do mercado monetário, unidades de participação em fundos de investimento, produtos
estruturados e derivados, e a celebração ou alteração de contratos de derivados;

b)  Estabelecer  um regime especial para as operações de alta frequência, dirigido a prevenir e corrigir intervenções especulativas nos mercados;

c)  Estabelecer regras e respetivos critérios de conexão para determinar a incidência subjetiva do imposto, assim como a sua territorialidade, identificando de forma concreta todos os elementos definidores do facto tributário;

d)  Estabelecer as exclusões objetivas de tributação, designadamente a emissão de ações e de obrigações, obrigações com instituições internacionais, bem como operações com Bancos Centrais, assim como as isenções subjetivas do imposto;

e)  Estabelecer as regras de cálculo do valor sujeito a imposto, designadamente no caso de instrumentos derivados, bem como as respetivas regras de exigibilidade;

f)  Definir as taxas máximas de imposto de forma a respeitar os seguintes valores máximos:

   i)  Até 0,3 %, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto;
   ii)  Até 0,1 %, no caso das operações de elevada frequência;
   iii)  Até 0,3 %, no caso de transações sobre instrumentos derivados;

g)  Definir as regras, procedimentos e prazos de pagamento, bem como as entidades sobre as quais recai o encargo do imposto e respetivo regime de
responsabilidade tributária;

h)  Definir as obrigações acessórias e os deveres de informação das entidades envolvidas nas operações financeiras relevantes;

i)  Definir os mecanismos aptos a assegurar o cumprimento formal e material dos requisitos do novo regime, designadamente as normas de controlo e verificação
pela Autoridade Tributária e Aduaneira e as disposições anta abuso;

j)  Definir um regime sancionatório próprio.

Fonte: http://www.dgo.pt/politicaorcamental/Paginas/OEpagina.aspx?Ano=2013&TipoOE=Proposta%20de%20Or%C3%A7amento%20do%20Estado&TipoDocumentos=Lei%20/%20Mapas%20Lei%20/%20Relat%C3%B3rio

Automek

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #316 em: 2012-10-16 01:37:23 »
Assim a olho, das medidas mais importantes de que me lembro, penso que o resumo só não refere taxa liberatória de 28% nas rendas, idêntica à que é aplicada aos juros.

Automek

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #317 em: 2012-10-16 01:39:02 »
Pode ficar tudo concentrado aqui.
 
É mesmo um OE a doer. Impressionante.
Ataca tudo o que mexe. A saúde leva uma martelada de todo o tamanho, de forma a que a SS tenha mais verba.

Zel

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #318 em: 2012-10-16 01:50:57 »
portugal vai AFUNDAR, grecia aqui vamos, 20% de desemprego aqui vamos

e tudo pelo euro, que grande parvoice

Automek

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Re:Medidas adicionais para 2012 e 2013
« Responder #319 em: 2012-10-16 02:19:04 »
Alguns dos cenários do OE 2013

Governo prevê queda de 1% do PIB e desemprego nos 16,4%


A média deste ano do preço de um barril de Brent é, até ao dia de hoje, de 112 dólares. O Governo estima que esta média venha a cair até aos 102 dólares em pouco mais de dois meses. Para o próximo ano, o petróleo deverá estar a negociar abaixo dos 100 dólares por barril.


O Orçamento do Estado prevê que a Euribor a três meses se situe numa média anual de 0,4% em 2013, a taxa em que se encontra actualmente


Governo prevê maior desvalorização do euro em 2012 e câmbio de 1,26 dólares em 2013