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Autor Tópico: Se as concessões falirem paciência - Estado não é Bombeiro  (Lida 1113 vezes)

JoaoAP

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Seis concessionários em risco de falir nas PPP rodoviárias
Negocios.pt

Mais uma vez os privados estão à espera da salvação. Não pode ser!
Nesta notícia está bem clara a sugestão.
Fica a nota para ver o que vai acontecer...
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egundo o "Diário Económico", há três concessionárias de auto-estradas lideradas ou participadas pela Brisa, duas geridas pela Ascendi (controlada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo) e uma da Somague entraram ou estão prestes a entrar em estado técnico de falência, e não são financeiramente sustentáveis.

Entre as concessionárias de auto-estradas já falidas, de acordo com a avaliação dos consultores da Ernst & Young, encontram-se a Litoral Centro (concessionário de A17 ), a Douro Litoral e a Auto-estradas do Atlântico que intergram a A8 e a A15 (todas geridas pela Brisa); a concessão do Litoral Norte (controlada pela Ascendi); e o Túnel do Marão (concessionária controlada pela Somague).

O Túnel do Marão é um caso diferente por se tratar de uma falência técnica do empreiteiro Somague perante a concessionária, quando deixou de pagar uma tranche de 26 milhões de euros prevista no contrato, como explica fonte conhecedora do processo ao Diário Económico. A meio da obra, que está parada há cerca de um ano, o empreiteiro deixou de pagar, e a falência da concessionária foi inevitável.Nos outros cinco casos, segundo o mesmo estudo, os motivos que levaram à falência das concessionárias foi a queda abrupta, para um terço ou menos, dos tráfegos em relação ao previsto nos contratos. Em todos os casos, tratam-se de concessões com portagens, em que o risco de tráfego foi claramente assumido pelos privados. A queda acentuada da circulação nestas concessionárias foi provocada pela recessão económica no país.

Perante este cenário, a Ernest&Young defende que é melhor o Estado tentar salvar estas concessões através da “nacionalização”, mas diversas fontes contactadas pelo Económico consideram que não se trata da opção mais adequada. “Se as concessões falirem paciência. O Estado não tem sempre de fazer o papel de bombeiro quando as coisas correm mal aos privados”, defende um especialista em PPP. Este estudo de Ernst&Young é uma das imposições da troika, sendo que segundo o mesmo jornal houve diversas conclusões que terão causado mal-estar nos responsáveis governamentais, tendo sido pedido à consultora para alterar alguns pontos das conclusões do relatório.

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Re:Se as concessões falirem paciência - Estado não é Bombeiro
« Responder #1 em: 2012-09-11 11:42:03 »
Só cá faltava mais este roubo.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu