Acresce o Negocios.pt:
Em termos negativos, a queda de quatro lugares no 'ranking' deveu-se sobretudo ao ambiente macroeconómico, à queda brutal do sistema financeiro, em que o país caiu 21 lugares, e à preparação de Portugal para as novas tecnologias.
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"ambiente macroeconómico" ? Aquele em que nos encontramos desde 2007?
Este Governo já sabia que ele existia, não serve de desculpa.
"preparacao de portugal para as novas tecnologias"? Esta não percebo...Potugal com o Sòcrates deu um salto de GIGANTE nesta área.
"queda brutal do sistema financeira"
é praticamente o mesmo que a primeira - é para encher chouriço e conseguirem ao menos dar "três" justiicações?
Mas há algo muito interessante: Portugal é o país da UE onde o PIB mais caiu (não se sabem os números da Grécia, como tal presume-se que é o segundo pior) -
A economia portuguesa foi a que mais contraiu no segundo trimestre deste ano, tendo o seu PIB registado uma quebra de 1,2% em comparação com os primeiros três meses do ano. O Eurostat não apresenta dados para a Grécia na comparação trimestral, sendo que a economia helénica deverá ter contraído ainda mais do que a economia nacional.
No conjunto dos 27 Estados-membros da União Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,1% no mesmo período, enquanto na Zona Euro, mais afectada pela crise da dívida soberana, a contracção foi de 0,2%. Os números, divulgados esta quinta-feira pelo gabinete estatístico da União Europeia, vêm confirmar a estimativa inicial apresentada a 14 de Agosto, que já apontava para uma contracção da economia do Velho Continente.
A Finlândia (1,1%) e a Eslovénia (1%) foram os países, para além de Portugal, que registaram as maiores descidas do PIB. Por outro lado, a contrariar a tendência de quebra estão países como a Suécia, onde o PIB cresceu 1,4%, e a Letónia, que avançou 1%.
O enfraquecimento da economia europeia deve-se sobretudo à crise da dívida que assola diversos países da região e que está a minar a confiança dos consumidores e das empresas, reforçada pelo abrandamento da economia internacional.
Esta tarde, Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu, deverá apresentar o seu plano de intervenção nos mercados de dívida, para ajudar os países em dificuldades.
“A única coisa que é evidente agora é que cada palavra que Mario Draghi diga hoje, vai ser dissecada até ao limite”, explica Peter Rosenstreich, estratega do Swissquote Bank SA, em Genebra, citado pela Bloomberg. “Os responsáveis políticos, nos últimos três anos, têm sido muito bons a anunciar propostas, mas a executá-las ficam sempre aquém”.
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