Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: 🦅 Um bom sítio para aprender línguas - neste caso, a língua latina  (Lida 4437 vezes)

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13756
    • Ver Perfil
Que profeta idearias tu
para os palestinianos
se metamorfosearem
de muçulmanos em
neo-judeus?

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
os ultra ortodoxos


e sao coracao de israel



    se o deixarem ser... israel  passa ser outra coisa



judeus fora israel tem mais probabilidade  de virarem outra coisa

que os de israel


profetas  mudar so se for do estrangeiro....


jesus tambem era estrangeiro ...


o cristao nasceu na turquia grega/romana
« Última modificação: 2024-04-12 16:54:29 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
pode muito bem haver mundo

judeus e palestinianos  com mesma familia  ...

so vivem longe!!!!


a mistura comeca no extrangeiro

com aqueles nem sabem sao israel  ou palestinianos!
« Última modificação: 2024-04-12 17:01:12 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13756
    • Ver Perfil
Claro que não sabem.

Todos os judeus são palestinianos
e vice-versa. O mais é treta.

A questão da fé é importante.
Mas só como ponto de partida.

No que daí decorre, inúmeros
são os elos intermediários
comuns a pontos de partida
distintos, pelo que, uma ordem
comum pode ser partilhada
sem problemas.
« Última modificação: 2024-04-12 19:21:29 por vbm »

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
os da crimeia sao hungaros


querem comecar guerra atomica por causa do ADN


ou

dizer sao ortodoxos...


e faz grande diferenca



    isso adn nao diz nada....


   voces so sao europeus por causa bascos que nem sequer sao indo europeus


mas adoram ser celtas...  que nunca fazeram grande coisa por isto ser europeu


Pais hungria sao catolicos..tem basicamente quase zero ortodoxos
« Última modificação: 2024-04-12 20:10:11 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
fronteiras europa foram feitas pela cruz...



cada um tinha sua cruz...  na reconquista


na altura nao escolhiam povos pelo ADN


mas pela fe


Os húngaros vêm de duas raízes: fino-ugórica e turca, que se uniram por volta dos anos do nascimento de Cristo
« Última modificação: 2024-04-12 20:39:01 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13756
    • Ver Perfil
Mas depois combatem-se
uns aos outros.

E os Impérios diminuem-nos todos,
e despersonaliza-os para melhor
os escravizarem.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
  isso foi inventaram estado nacao  base etenia

que se esqueceram  de onde vieram


 

   https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/34/Coat_of_arms_of_Hungary.svg/360px-Coat_of_arms_of_Hungary.svg.png


  tem 2 cruzes...   uma catolica outra ortodoxa
« Última modificação: 2024-04-12 20:56:34 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5397
    • Ver Perfil
Acerca da guerra...

Cortex Frontal com Joana Amaral Dias – Episódio 13: A Guerra Russo-Ucraniana

Jornal SOL

https://www.youtube.com/watch?v=CTapednOX3A&t=4s
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
A Primeira República, como toda a gente deveria saber, manteve-se no poder a partir de 1910 clamando contra a “padralhada”, contra a “corja jesuítica” e contra os “poderes ocultos” atrás do altar. Vasco Pulido Valente explicou em inúmeros livros que as eleições daquela época “foram uma fraude vasta e descarada” e que, portanto, o regime não podia ter a sua legitimidade baseada no sufrágio — assentava, por isso, na “mais extrema violência estatal”. A verdade, que a nossa esquerda tentou esconder durante décadas e que ainda hoje desvaloriza, é que “as circunstâncias exigiram o terror desde o princípio” do regime — e um dos principais receptores desse terror foi a Igreja Católica. Os bispos eram expulsos das suas dioceses (incluindo, claro, o cardeal-patriarca de Lisboa) simplesmente por existirem e os padres eram presos por crimes tão hediondos como, por exemplo, o de tocarem os sinos das igrejas.

Como se sabe, a seguir ao terror do Partido Republicano Português veio, como reação, a ditadura do Estado Novo. Ou seja, a história não acabou bem. Mas serviu de lição. Muitos anos mais tarde, depois de outra revolução, um líder socialista mostrou saber que seria fatal repetir os erros dos republicanos.



como se ve sem igreja passam ser mistura de  marrocos.... versao ditadura sul americana


Mesmo depois do fim do processo revolucionário, Mário Soares manteve sempre a preocupação de cultivar boas relações com a Igreja. Mas, com o lento passar dos anos, pelos vistos, a esquerda portuguesa passou a entender que as cautelas do fundador do PS eram incompatíveis com as necessidades do progressismo e com as conveniências da tática política



A terceira é que nestes momentos surgem sempre cabeças exóticas, como aquelas que decidiram agora que a sua missão na Terra passa por devolver à pátria o conceito paleolítico de “dona de casa”.

Naturalmente, quando os autores daqueles textos decidem envolver-se no debate público têm de estar preparados para serem criticados, reprovados e condenados — especialmente quando a iniciativa de que aceitam fazer parte passa a ter como porta-vozes espíritos histriónicos que oscilam, tremulamente, entre a caricatura e a bizarria.

Mas, tudo somado, o mais relevante para o nosso regime não são as excentricidades pontuais dos deslumbrados pelos holofotes — é a posição e a reação das instituições com poder. E, esta semana, ao ouvir o homem que agora ocupa o lugar que já foi de Mário Soares e lidera um dos maiores partidos do país, tornou-se impossível não sentir no ar um cheirinho a 1910.

vamos ver..

Ps moldou o poder em portugal


vamos ver se tem tentacao moldar o resto

mas biblia e dos derrotados

« Última modificação: 2024-04-13 11:07:35 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
Aconteceu num povoado a leste de Houston e a caminho, ainda longo, de San Antonio, no Texas. Eu e os amigos que me acompanhavam parámos para jantar num restaurante recomendado pelo funcionário do posto de combustível local, cujos conselhos cumpriram os critérios que estabeleci: haver churrasco; não ser um “franchise”. Havia churrasco, habitualmente excelente por aqueles lados. Não era um “franchise”, e sim um estabelecimento familiar, ponto de reunião dos indígenas num serão de sexta-feira. Enquanto, junto ao balcão, debatíamos a ementa, dois indígenas debatiam a nossa proveniência. De súbito, um deles perguntou se éramos portugueses e eu espantei-me com a pontaria. Explicou sorridente que, sendo casado com uma colombiana, sabia espanhol o suficiente para perceber que não falávamos espanhol. E assim começou o que na América, sobretudo na América das pequenas cidades do interior, costuma começar com extraordinária facilidade: uma conversa.



Onde vais América, no teu carro brilhante pela noite?
– Jack Kerouac, “On the Road”

Há as pessoas que insistem terem vivido vidas em tempos remotos, normalmente na pele de Cleópatra ou de um general prussiano (e raramente na pele de uma apanhadora de sanguessugas ou de um ferreiro com sífilis). E há as pessoas que sabem não ter vivido uma determinada vida no tempo que lhes foi presente. É o meu caso. Se guardo um arrependimento, é este: o de, aos 18 anos, não ter abandonado os estudos, a fim de partir rumo à América e tornar-me camionista de longo curso. Mas nem sei se me posso considerar arrependido por uma ideia que só me ocorreu depois dos trinta e cinco ou dos quarenta anos. E a pretexto de uma carreira que só contactei, indirectamente, há oito dias.

Aconteceu num povoado a leste de Houston e a caminho, ainda longo, de San Antonio, no Texas. Eu e os amigos que me acompanhavam parámos para jantar num restaurante recomendado pelo funcionário do posto de combustível local, cujos conselhos cumpriram os critérios que estabeleci: haver churrasco; não ser um “franchise”. Havia churrasco, habitualmente excelente por aqueles lados. Não era um “franchise”, e sim um estabelecimento familiar, ponto de reunião dos indígenas num serão de sexta-feira. Enquanto, junto ao balcão, debatíamos a ementa, dois indígenas debatiam a nossa proveniência. De súbito, um deles perguntou se éramos portugueses e eu espantei-me com a pontaria. Explicou sorridente que, sendo casado com uma colombiana, sabia espanhol o suficiente para perceber que não falávamos espanhol. E assim começou o que na América, sobretudo na América das pequenas cidades do interior, costuma começar com extraordinária facilidade: uma conversa.

Eram dois cinquentões, um de cabeça destapada, o outro com o Stetson (ou similar) no devido sítio. O segundo era texano de várias gerações, o primeiro filho de italianos que fizeram questão de não transmitir as origens ao filho: “Na América, somos americanos”. Eram residentes nas redondezas, a entrar no fim-de-semana com uma Budweiser, umas costelas de porco e, logo a seguir, uma partida de bilhar.

Para o que me importou e deslumbrou, eram motoristas de camião, os camiões desmesurados e brilhantes que nos filmes e na realidade buzinam a pedido. Alguns emocionam-se ao conhecer artistas de variedades, por regra aborrecidos como escalfetas. Eu, que nunca conhecera camionistas americanos, desprezei todas as distracções ao tema principal e, tão fascinado quanto um fã de Taylor Swift na presença da própria (que graças aos céus nunca ouvi), esmaguei-os com perguntas, confissões e sonhos patetas. Nem liguei quando acusaram os democratas de estragarem o país. Só me interessava o ofício deles, circunstância que os divertiu. Apurei inúmeras informações que de resto já possuía. Não se ganha mal (o assalariado ronda os oito a dez mil dólares mensais; o outro afirmou-se patrão, proprietário e assalariado, e não falou em rendimentos). É facílimo mudar de empresa, de emprego, de poiso. O glamour da profissão é um pouco exagerado (“Vemos demasiadas auto-estradas e perdemos demasiadas coisas que interessam”).

A mim interessou-me tudo, e indiferente às ressalvas passou-me pelos olhos a existência que não tive, repleta de motéis, asfalto, lojas de conveniência e, nos intervalos, a escrita de prodigiosos romances decorridos em motéis, asfalto e lojas de conveniência. Findo o jantar, os camionistas desejaram-nos continuação de boa viagem, acrescentaram “God bless you!” e partiram numa “pick up” capaz de deprimir a Pequena Greta durante décadas.

A comitiva lusitana demorou-se e partiu tarde, e à saída hesitei entre o percurso aconselhado pelo GPS e uma rodovia estreita, sombria e sem destino discernível chamada Slaughterhouse (matadouro). Os meus parceiros de viagem instruíram-me a não me meter em confusões, pelo que me resignei à normalidade. Em cinco minutos, a normalidade interrompeu-se mediante a intervenção de um carro da polícia, que com sinais de luzes nos mandou encostar à berma. O minuto posterior, o período que levou a autoridade a acercar-se da nossa janela, serviu para os menos traquejados do grupo especularem, apenas meio a brincar, acerca do destino sombrio que nos aguardava. Os palpites iam da multa pesada à estadia numa penitenciária para criminosos impenitentes. Entretanto, a autoridade alcançou o vidro do passageiro. Tratava-se de uma agente com vinte e tal anos e a maior das delicadezas. Informou-nos que viajávamos com as luzes traseiras apagadas e que nos ajudaria a resolver o problema. Ajudou. Resolveu. Mandou-nos embora com um sorriso. E nós fomos a sorrir também.

Eu sei. Sei que os democratas estragam o país, e que muitos republicanos não o consertam. Sei que o país está dividido, não sei se mais do que alguma vez esteve. Sei que tarados e oportunistas estimulam as divisões em matéria de “raça”, credo, sexo e o que calhar de servir a estratégia de destruição. Sei da epidemia de drogas “modernas”. Sei dos sem-abrigo que vegetam pelos centros urbanos e “humanistas”. Sei do desavergonhado declínio do jornalismo tradicional e da duvidosa erupção das fontes “alternativas”. Sei que as livrarias escasseiam, e que as livrarias sem alusões “identitárias” são quase um mito. Sei do horror “arquitectónico” que polui e padroniza as cidades grandes. Sei, soube agora, uma dúzia de anos após as impressões iniciais, que em Nashville, Memphis e New Orleans, é menos provável ouvir country, blues e jazz do que o esterco que se amontoa nas tabelas de sucessos. Sei que o lixo, musical, material e mental, tende a acumular-se da sarjeta até à academia. Sei dos benefícios e dos horrores do progresso tecnológico. Sei da apatia, eufemismo para ignorância. Sei que a América que encontro a cada nova visita é um bocadinho menos da América que encontrei há vinte anos, como esta já seria bastante menos da América que não pude encontrar há quarenta.


e qualquer maneira, continuo a gostar da América e a experimentar lá as minúsculas epifanias que não experimento noutro lugar. A conversa com os camionistas. O negociante de tijolos do Mississípi, um negro enorme, que através de versículos bíblicos desmontou a lenda de que Robert Johnson vendera a alma ao diabo. As gargalhadas alimentadas a margaritas na noite de Galveston, ao pé da praia. Os amigos, os verdadeiros que vão daqui e os fugazes que se arranjam lá. A banda do Fritzel’s em Bourbon Street. A energia. A vastidão. As possibilidades, incluindo as irremediavelmente desperdiçadas. Pessimismo? Depende do modo de olhar o céu nocturno, pontilhado por estrelas: a imensa escuridão não impede a luz. E quem diz uma estrela diz o cromado de um camião, a iluminar a estrada e a noite sem fim. Ao volante, não fora a vida ser o que é, vou eu.



« Última modificação: 2024-04-13 11:51:32 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
o mundo  homem branco foi feito base da FE


apesar  hoje dia ser homem comuna vive no socialismo laico   domina isto


comunas nao tem grande futuro...  A palavra comuna, na Idade Média, é a designação para a cidade que se tornava emancipada pela obtenção de carta de autonomia fornecida pelo rei. Atualmente, na França, o termo se refere à menor subdivisão administrativa do território


nem comunas querem ser comunas hoje em dia....  Atualmente, na França, o termo se refere à menor subdivisão administrativa do território



continuam ser comunas ...mas preferem sistema da cruz!



São os valores – os “valores de orientação permanente”, como sempre dizia Jorge Borges de Macedo – que determinam ou deveriam determinar as nossas escolhas ou convicções políticas. Mas a verdade é que, como em outras circunstâncias da vida, a maioria só descobre esses valores pela sua falta, ou melhor, quando, pelas consequências existenciais da sua falta, outros mais baixos valores de desorientação se levantam.
« Última modificação: 2024-04-13 15:14:03 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
Carlos Rates foi de fundador do PCP a apoiante do Estado Novo. Odiado por comunistas, esquecido pela ditadura, a sua história ficou por contar.


o homem que foi fundador e o primeiro secretário-geral do PCP, mas também um convicto apoiante do Estado Novo logo nos primeiros passos do regime. O livro é uma forma de contrariar o ‘apagão’ geral em que, durante quase um século, Carlos Rates esteve mergulhado. E a tentativa de superar o incómodo que o seu nome sempre provocou.


É um tipo que dá a impressão de ser capaz de se desenrascar nas situações mais complicadas e difíceis, sempre frio, sereno e esperto.” A descrição é feita pelo escritor Raul Brandão, que entrevistou o ex-marinheiro, trabalhador conserveiro e ativista sindical para o seu livro “Os Operários”, citada na recente biografia. Na altura, já Carlos Rates tinha ultrapassado os 40 anos e chegado a secretário-geral do PCP. Para trás deixava um mundo de histórias e de lutas, uma biografia cheia de peripécias, ora contra a monarquia, ora contra os excessos e as confusões da I República


 Portugal tinha “16 comunas em Lisboa, outras no Porto, Coimbra, Tomar, Torres Vedras e Ribeira Branca”. Mas, tal como agora, “a grande força do partido é no Sul. Lá é que temos as maiores possibilidades”, dizia o líder.
« Última modificação: 2024-04-13 15:38:18 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5397
    • Ver Perfil
Carlos Rates foi de fundador do PCP a apoiante do Estado Novo. Odiado por comunistas, esquecido pela ditadura, a sua história ficou por contar.


o homem que foi fundador e o primeiro secretário-geral do PCP, mas também um convicto apoiante do Estado Novo logo nos primeiros passos do regime. O livro é uma forma de contrariar o ‘apagão’ geral em que, durante quase um século, Carlos Rates esteve mergulhado. E a tentativa de superar o incómodo que o seu nome sempre provocou.


É um tipo que dá a impressão de ser capaz de se desenrascar nas situações mais complicadas e difíceis, sempre frio, sereno e esperto.” A descrição é feita pelo escritor Raul Brandão, que entrevistou o ex-marinheiro, trabalhador conserveiro e ativista sindical para o seu livro “Os Operários”, citada na recente biografia. Na altura, já Carlos Rates tinha ultrapassado os 40 anos e chegado a secretário-geral do PCP. Para trás deixava um mundo de histórias e de lutas, uma biografia cheia de peripécias, ora contra a monarquia, ora contra os excessos e as confusões da I República


 Portugal tinha “16 comunas em Lisboa, outras no Porto, Coimbra, Tomar, Torres Vedras e Ribeira Branca”. Mas, tal como agora, “a grande força do partido é no Sul. Lá é que temos as maiores possibilidades”, dizia o líder.


Nunca tinha ouvido falar neste homem...   :-\


«José Carlos Rates (Setúbal, 19 de fevereiro de 1879 — Lisboa, 21 de janeiro de 1961)[1] foi um marinheiro e operário conserveiro setubalense, dirigente sindical das primeiras décadas do século XX. Em 1911 era secretário da Associação dos Trabalhadores das Fábricas de Conservas de Setúbal. Foi o primeiro secretário-geral do Partido Comunista Português.[2][3][4]
Biografia

José Carlos Rates foi um dos mais destacados e dinâmicos dirigente sindicalista da primeira geração. Teve presença interveniente no I Congresso Sindicalista e Cooperativista (Lisboa, 1909), no I Congresso Sindicalista (1911) e no congresso de criação da União Operária Nacional (Tomar, 1914). Foi um bom propagandista e organizador de sindicatos na Madeira, no Alentejo, nas Beiras e Trás-os-Montes. Em 1912, como membro da Comissão Executiva do Congresso Sindicalista, encabeçou a "tournée" de propaganda pelos campos alentejanos. Foi duramente reprimido pela sua militância sindicalista revolucionária, tendo sofrido penas de prisão e deportação em África. Colaborador assíduo na imprensa operária ('O Sindicalista', 'A Batalha', 'O Comunista', Renovação (1925-1926) [5] etc.) foi também um ensaísta prolífico. Tendo ascendido socialmente, adquiriu hábitos um pouco mais burgueses e um certo pendor para soluções administrativas e tecnocráticas para os problemas sociais.

Tendo-se mantido sempre distante do anarquismo, após a Revolução de Outubro aderiu aos princípios do bolchevismo e foi um dos fundadores, em 1921, do Partido Comunista Português. Visitou a Rússia revolucionária em data que não é possível precisar. Em novembro de 1923, foi escolhido por Jules Humbert-Droz, então delegado em Portugal do Comintern, para liderar o partido, tornando-se o seu primeiro secretário-geral. A escolha ocorreu na sequência de problemas internos no recém-formado partido.[6]

Defensor de uma aliança defensiva antifascista com o Partido Radical e a Esquerda Democrática de Domingues dos Santos, foi expulso do P.C.P., por desviacionismo às diretivas políticas da Internacional Comunista, no 2.º Congresso do P.C.P., em maio de 1926. Mais tarde seria substituído nessas funções por Bento António Gonçalves.

Surpreendentemente, em 1931 adeririu à União Nacional salazarista[7]. O seu desempenho como secretário-geral seria depois criticado pelo seu sucessor, Bento Gonçalves.

Embora o seu pensamento tenha hoje apenas um interesse de curiosidade histórica, era um homem estudioso e refletido, que deixou alguma obra teórica: O problema português: os partidos e o operariado (1919); A ditadura do proletariado (1920); A Rússia dos sovietes (1925); e Democracias e ditaduras (1927).

No período final da sua vida, interessou-se por questões coloniais, apesar de anteriormente ter advogado a venda das colónias à melhor oferta. Escreveu ainda dois romances.

Era fadista [8] e pertenceu à Maçonaria.[9] Pai da escritora Celeste de Andrade.[10]»


https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Carlos_Rates
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
foi alguem estava la gerir comunas com autonomia


do sistema da cruz



  o sistema da cruz so chama  cara de paus sem vergonha gerir suas comunas

comunas esperam por jesus

mas so tem caras de pau ....
« Última modificação: 2024-04-13 18:34:31 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13756
    • Ver Perfil



Nunca tinha ouvido falar neste homem...   :-\


«José Carlos Rates (Setúbal, 19 de fevereiro de 1879 — Lisboa, 21 de janeiro de 1961)[1] foi um marinheiro e operário conserveiro setubalense, dirigente sindical das primeiras décadas do século XX. Em 1911 era secretário da Associação dos Trabalhadores das Fábricas de Conservas de Setúbal. Foi o primeiro secretário-geral do Partido Comunista Português.[2][3][4]

Também  não!
Interessante
ter circulado
do PC para
a UN!

É que na verdade
trabalhismo vivo
e inteligência
adquirida têm
conjugar-se
em efeito
benéfico
para todos
os cidadãos.

Lembro e mantenho,
nas antepenúltimas
eleições legislativas
só o PC e a IL
fizeram uma
campanha
produtivista
e feliz!

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
Os revolucionários de hoje, refinada espécie de herdeiros, dos jacobinos, ateus e maçons de outrora, que se cuidem:


 a reação está aí, mais forte, mais viva e genuína, do que certamente esperavam




seguir jesus e seguir derrotados!
« Última modificação: 2024-04-14 11:11:06 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13234
    • Ver Perfil
 Jesus se aproxima dos discípulos porque percebe a derrota que havia dentro do coração de cada um deles. Mas estes não O reconhecem, pois quando estamos derrotados, não reconhecemos nem mesmo os mais íntimos. Logo pela manhã daquele mesmo dia, o Senhor já havia se manifestado a Maria Madalena. Ela tinha motivos para estar derrotada já que tinha investido toda a sua vida em Jesus. Ela deixou a vida que tinha por causa d’Ele, tornou-se discípula e O acompanhou até o alto da cruz e na sepultura.Depois que o Messias foi sepultado, Maria Madalena poderia também pensar como os dois discípulos de Emaús, porém, chamou as outras companheiras e juntas foram ao sepulcro logo cedo. Por essa razão, Cristo apareceu a ela em primeiro lugar, ela que era pecadora, mas que tinha investido toda a sua vida n’Ele. Ela estava cheia de fé e amor, embora soubesse que o Mestre havia morrido e estava sepultado, e foi passar os últimos unguentos no corpo d’Ele.Jesus aparece mais tarde para outros dois derrotados


O único evangelho que fala de Maria Madalena antes da crucificação de Jesus é o de Lucas: “Andava de cidade em cidade pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus. Madalena, junto a Joana, Suzana e outras mulheres serviam com seus bens a Jesus e seus discípulos, durante sua pregação na Galileia.”

O evangelista Lucas situa Maria Madalena entre as seguidoras de Jesus, tão discípula quanto os homens que o rodearam na célebre Santa Ceia.


Lucas descreve uma cena que aparece em todos os evangelhos: uma mulher vem urgir Jesus. Segundo ele, quem unge os pés de Jesus é uma “mulher da cidade, uma pecadora” – eufemismo para prostituta. A ação dela é de arrependimento e amor.



Segundo o relato do evangelista João, dentre todos os discípulos, Madalena foi a escolhida como a primeira testemunha da ressurreição de Cristo e a encarregada de dar a boa nova aos seus companheiros.

Os evangelhos são unânimes em afirmar que Maria Madalena permaneceu firme, com outras mulheres, junto à cruz durante a crucificação de Jesus e depois no sepultamento. Madalena ainda voltou ao sepulcro de Cristo no domingo de manhã, mas para sua surpresa, ela encontra a tumba vazia.

João detalha que ao encontrar o sepulcro vazio Madalena se desespera e corre para chamar os discípulos, mas só dois a acompanham. Eles veem a tumba vazia, não entendem nada e voltam para casa.


O relato de uma mulher adúltera apedrejada e absolvida quando Jesus diz “atire a primeira pedra quem não tem pecado”, que aparece no Evangelho de João, não está comprovado que fizesse referência a Maria Madalena.


uando a Igreja começou a unificar o cristianismo, escolheu entre os manuscritos mais antigos aqueles que seriam considerados oficiais, inspirados por Deus. Aos textos que ficaram fora do crivo da Igreja se dá o nome de apócrifos.

É nesses textos que se encontra uma Maria Madalena diferente.


Em 2016, a Igreja Católica consagrou Maria Madalena como evangelista. O Papa Francisco transformou a data de Maria Madalena, 22 de julho, à categoria de festa litúrgica. O Papa ainda resgatou o título de “Apóstola dos Apóstolos”.


sedutora. Em A Última Tentação de Cristo, obra de Martin Scorsese lançada em 1988, ela é vivida pela atriz Barbara Hershey. Que encarna a figura da prostituta - e, num devaneio épico quando Jesus está na cruz, é vista como esposa dele e grávida de seu filho.



O mesmo tipo de declaração foi descrito no Evangelho de Filipe escrito nos anos 200 da Era Cristã, quando ele defende que Jesus foi casado com Madalena. Ela é citada, pela primeira vez, entre outras duas Marias da vida de Jesus: “Andavam com o Senhor três Marias. Uma, sua mãe, outra sua irmã e a outra sua companheira”.


Maria Madalena é a figura mais misteriosa do Novo Testamento. Em três evangelhos, ela é mencionada na crucificação e no sepultamento de Jesus. Nos quatro livros (Lucas, João, Mateus e Marcos), ela é testemunha da tumba vazia, símbolo da ressurreição de Cristo. E em dois deles foi a primeira a ver Jesus ressuscitado.


A Maria Madalena, sinônimo de luxuria e arrependimento surgiu apenas no século IV, com a ascensão da Igreja de Roma. Maria Madalena e Maria pecadora são a mesma pessoa segundo o Papa São Gregório, estudioso dos Santos.

É quase consenso entre os pesquisadores, que “Madalena” identifica sua cidade de origem, “Magdala”, uma vila de pescadores localizada a 7 quilômetros de Cafarnaum, nas margens do Mar de Galileia que serviu de base para Jesus em sua vida adulta
« Última modificação: 2024-04-14 12:04:02 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13756
    • Ver Perfil
É algo romântico,
esperar a victória
dentre os derrotados!

Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5397
    • Ver Perfil
Acerca das numerosas línguas africanas:  «There are 3,000 languages spoken across Africa, with many having hundreds of different dialects»


«Watch: Migrants Complain That New Yorkers Don't Learn African Languages

Tyler Durden's Photo

by Tyler Durden

Friday, Apr 19, 2024 - 06:25 PM


Authored by Steve Watson via Modernity.news,

A hearing held earlier this week in New York by the Council’s immigration and hospital committees saw black migrants who have arrived in the city airing their grievances about public services they have been provided, including food and accommodation, with one woman even complaining that New Yorkers won’t learn Congolese languages.

The hearing drew over a thousand immigrants, mostly from countries in Africa, and many illegally in the country, with some claiming that they had been promised money, green cards or work visas if they attended.

While only 250 of them were allowed inside, the rest congregated outside in a park protesting.

The hearing was touted in a press release as aimed at African migrants in shelters to “understand how the [Adams] Administration is addressing language access barriers, cultural competency challenges, health needs, and other roadblocks.”

At one point during the hearing, which lasted for over SIX HOURS, the conversation turned to language services offered by the state, with some migrants complaining that Spanish and English speakers are given priority, and African immigrants are unfairly excluded.

It was then pointed out that many immigrants are illiterate and can only speak their native language and further suggested that New Yorkers “refuse to accommodate” by not learning those languages.

There are 3,000 languages spoken across Africa, with many having hundreds of different dialects.

At another point in the hearing migrants began complaining about the free food and housing they have been provided, saying it isn’t good enough.

They described the situation as “unacceptable,” and “shameful,” and even calling New York City “Anti-African, racist and Xeonophobic,” charging that the council is “responsible for this pain and suffering” that will affect migrants “for generations to come.”

At another point in the hearing, City Councilwoman Vickie Paladino challenged the complaints, noting “I’ve been listening to everybody speak and making demands on New York City to do MORE MORE MORE.”

“How much more are we supposed to do?” she urged, adding “this system is so overworked and overburdened. We don’t have the resources.”

“I have to ask you all, what motivated you to come here thinking the streets are paved in gold? They are not,” Paladino continued adding “people have come across the border illegally,” before other council members interrupted her and demanded she ask a pertinent question.

Here is the full exchange, with Paladino’s comments:

Mayor Eric Adams responded to the protests and complaints, stating that it is the Federal government’s responsibility to “finish the job they started.”

“As we have said repeatedly, the federal government needs to finish the job they started by providing an immediate pathway to work for the tens of thousands of migrants they let into this country,” Adam’s office stated.

It added that “We are exceptionally proud of the dignity and respect we’ve been able to provide these migrants, as well as everyone else in our care, but, make no mistake, New York City should have never been left largely on its own to manage this national humanitarian crisis.”

*  *  *

Your support is crucial in helping us defeat mass censorship. Please consider donating via Locals or check out our unique merch. Follow us on X @ModernityNews.»


https://www.zerohedge.com/political/watch-migrants-complain-new-yorkers-dont-learn-african-languages
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there