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Autor Tópico: 🦅 Um bom sítio para aprender línguas - neste caso, a língua latina  (Lida 4084 vezes)

Kaspov

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O que é o ablativo?

«Caso ablativo

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O caso ablativo é um caso gramatical indicador não do nome por si, mas de sua característica acidental na zona de processo do verbo. Sendo assim, sofre transferência funcional, não funcionando, semanticamente, como substantivo, mas como advérbio.

O nome "ablativo" é derivado do verbo latino "ablatus", o particípio irregular do verbo "aufero", que significa "levar para fora", "tirar". Em inúmeros idiomas, tais como as línguas germânicas e latinas, o ablativo é formado por meio de preposições, como, por exemplo, no português, em que é formado com a preposição "de", quando essa indicar movimento.

Em suma, o ablativo é o caso dos adjuntos adverbiais e dos agentes da passiva.

No latim, o caso ablativo abrange três antigos casos do indo-europeu: o locativo, o instrumental e o ablativo propriamente dito. Sendo assim, o ablativo latino acaba por expressar diferentes noções como: movimento de origem, preço, matéria, instrumento, companhia, tempo e outros. De acordo com Lisardo Rubio, o caso expressa relação de causa inanimada.[1]
Ocorrência

Entre os idiomas que possuem o ablativo estão o latim, o finlandês, o húngaro e o sânscrito.»


https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_ablativo
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vbm

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Complicado... mas possível mente
necessário para bem precisar
o que ocorra ou se queira.

Obrigado.

Kaspov

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Complicado... mas possível mente
necessário para bem precisar
o que ocorra ou se queira.

Obrigado.



Sim, disciplinas como Alemão, Grego, Latim ou Matemática são particularmente complexas e difíceis de entender... tb tenho mtas dificuldades!...   :)
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O caso genitivo é + compreensível - por ex.:

Domus Dei = a casa de Deus = God's house (= the house of God) = das Haus Gottes

Nós usamos a preposição de para exprimir a posse em vez do genitivo...
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vbm

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A gramática, a sintaxe é uma aptidão interessante.

Quando andava no 5º ano liceal, d'"Os Lusíadas"
o professor exigia que tivéssemos compreendido
trechos lidos do poema e narrássemos o que
estava (d)escrito com palavras nossas. Achava
curioso e correcto que fosse 'apenas' isso o
que se exigia! Na verdade, não era pouco,
não podíamos olhar pr'"Os Lusíadas" como
um "boi olha para um palácio"! A matéria do
livro para mim menos interessante era a
trama mitológica, redundante, que obrigava
a conhecer aquela data de deuses esquisitos.

Muitos anos depois, já fora da vida activa,
pude estreitar mais o meu conhecimento
dos clássicos, quer Homero da Odisseia
e da Ilíada, a Eneida de Virgílio, a poesia
lírica de Camões, Dante e a sua Commédia.
Falta-me o "Orlando Furioso" de Ariosto,
que também hei-de ler. Talvez releia com
outro entendimento e facilidade, "Os Lusíadas",
incluindo a explicação das especificidades
técnicas e literárias do poema. Do que já
comecei, está a ser um gosto!


Kaspov

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A gramática, a sintaxe é uma aptidão interessante.

Quando andava no 5º ano liceal, d'"Os Lusíadas"
o professor exigia que tivéssemos compreendido
trechos lidos do poema e narrássemos o que
estava (d)escrito com palavras nossas. Achava
curioso e correcto que fosse 'apenas' isso o
que se exigia! Na verdade, não era pouco,
não podíamos olhar pr'"Os Lusíadas" como
um "boi olha para um palácio"! A matéria do
livro para mim menos interessante era a
trama mitológica, redundante, que obrigava
a conhecer aquela data de deuses esquisitos.

Muitos anos depois, já fora da vida activa,
pude estreitar mais o meu conhecimento
dos clássicos, quer Homero da Odisseia
e da Ilíada, a Eneida de Virgílio, a poesia
lírica de Camões, Dante e a sua Commédia.
Falta-me o "Orlando Furioso" de Ariosto,
que também hei-de ler. Talvez releia com
outro entendimento e facilidade, "Os Lusíadas",
incluindo a explicação das especificidades
técnicas e literárias do poema. Do que já
comecei, está a ser um gosto!



Fantástico! Ler é sempre um bom hábito!   :D

Eu sou pouco camonista e pouco classicista, embora descenda de pessoas q se dedicaram a esses nobres estudos!!   :)

(E confesso q já há mtos anos q perdi a paciência para ler livros... - mas continuo a devorar enciclopédias - actualmente a Wikipedia!)    ::)
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Bem, Kaspov

Real mente, sem ócio não há tempo.

Infelizmente, fui pouco orientado no ler.
Por exemplo, na adolescência bem tentei
compreender a relatividade de Einstein
e não consegui perceber nada. Mas desde
a Primária ganhei a paixão pela leitura,
e li todas as aventuras e policiais, desde
Emílio Salgari e Júlio Verne a toda
a Vampiro traduzida. O Liceu limitou um
pouco essa liberdade anárquica e reduzi
a aventura ao Cavaleiro Andante, ao
Mundo de Aventuras e até ao Mosquito
mais antigo ainda, que se conseguia
comprar nos Alfarrabistas!  Só no
5º Ano do Liceu, o meu espírito se abriu
deveras na compreensão do que aprendia,
quer em Ciências - deslumbrado com a
precisão da linguagem, do esquema de
desenho e singularidade de cálculo de
cada lei da Física estabelecida, afirmada -,
e também, em Letras com a necessidade
de perceber a linguagem inusitada do
Camões nos Lusíadas, e o Francês e o
Inglês, que me pareciam simples de
aprender, para lá da História e da
Geografia que sempre gostei desde a
Primária. Só depois, no 6º e 7º ano
ganhei uma real aptidão na matemática
e aprofundamento de filosofia. Segui
Económicas, porque gostei das alíneas
de disciplinas impostas para o Curso,
que tirei e gostei, mas, sem dúvida,
o salto de exigência na matemática
superior foi enorme! Só com um
pequeno grupo de explicações
particulares ministrado pelo
professor José Morgado, assistente
do Ruy Luís Gomes, ambos
oposicionistas, proibidos de ensinar
na Universidade - posteriormente
emigrados pró Brasil -, consegui
passar no exame final, e no 3º
e 4º ano da Faculdade, gostei
da Estatística Matemática e
Econometria, do Prof. Dr. José
Madureira: encantava-me aquela
grafia grega de integrais e somatórios,
funções e probabilidades bem explicadas
e traduzidas nas funções de que
desenhávamos os gráficos e
compreendíamos a lei.
Na vida prática, profissional, nunca mais
precisei do que manejar o cálculo financeiro
em estudos de viabilidade de projectos
de investimento industrial, com capital
accionista e empréstimos bancários
negociados em Project Finance, com
rigorosa e exigente medição das
proporções de capital próprio e alheio
requerido para aprovação do projecto.
De modo que, sempre me sobrou tempo
para continuar a ler livre e anárquica
mente, ingressando bem dentro da
lógica e da filosofia e só apenas
alguma literatura pois, mais do que
qualquer enredo em si - de que não
tenho nenhuma necessidade, - disso
me libera a filosofia! -:) -, fascina-me
sim a linguagem, a expressividade
estética e sóbria do que está escrito
e evoca vivamente aquilo que reporta,
pensa ou sente. É um prazer, e tu, Kaspov,
estás de parabéns, porque se não vês
televisão, és em ti mesmo um homem livre!



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Acerca da Bíblia (os livros):


«P. Francisco Martins. “A Bíblia foi escrita ao longo de vários séculos, por dezenas de autores”


São poucos os que sabem verdadeiramente a história do Antigo e do Novo Testamento. Uma sumidade no Antigo Testamento explica como tudo foi feito ao longo de séculos

Vitor Rainho

24 de Dezembro 2023

às
10:47

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P. Francisco Martins. “A Bíblia foi escrita ao longo de vários séculos, por dezenas de autores”

Francisco Martins é um padre jesuíta e professor de Literatura Bíblica na Pontificia Università Gregoriana, em Roma. Mestre em Teologia Bíblica, doutorou-se em Estudos Bíblicos na Universidade Hebraica de Jerusalém. O padre foi desafiado pelo i a explicar a Bíblia para ‘totós’, isto é: para quem pouco ou nada sabe das histórias do Livro Sagrado.Vou fazer-lhe uma provocação.

Como definiria a Bíblia para ‘totós’?

Em primeiro lugar, é preciso dizer que a Bíblia não é um livro. Aliás, só no século IV da era cristã é que foi possível, pela primeira vez, imaginar que a Bíblia fosse um ‘livro’, isto é, uma obra contida num único volume. Até aqui, até à invenção do códice, os diversos livros da Bíblia eram transmitidos de forma separada ou em pequenas coleções (escritos em rolos e fascículos). 

Não é um livro, OK. Então, o que é?

A Bíblia é uma biblioteca de livros, na qual se encontra de tudo um pouco: de poesia à prosa, de profecias a cartas, livros mais longos e livros mais curtos. Para quem crê, além disso, esta coleção de escritos contém a revelação de Deus, isto é, aquilo que Deus quis transmitir a um povo e depois à Igreja a respeito de si próprio e também da salvação que reservou para nós, os seres humanos e toda a criação.

E quem escreveu?

Quem a escreveu foram autores humanos, e, por isso, a Bíblia é também literatura. Algumas pessoas terão algum receio desta palavra, porque pensam que estamos a dizer que a Bíblia não é a palavra de Deus. Ora, isto é um erro. É justo dizer que a natureza literária da Bíblia é uma decisão divina. Se tivesse querido, Deus podia ter-se revelado a um povo de contabilistas ou engenheiros, para dar um exemplo, e provavelmente estaríamos aqui a falar de uma folha de Excel [risos]. Ao decidir revelar-se a um povo de escritores, o resultado final foi este. Por isso, totó ou não totó, cabe começar por respeitar o que a Bíblia é.     

Mas, concretamente, quem a escreveu?

A Bíblia foi escrita ao longo de vários séculos, por dezenas de autores.

Isso já ajuda os totós.

Vejamos o exemplo do livro de Isaías, que é um livro profético. O profeta Isaías existiu e provavelmente disse parte dos oráculos que estão ali postos por escrito no livro, mas uma pequena parte, porque sabemos hoje que o livro de Isaías foi escrito ao longo de quatro, cinco séculos. Como é que as pessoas procediam na Antiguidade? Há aqui um aspeto que é importante considerar. Nós temos uma distinção muito básica entre texto e comentário, e também entre autor e comentador. Se eu lhe disser: comente estas três estrofes do terceiro canto dos Lusíadas, nunca passará pela cabeça do Vítor acrescentar mais uma estrofe ou umas tantas palavras ao texto. Isto não lhe passaria pela cabeça. Ora, até sensivelmente ao tempo de Jesus, na Antiguidade, isto era a única forma que havia de comentar. Como é que eu comento um texto que é relevante para mim e para a comunidade à qual pertenço? Acrescento e atualizo o texto. O profeta Isaías transmitiu-nos coisas relevantes sobre Deus para a nossa salvação. É importante, por isso, continuar a ler o livro de Isaías. Muito bem, o que fazer? Quando recopiarmos o livro, acrescentamos e atualizamos o recebido com a ajuda do que nos foi transmitido mais recentemente por outras vias.

Mas, quando diz que levou cinco séculos a ser escrito, não foi o profeta Isaías que escreveu durante esse tempo todo!

[Risos] Evidentemente que não! Já desde o século XIX que sabemos que Isaías escreveu uma parte muito pequena, se é que escreveu alguma coisa, provavelmente ditou mais do que escreveu. Depois o livro foi crescendo. O livro tem 66 capítulos; não sei se temos dez capítulos que remontem verdadeiramente ao próprio profeta Isaías. Na verdade, deve haver só um livro ou dois do Antigo Testamento que terão sido escritos por uma única pessoa. A grande maioria foi escrita ao longo de séculos, por dezenas de autores, usando a língua local, o hebraico.

Quem decide juntar todos esses textos e publicar em livro?

É um processo muito orgânico, a comunidade reconhece-se nestes textos e vai-os guardando, copiando e transmitindo ao longo dos séculos. É preciso realçar que a maior parte dos autores dos livros bíblicos são figuras anónimas. Os livros são atribuídos a uma figura, que provavelmente esteve na origem do núcleo central do livro, mas depois os desenvolvimentos do livro, que muitas vezes são muito consideráveis, são anónimos. Não sabemos, concretamente, quem acrescentou ou atualizou os livros e os trouxe até à forma que têm hoje.

E por que houve o Novo Testamento?

Porque houve Jesus Cristo. Esta é a resposta histórica: sem Jesus, sem o movimento de discípulos que se gerou à sua volta, sem a expansão missionária do cristianismo na bacia do Mediterrâneo, nunca teria passado pela cabeça de ninguém escrever mais livros sagrados. É importante perceber que, para os primeiros cristãos, isto é, para os primeiros seguidores de Jesus, a Bíblia, no sentido exato, era o que nós hoje chamamos o Antigo Testamento. Os cristãos olhavam para os textos que tinham recebido do judaísmo como as Escrituras Sagradas e era ali que procuravam a confirmação para o que tinha sucedido a Jesus.

Então, em que momento é que mudaram de estratégia e decidiram escrever o Novo Testamento? 

Num certo sentido, os primeiros cristãos não decidiram escrever o Novo Testamento, ou, pelo menos, não decidiram escrever o Novo Testamento como quem vota um projeto de lei no Parlamento. Os primeiros escritos, as cartas de Paulo, são claramente escritos de circunstância que depois adquiriram uma autoridade que o próprio autor, Paulo, provavelmente nunca teria imaginado. Foi a leitura pública, no seio das primeiras comunidades cristãs, e a transmissão destes e de outros escritos que, pouco a pouco, levaram a Igreja a reconhecê-los como palavra de Deus ao mesmo nível do Pentateuco ou do livro do profeta Isaías.

E também foram acrescentados e atualizados, como os livros do Antigo Testamento?   

Foram, mas numa escala muito mais pequena. É preciso perceber que o Novo Testamento foi escrito em pouco mais de 70 anos, ao passo que o Antigo Testamento foi escrito ao longo de vários séculos O Antigo Testamento começou a ser escrito por volta do século IX antes de Cristo e os últimos livros são do século II antes de Cristo. O Novo Testamento foi escrito entre os anos 50 e 120 da era cristã. Ou seja, o processo de composição do Novo Testamento é muito mais curto, de tal forma que a maior parte dos livros são obra de um só autor. Dito isto, também há trechos acrescentados no Novo Testamento. Vou dar o exemplo mais típico: os últimos versículos do evangelho de Marcos, onde se descreve as aparições de Jesus depois da Ressurreição, foram certamente acrescentados num segundo momento e são uma espécie de resumo do que nos é contado no final dos evangelhos de Mateus e Lucas. Isto é, a versão original do evangelho de Marcos terminava, muito provavelmente, com a enigmática frase do versículo 8 do capítulo 16, na qual se diz que as mulheres, que foram ao sepulcro e ouviram o anúncio da ressurreição de Jesus da boca do anjo, decidiram não contar nada a ninguém.

Um final intrigante…

Seguramente. Tão intrigante que alguém decidiu que era melhor acrescentar mais uns versículos, onde se confirmava que o silêncio das mulheres não tinha durado muito tempo e o próprio Jesus decidira mostrar-se ele próprio para dissipar as dúvidas.»


https://sol.sapo.pt/2023/12/24/p-francisco-martins-a-biblia-foi-escrita-ao-longo-de-varios-seculos-por-dezenas-de-autores/
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Kaspov

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Real mente, sem ócio não há tempo.

Infelizmente, fui pouco orientado no ler.
Por exemplo, na adolescência bem tentei
compreender a relatividade de Einstein
e não consegui perceber nada. Mas desde
a Primária ganhei a paixão pela leitura,
e li todas as aventuras e policiais, desde
Emílio Salgari e Júlio Verne a toda
a Vampiro traduzida. O Liceu limitou um
pouco essa liberdade anárquica e reduzi
a aventura ao Cavaleiro Andante, ao
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mais antigo ainda, que se conseguia
comprar nos Alfarrabistas!  Só no
5º Ano do Liceu, o meu espírito se abriu
deveras na compreensão do que aprendia,
quer em Ciências - deslumbrado com a
precisão da linguagem, do esquema de
desenho e singularidade de cálculo de
cada lei da Física estabelecida, afirmada -,
e também, em Letras com a necessidade
de perceber a linguagem inusitada do
Camões nos Lusíadas, e o Francês e o
Inglês, que me pareciam simples de
aprender, para lá da História e da
Geografia que sempre gostei desde a
Primária. Só depois, no 6º e 7º ano
ganhei uma real aptidão na matemática
e aprofundamento de filosofia. Segui
Económicas, porque gostei das alíneas
de disciplinas impostas para o Curso,
que tirei e gostei, mas, sem dúvida,
o salto de exigência na matemática
superior foi enorme! Só com um
pequeno grupo de explicações
particulares ministrado pelo
professor José Morgado, assistente
do Ruy Luís Gomes, ambos
oposicionistas, proibidos de ensinar
na Universidade - posteriormente
emigrados pró Brasil -, consegui
passar no exame final, e no 3º
e 4º ano da Faculdade, gostei
da Estatística Matemática e
Econometria, do Prof. Dr. José
Madureira: encantava-me aquela
grafia grega de integrais e somatórios,
funções e probabilidades bem explicadas
e traduzidas nas funções de que
desenhávamos os gráficos e
compreendíamos a lei.
Na vida prática, profissional, nunca mais
precisei do que manejar o cálculo financeiro
em estudos de viabilidade de projectos
de investimento industrial, com capital
accionista e empréstimos bancários
negociados em Project Finance, com
rigorosa e exigente medição das
proporções de capital próprio e alheio
requerido para aprovação do projecto.
De modo que, sempre me sobrou tempo
para continuar a ler livre e anárquica
mente, ingressando bem dentro da
lógica e da filosofia e só apenas
alguma literatura pois, mais do que
qualquer enredo em si - de que não
tenho nenhuma necessidade, - disso
me libera a filosofia! -:) -, fascina-me
sim a linguagem, a expressividade
estética e sóbria do que está escrito
e evoca vivamente aquilo que reporta,
pensa ou sente. É um prazer, e tu, Kaspov,
estás de parabéns, porque se não vês
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Caro vbm, obrigado pelas tuas simpáticas palavras! Vou tentar responder ao teu longo texto!:

1)   tentar compreender a relatividade de Einstein – Nunca tentei, acho q não teria capacidade para isso – não sou nenhum génio…

2)   paixão pela leitura, lendo todas as aventuras e policiais, desde Emílio Salgari e Júlio Verne a toda a Vampiro traduzida. – Bom, paixão pela leitura sempre tive, mas disso tudo só li alguns da Vampiro, sobretudo os de “O Santo”!

3)   Cavaleiro Andante, Mundo de Aventuras, Mosquito – nunca li; Alfarrabistas não frequentava… Lia a Enciclopédia Conhecer, as revistas da Disney e tb Mônica & Cebolinha, os livros dos Cinco, Tintin, etc. e tb via TV… (outros tempos)…

4)   « Ciências - deslumbrado com a precisão da linguagem, do esquema de desenho e singularidade de cálculo de cada lei da Física estabelecida, afirmada -, e também, em Letras com a necessidade de perceber a linguagem inusitada do Camões nos Lusíadas, e o Francês e o Inglês, que me pareciam simples de aprender, para lá da História e da Geografia » - Eu tb adorava História e Geografia! Ciências, tb e era bom em Física! Camões tb gostei! no Francês e no Inglês, tb não tive dificuldades!

5)   « Só depois, no 6º e 7º ano ganhei uma real aptidão na matemática e aprofundamento de filosofia. Segui Económicas, porque gostei das alíneas de disciplinas impostas para o Curso, que tirei e gostei, mas, sem dúvida, o salto de exigência na matemática superior foi enorme! Só com um pequeno grupo de explicações particulares ministrado pelo professor José Morgado, assistente do Ruy Luís Gomes, ambos oposicionistas, proibidos de ensinar na Universidade – posteriormente emigrados pró Brasil -, consegui passar no exame final, e no 3º e 4º ano da Faculdade, gostei da Estatística Matemática e
Econometria, do Prof. Dr. José Madureira: encantava-me aquela grafia grega de integrais e somatórios, funções e probabilidades bem explicadas e traduzidas nas funções de que desenhávamos os gráficos e compreendíamos a lei.»
- Interessante! Nunca estudei economia, filosofia não gostei, e na matemática do 6º e 7º ano tive mtas dificuldades… - faltaram-me as explicações e não era nada brilhante… enfim…
Economia aprendo agora, por ex. com o guru Mike Billions!

6)   «Na vida prática, profissional, nunca mais precisei do que (...)» - De vida prática, profissional, confesso q tenho pouca experiência…

7)   «De modo que, sempre me sobrou tempo para continuar a ler livre e anárquica mente, ingressando bem dentro da lógica e da filosofia e só apenas alguma literatura pois, mais do que qualquer enredo em si - de que não tenho nenhuma necessidade, - disso me libera a filosofia! -:) -, fascina-me sim a linguagem, a expressividade estética e sóbria do que está escrito e evoca vivamente aquilo que reporta, pensa ou sente.» - Compreendo perfeitamente! – Pois tb já não tenho grande paciência para enredos, realmente – prefiro dedicar-me a saber o q se passa no mundo real – é sempre + interessante!...
Mas ainda leio alg. coisa, mesmo em livros (tenho alguns livros interessantes…) – por acaso (e por ex.) agora no Natal ofereceram-me uma gramática de Latim escrita pelo Prof. Frederico Lourenço – um mestre q muito admiro!!

8 )   «É um prazer, e tu, Kaspov, estás de parabéns, porque se não vês televisão, és em ti mesmo um homem livre!»
- Obrigado, caro vbm – sim, outrora vi mta TV, por ex. o Prof. JH Saraiva, de quem gostava (e gosto) muito. Tb vi muitas séries (inglesas, sobretudo, por ex. policiais, e tb algumas cómicas…, quase todas muito boas), filmes, documentários, eventos desportivos, música, desenhos animados, noticiários – mas agora tenho Net – q dá para quase tudo (e mto + q a velha TV…) e o meu televisor, acho q já nem funciona, por qualq. razão…
Pois, sou + ou – livre (embora seja obrigado a pagar mtos impostos…) e passe mto frio – neste momento estou entre os 14 e os 15 ºC – o Inverno é uma estação horrível para mim… mas enfim, a Primavera voltará, esperemos!!   ;D
« Última modificação: 2023-12-26 02:28:38 por Kaspov »
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Há 2 dias acordei a pensar q devia estudar sânscrito... mas não, acho q não é para mim...   ::) - contudo, não parecem faltar bons mestres!   :)

«O estudo de sânscrito é equivalente ao estudo de fórmulas matemáticas com poesia»

«possui 46 letras: 13 vogais e 33 consoantes»

Curso de SÂNSCRITO Online e Gratuito com Jonas Masetti | INTRODUÇÃO | AULA 1 - Jonas Masetti

https://www.youtube.com/watch?v=piSoxJzVe-8&list=PLR6fJX7JvaeXz-Cs1C6blJwU8lKaTsanx


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Outra boa professora:


«Sânscrito: porque aprender? - Paula Ornelas - VIVA MELHOR - 91,4 mil subscritores
   
10 313 visualizações  25/09/2018

Faz sentido aprender sânscrito na sociedade de hoje?

Nosso vídeo do Canal Hindu é com a professora Paula Ornelas, que vai nos ensinar que aprender sânscrito pode abrir nossa mente para novos aprendizados, como a matemática e a ciência, por exemplo.

Além disso, você sabia que existe uma diferença entre a língua e o alfabeto em que ele é escrito?

Este vídeo está cheio de novos ensinamentos e temos certeza de que você não vai querer perder!

Vamos juntos expandir nossos olhares?»


https://www.youtube.com/watch?v=kOd2xRqXxgg
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Outro bom mestre:


«O que é Sanscrito? - Buddhi - 469 subscritores
 
12 109 visualizações  08/10/2016

Neste vídeo o Prof. Sergio Mendes fala brevemente sobre alguns aspectos cruciais da língua sânscrita. Sergio Mendes é Mestre em Estudos
Clássicos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais.»


https://www.youtube.com/watch?v=b3bE5MOIY28
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+ 1 video interessante:

Como o LATIM evoluiu para o PORTUGUÊS? | História da Língua Portuguesa - História Ibérica

https://www.youtube.com/watch?v=CB0gqy-OcMA
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Um quadro-árvore genealógica das línguas Indo-Europeias:
« Última modificação: 2023-12-30 04:36:50 por Kaspov »
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«All The World's Endangered Languages, By Country

Tyler Durden's Photo

by Tyler Durden

Sunday, Mar 24, 2024 - 11:35 AM


Almost half of the world’s approximately 7,000 signed and spoken languages are currently endangered.

Visual Capitalist's Bruno Venditti introduces this graphic, from Stephen Jones, CEO of Derivation.co, examines the current global landscape of languages that could become extinct.

Almost 90 million Speak Languages at Risk of Extinction

An extinct language is one that no longer has any first-language or second-language speakers.

In modern times, languages have usually become extinct due to cultural assimilation, leading to language shift, and the gradual abandonment of a native language in favor of a foreign language, primarily those of European countries.

For instance, numerous Native American languages were supplanted by English, French, Portuguese, Spanish, or Dutch due to European colonization of the Americas.

Currently, out of the world’s 7,168 living languages, 3,078 (43%) are classified as Endangered. Over 88 million people speak languages at risk of extinction.

Additionally, 100 of them face the genuine threat of extinction within a few decades if no action is taken.

While every language matters to the individuals speaking, writing, and signing them across the planet, 80% of endangered languages (2,484) exist within just 25 countries.

Of those, the top four countries alone – Indonesia (425), Papua New Guinea (312), Australia (190), and the U.S. (180) – account for well over a thousand endangered languages.

Just as during the colonization period, the majority of endangered languages are spoken in Indigenous communities, putting their inherent culture and knowledge at risk of loss.

Languages, however, can be revitalized.

Over the last 50 years, for example, government support to teach native languages in schools has helped increase the number of speakers of the Māori language in New Zealand, and Hawaiian in the American state.

Advancements in AI are also providing tools to preserve languages.»


https://www.zerohedge.com/geopolitical/all-worlds-endangered-languages-country
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Um pouco de basco (Euskara), para variar:


«Jesu Kristoren imitazioa

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Kalitate neurketa : Hasi-motako artikulua (2,19)
Jesu Kristoren imitazioa
Datuak
Idazlea   Tomas Kempiskoa
Generoa   Christian devotional literature (en) Itzuli
Jatorrizko izenburua   Dē imitātiōne Christī

Jesu Kristoren imitazioa, jatorrizko latinez De imitatione Christi, Tomas Kempiskoa fraide katolikoak 1418. urtean idatzitako liburu izpirituala da. Eliza Katolikoan gehien irakurri den liburuetako bat da, Bibliaren ondoren.
Euskarazko itzulpenak

XVII-XIX. mendeetan euskarara gehien itzuli zen liburua izan zen; gutxienez bost itzulpen izan ziren guztira:

    Iesusen imitacionea, Silvain Pouvreaurena (c. 1665; 1890 arte argitaragabea).
    Jesu Christoren imitationea, Jean d'Arambillaga lapurtar apaizarena (1684).
    Jesus-Christoren imitacionea, Mixel Xuriorena (1720).
    Iesu-Kristen imitacionia, Martin Maister zuberotar apaizarena (1757)
    Jesusen imitacioco edo berari jarraitcen eracusten duen libruba, Jose Kruz Etxeberria gipuzkoar frantziskotarrarena (1829)
    Jesukristoren imitazioa, Gregorio Arrue gipuzkoar apaizarena (1887)
    Jesu Kristoren imitazionea, Joan Piarres Duvoisinek hasi eta Haristoik bukatua (1896).

Itzulpen guztiok garaian garaiko euskararen lekuko garrantzitsuak dira.[1]

XX. mendean bertan izan dira Kempisa itzuli dutenak, hala nola, Luis Eleizalde (Kisto'ren Antz-bidea, 1913), Arriandiaga, Olabide (Kristo’ren antz-bidea, 1920), etab.
Erreferentziak

    ↑ Literatura itzulia, www.basqueliterature.com webgunean.»


https://eu.wikipedia.org/wiki/Jesu_Kristoren_imitazioa
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

Reg

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como se ve es laico
acreditas na lingua...que te leva a paris....


isto linguas nao querem dizer nada com FE

Fe  e dos bascos
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kaspov

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acreditas na lingua...que te leva a paris....


isto linguas nao querem dizer nada com FE

Fe  e dos bascos


Sim, sou laico, sem dúvida...  fé nunca tive muita...  mas acredito na morte como algo definitivo e total...   :(
« Última modificação: 2024-04-11 18:34:33 por Kaspov »
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Reg

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No geral biblia  judaica

e quase so politica


Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de cada uma de suas tribos, e eu os colocarei como chefes de vocês.


os laicos e fazeram igreja uma coisa da vida do ceu


FE sempre foi base de politica


crise identidade de povo sem terra...

um judeu pergunta o que e um judeu...

rabino...   um judeu e filho mae judia!



« Última modificação: 2024-04-11 19:36:48 por Reg »
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os laicos

e destruiram igreja quando lhe tiram a politica!


so sobra  a vida do ceu....


relegiao e politica


jesus tambem era politica do reino da terra, por isso e que morreu

laicos tiraram esta parte...


e so deixaram a parte mais  divina
« Última modificação: 2024-04-12 00:10:33 por Reg »
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